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EQUIPE
Governador do Estado da Paraíba
JOÃO AZEVEDO LINS FILHO
Especialista Pedagógica
VIVIANNE DE SOUSA
Especialista em Educaç~o Profissional e Inovaç~o
THAÍNA ROCHA BALBINO
Especialista em Gest~o
JONATTA SOUSA PAULINO
Coordenaç~o de Nivelamento
CLARA SUELEN CARVALHO PEREIRA
JARLEYDE ANDRESSA SANTOS SALES DE OLIVEIRA
RENATO DA SILVA OLIVEIRA
Elaboraç~o
ANA CARLA DIAS MEIRELES
ANGÉLICA DENISE DA SILVA
AMANDA DIAS DA SILVA
CLARA SUELEN CARVALHO PEREIRA
MACELIO MACEDO DOS SANTOS
RENATO DA SILVA OLIVEIRA
RÍVIA VERÔNICA DA SILVA MAIA
Diagramador
FRANCISCO JEFFERSON RODRIGUES ROLIM
CAMPOS DE ATUAÇÃO
Campo jornalístico-midi|tico + Campo artístico-liter|rio
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura, escrita e escuta.
SUMÁRIO
PONTO DE PARTIDA ····························································· 07
ATIVIDADE 1 ··········································································· 08
ATIVIDADE 2 ·········································································· 14
ATIVIDADE 3 ·········································································· 19
ATIVIDADE 4 ········································································· 22
O ENEM “TÁ ON” EM PROPULSÃO ··································· 25
REFERÊNCIAS
Nos últimos anos, temos nos deparado com situações polêmicas que geram inúmeras discussões nas mídias e nas
redes sociais. Uma dessas questões é sobre a “Xenofobia”. Você j| ouviu falar sobre esse termo? A seguir iremos
abordar esse assunto e seus impactos em nossa sociedade. Além disso, relacionando a esta tem|tica, trataremos
questões acerca do preconceito e variações linguísticas, por meio de alguns gêneros textuais, como: notícia, infogr|-
ficos, tirinhas, letras de músicas, post, coment|rios de internautas, etc.
Fonte: https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/2020/03/exclusao-social.jpg
1
Texto I ————————————
Leia a notícia que segue:
Antônia Fontenelle vai ser investigada pela Polícia Civil da Paraíba por crime de xenofobia
Ao se posicionar contra agressões do DJ Ivis { ex-mulher, atriz chamou o músico de "paraíba", e ao ser criticada por
causa disso, disse que era uma "expressão" para quando alguém faz "paraibada".
A atriz e youtuber Antônia Fontenelle vai ser investigada pela Polícia Civil da Paraíba por possível crime de pre-
conceito ou discriminaç~o contra paraibanos após coment|rios xenofóbicos sobre o DJ Ivis, que aparece em vídeos
agredindo a ex-mulher, Pamela Hollanda. Na quarta-feira (14), o delegado Pedro Ivo, da 1ª Delegacia Seccional da Po-
lícia Civil da Paraíba, solicitou a abertura de um inquérito para apurar os fatos.
O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicaç~o de Fontenelle, por e-mail, mas nenhuma resposta foi
recebida até {s 9h desta quinta-feira (15).
Os vídeos de agressões contra Pamella foram divulgados por ela nas redes sociais no domingo (11). No dia seguin-
te, Fontenelle se posicionou contra as agressões e postou o seguinte texto nas redes sociais, ao comentar o assunto:
“Esse bando de desocupado aí da m|fia digital que n~o tem nada o que fazer. Se juntaram pra agora me acusar
de xenofobia. De novo? Num cola! J| tentaram me acusar de xenofobia. (…) Porque eu falei ‘esses ‘paraíba’ quando
começam a ganhar um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo. ‘Paraíba’ eu me refiro a quem faz ‘paraibada‘,
pode ser ele sulista, pode ser ele nordestino, pode ser ele o que for. Se fizer paraibada, é uma força de express~o”,
disse a atriz em um vídeo.
Segundo Pedro Ivo, as condutas de Fontenelle se amoldam ao tipo penal descrito no art. 20 da Lei nº
7716/1989, que define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedên-
cia nacional.
Com a instauração do Inquérito, serão realizadas diligências investigativas, procedimentos periciais e o interro-
gatório da indicada autora do fato, com o consequente envio do procedimento para o Judici|rio. A delegacia tem um
prazo de 30 dias para concluir o procedimento. O crime é inafianç|vel e tem pena prevista de 1 a 3 anos de prisão e multa
[...].
Disponível em: <g1.globo.com/pb/paraiba>. Acesso em 20 de julho de 2021.
1. Uma notícia geralmente informa o público acerca de um fato recente, que acabou de acontecer. O primeiro pará-
grafo, chamado lead, costuma trazer as informações básicas de uma notícia: o que aconteceu, quando, onde, como
e por quê. Releia o lead da notícia em estudo e responda:
a) Que fato deu origem { notícia?
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e) Como aconteceu?
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2. O corpo de uma notícia é a parte em que há o detalhamento das informações apresentadas no lead.
a) A partir de que par|grafo se inicia o corpo da notícia em estudo?
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3. Nas notícias, tanto em suportes impressos quanto digitais, é comum haver uma foto ou um infográfico relaciona-
do com o fato informado.
Texto II —————————————————————-
9. As frases presentes no texto acima são consideradas exemplos de Xenofobia? Justifique sua resposta.
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Texto IV ——————————————————
11. Pelos dados apresentados no infográfico acima, no tocante à xenofobia, isso pode gerar no leitor um senti-
mento de:
a) desdém b) desconsideraç~o c) pouco caso d) preocupaç~o e) inveja
12. Nesse texto, qual é o trecho que apresenta uma ideia de lugar?
a) “Denúncias de violações de Direitos humanos …”
b) “Denúncias de Xenofobia no Brasil …”
c) “Em relaç~o {s mulheres entrevistadas…”
d) “Denúncias de trabalho escravo…”
e) “... mesmo constituindo mais da metade da populaç~o…”
13. No trecho: “A ONG Walk Free estimou que, em 2016, cerca de 161 mil pessoas no mundo trabalhavam [...]”, a
palavra em destaque pode ser substituída, sem alterar o sentido original do texto, por
Sabe-se que é ineg|vel a n~o existência de um único jeito de falar a Língua Portuguesa. No entanto, é a partir disso
que surgem as chamadas variações linguísticas, que correspondem às diferenças que uma mesma língua apresenta
em raz~o das condições sociais, culturais, regionais e históricas. Elas ainda podem variar devido: idade, gênero, pro-
fiss~o, grupos sociais e nível de escolaridade. Você considera isso bom ou ruim, afinal? E Por quê?
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Para tentar evitar que cada um use a língua { sua maneira, temos a chamada norma-padr~o ou norma culta, que é
uma espécie de "lei" que normatiza o uso da língua, falada ou escrita. Quanto mais um indivíduo se aproxima dessas
regras, mais prestígio ele costuma ter. O que mais se afasta acaba sendo vítima do que chamamos de preconceito
linguístico. O que você pensa a respeito disso? Deve ou não ser evitado? Por quê? ?
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Você j| sabe que nem todos os falantes da língua falam da mesma maneira. As inúmeras variedades da
língua portuguesa, construídas pelos milhões de brasileiros de todas as regiões, idades e grupos sociais,
atestam a diversidade de nossa cultura. Após responder aos questionamentos anteriores, pesquise os
diferentes tipos de variações linguísticas. Em seguida, organize os resultados em um mapa mental.
Esse gênero conta com marcas específicas, como o uso de cores, traços e tamanhos de letras diferentes
para dar destaque {s informações, o uso de setas e tópicos para organização espacial e a apresentação
de textos com resumos das ideias principais. Se preferir, utilize imagens para deixar seu trabalho mais
atrativo visualmente.
Texto I ——————————————————
“Aí as pessoas dizem, ‘n~o, mas é o jeito, porque lá na terra dessa pessoa é normal falar assim.’ E eu, ‘ah, tá.’ Eu
sou de Curitiba, é uma cidade muito reservadinha. Por mais que eu seja artista e rode pelo mundo, eu tenho os
meus costumes. Eu tenho muita educação. Eu tenho meu jeito brincalhão, mas reparem que eu não invado, não
desrespeito, n~o falo nem pegando nas pessoas.”
O texto acima apresenta uma fala polêmica da ex-BBB e cantora Karol Conk| no último pro-
grama(2021) realizando uma série de ataques contra a participante Juliette Freire, paraibana,
devido ao seu modo de falar e ao seu sotaque, que rendeu inúmeras discussões nas redes so-
ciais. Veja o episódio no Qr Code ao lado:
QUESTÕES:
1.Pode-se dizer que o termo “xenofobia” é considerado como fruto do desconhecimento do outro e surge acompa-
nhado de estereótipos que reforçam a discriminação acerca de determinado grupo. De acordo com a fala da Karol
Conká, o preconceito sofrido por Juliette pode ser interpretado como xenofobia? Justifique sua resposta?
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2. Você já encontrou algum tipo de obstáculo à interação social com pessoas de outro estado que não o seu, de ou-
tras idades ou de outro grupo social por causa do vocabulário que essa pessoa utilizava? Se sim, dê exemplos.
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3. Na frase: “Eu sou de Curitiba, é uma cidade muito reservadinha”, com que intenção o diminutivo foi utilizado?
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Texto II ——————————————————
A tirinha a seguir, foi criada pelo cartunista Maurício de Sousa em homenagem { Juliette Freire, vencedora
do Big Brother Brasil 2021. O texto foi compartilhado nas redes sociais da Turma da Mônica, nele Juliette se encontra
com a personagem Tina. Faça a leitura e em seguida responda o que se pede.
4. O gênero tirinha tem como característica a presença de um discurso permeado pelo humor, desencadeado pelo
uso de mecanismos linguísticos que desenvolvem a construção das ideias que geram o riso ou a quebra de expecta-
tiva no leitor. Transcreva da tirinha acima, o trecho que decorre deste efeito humorístico.
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5. Uma expressão no segundo quadrinho permite-nos perceber um regionalismo. Que expressão é essa?
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6. No trecho “Você é maquiadora e, se secar, borra…” o termo destacado estabelece uma relação de
8. Observe o trecho “Mas o preconceito já estruturado/Agride, maltrata por tudo que é lado”, defina o que é
"preconceito já estruturado".
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9. Justifique as aspas utilizadas no trecho: "Por onde andar eu te peço, minha filha, Ande junto com a verdade"
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11. No trecho “[...] sei maquiar meu rosto, mas não a personalidade”, a palavra destacada estabelece uma relação de
a) conclus~o. b) adiç~o. c) tempo. d) oposiç~o. e) dúvida.
Texto IV —————————————————————
12. Com base na tirinha, identifique que marca linguística revela que as crianças são de lugares distintos.
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13. No lugar onde você mora, como é chamada a planta presente no terceiro quadrinho?
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14. Na tirinha acima podemos observar que as palavras de uma língua podem sofrer variações? Por quê?
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32
Texto I
Médico e duas funcion|-
rias foram afastados após
postagem em rede social.
Guilherme Capel disse que
n~o teve intenç~o de ofen-
der e pediu desculpas.
Um médico plantonista
no Hospital Santa Rosa de
Lima, em Serra Negra (SP),
foi afastado do trabalho
após ter uma foto sua publi-
cada numa rede social com
o título “Uma imagem fala
mais que mil palavras”. Na
foto, Guilherme Capel Pas-
qua mostra o receitu|rio
médico com o seguinte di-
zer: “N~o existe peleumonia
e nem raôxis”
Vinte minutos antes da
postagem, na quarta-feira
(27), o médico havia atendi-
do o mec}nico José Mauro
de Oliveira Lima, 42 anos,
que estudou até o segundo ano do ensino funda-
mental e n~o sabe como falar corretamente algumas
palavras.
Seu enteado, o eletricista Claudemir Thomaz Maci-
el da Silva, de 25 anos, o acompanhava na consulta e
revela que, assim que souberam o diagnóstico, o me-
c}nico perguntou sobre o tratamento para a
"peleumonia". A reação do médico não foi muito
profissional, afirma Claudemir.
"Quando meu padrasto falou pneumonia e raios X
de forma errada, ele deu risada. Na hora, n~o des-
confiamos que ele iria debochar depois na internet.
O que ele fez foi absurdo. O procurei e escrevi para ele na rede social que, independente dele ser doutor, n~o exis-
te faculdade para formar car|ter. Assim que ele viu minha postagem, apagou a foto. Ele n~o quis conversar com a
gente", diz Claudemir.
O eletricista conta que o padrasto ainda n~o sabe que virou assunto na internet e teme pela reaç~o dele. Clau-
demir diz que o mec}nico n~o pôde estudar por falta de dinheiro.
"Meu padrasto não sabe falar direito porque não teve estudo. Ele vai ficar muito triste quando souber o que
aconteceu, estamos evitando contar, mas ele vai acabar descobrindo. Ele trabalhava como cozinheiro aqui em
Serra Negra e depois se tornou mec}nico. Lembro que ele estudava, mas precisou abandonar as aulas para cuidar
de mim. Tive tuberculose aos dois anos e, nessa época, ou ele estudava ou pagava meus remédios", lembra.
1.O lead de uma notícia apresenta as informações essenciais do fato a ser informado. Preencha a tabela a seguir
com as informações que respondem às questões propostas.
2. A postura do médico diante da maneira de falar do paciente pode ser considerada preconceito? De que tipo?
Explique.
Quem?
O quê?
Por quê?
Como?
Quando?
Onde?
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3. De acordo com o enteado do paciente, que o acompanhava durante a consulta, por quais motivos o padrasto
falava daquela forma?
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4. A notícia está acompanhada de fotos.
a) Que informaç~o essas imagens amplificam?
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b) Que efeito as fotos produzem no leitor?
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5. Na frase “Meu padrasto não sabe falar direito porque não teve estudo”, o termo destacado indica
Texto II ——————————————————
6. O diálogo acima, entre Gil do Vigor e Pocah, ex-participantes do Big Brother Brasil 2021, foi reproduzido diver-
sas vezes. A expressão BASCULHO é usada no Nordeste e significa resto de alguma coisa, aquilo que se joga fora.
Temos, então, um exemplo de variação linguística:
8. Mesmo desconhecendo o significado da palavra BASCULHO, pelo contexto, daria para se ter uma ideia? Por
quê?
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10. A expressão em destaque em “Eu não vim do lixo para perder para basculho não, meu amor!” exerce a função
sintática de:
4
Charge é um tipo de ilustraç~o que geralmente apre-
senta um discurso humorístico e est| presente em revistas e, principalmente, jornais. A charge também pode ser cha-
mada de texto visual em que utiliza o humor ao mesmo tempo em que critica, pode indicar opiniões e juízos de valo-
res por parte de quem enuncia (o chargista). A charge constitui um gênero textual interessante, pois o desenho pode
ser verbalizado ou n~o, por meio das legendas ou balões de textos, por isso que a linguagem pode ser a verbal ou a
n~o verbal.
1.Charge é um desenho humorístico que, com ou sem legenda ou balão, tem a finalidade de ilustrar, por meio da
sátira, os acontecimentos atuais que despertam o interesse público. Muito usado em jornais e revistas por causa do
cunho político e social. Sendo assim, os elementos básicos da charge são:
2. A charge crítica é uma charge que usa o humor para criticar determinado tema. A charge “a China e o coronaví-
rus” faz referência:
Texto II ——————————————————
3. Justifique o título dado ao texto, posicionando-se acerca dele:
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A China é um lugar muito estranho par de corridas com altos índices de mortalidade,
algumas vezes dando até cocaína para melhorar o
Sabia que na China h| um festival onde atraem gol- seu desempenho, e depois eles abandonam, ma-
finhos e baleias até perto das praias para mat|-los tam ou vendem a carne dos que n~o têm uma boa
em seguida, ainda na |gua? performance?
Espera, essas s~o as Ilhas Faroé! Espera, isso é na Irlanda!
Sabia que na China eles forçam gansos a comer { Sabia que na China eles montam em cavalos dentro
exaust~o, até terem cirrose, para ent~o comerem de terrenos perigosos, junto com os seus c~es de
os seus fígados (foie gras)? caça famintos que destroçam raposas selvagens
Espera, essa é a França! ainda vivas?
Sabia que na China eles enfraquecem, atormentam Espera, isso é na Inglaterra!
e torturam touros extremamente pacíficos, para Sabia que na China eles colocam tantas frangas jun-
ent~o humanos "lutarem" com eles em arenas lota- tas em grandes granjas, que precisam cortar os
das e finalmente os matarem, para g|udio da pla- seus bicos para que elas, cegas e loucas pela luz e
teia? pelo estresse, n~o magoarem umas as outras?
Espera, isso é na Espanha! Espera, isso é em todo o mundo ocidental!
Sabia que na China eles amarram os testículos do Toda a humanidade (e seus países) é culpada de
boi para o enlouquecer, e os montam para ver crueldade animal de uma maneira ou de outra. N~o
quanto tempo conseguem durar sem cair? deixem que o vírus seja uma desculpa para a xeno-
Espera, isso é no Brasil e no resto da América! fobia. N~o pratiquem nem espalhem o ódio. Façam
Sabia que na China eles prendem coiotes na selva, algo que realmente seja útil neste terrível momen-
logo os eletrocutam e esfolam vivos, para depois to da história humana.
fazerem casacos de pele?
Espera, isso é no Canad|! (Autor desconhecido). Disponível em:<https://
Sabia que na China eles forçam cachorros a partici vozesemluto.wordpress.com/>. Acesso em 23 de
4. Por que motivos poderiam considerar a China um lugar muito estranho? Levante hipóteses:
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5. O que o texto denuncia? Cite pelo menos dois temas observados:
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8. A finalidade do texto é
a) divertir. b) ordenar. c) orientar. d) classificar. e) vender.
9. Explique o uso dos dois pontos na frase “Práticas que caracterizam o delito:”
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10. No trecho “Xenofobia [...]. É CRIME DE ÓDIO!”, algumas palavras aparecem destacadas por meio do uso de letras
maiúsculas (caixa alta). Esse recurso de expressão produz efeitos de sentido de
a) altern}ncia de ideias.
b) realce de ideias.
c) oposiç~o de ideias.
d) repetiç~o de ideias.
e) objeç~o de ideias.
que
barato é o melhor que tem, é um barato!
- Deixe eu escolher, deixe...
- Mãe é ruim de escolha. Olha aquele blazer furado que
a
senhora me deu no Natal!
- Seu porcaria, tem coragem de dizer que sua mãe lhe
deu um blazer furado?
- Viu? Não sabe nem o que é furado? Aquela cor já era,
mãe, já era!
a) { linguagem infantilizada.
b) ao grau de escolaridade.
Texto ————————— c) { dicotomia de gêneros.
d) {s especificidades de cada faixa et|ria.
Sítio Gerimum e) { quebra de regras da hierarquia familiar.
Este é o meu lugar [...]
Meu Gerimum é com g
Você pode ter estranhado
Gerimum em abundância
Aqui era plantado Texto —————————
E com a letra g
Meu lugar foi registrado Assum preto
OLIVEIRA, H. D. Língua Portuguesa, n. 88, fev. 2013 Tudo em vorta é só beleza
(fragmento). Sol de abril e a mata em frô
Mas assum preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor
Nos versos de um menino de 12 anos, o emprego da Tarvez por ignorança
palavra “Gerimum” grafada com a letra “g” tem por Ou mardade das pió
objetivo Furaro os óio do assum preto
Pra ele assim, ai, cantá mió
a) valorizar usos informais caracterizadores da norma Assum preto veve sorto
nacional. Mas num pode avuá
b) confirmar o uso da norma-padr~o em contexto da Mil veiz a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá
linguagem poética.
c) enfatizar um processo recorrente na transforma-
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em:
ç~o da língua portuguesa.
www.luizgonzaga.mus.br. Acesso em: 23 jul. 2012
d) registrar a diversidade étnica e linguística presente
(fragmento).
no território brasileiro.
As marcas da variedade regional registradas pelos
e) reafirmar discursivamente a forte relaç~o do falan-
compositores de Assum preto resultam da aplicação
te com seu lugar de origem.
de um conjunto de princípios ou regras gerais que
alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o
léxico. No texto, é resultado de uma mesma regra a
Texto —————————
a) pronúncia das palavras “vorta” e “veve”.
- Não, mãe. Perde a graça. Este ano a senhora vai ver. b) pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”.
Compro um barato.
- Barato? Admito que você compre uma lembrancinha c) flex~o verbal encontrada em “furaro” e “cant|”.
barata, mas não diga isso a sua mãe. É fazer pouco- d) redund}ncia nas expressões “cego dos óio” e
caso de “mata em frô”.
mim.
- Ih, mãe, a senhora está por fora mil anos. Não sabe e) pronúncia das palavras “ignorança” e “avu|”.
Texto —————————
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educaç~o. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. São Paulo: Saraiva,
1996.
G1 - PARAÍBA. Antônia Fontenelle vai ser investigada pela Polícia Civil da Paraíba por crime
de xenofobia. Disponível em:<https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2021/07/15/antonia-
fontenelle-vai-ser-investigada-pela-policia-civil-da-paraiba-por-possivel-crime-de-
discriminacao.ghtml>. Acesso em 23 de julho de 2021.
Karol Conká é xenofóbica ao fazer comentário sobre Juliette. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=SqzbEI1XcT0>. Acesso em 20 de julho de 2021.
Bráulio Bessa homenageia Juliette com um lindo cordel. Disponível em: <https://