CÓPIA CONTROLADA SVSSP – HDT/EBSERH 20/05/2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PRG.CCIRAS.001 - Página 1/6
PROGRAMA
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Título do PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE Emissão: 20/05/2021 Próxima revisão:
Documento DE INFECÇÃO HOSPITALAR/PPCIH Versão:002 20/05/2023

1. APRESENTAÇÃO

Considera-se Programa de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar (PPCIH ou

PPCIRAS) o conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução
máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares ou relacionadas à
assistência à saúde. O PPCIH do HDT-UFT está em vigor desde 2016, quando foi instituída a Comissão
de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde- CCIRAS de caráter permanente com
reuniões atualmente bimensais.

O Plano de Ação do Programa deve ser elaborado anualmente, considerando o

andamento e/ou a evolução do Programa, cujos ajustes se fazem necessários de um ano para outro.

2. OBJETIVO
 Prevenir, monitorar e controlar o número de infecções relacionadas à assistência à saúde,
incluindo doentes, acompanhantes, profissionais de saúde, visitantes e empresas prestadoras de
serviços;
 Reduzir ao máximo possível a incidência e a gravidade das infecções hospitalares;
 Capacitar os empregados, residentes, alunos e terceirizados da instituição, no que diz respeito à
prevenção e controle das infecções hospitalares;
 uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares;
 Prevenir e controlar a disseminação de microrganismos multirresistentes prioritários no HDT-
UFT;

3. SIGLAS E CONCEITOS
PPCIH- Programa de Prevenção de Controle de Infecção Hospitalar;
HDT-UFT- Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins;
EPI- Equipamento de Proteção Individual;
IRAS- Infecção Relacionada à assistência à saúde;
PGRSS- Programa de Geração de Resíduos de Serviços de saúde;
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4. ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA

Para todas as áreas que prestam assistência direta ou indireta a pacientes no HDT-
UFT.

5. JUSTIFICATIVA

A Portaria MS n.º 2616 de 12/05/98, publicada no DOU de 13/05/98 estabelece a

necessidade de toda instituição de saúde estabelecer o seu Plano de Controle de Infecção Hospitalar
– PCIH, que deverá conter o conjunto de ações a serem desenvolvidas, deliberada e
sistematicamente para a máxima redução possível da incidência e da gravidade das infecções
hospitalares.

A prevenção e o controle das infecções hospitalares exigem a aplicação sistemática

de medidas técnicas e administrativas, orientadas por informações obtidas por meio de sistemas de
vigilância epidemiológica e de monitoramento de indicadores de processos.

O PPCIH deve considerar as ações permanentes, geralmente definidas em legislação

e normas técnicas sobre o controle de infecção hospitalar, e as ações temporárias, frutos do
planejamento estratégico, da análise periódica das informações da vigilância epidemiológica ou da
necessidade evidente de solucionar certas situações.

A elaboração do Programa de Prevenção e Controle de Infeção/PCI a Exposição e

Transmissão de SARS-CoV-2 tem a função de nortear as ações e medidas de controle de infecção
no HDT-UFT com ênfase em três eixos principais que serão desenvolvidas no ano de 2020 ou durante
a pandemia:

1.Vigilância epidemiológica das Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde;

2. Educação permanente em controle de infecção pelo COVID-19;

3.Padronização das rotinas técnico-operacionais para controle de infecções pelo COVID-19;

A aplicação dos procedimentos de PCI por profissionais de saúde e outros

profissionais de todo o ciclo de cuidados é importante, incluindo aqueles que são a primeira linha
(técnicos de ambulância e emergência, vigilantes, profissionais da admissão e da classificação de
risco, entre outros).

6. DIRETRIZES
A seguir listaremos as ações com ênfase em três eixos principais que serão
desenvolvidas no ano de 2019/2020
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6.1-Vigilância epidemiológica das Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde

Vigilância epidemiológica das Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde

 Realizar vigilância global e por alas com ênfase maior na Unidade de Cuidados Intermediários-
UCI;
 Realizar busca ativa dentro do hospital e passiva no ambulatório de especialidades;
 Consolidar e analisar os dados e divulgar para os setores e profissionais responsáveis;
 Identificar mudanças no perfil das IRAS e instituir medidas para prevenir surtos;
 Acompanhar e recomendar isolamento de pacientes suspeitos de doenças transmissíveis e com
imunodepressão;
 Realizar monitoramento dos processos de limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos
por meio da coleta de amostras para culturas;
 Informar mensalmente dados de IRAS para Vigilância Sanitária Estadual e divulgar internamente
para os profissionais e gestores;
 Monitorar a adesão à Higienização das mãos e divulgar os indicadores para gestores e
empregados;
 Monitorar as reformas e/ou construções para prevenção de aspergilose;
 Realizar relatório anual dos dados de IRAS com a taxa anual;
 Monitorar as ações do PGRSS do HDT-UFT;

6.2. Educação permanente em controle de IRAS

Desenvolver atividades educativas de forma regular e sistemática visando mudanças

no processo de trabalho para aperfeiçoamento contínuo.

 Atividades no dia Mundial de Higienização das mãos (05 de maio), com entrega de panfletos e
palestra sobre a importância dessa prática;
 Divulgar para o Corpo Clínico os dados de IRAS;
 Uso de quadro mural com informes de dados de IRAS;
 Realizar acolhimento de novos colaboradores, empregados, residentes e acadêmicos com
informações sobre o perfil dos pacientes atendidos no HDT/UFT;
 Implantar Bundles para prevenção de Infecção do Trato Urinário;
 Realizar capacitação para os membros da CCIRAS e profissionais de saúde sobre resistência
microbiana;(obrigatório?)
 Publicação de portaria dos membros consultores (profissionais multidisciplinares para apoiar e
aconselhar a comissão;
 Implantar o informativo de segurança do paciente;
 Participar/Acompanhar as capacitações do serviço de limpeza pela empresa terceirizada;
 Divulgar para alta gestão dados sobre vigilância de IRAS;
 Divulgar boletim e informativo epidemiológico.
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- Padronização das rotinas técnico-operacionais para controle de infecções.

 Implementar o protocolo de Higienização das mãos;

 Implantar protocolo de prevenção de lesão por pressão;
 Implantar o protocolo de Prevenção de Infecção do Trato Urinário;
 Implantar o protocolo de Sepse;
 Realizar controle sistemático da prescrição de antimicrobianos;
 Implantar controle de IRAS dos pacientes que realizaram pequenas cirurgias no ambulatório de
egresso;
 Acompanhar a coleta de água nos pontos previamente definidos para controle bacteriológico e
divulgar resultados;
 Acompanhar a periodicidade de limpeza das caixas d’água e informar à comissão.
 Implantar e divulgar o PPCIH no HDT-UFT;
 Reforçar para os empregados e terceirizados a importância de adotar a Recomendação Técnica
N° 02/2020-SVSSP/CCIRAS que trata sobre as precauções e EPIs;

7. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Será realizado o acompanhamento diário do cumprimento das ações propostas, da
incidencia de IRAS no HDT-UFT, realização de reuniões periódicas para discussão e adoção de
medidas corretivas para os problemas detectados durante a execução.
A avaliação será realizada através de indicadores de resultados, como por exemplo.

Indicadores PPCIH

1- Taxa de IRAS Geral ou Tx IRAS

N° IH
𝑇𝑥 𝐼𝑅𝐴𝑆 = X 100
N° de saidas

2- Taxa de pacientes com IRAS ou Tx PAC. IRAS

N° pac. IH
𝑇𝑥 𝑝𝑎𝑐. 𝐼𝐻 = X100
N° de saidas
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REFERÊNCIAS
1. BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.431 de 6 de janeiro de 1997. Dispõe sobre a
obrigatoriedade da manutenção de programa de controle de infecções hospitalares pelos
hospitais do País
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.616 de 12 de maio de 1998. Dispõe sobre a
regulamentação das ações de controle de infecção hospitalar no país. 1998. 2.ANVISA, Nota
Técnica Gvims/Ggtes/Anvisa Nº 07/2020
3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 48 de 02 de junho de 2000. Aprova
o Roteiro de Inspeção do Programa de Controle de Infecção Hospitalar.
4. World Health Organization. Guidelines on Core Components of Infection Prevention and
Control Programmes at the National and Acute Health Care Facility Level. 2016.
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8. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

2.0 20/05/2019 Inserido indicadores e Adequação ao modelo proposto pelo SEQUALI

Elaboração
Raimunda Maria Ferreira de Almeida
Alexsandra Rossi Data: 11/05/2020
Jáder José Rosário da Silva- Enfermeiro
Patrícia Alves de Mendonça Cavalcante

Validação Data: 21/05/2020

Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do paciente

Aprovação Data: 20/05/2020

CCIRAS

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