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HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO DE
SURDOS
HIVI DE CASTRO SPERANDIO
RESUMO HISTÓRICO DA
EDUCAÇÃO DOS SURDOS
• Deficientes – incapazes
• Falta de fala
• Não desenvolve formação imaginária
• Aristóteles – Surdos não são educáveis

• Idade Média – Não recebiam comunhão por não


serem capazes de confessar seus pecados
• 1500 - Girolamo Cardano reconhece a habilidade do surdo para a razão.
(escrita como ideias do pensamento – não era necessário a fala)

• 1560 – Alfabeto manual – datilologia

• 1584 - Pedro Ponce de Leon – educação filhos de nobres. (falar, ler, escrever,
cristianismo)
• Garantia de direitos legais
• Funda escola de professores de surdos
• 1700 – Johann Conrad Amman
– Método de fala e leitura labial
• *Surdo era pouco diferente
dos animais
• *Sinais atrofiavam a mente
• *Início da proibição da
língua de sinais.

• 1778 – Samuel Heincke – funda


escola oralista (método
alemão).
* LS prejudica a
aprendizagem da língua falada
• 1759 - Charles Michael L´Epée –
instrução de surdos em língua de
sinais. Foi criticado pelos oralistas.
• Publica 1º dicionário de sinais
• Sinais metódicos
• 1802 – Itard – surdez vista como doença
(sarar para ter acesso ao conhecimento)
Para descobrir causas da surdez:
-Dissecação de cadáveres
-Choques nos ouvidos
-Furou membranas timpânicas
-Uso de sanguessugas
- AASI (aparelho de amplificação
sonora individual)
• 1850 – Alexander Grahn Bell

-Língua de sinais inferior à fala


• Início Século XIX - Thomas Hopkins
Gallaudet – funda 1ª escola para surdos
nos EUA.

• Uso de sinais
• Gallaudet University (Washington, D.C)
• Brasil – 1855 – E. Huet –
ensino crianças surdas a
pedido de Dom Pedro II
• 1857 – INES – Instituto de
Educação de Surdos
CONGRESSO
INTERNACIONAL DE MILÃO

• 1880 – Congresso de Milão – necessidade


de substituir a língua de sinais pela oral
nacional.
• Retoma princípios de Aristóteles: fala
como veículo do pensamento
• Surdos proibidos de utilizar sinais
CONGRESSO
INTERNACIONAL DE MILÃO

• 1880 – Congresso de Milão – necessidade


de substituir a língua de sinais pela oral
nacional.
• Retoma princípios de Aristóteles: fala
como veículo do pensamento
• Surdos proibidos de utilizar sinais
ABORDAGENS EDUCACIONAIS

Bilinguismo
ORALISMO

• Uso exclusivo da fala para a comunicação


• Proibição do uso de língua de sinais
• Treinos de fala, de audição e de leitura labial
ORALISMO

P O N TO S P O S I T I VO S P O N TO S N E G AT I VO S
• Estudos sobre os surdos • Déficit cognitivo
• Desenvolvimento de tecnologias dos AASI • Falta de desenvolvimento linguístico e
comunicação adequados
• Não percebe a língua de sinais como
língua natural do surdo.
• Proibição da língua de sinais no ambiente
escolar
COMUNICAÇÃO TOTAL

• Uso de todo e qualquer recurso para o desenvolvimento da oralidade nos surdos


• Questionamento da eficácia do oralismo para os surdos
• Sinais
• Mímica
• Escrita
• Expressão corporal
• Leitura labial
COMUNICAÇÃO TOTAL

P O N TO S P O S I T I VO S P O N TO S N E G AT I VO S
• Uso de sinais • Não entende a língua de sinais como língua
• Flexibilização do ensino da oralidade • Não respeita a gramática da Libras
• Submete a língua de sinais à gramática da
Língua Portuguesa
• Uso simultâneo da Língua Portuguesa e da
Libras (Bimodalismo)
• Nega a língua de sinais como materna para
os surdos.
EXEMPLO

FRASE: DORMIR O QUE VEM DORMIR? OU CONFUSÃO PARA


DEPOIS DO PRIMEIRO? TOMAR BANHO? O SURDO.
BANHO.
BILINGUISMO
PARA SURDOS
• Bilinguismo: uso de duas línguas
• Língua Portuguesa na modalidade escrita e
Língua Brasileira de Sinais
• Aquisição da Libras como língua materna
(Primeira língua – L1) e da língua
Portuguesa como segunda língua (L2).
BILINGUISMO
NAS ESCOLAS
• Atenção aos sinais
• Respeito linguístico
• Lei 10.436/2002
• Decreto 5626/2005
BILINGUISMO NAS ESCOLAS
• Favorecer o conhecimento visual
• Apresentação de seminários e
COMO trabalhos em Libras
RESPEITAR O • Intérprete em sala de aula

SURDO EM • Uso da Libras


• Materiais acessíveis, quando possível.
SALA DE
AULA?

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