Você está na página 1de 15

Curso Básico I de Libras

Nação Forte
Ministério de Libras (Língua Brasileira de Sinais)
Líder: Daiane Boing
Carga Horária: 30 horas
Aula inaugural / Aula 1

• Aula Inaugural – Boas vindas.


• Apresentação do Ministério; Apresentação do Curso;
Um pouco da história da educação dos surdos;
Contexto religioso; Validação dos certificados.
Carga Horária: 30 horas presencial
Regras básicas:
Atentar-se para todo o contexto das aulas;
Em caso de dúvidas, levantar a mão, esperar ser oportunizado e
perguntar;
Evitar conversas paralelas para não atrapalhar a aula;
Ausentar-se da sala em extrema necessidade;
Não usar aparelho celular durante as aulas;
Realizar todas as atividades solicitadas;
Realizar todas as avaliações do curso;
Aplicar o contexto religioso;
Objetivo Geral
Ampliar o conhecimento em Libras – Língua Brasileira de Sinais
Secular/religioso

Objetivos Específicos
Estabelecer diálogo nos mais variados ambientes, especialmente no
contexto religioso;
Realizar tradução/interpretação da Língua Portuguesa para a Língua
Brasileira de Sinais;
Incluir as pessoas surdas/deficientes auditivos no exercício de todos a
cidadania;
Garantir as pessoas surdas o acesso, informação e integração à
Sociedade;
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
VAMOS CONHECER?
Cada País tem sua(s) própria(s)
língua(s) faladas.
Com a língua de sinais acontece o
mesmo. LIBRAS É UNIVERSAL?
Não. Como o nome já diz, é uma língua
brasileira.
Na França, usa-se a língua francesa;
nos Estados Unidos, os surdos LI – Língua
sinalizam a língua americana de sinais; BRA – Brasileira
no Japão, a língua de sinais japonesa e
S – Sinais
no Brasil, a língua de sinais brasileira.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE
SURDOS
• A principal questão da educação dos surdos, desde seu início, sempre foi se os surdos
deveriam desenvolver a aprendizagem utilizando a língua de sinais ou a língua oral.
• Como não é possível viver no mundo dos ouvintes sem o conhecimento da língua
pátria, os surdos defendem que a língua de sinais(no caso do Brasil, a Libras) deve ser
considerada sua primeira língua e depois devem aprender o português, de preferência
na modalidade escrita.
• Mas, para os surdos poderem conquistar o direito de se expressarem em Libras, que
hoje é a língua oficial brasileira desde 2002, eles lutaram muito e por séculos.
• Os poucos relatos encontrados sobre a educação dos surdos durante Antiguidade e
por quase toda a Idade Média falavam de curas milagrosas devido a “interferência
divina”.
• Os surdos eram considerados incapazes de ser ensinados, por isso, não frequentavam
escolas.
• As pessoas surdas, principalmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade,
sendo proibidas de casar, possuir ou herdar bens e viver como as demais pessoas.
No século XI não haviam escolas com ensino especializado, apenas as famílias nobres tinham
preceptor(professor particular) para ensinar seus filhos surdos, pois a aprendizagem de uma
língua era essencial para que os surdos pudessem herdar os títulos e as propriedades de suas
famílias.
Muitos anos depois, só em 1969, houve a primeira tentativa de registrar a Língua de Sinais
falada no Brasil, por meio de um pequeno dicionário, Linguagem das Mãos – organizados pelo
missionário americano Eugênio Oates -, que apresentou um bom índice de aceitação por
parte dos surdos. Somente em 1980 iniciaram-se os Estudos Linguísticos no Brasil sobre a
Língua de Sinais, saindo o primeiro GELES – Grupo de Estudos sobre Linguagem, Educação e
Surdez-, da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife.
Em 1986, a Língua de Sinais passou a ser defendida no Brasil por profissionais influenciados
pelos estudos divulgados pela Gallaudert University. Nessa mesma época, a língua de sinais
utilizada pelos surdos das capitais do Brasil foi denominada pela sigla LSCB – Língua de Sinais
dos Centros Urbanos Brasileiros.
Os avanços nas pesquisas sobre as línguas de sinais recomendam que a criança surda tenha
acesso mais cedo possível a língua de sinais e que, posteriormente, aprenda a língua de seu
país.
Um acontecimento importante foi a criação do FENEIS
(Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos), em
1987, que é uma entidade sem fins lucrativos, a máxima
representativa dos surdos, que trabalha em prol da sociedade
surda garantindo, entre outras coisas: a inclusão do surdo no
mercado de trabalho, pesquisas para sistematização e
padronização do ensino de Libras para ouvintes e a defesa dos
direitos linguísticos e culturais da comunidade surda.
CONTEXTO
RELIGIOSO
APRENDER PALAVRAS E ALGUMAS
HISTÓRIAS DO CONTEXO RELIGIOSO.
EXEMPLOS DE PALAVRAS: DEUS,
JESUS, ESPÍRITO SANTO, CÉU, AMÉM,
IGREJA, REINO, SALVAÇÃO, PERDÃO,
EVANGELHO;
EXEMPLOS DE HISTÓRIAS: O
NASCIMENTO DE JESUS; A MULHER
SAMARITANA; OS DISCIPULOS NO
CAMINHO DE EMAÚS.
Trajetória do Curso – Módulo I
Aula introdutória – Boas vindas; Apresentação do Ministério; Apresentação do Curso;
Um pouco da história da educação dos surdos; Contexto religioso; Validação dos
certificados.
Aula 1 – Alfabeto manual, Uma palavra para cada letra do alfabeto, números, horas,
semana, exercício final;
Aula 2 – Exercício inicial de cada número com exemplo do dia a dia, calendário,
cumprimentos, exercício final;
Aula 3 – Exercício inicial sobre a família/cor, sentimentos, pronomes possessivos,
exercício final;
Aula 4 – Alimentos, frutas, bebidas, exercício final; – Revisão dos conteúdos dados e
exercício final;
Aula 5 – Primeira Avalição em dupla.
Trajetória do Curso – Módulo II
Aula 1 - Correção das avaliações em classe, Cidades, Estados, Países exercício final;
Aula 2 - Exercício inicial de cidades/estados/países, materiais escolares, disciplinas,
exercício final;
Aula 3 - Exercício inicial de escolares/disciplinas, esportes, transportes, exercício final;
Aula 4 - Exercício inicial esportes/transportes, exercício final; - Revisão dos conteúdos
dados e exercício final.
Aula 5 - Segunda Avalição individual.
Trajetória do Curso – Módulo III
Aula 1 - Correção das avaliações em classe, verbos, adjetivos, exercício final;
Aula 2 - Exercício inicial de verbos, adjetivos, expressão facial e corporal, exercício
final;
Aula 3 -Exercício inicial de expressão facial e corporal, frases afirmativas,
exclamativas e interrogativas, exercício final;
Aula 4 - Trabalho em dupla sobre frases negativas, prática e apresentação em classe
para a aula seguinte; - Revisão dos conteúdos dados, exercício final;
Aula 5 - Terceira Avaliação Individual
Pontuação das Avaliações
Trabalho em dupla ......................................................... 10,0
Trabalhos individuais........................................................ 10,0
Atividades práticas .......................................................... 10,0
Participação nas atividades e presenças ........................ 10,0
Avaliação ......................................................................... 10,0
Totalizando por módulo concluído ................................. 50,0
Aspectos avaliativos
Assiduidade/pontualidade;
Participação nas aulas de forma reflexiva e crítica;
Relacionamento saudável durante todo o curso;
Participação nas aulas com motivação e iniciativa;
Mostrar-se profissionalmente ético;
Dominar o conteúdo ministrado;
Usar criatividade;
Ter responsabilidade;
Usar corretamente a Libras;
Nota mínima – 7,0
Ter, no mínimos 75% de frequência da carga horária total para a aprovação.
(No máximo 3 faltas).
Certificação
O aluno concluinte receberá o Certificado de qualificação – Curso Livre – em Língua
Brasileira de Sinais (Libras) Básico Nível I – Sem validação pelo MEC, com carga
horária> 30 horas.

Você também pode gostar