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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
ENSINO FUNDAMENTAL 1º E 2º ANOS
FASCÍCULO I
ELABORADORES
ELABORADORES
2019
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APRESENTAÇÃO
Esperamos que este material contribua para enriquecer a sua prática de sala
de aula, auxiliando você, professor, no planejamento das atividades e fortalecendo
o processo de ensino-aprendizagem.
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SUGESTÕES DE
SEQUÊNCIAS DE
ATIVIDADES
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1. ALFABETIZAR LETANDO: ORIENTAÇÃO PARA O
PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DO SITEMA DA ESCRITA
EM SALA DE AULA.
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e essas não podem ser inventadas; letras, números e outros símbolos são
diferentes; as letras têm formas fixas (p, q, b e d têm o mesmo formato, mas que a
posição não pode variar porque muda a letra); uma mesma letra tem vários
formatos (impressa, cursiva, manuscrita); quais combinações de letras podem vir
juntas e qual posição ela ocupa na palavra; há terminações e início de sílabas que
não são possíveis na língua portuguesa (não se termina palavras com “qu” e “que”
“rr” e “ss” não iniciam palavras); existem letras que têm valores sonoros fixos,
convencionalizados, mas várias letras como, por exemplo, /a, â, ã, á/ não têm e
que alguns sons são escritos por letras diferentes (o som do /s/ tem várias
representações gráficas S,C,SS,Ç,X,Z,SC, etc.) (MORAIS, 2005).
Como se pode perceber, apenas a decodificação e a codificação não dão conta
do processo de alfabetização e do letramento das crianças de forma reflexiva.
Entretanto, também é relevante entender que apenas o contato delas com a
diversidade de gêneros, sem sistematizar conhecimentos sobre as especificardes
do sistema de escrita alfabética, não garantirá, de forma alguma, a sua
alfabetização, comprometendo assim sua autonomia enquanto leitor e produtor de
textos, limitando sua ação social no mundo letrado. A perspectiva defendida pelo
Currículo de Pernambuco é a de que é preciso sistematizar o ensino das
propriedades do sistema, tendo como referência os gêneros que circulam
socialmente nos diversos campos onde o estudante atua.
Desta forma, as sequências didáticas foram pensadas na ideia de contribuir e
fortalecer o seu trabalho pedagógico na sala de aula pautado na perspectiva de
alfabetizar letrando. Nesse sentido, estamos propondo exemplos de sequências
didáticas explorando o gênero Lista para mobilizar habilidades de todas as práticas
de ensino e campos de atuação, considerando a gradação e complexidade
específicas para os 1º e 2º Anos, com o intuito de favorecer a aplicabilidade do
Currículo Pernambuco em sala de aula.
As listas podem ser consideradas como um gênero atemporal uma vez que é
muito utilizado em todos os tempos. Certamente, toda criança já viu, na família ou
em outro ambiente, pessoas escrevendo listas em vários contextos sociais. A
maioria dos falantes ainda fazem muito uso desse gênero, tanto nas formas
manuscritas, impressas, como digitais. Ou seja, é um gênero com função social
clara, porque são textos com propósitos específicos, que têm como função
organizar dados ou então servem de apoio à memória. Assim, é importante
trabalhar com listas que tenham também um propósito, necessidades reais de
escritas com as crianças. Além disso, os elementos de uma lista costumam estar
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organizados de acordo com um critério e esse critério precisa ser conhecido e
compreendido pelos estudantes.
Diariamente escrevemos e lemos listas de compras do mercado, de
convidados para um aniversário ou de atividades que temos programadas para o
dia, dentre outras. Portanto, se apropriar desse recurso de elencar conteúdo é
significativo para as crianças porque ele tem uma função social.
As listas de palavras são modelos estáveis de escrita e, por isso, servem
para que as crianças sempre recorram a elas quando necessário. Na perspectiva
de alfabetizar letrando, a escrita é vista como algo muito maior do que um código,
pois ela não serve só para ser decifrada, mas também para permitir que as pessoas
se comuniquem. Para que isso aconteça, o processo de alfabetização deve se
preocupar em ensinar o sistema de escrita alfabética e também a linguagem em
seus usos sociais. Nessa perspectiva, o gênero lista atende a esse propósito
porque as crianças se deparam com muitas listas no seu dia a dia.
Dentre as listas que o estudante convive diariamente estão as dos nomes dos
estudantes de uma mesma sala de aula. É muito interessante trabalhar listas dos
próprios nomes das crianças porque o nome é pessoal, então, faz sentido aprender
a ler e a escrevê-lo logo de início, fazendo com que essa lista seja a primeira a ser
construída no ano. A leitura, análise e escrita de listas é uma atividade que também
possibilita na sala de aula, os seguintes aspectos:
O conhecimento das letras – sua forma gráfica, seu valor sonoro e sua ordem
no alfabeto;
Auxilia as crianças na referência de memória visual e auditiva dos fonemas e
seus respectivos grafemas;
Favorece a aquisição da base alfabética;
Possibilita a reflexão entre as hipóteses de escrita dos estudantes e a escrita
convencional das palavras, promovendo o conflito cognitivo;
Concretiza na sala de aula a perspectiva do alfabetizar letrando, porque as
crianças refletem sobre o sistema de escrita alfabética a partir de um gênero
que faz parte do seu cotidiano (a lista dos nomes colegas da sala de aula, a
lista de supermercado, lista dos pacientes que serão atendidos em um
consultório, lista das atividades que serão realizadas na sala de aula,
playlists), ou seja, um gênero que tem funções reais na comunicação e no
cotidiano das crianças.
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Prática de Campo de Objeto de
Conteúdo Habilidades
Linguagem Atuação conhecimento
(EF15LP01PE) Identificar a
função social de textos que
circulam no cotidiano, nas
mídias impressa, de massa e
Reconstrução das
Todos os Função social e digital, reconhecendo para
Leitura/escuta condições de
campos de comunicativa dos que foram produzidos, onde
(compartilhada produção e
atuação textos circulam, quem os produziu e
e autônoma) recepção de
a quem se destinam e que os
textos
gêneros possuem funções
sociais relacionadas aos
campos de atuação nos quais
circulam.
(EF12LPX01PE) Inferir
Leitura/escuta Todos os
Estratégia de Informações informações implícitas em
(compartilhada campos de
leitura explícitas textos lidos, ouvidos e/ou
e autônoma) atuação
sinalizados.
(EF15LP02PE) Estabelecer
expectativas em relação ao
texto que vai ler
(pressuposições
antecipadoras dos sentidos,
da forma e da função social
do texto), apoiando-se em
seus conhecimentos prévios
sobre as condições de
Expectativas e
Leitura/escuta Todos os produção e recepção desse
Estratégia de pressuposições
(compartilhada campos de texto, o gênero, o suporte e o
leitura antecipadoras de
e autônoma) atuação universo temático, bem como
sentido no texto
sobre saliências textuais,
recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice,
prefácio etc.), confirmando
antecipações e inferências
realizadas antes e durante a
leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses
realizadas.
(EF12LP04PE) Ler, em
colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
ou já com certa autonomia,
listas, agendas, calendários,
avisos, convites, receitas,
Funções
Leitura/escuta Campo da instruções de montagem
Compreensão em sociodiscursivas
(compartilhada vida (digitais ou impressos),
leitura em textos da vida
e autônoma) cotidiana dentre outros gêneros do
cotidiana
campo da vida cotidiana,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
(EF01LP17PE) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a ajuda
do professor, listas, agendas,
Escrita Planejamento e
Campo da Escrita autônoma calendários, avisos, convites,
(compartilhada produção de
vida e compartilhada receitas, instruções de
e autônoma) gêneros da vida
cotidiana montagem e legendas para
cotidiana
álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos),
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana,
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considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/ finalidade do
texto.
(EF01LP02PE) Escrever,
espontaneamente, ou por
ditado, pequenos textos
Escrita Escrita de (listas, trecho de parlendas,
Todos os Correspondência pequenos textos estrofe de uma cantiga,
(compartilhada
campos Fonema grafema em forma receitas, títulos, legendas,
e autônoma)
de atuação alfabética. dentre outros), de forma
alfabética – usando
letras/grafemas que
representem fonemas.
(EF01LP03PE) Observar
escritas convencionais,
comparando-as as suas
Construção do Semelhanças e produções escritas,
sistema diferenças entre percebendo semelhanças e
Escrita Todos os
alfabético/ escritas diferenças em listas (de
(compartilhada campos
Convenções convencionais e nomes de colegas, de frutas,
e autônoma) de atuação
da escrita individuais de brinquedos, textos de
tradição oral, dentre outros),
que possibilitem a reflexão
sobre o sistema da escrita.
(EF15LP11PE) Reconhecer
características da
conversação espontânea
Todos os Características da presencial, respeitando os
Oralidade campos conversação Conversão turnos de fala, selecionando e
de atuação espontânea espontânea utilizando, durante a
conversação, formas
adequadas de tratamento de
acordo com a situação e a
posição do interlocutor.
(EF12LP06PE) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a ajuda
do professor, listas, recados,
avisos, convites, receitas,
Planejamento e instruções de montagem,
Campo da produção de dentre outros gêneros do
Produção de texto
Oralidade vida gêneros orais do campo da vida cotidiana, que
oral
cotidiana campo da vida possam ser repassados
cotidiana oralmente e/ou por meio de
ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF15LP05PE) Planejar, com
a ajuda do professor, o texto
que será produzido,
considerando a situação
comunicativa: (os
Planejamento/ interlocutores (quem
Produção de
Todos os produção/ escreve/para quem escreve);
textos (escrita Planejamento de
campos reescrita a finalidade ou o propósito
compartilhada e texto
de atuação textual/situação (escrever para quê); a
autônoma)
comunicativa circulação (onde o texto vai
circular; o suporte (qual é o
portador do texto); a
linguagem, organização e
forma do texto e seu tema),
pesquisando em meios
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impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações
necessárias à produção do
texto, organizando em
tópicos os dados e as fontes
pesquisadas).
(EF15LP06PE) Reler e
revisar o texto produzido,
individualmente ou com a
Produção de ajuda do professor e a
Todos os Releitura/ colaboração dos colegas,
textos (escrita
campos de Revisão de texto revisão/ reescrita para ajustá-lo e aprimorá-lo,
compartilhada e
atuação textual fazendo cortes, acréscimos,
autônoma)
reformulações, correções de
ortografia e pontuação,
visando aos efeitos de
sentido pretendidos.
(EF15LP07PE) Editar a
Produção de versão final do texto, em
Todos os colaboração com os colegas
textos (escrita
campos Edição de texto Edição de textos e com a ajuda do professor,
compartilhada e
de atuação ilustrando, quando for o caso,
autônoma)
em suporte adequado,
manual ou digital.
(EF01LP05/PE) Reconhecer
o sistema de escrita
alfabética como
representação dos sons da
fala, através da exploração
Análise Reconhecimento de textos de tradição oral,
linguística/ Todos os da escrita listas, textos genuínos do
Construção do
semiótica campos alfabética como repertório local, atentando
sistema alfabético
(Alfabetização) de atuação representação para o interesse temático dos
dos sons da fala estudantes, explorando a
comparação reflexiva entre
as palavras (correspondência
som/ letra,
quantidade/qualidade de
letras, ordem das letras, etc.).
(EF01LP09PE) Comparar
palavras, identificando
semelhanças e diferenças
Análise Comparação de entre sons de sílabas iniciais,
linguística/ Todos os Construção do semelhanças e mediais e finais, a partir de
semiótica campos sistema alfabético diferenças de textos conhecidos (crachás,
(Alfabetização) de atuação e da ortografia sons em sílabas listas dos nomes da sala, de
iniciais, mediais e objetos do mesmo campo
finais. semântico, parlendas,
cantigas, dentre outros), que
favoreçam a análise da
relação fonema-grafema.
(EF01LP10PE) Nomear as
letras do alfabeto,
Análise compreendendo a ordem das
Conhecimento do letras, através de práticas de
linguística/ Todos os Nomeação e
alfabeto do ler e escrever textos (listas
semiótica campos ordem das letras
português do dos nomes dos colegas da
(Alfabetização) de atuação do alfabeto
Brasil classe em ordem alfabética,
por exemplo), que contribuam
para a relação existente entre
leitura e escrita.
Análise
Campo da Forma de Identificação e (EF01LP20PE) Identificar e
linguística/
vida composição reprodução reproduzir, em listas,
semiótica
cotidiana do texto /formatação e agendas, calendários, regras,
(Alfabetização)
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diagramação avisos, convites, receitas,
específica instruções de montagem e
legendas para álbuns, fotos
ou ilustrações (digitais ou
impressos), a formatação e
diagramação específica de
cada um desses gêneros,
considerando a
complexidade dos textos e a
autonomia dos estudantes.
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Partindo dessa ideia, professor(a), inicie a sequência explorando os
conhecimentos prévios das crianças sobre o gênero lista, questionando:
Questione:
Quando as pessoas escrevem uma lista de compras antes de ir ao
supermercado, escrevem para quem? Para que escrevem?
Quando se escreve o nome dos estudantes numa sala de aula, escreve-se
para quem? Para que escreveram?
Informe às crianças que vai apresentar algumas listas. Use para isso
retroprojetor, folhas impressas ou mesmo no quadro listas só com os itens
elencados, sem dizer o tema/título das listas (você também pode apresentar outras
listas de interesse de sua turma), como:
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A B C
Nota: As listas acima foram pensadas com os seguintes temas: Lista A “Coisas para levar
para a Praia”; Lista B “ Coisas que detesto”; e Lista C “ Coisas que gosto de fazer”. As
crianças podem dar respostas próximas a essas temáticas, que podem ser aceitas, desde que o
campo semântico seja coerente.
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Estimule os estudantes com questionamentos que contribuam para que surjam
temáticas que deem conta das palavras elencadas em cada lista. Se eles
encontrarem dificuldades para refletir e ler tais palavras, ofereça as informações
necessárias e dê dicas para ajudá-los a continuar o trabalho, com perguntas do
tipo: A palavra começa com qual letra? E com qual sílaba? E as sílabas seguintes?
Quais são as letras? Como se lê essas sílabas? Dentre outras questões que podem
ser levantadas, dependendo do nível de sua turma.
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Em seguida, peça que cada criança escolha o nome de um colega e pegue
o emoji que melhor o caracteriza. Lembre-se de dizer que eles só levarão em
consideração as características boas, positivas dos colegas. Dando
prosseguimento, peça que expliquem o porquê de ter relacionado o colega àquele
emoji, explicando a característica positiva de seu colega de sala.
Observe todos os estudantes e verifique se todas as crianças estão
comtempladas. Se acontecer de alguma criança ter ficado de fora, você,
professor(a), fica responsável para pegar o emoji que represente a criança e as
apresentações começam por você. Essa atividade, nesse momento, tem como
objetivo levar a criança a identificar seu nome na lista, favorecer que as crianças
conheçam o nome dos colegas, fortalecer os laços de afetividade na sala, visto que
a análise do perfil através dos emojis traz só os aspectos que elevem a autoestima
das crianças da turma e leva as crianças a perceberem que as palavras têm
também significados.
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Lista dos estudantes do 1º Ano A
01 - Adriana
02 - Adriele
03 - Beatriz
04 - Breno
05 - Bruna
06 - Camila
07 - Catarina
08 - Laís
09 - Luciana
10 - Luiza
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ou passar para outro grupo, no tempo definido por você professor. Se o grupo
acerta, marca 10 pontos. Se não acertar, perde 10 pontos. Mas se repassar a
pergunta, não perde nem ganha pontos. Vence a brincadeira o grupo que marcar
mais pontos. Exemplo de questionamentos que podem ser feitos na brincadeira:
GRUPOS PLACAR
1
2
3
4
5
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a) Ao ordenar as letrinhas, você encontrou o nome de qual colega?
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PALAVRAS PARA A CRUZADINHA
ADRIANA, ADRIELE, BRUNA, BRENO, BEATRIZ, CAMILA, CATARINA,
LUCIANA, LUZIA, LAÍS
C A M I L A
L
B L
A
Caça – Palavras
ADRIANA M A H G B R U N A B J B
ADRIELE L D J Y E K H P F B T R
BRUNA
U R C S A A D R I E L E
BRENO
BEATRIZ Í I C A T A R I N A A N
CATARINA
Z A X B R N K H T X I O
CAMILA
LUCIANA L
A N E I N G K Z V S J
LUÍZA
LAIS C A Z S Z M C A M I L A
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Bingo
Você poderá também fazer na sala o bingo dos nomes. Nessa brincadeira,
você distribui cartelas diferentes com os nomes dos colegas da sala e dita os nomes
para que os estudantes marquem em suas cartelas. Como as crianças estão em
processo de alfabetização, você pode repetir os nomes ditados e determinar um
espaço de tempo para que elas consigam fazer as relações entre os nomes “lidos”,
ditados por você e a escrita deles nas cartelas. Os dez primeiros que baterem,
podem ganhar uma bala, um pirulito. Como em todo bingo, é importante fazer a
conferência entre os nomes ditados e os marcados. É interessante você conferir os
que bateram e os que não bateram para que você possa verificar se os que não
bateram foi porque os nomes não foram chamados ou porque os estudantes não
conseguiram fazer a relação entre o nome chamado (lido) e a escrita do referido
nome. Exemplo:
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3ª Etapa: Integrando habilidades das práticas de linguagem de leitura,
da oralidade, da escrita e da produção textual lista
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No primeiro momento, defina as condições de produção, explicando para
os estudantes que as listas serão produzidas para serem afixadas na sala de aula,
na perspectiva de orientarem diariamente as atitudes de estudantes e professores,
para que eles reflitam sobre suas atitudes (nesse momento, você estará propondo
o gênero lista, visando firmar com ele o gênero acordo didático). Explique que as
listas devem ser construídas só com uma palavra (para estudantes do 1º Ano (Ex.:
atitudes que devo ter (Ex.: ajudar, participar, aprender...), atitudes que não devo
ter (Ex.: brigar, bater, etc.). Para o 2º e 3º Anos, você pode propor a escrita de
frases curtas (Ex.: brigar com os colegas, prestar atenção às aulas, etc.).
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Os estudantes dizem a forma como escreveram os nomes,
independentemente, se estão grafadas convencionalmente ou não. Por isso, peça
que digam as letras que usaram para escrever as palavras. Mesmo que apareçam
palavras repetidas, mas com escritas diferentes, é interessante tomar notas, para
que, ao concluir o trabalho com cada lista, se reflita sobre essas possibilidades de
escritas propostas pelos estudantes. Depois, questione se as palavras ditadas
estão escritas de forma convencional ou não. Você pode usar emojis (os mesmos
que você usou no início da sequência) para sinalizar palavras. Se a palavra estiver
com escrita convencional, usar uma carrinha feliz ou o sinal de legal. Se não estiver
escrita da maneira convencional, colocar uma carinha pensativa ou símbolo com o
dedinho para baixo. Reflita, em conjunto, com cada uma das palavras e, em
especial, as que não estão grafadas convencionalmente. Trabalhe com uma lista
de cada vez. E, antes de passar para a lista seguinte, sugerimos que você elabore,
juntos com eles, a tabela abaixo com cada palavra escrita de forma não
convencional, a fim de que seja retomada como objeto de análise e reflexão
(número de letras, de sons, padrões silábicos, número de sílabas e divisão silábica,
etc.).
Essa lista/tabela pode ser afixada em sala de aula para que os estudantes
possam consultá-la sempre que necessário e ter espaço para a inserção de novas
palavras e/ou construção sempre de novas tabelas para afixar na sala de aula, de
forma que, aos poucos, os estudantes transitem entre o nível alfabético e caminhem
para o alfabético/ortográfico, de forma reflexiva.
Após a revisão de todas as palavras das listas construídas pelos estudantes,
divida a sala em quatro grupos (conforme o número de listas das atitudes positivas
que devem acontecer na sala de aula e negativas que não devem acontecer). Em
seguida, solicite que cada grupo revise, reescreva cada palavra (EF15LP06PE) e
faça a edição final das listas, incentivando para que cada grupo torne suas listas
interessantes, divertidas. Eles poderão usar imagens, símbolos, ou qualquer outro
recurso que torne suas listas diferentes, divertidas, alegres e instrutivas
(EF15LP07PE) para serem afixadas em sala de aula. Explique que elas servirão
de “acordos” feitos entre todos e que, constantemente, você, professor(a), e
estudantes se reportarão a elas para verificar se todos estão cumprindo os acordos
estabelecidos nas listas. Observe que as listas produzidas pelos estudantes terão
em sentido real, uma situação social concreta, dentro da sala de aula.
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Professor(a), além das listas que já estão afixadas nas salas, é importante que
você elabore mais atividades, inclusive voltando a usar o nome das crianças, para
que essa aprendizagem seja constantemente ativa e reflexiva e não apenas um
resultado da memória fotográfica fantástica da criança. Nesse sentido, você pode
organizar essa sistematização da seguinte forma:
a) Construa com eles uma tabela com espaços entrecortados para colocar os
nomes dos estudantes colaboradores por semana;
b) Corte tarjetas de cartolina em branco para que os estudantes possam
escrever, semanalmente, os nomes dos colegas colaboradores que serão
colocados na tabela;
c) Semanalmente, você, professor(a), escolhe 05 nomes dos estudantes
colaboradores que constarão na lista, de forma que, em cada dia da semana,
seja definido qual estudante desempenhará a função;
d) Após a escolha dos nomes, selecione também 05 estudantes para escrever
um dos nomes do colega colaborador (indique para escrever os estudantes
cuja escrita você quer observar). Evite indicar que o estudante escreva seu
próprio nome, uma vez que ele pode escrever apenas usando a memória
visual;
e) Após escolher os estudantes colaboradores, dite qual nome vai ser escrito
e quem vai escrever. De início, peça que escrevam no caderno. Após você
verificar se a escrita está correta, peça que escrevam na tarjeta e coloque
na tabela, conforme modelo abaixo e procure sempre colocar os nomes em
ordem alfabética, explicando aos estudantes as especificidades dessa
ordem:
SEMANA
Estudante colaborador
04 a 08 de 02/2019
Dias da semana
ADRIANA 04/02
BRENO 05/02
CAMILA 06/02
LAÍS 07/02
LUÍZA 08/02
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5ª etapa: Atividade específica para estudantes do 2º Ano do Ensino
Fundamental - Anos Iniciais
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Você pode professor (a), à medida que vai falando sobre as etapas do tutorial,
já ir construindo a playlist com os estudantes, de forma que quando acabarem as
etapas, ela já esteja pronta. Coloque-a para tocar e peça que os estudantes opinem
sobre o que acharam da construção dela e da seleção das músicas.
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REFERÊNCIAS
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