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Isso nos leva a refletir sobre os dois primeiros pontos que abordamos
acima: o papel do professor e o papel do aluno. O interesse por uma
determinada aula ou determinado conteúdo não é de total responsabilidade do
estudante, mas também do professor, uma vez que, “construir conhecimento
implica uma ação partilhada” (BEZERRA apud REGO, 2002, p. 41). A língua
portuguesa é realmente composta por várias regras como sintaxe, semântica,
estilística, coesão e coerência, conjugações verbais e por aí vai. Mas só do
ensino repetido de regras se faz uma aula de português? Certamente que não.
Antunes (2003, p. 108) explana o papel do professor como criador, não apenas
um mero reprodutor, “o professor precisa ser visto (inclusive pelas instituições
competentes) como alguém que, com os alunos (e não para os alunos),
pesquisa, observa, levanta hipóteses, analisa, reflete, descobre, aprende,
reaprende”. Há mais de quatro décadas uma jovem estudante se sentiu
inspirada por um professor que a colocou como protagonista da sua
aprendizagem, hoje nós já integramos o protagonismo como uma necessidade
no nosso Currículo Nacional.