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DIFERENTES CONCEPÇÕES

SOBRE O PAPEL DO PROFESSOR


DE LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação acadêmica apresentada à disciplina de Estágio Supervisionado de LP I,


ofertada pelo Instituto Federal do Ceará, campus Tianguá, ministrado pela professor,
Antônio José Albuquerque durante o segundo semestre de 2023.

Apresentado por: Lorena Góis, Maria da Piedade, Carlos Eduardo, Antônia do


Nascimento, Hellen Araújo.
INTRODUÇÃO
● Relato observado em diferentes escolas de ensino público,
especificamente em turma de 6° ano do ensino fundamental,
em turma com 25 alunos, entre onze e dezesseis anos;

● Sobre o ensino de língua portuguesa e a função social do


professor da escola;

● Aproximação da escola com o aluno e seus objetivos no


mundo;
INTRODUÇÃO
● Resumo a um estudo de campo e com aportes bibliográficos;

● Behaviorismo e os estudo da gramática normativa;

● Jean Piaget e as etapas do desenvolvimento;

● Henri Wallon, teórico da corrente construtivista.


FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

ESCOLA DE TEMPOS ATRÁS X ESCOLA ATUALMENTE


● Por volta do ano de 1930 a escola era vista apenas como um ambiente
em que necessitaria formar trabalhadores para o mercado de trabalho,
onde deveriam ser seguidas regras para que se obtivesse um bom
desenvolvimento do aluno.

● Castigos, palmatória, cartilhas eram as ferramentas usadas pelos


professores para que os alunos fixassem o conteúdo.
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
ESCOLA DE TEMPOS ATRÁS X ESCOLA ATUALMENTE

● O papel da escola era possibilitar que o aluno desenvolva as aptidões


da escrita, leitura e decodificação de textos, não era necessário que o
mesmo aprendesse a analisar criticamente os textos que estavam
sendo trabalhados em sala de aula.
● O texto é visto apenas como um produto lógico do pensamento que
deveria ser decodificado pelo leitor, já que tudo estava dito no texto e
nada mais cabia ao leitor a não ser decodificá-lo.
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
ESCOLA ATUALMENTE
● A escola assume um papel de formar indivíduos críticos capazes de
interagir com o meio em que vive.
● A decodificação de textos não é suficiente para que o educando se
desenvolva cognitivamente e socialmente, neste contexto
educacional a aprendizagem deve ser pautada em métodos que
permitam que o educando interage com as diversas atividades que o
educador proponha em sala de aula.
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
ESCOLA ATUALMENTE
● O educador é um mediador e a escola um espaço em que o educando
tem vez e voz.
● A escola é um espaço social em que se deve proporcionar o
desenvolvimento cultural e intelectual.
O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA.

● Porque ensinar língua portuguesa?


● Para desenvolver as peculiaridades, tais como, regras
ortográficas, gramática, interpretação e leitura de textos e
outras características pertencentes a esta língua.
● Meados do Séc XIX > Apenas pessoas de classes sociais
altas tinham acesso ao ensino da gramática normativa. As
pessoas pertencentes às classes baixas tinham acesso apenas
a alfabetização.
O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA.
● 1950 > O ensino da língua portuguesa passa a estar presente em todas as
escolas do país, as quais passam a receber alunos de todas as classes sociais.
Surgindo também, como ferramenta de apoio, o livro didático.
● A criação do livro didático possibilitou o desenvolvimento de novas práticas
de ensino, tornando o trabalho do professor mais diversificado, possibilitando
assim o desenvolvimento de diversas maneiras de ensino. ( contextualização
entre texto e as regras gramaticais; interpretação e manipulação de diversos
gêneros).
● As mudanças tanto no ensino da língua portuguesa como na sociedade
modificaram também a função do professor.
O PAPEL DO PROFESSOR

● Ambientalismo
● Construtivismo
● Sociointeracionismo
O PAPEL DO PROFESSOR

● Para Piaget o sujeito nasce com a base cognitiva inicial,


onde estão as informações básicas, como o choro e à
medida que o sujeito se desenvolve ele amplia sua base
cognitiva e vai construindo novas conhecimentos com o
auxílio das experiências proporcionadas pelo meio.
O PAPEL DO PROFESSOR
5 etapas do conhecimento na base cognitiva Piaget.

● Desiquilíbrio
● Assimilação
● Acomodação
● Adaptação
● Equilibração
O PAPEL DO PROFESSOR
● Nesse contexto o professor não é um detentor do
conhecimento, mas sim um orientador entre a informação e
o aluno, cabe a ele apenas orientar o aluno para que ele
possa construir seu próprio conhecimento.
O PAPEL DO PROFESSOR

● Henri Wallon, teórico da corrente construtivista, que destaca que o


indivíduo é biologicamente social, de forma que ele aprende à medida
que interage com o meio e com outro.

● Para Wallon (1971), O professor precisa ser um mediador, procurando


resgatar e garantir um espaço de convivência para o ensinar e o aprender.
Esse processo pode ser garantido se a educação da emoção for incluída
entre os propósitos da ação pedagógica, o que supõe o conhecimento
íntimo do seu modo de funcionamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Rodrigues (2003), A escola deve ser um espaço que prepare os seus indivíduos
para vida social e política, para o trabalho, para o desenvolvimento de sua
habilidades individuais; que sistematize e organize conhecimento universal, a
produção científica, as conquistas da tecnologia e da cultura mundial; que tal
sistematização possibilita novas conquistas e novos desenvolvimentos,
ampliando a oferta do bem-estar; que as questões novas, surgidas na própria
produção do conhecimento, sejam dirimidas e analisadas na escola, e que ela
seja, portanto, um lugar de produção de novos conhecimentos (...)
Diante dessas perspectivas compreendemos que a função do
professor não é tão fácil, porém, se torna gratificante ao
percebermos nossa parcela de contribuição na formação do
indivíduo.

Por fim, podemos dizer que o papel do docente em sala de aula


deve ser dinâmico, interativo e colaborador para o
desenvolvimento do educando em sala de aula.
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola, 2010.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e

quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação

Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.

GAMES, Luciano. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

RODRRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: o transitório e permanente na educação. São

Paulo: Cortez, 2003.


REFERÊNCIAS
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

WALLON, HENRI. As Origens do Caráter na Criança. São Paulo: Difusão Européia do Livro,

1971.

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