UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
AA de linguística aplicada ao Ensino de Língua Espanhola
Acadêmico(a): Luciane da Mora Frota
RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
1) Porque a Linguística Aplicada é uma área de conhecimento trans-inter-
INdisciplinar (CELANI, 1998)? R: A Linguística Aplicada é uma área de conhecimento trans-inter-Indisciplinar porque procura compreender os problemas de língua(gem) socialmente relevantes.
2) Sobre as crenças na aprendizagem, Pagano (2000) sugere que:
R: Orientado pelas suas crenças, o aprendiz decide o que aprender, como, quando e em que tempo. Crenças que refletem adequadamente o processo de ensino- aprendizagem geralmente conduzem o aprendiz à escolha de recursos e formas apropriadas que, por sua vez, garantem o sucesso e o contínuo exercício de procedimentos acertados. Por outro lado, crenças errôneas ou pouco fundamentadas levam o aprendiz a optar por recursos e formas não apropriadas e culminam, geralmente, no insucesso e na insatisfação.
3) Defina Segunda língua e Língua estrangeira:
R: De acordo com Ellis, há uma diferença entre segunda língua e língua estrangeira e essa distinção é sociolinguística. O primeiro termo – segunda língua se refere a contextos em que essa língua tem papel institucional ou social. Já o segundo termo – língua estrangeira, diz respeito a uma língua que tem papel minoritário na comunidade, e é aprendida em contexto especialmente instrucional.
4) O que é uma teoria de acordo com VanPatten (2007)?
R: De acordo com VanPatten (2007), uma teoria pode ser definida como “uma série de afirmações sobre fenômenos naturais que explicam por que esses fenômenos ocorrem de determinada maneira [...], que fazem predições do que poderia acontecer em determinada condição e [...] também que buscam unificar uma série de generalizações e/ou observações sobre o mundo”.
5) Quais são as características do ENSINO COLABORATIVO?
R: No ensino colaborativo, a aprendizagem é entendida como uma experiência social porque ela é construída coletivamente entre o professor e os alunos. Os alunos, portanto, não são considerados receptores passivos de informação ou insumo, como no ensino tradicional, porque eles estão envolvidos na construção do seu próprio conhecimento. Diferentemente do ensino tradicional, no ensino FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE
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colaborativo o eixo guiador é o processo de aprendizagem dos alunos, não o objeto
da disciplina, isto é, a língua sistematizada.
6) Fale sobre as teorias:
A teoria sociointeracionista de Vygotsky. R: Nessa teoria, o desenvolvimento cognitivo do aluno aparece como resultado de sua interação com pessoas, objetos e eventos. A linguagem, portanto, é o instrumento mediador fundamental de toda aprendizagem. Para o sociointeracionismo, é fundamental considerar o contexto social, a interação e a mediação. De acordo com essa perspectiva, a interação que medeia a aprendizagem sempre acontece num determinado contexto social e momento histórico, isto é, a linguagem e a aprendizagem são práticas sociais histórica e culturalmente situadas.
7) Qual a importância da instrução no processo de A-ASL?
R: Mais especificamente, a instrução parece: 1) acelerar o processo de aquisição; 2) levar a uma produção com menos erros; 3) contribuir para a construção de conhecimento explícito, que, por sua vez; 4) pode auxiliar na construção de conhecimento implícito (ELLIS, 2008).
8) Qual é o papel do professor no ensino colaborativo?
R: No ensino colaborativo o professor guia os alunos a assumirem gradativamente o controle da ação de aprender. Isto é, o professor ajuda o aluno a realizar a tarefa pedagógica. O professor, com base nas respostas dos alunos, consegue dividir a tarefa pedagógica em diferentes partes, colocando, a cada passo, um grau de dificuldade um pouco maior daquele que o aluno tem em relação à tarefa pedagógica. Por meio do diálogo, o professor, em vez de oferecer ou apresentar a solução de uma atividade explicitamente, estabelece uma forma de interação na qual os alunos vão construindo a solução dessa atividade com a sua ajuda.
9) Qual é a visão de ensino e de aprendizagem que embasa a aprendizagem de
língua estrangeira por meio de gêneros textuais? R: Os autores que, no ambiente escolar, o gênero pode ser o mediador entre as atividades de ensino, aprendizagem e língua. Contudo, para que um trabalho efetivo com o gênero seja implantado na escola, os autores lembram que é preciso levar em conta alguns aspectos importantes: Definir objetivos precisos: a. de aprendizagem que levem o aluno a aprender a dominar o gênero para conhecê- lo e melhor produzi-lo dentro e fora da escola, além de desenvolver capacidades de linguagem que sejam transferíveis para outros gêneros; e FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE
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b. Colocar os alunos em situações de comunicação o mais próximas das situações
reais de uso do gênero para que haja um melhor domínio e para que, ao mesmo tempo, todos saibam que outros objetivos também são contemplados.
10) O que é fossilização?
R: O fenômeno da fossilização é uma característica do processo de aquisição em L2. No entanto, os adultos teriam uma vantagem inicial, se comparados às crianças, em relação ao conhecimento gramatical, já que podem se valer do conhecimento que detêm acerca de sua L1 para informar o processo de aprender uma L2.
11) O que os PCNs recomendam quando se encontra condições desfavoráveis de
sala de aula? R: Quando se encontram condições desfavoráveis em sala de aula, os PCNs encorajam o ensino da habilidade de leitura por várias razões. Primeiro procuram ver a função social real que uma área do currículo pode desempenhar na sociedade (PCNs- LE) e explicam que só “uma pequena parcela da população tem a oportunidade de usar língua estrangeira como forma de comunicação oral dentro e fora do país” e que os “exames formais de LE requerem o domínio da habilidade da leitura”.
12) Fale sobre o que os PCNs enfatizam na concepção de linguagem em uso.
R: Nessa perspectiva, a linguagem é de natureza sociointeracional, ou seja, “quem a usa [a linguagem] considera aquele a quem se dirige ou quem produziu o enunciado” (BRASIL, 1998, p. 27).
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)