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1 ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

SITUAÇÃO-PROBLEMA

Qual é a diferença entre a alfabetização de crianças e a de jovens e adultos?

RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA

A alfabetização de crianças e a de jovens e adultos apresentam algumas diferenças


devido ao estágio de desenvolvimento, experiências de vida e necessidades
específicas de cada grupo. A seguir, destacarei algumas das principais diferenças
entre esses dois processos de alfabetização:
 Motivação e contexto de aprendizagem:
Crianças: As crianças geralmente estão em um contexto formal de aprendizagem,
frequentando a escola, onde a alfabetização faz parte do currículo regular. Elas são
guiadas por professores e motivadas por meio de atividades lúdicas e interativas,
relacionadas ao universo infantil.
Jovens e adultos: Os jovens e adultos podem estar em diferentes contextos de
aprendizagem, como escolas, centros comunitários ou programas de alfabetização
de adultos. A motivação pode variar, incluindo a necessidade de adquirir habilidades
básicas de leitura e escrita para melhorar a empregabilidade ou participar
plenamente da sociedade.
 Experiência prévia:
Crianças: As crianças estão em uma fase de aprendizado inicial, onde estão sendo
introduzidas pela primeira vez no mundo da leitura e escrita. Eles estão construindo
as bases do conhecimento linguístico.
Jovens e adultos: Os jovens e adultos geralmente têm experiências de vida mais
amplas e podem ter uma base de conhecimento mais rica. Além disso, podem ter
tido exposição limitada ou inexistente à leitura e escrita, enfrentando desafios
adicionais na aprendizagem.
 Habilidades cognitivas:
Crianças: As crianças estão em uma fase de desenvolvimento cognitivo, onde estão
aprendendo a fazer conexões entre sons e letras, desenvolvendo habilidades de
decodificação e compreensão gradualmente.
Jovens e adultos: Os jovens e adultos possuem habilidades cognitivas mais
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avançadas, o que lhes permite compreender conceitos mais complexos e fazer


associações com suas experiências de vida. No entanto, podem enfrentar desafios
específicos devido à falta de prática anterior ou à presença de possíveis lacunas na
aprendizagem.
 Métodos e abordagens:
Crianças: Na alfabetização infantil, é comum usar abordagens mais lúdicas e
interativas, com foco na leitura de palavras e histórias simples, desenvolvimento de
habilidades fonéticas e reconhecimento de letras e sons.
Jovens e adultos: A alfabetização de jovens e adultos pode envolver métodos que
sejam mais adaptados às suas necessidades específicas, como aulas flexíveis, que
combinam atividades práticas, contextos reais de uso da escrita e materiais
relevantes para suas vidas.
Embora haja diferenças entre a alfabetização de crianças e a de jovens e
adultos, é importante destacar que ambos os grupos podem se beneficiar de uma
abordagem personalizada, adaptada às suas características individuais, interesses e
necessidades. O apoio de professores qualificados e o acesso a recursos
adequados são fundamentais para garantir um processo de alfabetização eficaz em
ambos os casos.

SITUAÇÃO-PROBLEMA

Quais são as atividades possíveis para esse grupo? Quais propostas


são mais efetivas ou favoráveis?

Para um grupo de jovens e adultos em processo de alfabetização, existem diversas


atividades que podem ser realizadas para alcançar a aprendizagem. É importante
considerar a diversidade de experiências e habilidades presentes no grupo,
adaptando as atividades para atender às necessidades individuais. A seguir, estão
algumas propostas de atividades que podem ser efetivas e favoráveis nesse
contexto:

 Leitura e escrita de textos funcionais:


Propor a leitura e escrita de textos do cotidiano, como bilhetes, listas de compras,
formulários simples, mensagens de celular, entre outros.
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Essas atividades ajudam a relacionar a alfabetização com situações reais, tornando


a aprendizagem mais significativa.

 Jogos e atividades lúdicas:


Utilizar jogos de tabuleiro, caça-palavras, palavras-cruzadas, dominó de palavras,
quebra-cabeças com letras, entre outros.
Essas atividades proporcionam um ambiente descontraído e estimulam o
aprendizado de forma divertida.

 Leitura compartilhada:
Realizar leituras compartilhadas de textos simples e interessantes para o grupo,
como contos curtos, histórias em quadrinhos ou artigos de jornal.
Durante a leitura, incentivar a participação ativa dos alunos, fazendo perguntas,
promovendo discussões e trabalhando a compreensão do texto.

 Produção de textos:
Propor a escrita de pequenos textos narrativos, descritivos ou argumentativos sobre
temas relevantes para os alunos.
Estimular a criatividade e o desenvolvimento do pensamento crítico, incentivando-os
a expressar suas opiniões e ideias por meio da escrita.

 Atividades de reforço e revisão:


Realizar atividades de reforço e revisão, como exercícios de identificação de letras,
formação de palavras, leitura e escrita de sílabas, construção de frases simples,
entre outros.
Essas atividades ajudam a fixar os conhecimentos adquiridos e a desenvolver
habilidades básicas de leitura e escrita.

 Uso de tecnologia:
Utilizar recursos tecnológicos, como aplicativos educacionais, sites interativos ou
programas de aprendizagem online, que ofereçam atividades e jogos para reforçar o
processo de alfabetização.
É importante lembrar que as propostas mais efetivas e favoráveis podem variar de
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acordo com as características individuais dos alunos e suas necessidades


específicas. Portanto, é fundamental realizar uma avaliação contínua do progresso
dos alunos e ajustar as atividades de acordo com suas demandas, garantindo uma
abordagem personalizada e inclusiva. Além disso, o apoio e o estímulo constantes
do professor são essenciais para promover um ambiente de aprendizagem
acolhedor e motivador.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS (1 PÁGINA)


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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade


Certa. Cadernos do Pnaic, [s.d]. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/materiais-
listagem/itemlist/category/3-cadernos-do-pnaic>. Acesso em: 12. JUL. 2018.

CARDOSO, C. J. Da oralidade à escrita: a produção do texto narrativo no


contexto escolar. Cuiabá: EdUFMT, 2000.

FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2011.

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