Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A linguagem oral é uma das características que define o homem como um ser
único dentro do reino animal. Através da linguagem oral, ele comunica as suas
ideias, emoções, projectos, partilha conhecimentos e dúvidas. O homem
interage com os seus semelhantes o que faz com que a linguagem seja uma
poderosa ferramenta na socialização e na aprendizagem, na medida em que
serve para a transmissão de conhecimentos, seja por forma oral ou escrita. A
linguagem oral e escrita podem estar de alguma forma comprometidas, na
aquisição, desenvolvimento ou no próprio funcionamento, influenciando a
comunicação, socialização a qual dificulta a aprendizagem escolar.
Aprender a ler e escrever é uma das metas mais desejadas pelas famílias e pelos
educandos, pois, por meio dessas habilidades, estes terão acesso ao
conhecimento e valores científicos. Nesta base desenvolvem-se habilidades e
atitudes consideradas relevantes no contexto social em que vivem, no qual a
leitura e a escrita têm importância fundamental, pois vivemos numa sociedade
letrada. Quando saímos à rua, estão espalhadas por toda parte sinais que têm
significado para nós, sinais estes que são lidos e interpretados e que interferem
no comportamento do indivíduo.
1
significa saber interpretar, elaborar conhecimentos novos, desenvolver a
capacidade de interpretar textos orais e escritos, expressar ideias, pensamentos,
sentimentos utilizando a linguagem adequada em cada situação com autonomia
e adequação.
Perante esta situação, é de todo interesse saber como é que os professores vêm
os alunos com dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita para ajuda-los
a vencer tais dificuldades.
2
Também analisamos a forma como os professores lidam com alunos que
apresentam dificuldade de aprendizagem de leitura e escrita e se os seus
métodos de ensino estão de acordo com os níveis de assimilação dos mesmos.
3
CAPÍTULO I - O PROBLEMA
Antes que o homem soubesse escrever, não havia história escrita dos
antepassados, mas ele sentia necessidade de registar os factos acontecidos,
motivo pelo qual eles começaram a fazer desenhos e pinturas nas paredes das
cavernas, o que representava uma forma de comunicação, ou seja, uma tentativa
de escrita, embora muito rudimentar (Brito 2005).
4
desenvolvimento do potencial do aluno é quase nulo, com o risco cada vez maior
de este ser entregue à sua sorte.
5
Smith e Strick (2001:15) definem as Dificuldades de Aprendizagem como “uma
gama de problemas que podem afectar qualquer área do conhecimento do
individuo e que raramente elas são atribuídas a uma única causa, pois aspectos
diferentes podem prejudicar o bom funcionamento do cérebro”.
Desta feita é preciso entender que em tudo que se ensina é necessário que se
articule o ensino sistematizado e as vivências dos alunos pois eles aprendem
melhor quando há a interligação entre o conhecido e o desconhecido.
6
procedimentos para colmatar as dificuldades existentes nesta classe a fim de
ajudar aos professores a tornarem-se mais capazes no exercício da sua missão
docente.
7
progresso sócio económico com o seu saber-fazer. De contrário, este sujeito
apesar de formado compromete o trabalho que realiza por não conseguir ser
competente em resolver as exigências que a sociedade lhe impõe.
8
CAPITULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo debruça-se sobre as concepções teóricas, conceitos e tendências
que podem fundamentar e servir de suporte ao estudo do problema apresentado,
tendo em conta algumas investigações já efectuadas nesta área.
2.1.1- Estratégia
Segundo a Wikipedia (2015) Importa relembrar que o termo estratégia tem a sua
origem na linguagem militar e que o strategos, chefe militar na antiga Grécia, era
o responsável pela organização da acção militar no terreno, para o que tinha de
evidenciar essa capacidade de orientar os soldados.
Colvis citado por Sá (2010:13) considera estratégia como a base sobre a qual os
planos são feitos e a partir destes são estabelecidas prioridades; também pode
ser entendida como a escolha de critérios, de decisão que se integram na
actuação e estrutura da organização, numa perspectiva a longo ou curto prazo.
9
Entende-se que estratégias de aprendizagem, todos os recursos utilizados pelos
alunos para relembrar os conteúdos apreendidos.
Para Giasson, citado pelo autor ora referenciado, estratégia é o facto de saber o
que fazer (conhecimentos declarativos), por que, quando (conhecimento
pragmáticos) e como fazer (conhecimento procedurais).
2.1.2- Aprendizagem
10
O segundo, menciona que aprendizagem é um processo construtivo, porque as
actividades que os alunos realizam têm como finalidade a construção do
conhecimento.
11
Na percepção das autoras desta pesquisa, considera-se o processo de
aprendizagem como complexo e ao mesmo tempo composto, pois para que o
aluno aprenda os conhecimentos, estes têm de ser significativos e aplicáveis no
meio social e para que ele os assimile melhor, tem de ser uma informação que
possa aplicar em seu dia-a-dia.
12
Numa perspectiva educacional ou pedagógica, as dificuldades de
aprendizagem reflectem uma incapacidade ou impedimento para a
aprendizagem da leitura, da escrita, ou do cálculo ou para a aquisição de
aptidões sociais. Dentre estes, o foco da nossa pesquisa cinge-se na dificuldade
da leitura e escrita numa abordagem pedagógica.
Bateman, (citado por Fonseca 1999:45) explica que “uma criança com dificuldades
de aprendizagem é aquela que manifesta uma discrepância educacional
significativa entre o seu potencial intelectual estimado e o seu nível actual de
realização, relacionada com as desordens básicas dos processos de aprendizagem
que podem ser ou não acompanhadas por disfunção do sistema nervoso central, e
que não são causadas por deficiência mental generalizada, por privação
educacional ou cultural, perturbação emocional severa ou perda sensorial”.
Este conceito constituiu um marco histórico dado que englobava três factores
importantes que o caracterizavam: discrepância, irrelevância da disfunção do
sistema nervoso central e exclusão.
Entende-se que, se o aluno não consegue ler e escrever, logo, terá dificuldade
em compreender as outras disciplinas curriculares, pois, a leitura e escrita são
elementos veiculares para que os alunos entendam as matérias que lhes forem
13
ministradas, caso contrario resultará em inaptação para continuar o seu curso
de ensino e sofre estigma no meio de grupo.
a) Expressão oral;
b) Compreensão auditiva;
c) Expressão escrita;
14
por uma disfuncão do sistema nervoso central, como presume o autor ora
referenciado.
2.1.4- A Leitura
15
que alguns alunos não têm acesso a livros em casa. Ao ouvir histórias, a criança
aprende a folhear o livro, a observar as imagens, desenvolvendo a imaginação
e despertando o interesse pela leitura.
2.1.5- A Escrita
A concepção da escrita está ligada à leitura, uma vez que as duas actividades
fazem parte do processo comunicativo entre o autor e leitor.
16
relacioná-los com a sua expressão escrita. É a partir daí que o professor precisa
trabalhar a linguagem dos seus alunos para descobrir o registo fonético das
palavras. A escrita serve como treino ortográfico, fazendo cópias o aluno vai
descobrindo sua produção caligráfica.
2.1.6- A Dislexia
17
Segundo o Dicionário enciclopédico da psicologia, dislexia é um transtorno
inesperado que professores e pais observam no desenvolvimento da leitura da
criança na dificuldade da língua escrita, resulta no défice intelectual e na
perturbação sensorial”. Jardim, (2007:109Pág.).
De acordo com esta definição compreende-se que o aluno que tem dislexia não
tem uma doença, mas apenas tem dificuldades na leitura e na escrita, e que
efectivamente, estes alunos podem aprender.
Com base nos autores (Nielsen, 1999, Torres & Fernández, 2001; Cruz, 2009 e
Moura, 2011), os alunos com dislexia apresentam as seguintes características:
- Fazem uma soletração defeituosa (lêem palavra por palavra, sílaba por sílaba,
ou reconhecem letras isoladamente sem conseguir ler);
18
- Na escrita espontânea (composições/redacções) mostra severas complicações
(dificuldades na composição e organização de ideias).
2.1.7- Disortografia
19
Ao interpretar este pensamento, salienta-se que nem sempre a disortografia
está associada a perturbação. Mas, conforme explica este autor, se a mesma
for persistente, pode considerar-se uma perturbação que deve ser atendida de
imediato pelo professor para que ela não se torne mais severa e comprometer
o processo de ensino/aprendizagem do aluno.
2.1.8- Disgrafia
20
Compreede-se que a criança com disgrafia apresenta uma escrita desviante em
relação à norma padrão, isto é, uma caligrafia deficiente, com letras pouco
diferenciadas, mal elaboradas e mal proporcionadas.
De acordo com Ajuriaguerraet al., (1973) e Casas, (1988), cits por Cruz (2009);
Torres & Fernández, (2001), sugerem que as crianças com disgrafia revelam o
conjunto (ou a quase totalidade) das seguintes condições, como:
- Erros e borrões que quase não deixam possibilidade para a leitura da escrita
(embora as crianças sejam capazes de ler o que escrevem);
21
de outras problemáticas associadas, a permanência de traçados incorrectos
que, consequentemente, poderão evoluir para um quadro de disgrafia.
22
Segundo Erikson citado por Smith e Strik (2001), as atitudes das crianças sobre
si mesmas e sobre o mundo à sua volta dependiam amplamente de como são
tratadas pelos adultos enquanto crescem.
Pelo facto de as crianças terem os adultos como modelos nos seus primeiros
anos de vida, torna imprescindível que os exemplos que tiram dos mesmos
sejam sempre positivos de forma que mesmo se a criança possuir algum tipo de
dificuldade de aprendizagem desde muito cedo, começa a ser trabalhada de
modo a ser ultrapassada. Do contrário, dificilmente consegue ultrapassar as
dificuldades, tendo somente como refúgio o professor.
23
Nos primeiros anos de escolaridade é importante que o número de alunos por
turma seja reduzido, permitindo assim que o professor conheça as
particularidades de cada aluno e crie um programa individualizado de
desenvolvimento, segundo as necessidades dos mesmos e utilize os mais
variados e adequados métodos para que haja mais qualidade no processo de
ensino e aprendizagem.
Para Gordon e Noel (1998), os pais são os primeiros professores das crianças e
durante os primeiros quatro ou cinco anos, em geral os únicos de máxima
importância … os pais não são apenas os primeiros professores; são de longe
os mais importantes.
A família continua a ser a primeira escola, determina o ciclo de vida de cada um.
A família tem o dever de apoiar e proteger a criança e transmitir-lhes os valores
básicos.
24
encarregados de educação e as pessoas com quem ela convive, proporcionar
um ambiente saudável, harmonioso e feliz.
Contudo, convém não esquecer que cada aluno tem as suas particularidades
individuais como, por exemplo, o grau de inteligência, o entusiasmo ou apatia,
capacidade de assimilação, a vontade, a comunicação e outros.
Ainda nesta mesma senda, Fonseca (1999) chama a atenção para os desajustes
que a criança pode vir a ter em relação aos fracos resultados escolares, na
medida em que os distúrbios emocionais desintegram o comportamento e,
causam dificuldades na assimilação de novas aprendizagens.
Todo o cuidado no que tange o meio social em que está inserida a criança é
imprescindível para o seu desenvolvimento cognitivo e também para a forma
25
como encara a sociedade. Se muitas vezes o aluno ouvir dos seus familiares
mais próximos e professor que ele não pode, não consegue, ele deixará de
confiar nele mas apenas no que lhe é dito e deixa de tentar superar as suas
debilidades. Logo, é preciso muita atenção no que se diz e se faz por parte dos
adultos.
26
jogar. E, paulatinamente, a criança vai superando dificuldades e passando por
etapas de desenvolvimento à medida que as for atingindo, conseguirá
comportamentos cada vez mais distintos que a levarão a estádios de reacção
global e elevação da sua capacidade de análise.
b) el por le; sol por los; tro por tor; prado por pardo (erro de inversão).
27
d) Troca de uma letra por outra. É muito frequente a confusão entre: o por u e
e por i
Este erro é conhecido como troca de letras (isto é, confusão do valor fonético
da letra) e é necessário fazer exercícios de diferenciação das mesmas.
e) Por vezes, repetem ou acrescentam letras. Este erro é conhecido pelo nome
de adição.
g) outras vezes, numa frase, unem várias palavras como a escola é do povo
por aescolaedopovo.
Este erro é conhecido por adesão ou junção. Para o corrigir devem-se fazer
exercícios de vocabulário, visualização de frases, etc.
i)Confundem grafemas que têm o mesmo som: g-j; s-z; ch-x; ç-ss; x-z; l-r,
como exemplo: hoje por hoge, xarope por charope. Para corrigir tal lacuna
recorre-se a exercícios de atenção, regras ortográficas, leitura de texto, listas
de palavras semelhantes, e tantos outros.
28
destacar os pormenores dos objectos, apanhar determinados objectos, ordenar
objectos, classificar os objectos em forma, tamanho e cor.
29
tarefas e suas exigências. O trabalho de identificação de estratégias e, depois,
de análise, de discussão. De confrontação é bem mais eficaz se for realizado em
grupo ou com toda classe. Vianin 2013: 195.
30
cognitivo, oferecendo-lhes um suporte externo descrevendo claramente as
tarefas e as etapas que deve respeitar na realização da tarefa”. Vianin (2013).
Por exemplo: ficha guia de ditado (ilustrado com imagens). Leitura em grupo e
individual, ditado
É importante frisar que muitos são os casos de negligencias por parte dos
professores quando se deparam com um aluno com dificuldades de
aprendizagem, colocando-o de parte sem ter o cuidado de tentar perceber
porque o mesmo apresenta este problema, ou se a dificuldade não é
consequência do método (estratégia), utilizado pelo professor na sala de aula.
31
CAPÍTULO III- METODOLOGIA
32
Por localizar-se junto de um mercado a “céu aberto” e deste provir pó de fubá
das moagens, barulho das quitandeiras e dos jogos denominado tambula,
interfere no processo de atenção dos alunos, deixando-os desatentos por vezes
mesmo acompanhando a música que vem do mercado no momento da aula.
Possui onze salas de aulas, uma guarita, um pátio, uma cantina, um parque de
estacionamento, uma biblioteca (não funcional), uma sala de professores, um
gabinete do director geral, um gabinete do director adjunto, uma secretaria e
arquivo, quarto de banho, sendo dois para os alunos e dois para os professores,
rede de saneamento básico (água, luz eléctrica e esgotos).
33
dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita e daí poder seleccionar
estratégias adequadas a cada caso das dificuldades apresentadas.
A palavra técnica vem do grego tékhnee significa arte. Se o método pode ser
entendido como o caminho, a técnica pode ser considerada o modo de caminhar.
Técnica subentende o modo de proceder em seus menores detalhes, a
operacionalização do método segundo normas padronizadas. É resultado da
experiência e exige habilidade em sua execução. Um mesmo método pode
comportar mais de uma técnica. (Kotait, 1981).
Na observação directa, para este estudo, foi usada uma folha de registo
descritivo das observações, onde se anotaram todas as informações
constatadas na turma. Anexo nº 03, 04 e 05
3.4.2- Entrevista
34
orientadoras, que determinaram os aspectos sobre os quais incidem a
investigação. (ver anexos nº 01 e 02).
35
3.5- Questões de ordem ética
3.6- Procedimentos
36
CAPÍTULO IV- APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
DOS RESULTADOS
- Q2: Que estratégias têm utilizado com os alunos que apresentam dificuldades
de aprendizagem de leitura e escrita?
37
- “as causas das dificuldades são a mudança de escola por motivos de fraco
aproveitamento, distância (casa do aluno à escola), inserção de alunos em uma
determinada classe sem antes passar a classe anterior” (SDP).
- “as causas das dificuldades de aprendizagem na leitura escrita têm a ver com
a classe de proveniência, que talvez foram mal trabalhados (P1).
Verificou-se uma certa disparidade entre todas as respostas. Quer dizer que não
há convergência nas razões apresentadas e que cada professor possui uma
percepção diferente, desde a causa das mudanças de escola porque o aluno
não aprende, facto que cada vez mais o desintegra do grupo e do ambiente
escolar; à distância que tem de percorrer, na sua maioria a pé, de casa à escola,
cujo cansaço o conduz à desmotivação; aos factores económicos que o
dificultam, por vezes, a irem para a escola sem comer e sem os materiais
escolares necessários, criando neles conflitos internos e externos. Outra causa
que merece atenção é a falta de preparação do aluno nas classes anteriores e
ao chegar à 4ª classe não conseguir ultrapassar o acúmulo de dificuldades.
Estas dificuldades vão-se juntando por falta de solução tanto do próprio aluno
como dos mais velhos, pais, encarregados de educação e professores. E, todo
este aparato de dificuldades sociais e pedagógicas contribui para o desinteresse
dos alunos em aprender. Esta desmotivação é perniciosa para a vida do aluno,
levando-o até à desistência da escola, à perda do gosto de estudar e pode
empurra-lo ao delinquir.
38
- “Deve haver uma relação professor/aluno e a mesma ajudará para colmatar
as dificuldades de aprendizagem” (P1, P2 e P3).
39
As respostas foram as seguintes:
40
Analisando os depoimentos dos entrevistados, pode-se perceber que as
crianças aprendem melhor com diversas actividades realizadas pelo professor
dentro da sala de aula, actividades estas que podem ser visuais (representação
gráfica) auditivas (canções) e a experiência do aluno ou actividade práticas
(exercitação).
41
as professoras não conseguiram trabalhar com os alunos que apresentaram
erros de leitura e escrita.
Verificou-se que, não houve paciência e nem rigor, por parte da professora, para
com os alunos que têm dificuldades de leitura. Pois os alunos com dificuldades
de leitura quando fossem orientados a lerem depois de alguns segundos, se não
conseguissem ler, mandava-os logo sentarem-se.
42
4.2.2- Aula de preparação e realização do ditado
Nesta aula, houve uma boa exploração do tema por parte professor e alunos.
43
A professora recomendou os alunos a escreverem frases curtas de sentido
completo, ordenadas logicamente, com pontuação, não repetição de palavras ou
ideias, evitar erros ortográficos, cumprindo a ordem normativa.
Organizamos a turma em grupo de dois, onde, nos dois, havia um aluno que
sabia ler ou que tinham pouca dificuldade de leitura (soletra) e, sob orientação e
mediação, esses alunos ajudavam os seus colegas a decifrarem as vogais, os
ditongos, os sons e as palavras do texto em estudo, para soletrar as letras e
leitura dos sons (pa, ta, ma, da …) das palavras (pato, mapa, teto, dado) e outros.
Exemplo: estudo das vogais (a, e, i, o, u), formação dos ditongos (ai, eu, ia, ou,),
estudo das consoantes (p, t, m, b, d …) e formação da família silábica das
44
consoantes (pa, pe, pi, po, pu) e ficavam a treinar, depois pedíamos para
fazerem alguns exercícios de leitura, de soletrar e de divisão silábica. Para o
exército de leitura criamos textos com palavras já estuda (ver em anexo nº 08)
orientamos aos alunos a fazerem leitura do texto, nos exercícios de soletração e
de divisão utilizamos a oralidade, onde pronunciávamos uma palavra e os alunos
soletravam a mesma. Caso, os alunos encontrassem dificuldades, consultavam
a prancheta didáctica e liam as palavras contidas no texto, por exemplo: mapa,
pato, caneca, tomate …
45
Após a aplicação destas variadas estratégicas, era imperativo aplicar um pos-
teste para testar se as estratégias aplicadas foram eficientes no sentido de
verificar se houve ou não melhorias em relação ao pré -teste. Através da
aplicação do pôs teste obteve-se 75 % de positivas. Sem entrarmos em análises
estatísticas, visto que este e um estudo qualitativo, estes resultados apenas
serviram para informar se houve ou não melhoria na aprendizagem através das
estratégias aplicadas.
46
CONCLUSÕES
47
SUGESTÕES
48
BIBLIOGRAFIA
49
FREIRE, P. e MACEDO, D. (1990), Alfabetização: leitura da palavra leitura do
mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
GIASSON, J. (2011) As estratégias visando da leitura, em Ressonâncias
GROSSI, E. P. (1985), Alfabetização em classe popular. Cadernos de Pesquisa.
INIDE (2013), Currículo do ensino primário e desafios da monodocência; 1ªed;
Luanda.
JARDIM, W. R. de S. (2007), Dificuldade de aprendizagem no ensino
fundamental: Manual de identificação e intervenção; São Paulo; Edições
Loyola.
JOHNSON, D. J. & R. e MYKLEBUST, H. (1987); Distúrbios de Aprendizagem:
Princípios e Práticas Educacionais; 3ª Ed.; Pioneira. São Paulo.
KIRK, S. A. (1963), Educar excepcionais Crianças. Boston : Houghton Mifflin
LIMEPSI, 1991.
MAIAGRE, A. (1994) A linguagem escrita no Jardim da infância; Dina Livros,.
MATOS, V. S. (2012). Metodologia De Investigação Em Ciências da Educação
[Material de Apoio]; 8ª Ed; Instituto Superior de Ciências da Educação-
ISCED-Luanda, Luanda, IPPVVV.
MATTOS, G.; (1996), Dicionário Júnior da Língua Portuguesa, FTD Editora.
MENEZES, M. A. de. (2010); Reflexões sobre educação; 1ªEd; Mayamba;
MOURA, O. (2011). Portal da Dislexia. Disponível em: http://www.dislexia-
pt.com. Acesso em: 19 de Dezembro de 2015.
NEVES, E. B. & DOMINGES, C. A. (2007). Manual da Metodologia da Pesquisa
Científica, Rio de Janeiro.
NIELSEN, L. B. (1999). Necessidades Educativas Especiais na sala de aula.
Colecção Educação Especial. Porto: Porto Editora.
PEREIRA, R. S. (2009). Dislexia e Disortografia – Programa de Intervenção e
Reeducação (vol. I e II). Montijo: You! Books.
PORTER, M. E. (2001) “Strategyandthe Internet”. Harvard Business Review,
March.
SMITH, C. e STRICK, L. (2001); Dificuldades de Aprendizagem de A a Z Um
Guia Completo Para Pais E Educadores, Artmed Editora S.A; São Paulo
TORRES, R. & FERNÁNDEZ, P. (2001). Dislexia, Disortografia e Disgrafia.
Amadora: McGraw-Hill.
50
VIANIN, P. (2013) Estratégias de Ajuda a alunos com dificuldades de
Aprendizagem, Porto Alegre: Penso, São Paulo.
VYGOTSKY, L. S., (2001) Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade
escolar. In: VYGOTSKY, Lev Semyonovitch.
WAGNER, R. de S. J. Dificuldades de aprendizagem no ensino Fundamental.
Porto Seguro. 1988.
Wikipedia livre, disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrat%C3%A9gia
Acesso em: 12 Abril 2015
XIMENES, S. (2000), Minidicionário da língua portuguesa. 2ª ed.; Reveampl; São
Paulo.
51
Anexos
52