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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO


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1. APRESENTAÇÃO

O Programa de Imunização- PI é uma importante ferramenta de apoio ao PCMSO - Programa


de Controle Médico de Saúde Ocupacional vigente na empresa, sendo o mesmo embasado
rigorosamente na legislação vigente, especialmente a Norma Regulamentadora 32 -Segurança e
Saúde do Trabalho no Serviço de Saúde - do Ministério do Trabalho e Emprego.
Visa a promoção da saúde dos colaboradores, por meio da prevenção de doenças
imunopreviníveis como Sarampo, Caxumba, Rubéola (Tríplice Viral); Hepatite B; Difteria e Tétano
(dT); Gripe (Influenza) e a SARS-Cov-19 através das vacinas oferecidas pelo Ministério da Saúde
(CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer, Janssen); proporcionando qualidade de vida aos trabalhadores
reduzindo a mortalidade pelas doenças infecciosas as quais são evitáveis pela vacinação e sempre
que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os colaboradores estão ou
poderão estar expostos. Ademais, o empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação
sempre que recomendado e providenciar, se necessário, seu reforço.

2. OBJETIVO

Estabelecer as condutas a serem adotadas quanto à imunização ativa dos colaboradores do


Hospital Universitário Lauro Wanderley -HULW, filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
- EBSERH.

3. SIGLAS E CONCEITOS

Carteira de vacinação (CV): Documento individual e pessoal. Deve conter a relação de


todas as vacinas indicadas no PCMSO para aquele colaborador e datas da vacinação e reforços
(quando for o caso).
Colaborador: Ocupantes de cargos em comissão, empregados públicos do quadro
efetivo da empresa e servidores cedidos à empresa;
EBSERH: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares;
Empregadora: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, criada em
2011 pela Lei nº. 12.550 com a finalidade de administrar os Hospitais Universitários Federais;
HULW: Hospital Universitário Lauro Wanderley;
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
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PI: Programa de Imunização;


Prontuário de Saúde Ocupacional: Por conter informações relativas à proteção da
saúde e prevenção de doenças do colaborador, este documento deve estar alinhado aos ditames
éticos e bióticos da Medicina e em caso de dissolução, a empresa deverá providenciar meio físico
adequado ao arquivamento, os quais ficarão sob responsabilidade do USOST à época da
dissolução, até que se cumpram os 20 anos de arquivo para cada prontuário;
USOST: Unidade Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalhador, serviço
responsável pelas ações voltadas à preservação da saúde e integridade física dos colaboradores;
Termo de Recusa: Documento formal assinado pelo colaborador onde o mesmo,
após ter sido informado das vantagens e possíveis eventos adversos da vacina recomendada,
mantém sua decisão ciente dos riscos e consequências desta recusa;
Vacina: São produtos biológicos a proteger quem não está doente, ou seja, atua
de forma a prevenir doenças.

4. ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA

Este programa abrange os trabalhadores de vínculo Ebserh, efetivos e cedidos, RJU e


Residentes, lotados no HULW- UFPB.

5. JUSTIFICATIVA

Este PI visa detalhar todos os fluxos relacionados a imunização de trabalhadores


Ebserh do HULW-UFPB como forma de garantir:
 Arquivamento dos registros de vacinação em prontuário de saúde do trabalhador
e lançamento na planilha de controle interno da saúde ocupacional e inserir na gestão Mentorh ;
 Atualização da situação vacinal dos trabalhadores;
 Orientação aos trabalhadores em situações em que haja atraso na realização da
dose de vacina;
 Definição das redes de apoio a vacinação, em caso de necessidade;
 Cumprimento das legislações e programas de saúde ocupacional em vigência.

6. DIRETRIZES

Instituída em 2005, por meio da Portaria 485 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
a norma regulamentadora NR 32 estabelece medidas protetivas para promover a saúde e a
segurança de todas as pessoas que se encontram em um ambiente clínico ou hospitalar.
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O ponto, 32.2.4.17 e seguintes afirmam que, Da Vacinação dos Trabalhadores: a todo


trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa
contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO. Sempre que houver vacinas
eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos,
o empregador deve fornecê-las gratuitamente. O empregador deve fazer o controle da eficácia da
vacinação sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus órgãos, e providenciar, se
necessário, seu reforço. A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde. O
empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados as vantagens e dos efeitos
colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo,
nestes casos, guardar documento comprobatório e mantê-lo disponível à inspeção do trabalho.
Em conformidade com o disposto neste programa, os profissionais responsáveis pela
sua execução e as referidas atribuições são:
6.1. Da Empregadora:
 Aprovar e garantir a implementação do PI, bem como zelar pela sua eficácia;
 Disponibilizar equipe de vacinação;
 Garantir recursos para sua execução, sem onerar o empregado em nenhum
procedimento;
 Disponibilizar atendimento para os colaboradores em caso de reação vacinal;
 Demais responsabilidades atribuídas na legislação trabalhista.

6.2. Do Médico Examinador:


 Examinar o colaborador e registrar em prontuário próprio a(s) vacina(as)
realizada(as);
 Solicitar vacinas descritos no PI;
 Emitir solicitação de vacinação ocupacional (Anexo III), que será entregue ao
colaborador para que seja respeitada as indicações, e que se tenha o controle das doses aplicadas
e o adequado direcionamento da mesma conforme grupos prioritários;
 Orientar os colaboradores nos exames admissionais, periódicos e de retorno ao
trabalho para realização da vacina e apresentação de cópia do cartão vacinal;

6.3. Da Segurança do Trabalho:


 Em parceria com a Medicina e Enfermagem do Trabalho orientar os colaboradores
a respeito das normas de saúde e segurança do trabalho, estimulando-os em favor da prevenção de
doenças preveníveis por vacinação.
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6.4. Da Medicina e Enfermagem do Trabalho:


 Implantar PI vinculado ao PCMSO;
 Orientar os colaboradores nos exames admissionais, periódicos e de retorno ao
trabalho para realização da vacina e apresentação de cópia do cartão vacinal;
 Definir os grupos prioritários para imunização;
 Realizar sensibilização dos colaboradores por meio de distribuição de cartazes,
cartilhas e meio eletrônico (boletim informativo e/ou correio eletrônico);
 Elaborar cronograma de vacinação dos grupos prioritários em parceira com o
Setor de imunização, de acordo com o quantitativo de doses adquiridas e tendo como prioridade os
setores ligados diretamente a assistência de pacientes com suspeita ou confirmação da doença
relacionada a vacina em questão;
 Definir data e horários de vacinação que atenda todos os períodos de trabalho em
conjunto com a sala de vacina;
 Convocar os colaboradores para a imunização, informando-os acerca das
vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou recusa
de vacinação;
 Registrar a ocorrência de recusa de vacinação, em termo próprio (Anexo I), datado
e assinado pelo colaborador e arquivar o referido termo no Prontuário de Saúde Ocupacional;
 Manter o controle dos colaboradores imunizados, para fins de comprovação
perante aos órgãos judiciais e de controle;
 Emitir a solicitação de vacinação ocupacional (Anexo III), que será entregue ao
colaborador para que seja respeitada as indicações, e que se tenha o controle das doses aplicadas
e o adequado direcionamento dela conforme grupos prioritários;
 Em parceria com a segurança do trabalho orientar os colaboradores a respeito das
normas de saúde e segurança do trabalho, estimulando-os em favor da prevenção de doenças
preveníveis por vacinação.

6.5. Dos Colaboradores:


 Comparecer a sala da Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalhador - USOST,
sempre que convocado;
 Submeter-se a aplicação das vacinas solicitadas sempre que pedido emitido pela
equipe de saúde do trabalho;
 Assinar termo de recusa, quando da negativa da vacina. Porém, deve ser
considerada a possibilidade de estar inapto para exercer sua atividade caso represente risco
efetivo para terceiros (Código de Ética Medica, Capitulo IX, artigo 76), passível de transferência
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de setor;
 Ler termo de recusa, ter esclarecido eventuais dúvidas e mantendo sua decisão,
datar e assinar, (o Termo de Recusa deve ser anexado no Prontuário de Saúde Ocupacional do
Colaborador).

6.6. Das Chefias Imediatas:

 Ter conhecimento do PI;


 Encaminhar o colaborador ao USOST, nos casos que necessitem de atendimento
médico,devido à reação vacinal.

7. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

7.1 Dos exames médicos e imunização

Como regra, o colaborador em processo de admissão para exercer


função/atividade na qual possa estar exposto a agente (s) biológico (s) infeccioso (s) não deve
iniciar sua atividade laboral ou trabalhar sem estar, de maneira comprovada através do cartão de
vacinação, imunizado contra os tais agentes.
Todas as vacinas e eventuais doses de reforço devem ser programadas e sua
realização comprovada por meio de registro na carteira de vacinação do colaborador. O controle
das vacinas é feito através do consolidado em uma planilha; ao realizar a atualização do cartão, o
funcionário deixa uma cópia do cartão no setor USOST Saúde para arquivamento em prontuário.
No PCMSO dos colaboradores potencialmente expostos a agentes biológicos
infecciosos preveníveis por vacina e com status de imunização avaliável através de exames e testes,
tais avaliações devem constar no rol de exames complementares, de acordo com o momento e
periodicidade preconizados pelo Ministério da Saúde.
Dessa forma, por ocasião dos exames que compõem o PCMSO, devem ser adotados
os procedimentos listados no Quadro 1 abaixo.

QUADRO 1- PROCEDIMENTOS MINÍMOS OBRIGATÓRIOS À IMUNIZAÇÃO NOS EXAMES MÉDICOS:


ADMISSIONAL, PERÍODICO E DE MUDANÇA DE FUNÇÃO.
COMPROVAÇÃO DA SITUAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DE
SOROLÓGICA PÓS-VACINAÇÃO NOVO AGENTE DE
COMPROVAÇÃO DE
(NO CASO DAS VACINAS RISCO BIOLÓGICO NO
VACINAÇÃO E/OU
PROCEDIMENTO HEPATITE B)* PROCESSO E/OU NO
REFORÇO
AMBIENTE DE
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TRABALHO

Deve apresentar carteira Deve apresentar exame Deve comparecer para


de vacinação (CV) comprovando a situação o exame antes de
TRABALHADOR
atualizada. sorológica pós-vacinação. assumir a nova
função/atividade.

Deve verificar se todas as Na falta da comprovação de Deve verificar se


situação sorológica deve todas as vacinas
vacinas indicadas no PCMSO prescrever a vacinação ou indicadas no PCMSO
para o exercício solicitar avaliação da situação
para o exercício
sorológica (quando possível) eseguro/protegido
seguro/protegido naquela a seguir revacinar se for o caso. naquela atividade
atividade laboral constam na laboral constam na CV
como realizadas ou
CV como realizadas ou No caso de vacinado não completadas e/ou
completadas protegido deve prescrever a reforçadas, quando
MÉDICO DO vacinação. for o caso.
e/o
TRABALHO
u reforçadas, quando for o Caso falte alguma,
caso. deve encaminhar para
Caso falte alguma, deve imunização ou reforço.
encaminhar para
imunizaçãoou reforço.

Exame Médico Só encerrar o exame e emitir o ASO após a comprovação da situação sorológica
admissional (Anti - Hbs – reagente). Prescrevendo a vacinação ou revacinação, caso necessário.

Exame Médico Deve verificar o cumprimento do calendário de vacinação e situação sorológica pós-
Periódico vacinação (quando for o caso e apenas no primeiro periódico após completar a
vacinação) e sua adequação às funções/atividades do trabalhador.

Exame Médico de Só encerrar o


Mudança de exame após a
Função comprovação da
vacinação
completa, iniciada
ou da situação
sorológica.
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*A queda de nível de anticorpos para hepatite B ao longo do tempo, após a terceira dose da vacina, ocorre e não é
raro o resultado Anti- Hbs negativo quando o exame é realizado mais de 60 dias após completado o esquema vacinal.
Nesta situação, deve-se repetir as três doses da vacina (apenas uma vez e não mais do que isso) ou aplicar uma dose
(para desafiar o sistema imunológico) e repetir sorologia (Anti-Hbs) 30 a 60 dias após.

Fonte: Guia de imunização SBIM/ANAMT - MEDICINA DO TRABALHO 2018/2019.

8. IMUNOBIOLÓGICOS

8.1 Hepatite B (recombinante)


A vacina Hepatite B é indicada para prevenir a infecção pelo vírus da Hepatite B. A
apresentação do imunobiológico é na forma líquida em frascos unidoses ou multidoses, isoladas
ou combinadas com outros imunobiológicos. A vacina contém antígeno recombinante de
superfície (HBsAg).

8.2 dT – Difteria e tétano


É indicada para prevenção de tétano e difteria. Nas mulheres em idade fértil,
gestantes ou não, é feita para a prevenção do tétano neonatal. Sua apresentação é na forma
líquida em frascos unidos e e multidoses. A vacina dT é uma associação de toxóides diftérico e
tetânico.

8.3 Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola)


A vacina protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Apresenta-se sob
forma liofilizada, em frasco monodose ou multidose, acompanhada do respectivo diluente. É
composta por vírus vivo atenuado das cepas do vírus da rubéola, da caxumba e do sarampo.

8.4 Influenza
Indicada para proteger contra o vírus da influenza e contra as complicações da
doença, principalmente as pneumonias bacterianas secundárias. Apresenta-se sob a forma de
suspensão injetável (líquida) em frascos unidose ou multidoses. É composta por diferentes cepas
do vírus Myxovirus influenzae.

8.5- Vacinas COVID-19 em uso no Brasil

8.5.1 CoronaVac
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A vacina do Butantan utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), uma técnica


consolidada há anos e amplamente estudada. Ao ser injetado no organismo, esse vírus não é
capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica. Os ensaios clínicos da CoronaVac
no Brasil foram realizados exclusivamente com profissionais da saúde, ou seja, pessoas com alta
exposição ao vírus.

8.5.2 AstraZeneca
Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade
de Oxford. No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada
é o uso do chamado vetor viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é manipulado
geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.

8.5.3 Pfizer
O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech se
baseiana tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA. O RNA mensageiro sintético dá as instruções
ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, que
estimulam a resposta do sistema imune.

8.5.4 Janssen
Do grupo Johnson & Johnson, a vacina do laboratório Janssen é aplicada em apenas
uma dose, assim como o imunizante da Astrazeneca, também se utiliza da tecnologia de vetor
viral, baseado em um tipo específico de adenovírus que foi geneticamente modificado para não se
replicarem humano.

9. CONTRAINDICAÇÕES DOS IMUNIZANTES

9.1 Contraindicações Gerais:


 Reação anafilática após qualquer dose;
 História de hipersensibilidade a componentes da vacina;
 Imunodeficiência congênita ou adquirida (para vacinas com bactéria e vírus
atenuado);
 Presença de neoplasias malignas;
 Tratamento com corticoides em doses imunossupressoras (>2mg/Kg/dia);
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 Quimioterapia antineoplásica e radioterapia;


 Gravidez, no caso da Tríplice viral e ressalva na vacina contra Febre amarela,
caso tenha alto risco de infecção, o que deve ser avaliado pelo médico.

9.2 Contraindicações Específicas:


QUADRO 2- Vacinas preconizadas no PCMSO.

VACINA CONTRA-INDICAÇÃO ESPECÍFICA

Hepatite B Reação anafilática após recebimento de


qualquer dose da vacina ou de ser
componentes.
Apenas pessoas com alergia grave (anafilaxia) a
dT (difteria e tétano)
algum dos componen-tes da vacina ou a dose
anterior.
Registro anafilático após recebimento de dose
Tríplice Viral
anterior, imunodeficiência clínica ou
laboratorial grave, gestação e reação alérgica
ao ovo.
Registro anafilático após recebimento de dose
Influenza
anterior, imunodeficiência clínica ou
laboratorial grave, gestação e reação alérgica
ao ovo.
Covid-19 Não deve ser adminis-trada em indivíduos com
hipersensibilidade ao princípio ativo ou a
qualquer um dos excipien-tes da vacina.

Fonte: Guia de imunização SBIM/ANAMT - medicina do trabalho 2018/2019

10 ADIAMENTO DA APLICAÇÃO DO IMUNIZANTE

 Corticoide imunossupressor: vacinar 90 dias após parar o tratamento;


 Receber imunoglobulinas, sangue ou hemoderivados: não vacinar 4 semanas
antes e até 90 dias após com vírus atenuado;
 Doença febril aguda grave: não vacinar até melhorar.
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11 VACINAÇÃO SIMULTÂNEA

Especificamente para a febre amarela e tríplice viral, deverá respeitar o intervalo de 30


dias entre elas, caso não haja possibilidade de administrar as duas vacinas simultaneamente. Essa
recomendação se aplica ao indivíduo maior de 3 anos. Quanto à vacina da COVID-19 com
qualquer outro imunizante, depois de um período incial onde deveria respeitar um intervalo
mínimo de 14 dias, atualmente não há necessidade de nenhum intervalo entre esta e outras
vacinas do calendário, assim como as demais.

12 EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINA

12.1 Comuns
 Inchaço, febre e rubor local (até 48h pós-vacina);
 Cansaço;
 Cefaleia.
OBS1: Inchaço e rubor, orienta-se compressa gelada no local, nos primeiros minutos pós aplicação
até as 48 horas seguintes, febre e mialgia, analgésico e antitérmico, persistindo sintomas procurar
um médico.

12.2 Graves
 Choque anafilático (até 30min – bolhas, coceira, rubor, edema de glote)
encaminhar o colaborador ao Pronto Atendimento Clínico, na sala vermelha do Ambulatório no
HULW, IMEDIATAMENTE;
 Cefaleia e diarreia persistente por mais de 2 semanas devem ser
comunicadas ao médico do trabalho para um possível afastamento, se necessário e ao serviço
onde o trabalhador se vacinou, para que haja uma notificação vacinal.
OBS1: Na persistência de sintomas, procurar atendimento médico externo e comunicar ao
médico do trabalho ou fazer uma consulta direta com o médico do trabalho.

13 ESQUEMA DE VACINAÇÃO

Os esquemas de vacinação seguem as recomendações oficiais do Ministério da Saúde


e podem ser visualizados no Quadro 3.
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QUADRO 3. Esquema vacinal Hepatite B para colaboradores do HULW, 2022.

Esquema Condição Recomendação

Esquema básico: 3 doses com intervalo de 30


dias da primeira para a segunda e de 60 dias da
A Nunca vacinou ou ignorado
terceira para aprimeira.
VIA ADMINISTRAÇÃO – 0,5 ml, IM no músculo
deltoide.

Completar esquema básico: 1 ou 2 doses de


acordo com as doses recebidas, respeitando o
B Incompleto
intervalo mínimo de 30 dias.
VIA ADMINISTRAÇÃO – 0,5 ml, IM no músculo
deltoide

C Exame de Anti-HBS negativo Iniciar novo esquema: esquema


básico.
VIA ADMINISTRAÇÃO – 0,5 ml,
IM no músculo deltoide

Nota: 1- Caso após o segundo esquema da vacina o exame de Anti-HBS continue com resultado Negativo,
deve-se suspender novo esquema e acompanhar o empregado mediante exame de HBsAg.
2- Intervalos além dos estabelecidos não invalidam as doses anteriores e, portanto, não exige que se
inicie um novo esquema.
3- Reforço não é necessário para indivíduos imunocompetentes.

QUADRO 4. Esquema vacinal de dT (difteria e tétano) para colaboradores do HULW, 2022.

Esquema Condição Recomendaç


ão

Nunca vacinado Esquema básico: 3 doses com intervalo de 2 meses


ou entre as doses.
A
ignorado Reforço: 1 dose a cada 10 anos.
VIA ADMINISTRAÇÃO – 0,5 ml, IM no músculo deltoide.
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Completar esquema básico: 2 doses com intervalo de 2


meses.
B Incompleta com 1
dose Reforço: 1 dose a cada 10 anos.
VIA ADMINISTRAÇÃO – 0,5 ml, IM no músculo deltoide.

Completar esquema básico: 1 dose após 2 meses da


segunda dose.
C Incompleta com 2
doses Reforço: 1 dose a cada 10 anos.
VIA ADMINISTRAÇÃO – 0,5 ml, IM no músculo deltoide.

D Completa Reforço: 1 dose a cada 10 anos.


VIA ADMINISTRAÇÃO – 0,5 ml, IM no músculo deltoide.

QUADRO 5. Variações da aplicação da dT

Variação antitetânica Ferimento superficial Outros


ferimentos

Vacina Vacina

Nunca vacinado ou ignorado ou incompleto Sim Sim

Completo Não (1) Não (2)

(1) Sim, se a última vacina foi aplicada a mais de 10 anos.


(2) Sim, se a última vacina foi aplicada a mais de 5 anos.
Nota: 1. Intervalos além dos estabelecidos não invalidam as doses anteriores e, portanto, não exige que se inicie um
novo esquema;
2.As doses aplicadas serão consideradas válidas somente após apresentação do Cartão de vacina devidamente
registradas;
3.Profilaxia contra o tétano após ferimento: Realizar limpeza e desbridamento da ferida;
4.Gestantes a partir da 20ª semana de gestação deverão tomar uma dose de dTpa a cada gestação.
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QUADRO 6. Esquema vacinal de Tríplice Viral e Influenza para colaboradores do HULW, 2022.
Tríplice Viral Influenza
(sarampo, caxumba e rubéola)

 Duas doses até 29 anos e 01 dose de  Dose única, 0,5 ml.


30 a 49 anos
 Reforço: anualmente.
 0,5 ml, Via de administração subcutânea.
 Via de administração: IM (preferencialmente) ou
subcutânea profunda (alternativa).

Nota 1- Deve-se respeitar o intervalo mínimo de 30 dias entre a administração das vacinas Tríplice Viral e Febre Amarela,
desde que não seja possivel realizar vacinaçao simulltânea;
2- Profissionais da saúde independentemente da idade, devem receber duas doses da Tríplice Viral.
3- Profissionais da administração independentemente da idade, devem receber uma dose para Tríplice Viral.
FONTE: BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso. Programa nacional de Imunização.
Brasília, 2022

QUADRO 7. Descritivo do esquema de vacinas preconizados no brasil contra COVID -19

CoronaVac AstraZeneca Janssen Pfizer

- Duas doses com - Duas doses com -Dose única; -Duas doses com
intervalo 04 semanas; intervalo de 04 a 08 - 0,5 ml IM intervalo até 03 a 12
semanas após a semanas após a
- 0,5 ml IM.
primeira dose; primeira dose;
-0,5 ml IM. -0,3 ml IM

Nota 1: -12 anos de idade ou mais: não há necessidade de intervalo;


Nota 2: -5 a 11 anos de idade: intervalo de 15 dias entre qualquer vacina COVID e outras vacinas do PNI;
Nota 3: -A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA
mensageiro (Pfizer/Wyeth) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca). (Ver NOTA
TÉCNICA Nº 59/2021- SECOVID/GAB/SECOVID/MS)
Nota 4: -Dose de reforço (DR) (intervalo a partir de 4 meses da última dose)
FONTES: BRASIL, Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica: emergência de saúde pública de
importância nacional pela doença pelo Corona vírus- 2019. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.

14 ORIENTAÇÕES FINAIS
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Este plano foi elaborado em consonância com as orientações globais da


Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
Destaca-se que as informações contidas neste plano trazem diretrizes gerais acerca
da operacionalização da vacinação contra diferentes doenças. E sempre que houver vacinas
eficazes contra outros agentes biológicos a que os colaboradores estão ou poderão estar
expostos. Ademais, o empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação sempre que
recomendado e providenciar, se necessário, seu reforço.
Deverão ser seguidas as orientações contidas neste Programa de Imunização – PI.
Este documento pode ser revisado a qualquer momento, desde que haja necessidade de
alteração das informações nele contidas.

15 REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA DO TRABALHO. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES.


Guia de imunização SBIm/Anamt – Medicina do Trabalho 2018- 2019. São Paulo: MAGIC, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação/Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Plano nacional de operacionalização da vacinação contra a COVID-19.
Portaria GM nº 28, de 03 de setembro de 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes- tecnicas/guias-e-planos/plano-
nacional-de-vacinacao-covid-19. Acesso em: 09 nov. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Plano nacional de operacionalização da vacinação contra a COVID-19.
Portaria GM nº 28, de 03 de setembro de 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes- tecnicas/guias-e-planos/plano-
nacional-de-vacinacao-covid-19. Acesso em: 09 nov. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Novo Calendário Vacinal de 2021. Programa nacional de Imunização.
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-
programas/programa-nacional-de-imunizacoes-vacinacao. Acesso em: 24 nov.2021.
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em serviços de
saúde. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2005. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-32.pdf. Acesso em: 27 nov.
2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso. Programa nacional
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de Imunização. Disponível em: http://pni.datasus.gov.br/calendario_vacina_idoso.asp. Acesso em:


15 mar 2022
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Plano nacional de operacionalização da vacinação contra a COVID-19.
Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e-planos/plano-nacional-de-operacionalizacao-da-
vacinacao-contra-covid-19.pdf. Acesso em: 16 mar. 2022
BRASIL. Ministério de Saúde. Guia de Vigilância epidemiológica: emergência de saúde pública de
importância nacional pela doença pelo coronavírus 2019 – COVID – 19/ Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e-planos/guia-de-
vigilancia-epidemiologica-covid-19/view. Acesso em: 16 mar. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Plano nacional de operacionalização da vacinação contra a COVID-19.
12. ed Brasília: Ministério da Saúde, 2022.

16 HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

1 21/03/2022 Elaboração do documento.


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17 ANEXOS
ANEXO I- Formulário de recusa de vacina
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ANEXO II- Termo recusa de vacina contra COVID 19

Considerando o disposto na NR 32 - Da Vacinação dos Trabalhadores, item 32.2.4.17:


1. Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os
trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las
gratuitamente.
2. O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação sempre que for
recomendado pelo Ministério da Saúde e seus órgãos, e providenciar, se necessário,
seu reforço.
3. A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde.
4. O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das
vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos por
falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento
comprobatório e mantê-lo disponível à inspeção do trabalho.
Considerado que a vacina contra COVID -19 está indicada para imunização ativa como
forma de prevenção de casos de COVID-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, em
caso de recusa do colaborador à imunização contra a COVID 19, o mesmo deverá
preencher Termo de Recusa de Vacinação. O documento assinado deverá ser
anexado no prontuário de saúde ocupacional do trabalhador.

VACINA CORONAVAC – INSTITUTO BUTANTAN


Composição: cada dose de 0,5 mL de suspensão injetável contém 600 SU do antígeno
do vírusinativado SARS-CoV-2. Excipientes: hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato
dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto de sódio, água para injetáveis e
hidróxido de sódio para ajuste de pH. Este produto não contém conservantes.
Esquema Vacinal: duas doses de 0,5 ml com intervalo entre as doses de 14 a 28 dia.
Contraindicação:
 Alergia a qualquer um dos componentes desta vacina;
 Pacientes com febre, doença aguda e início agudo de doenças crônicas. Uso na
gravidez e lactação: Estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também
não há estudos controlados em mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser
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utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.


Reação Adversa:
Reação muito comum (> 1/10): cefaleia, fadiga e dor no local.
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10): náusea, diarreia, mialgia, calafrios, perda de
apetite, tosse, artralgia, prurido, rinorreia, congestão nasal, eritema, inchaço,
enduração, prurido no local da aplicação.
Reação incomum (> 1/1000 e ≤ 1/100): vômito, febre, exantema, reação alérgica, dor
orofaríngea, odinofagia, espirros, astenia, tontura, dor abdominal, sonolência, mal
estar, rubor, dor nas extremidades, dor abdominal superior, dor nas costas, vertigem,
dispneia, edema e hematoma no local da aplicação.

VACINA OXFORD/ASTRAZENECA - INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO-


MANGUINHOS / FIOCRUZ
Composição: Cada frasco-ampola contém 5 doses da vacina COVID-19 (recombinante).
Cada dose de 0,5 mL contém 5 × 1010 partículas virais (pv) do vetor adenovírus
recombinante de chimpanzé, deficiente para replicação (ChAdOx1), que expressa a
glicoproteína SARS-CoV-2 Spike (S). Produzido em células renais embrionárias
humanas (HEK) 293 geneticamente modificadas. Esse produto contém organismos
geneticamente modificados (OGMs).
Excipientes: L-Histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado, cloreto de magnésio
hexaidratado, polissorbato 80, etanol, sacarose, cloreto de sódio, edetato dissódico di
hidratado(EDTA) e água para injetáveis.
Esquema Vacinal: duas doses separadas de 0,5 mL cada. A segunda dose deve ser
administrada entre 4 e 12 semanas após aprimeira dose.
Contraindicação: Em caso de qualquer uma das seguintes condições, o uso da vacina
adsorvida covid-19(inativada) é contraindicado:
Alergia a qualquer um dos componentes desta vacina;
Pacientes com febre, doença aguda e início agudo de doenças crônicas.
Uso na gravidez e lactação: Estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas
também não há estudoscontrolados em mulheres grávidas. Este medicamento não deve
ser utilizado por mulheres grávidas sem a orientação médicaou do cirurgião-dentista.
Reação Adversa:
Reação muito comum (> 1/10): cefaleia, nausea, artralgia, mialgia, mal-estar, febre,
calafrios. Sensibilidade, dor, calor, prurido, equimose no local de injeção.
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10): diarréia, vômito, dor nas extremidades, inchaço,
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sintomas semelhantes à influenza, eritema e endurecimento no local de injeção.


Reação incomum (> 1/1000 e ≤ 1/100): Linfadenopatia, tontura e sonolência,
Hiperidrose, prurido, erupção cutânea, urticária, diminuição de apetite.
Desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis): angiodema.

VACINA COMIRNATY - PFIZER


Composição: Comirnaty® é composto de RNA mensageiro (mRNA) de cadeia simples com
estrutura 5-cap altamente purificado, produzido usando transcrição in vitro sem células a
partir dos modelos de DNA correspondentes, codificando a proteína S (spike) do SARS-CoV-
2. Excipientes: di-hexildecanoato de di-hexilaminobutanol,
ditetradecilmetoxipolietilenoglicolacetamida, levoalfafosfatidilcolina distearoila,
colesterol, sacarose, cloreto de sódio, cloreto de potássio, fosfato de sódio dibásico di-
hidratado, fosfato de potássio monobásico, água para injetáveis.
Esquema vacinal: é administrada por via intramuscular após a diluição como uma série de
2 doses (0,3 mL cada) com um intervalo recomendado de 21 dias (3 semanas).
Contraindicações: não deve ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade ao
princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina.
Os dados disponíveis em mulheres grávidas são limitados. Os estudos em animais não
indicam efeitos prejudiciais. A administração durante a gravidez apenas deve ser
considerada se os potenciais benefícios superarem quaisquer potenciais riscos para a mãe
e para o feto.
Reação Adversa:
 Reação muito comum (> 1/10): cefaleia, diarréia, artralgia, mialgia, fadiga, dor e inchaço
no local da aplicação.
 Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10): náusea, vômito, rubor no local.
 Reação incomum (> 1/1000 e ≤ 1/100): Linfadenopatia, Reações de hipersensibilidade
(por exemplo, erupção cutânea, prurido, urticária, angioedema, insônia, letargia,
Hiperidrose, suor noturno, Dor nas extremidades, stenia; malestar geral; prurido no local
de injeção, diminuição de apetite.
 Raros (≥ 1/10.000 a < 1/1.000): paralisia facial periférica aguda.
 Desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis): anafilaxia,
Inchaço extenso do membro vacinado, Edema facial
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TERMO DE RECUSA
Eu,____________________________________________________________________________,
CPF:________________________, Função: _______________________________, após ter sido
informado das vantagens e dos possíveis eventos adversos da vacina contra COVID19 declaro
expressamente que não aceito esta vacinação. Declaro também que estou ciente das desvantagens,
riscos e consequências desta minha recusa. Desta forma, isento este Serviço, bem como a Instituição
de uma forma geral, de quaisquer problemas que possam vir a acontecer em função desta minha
opção.
JOÃO PESSOA-PB, ____ de ________________ de ________________

__________________________________________
Assinatura do funcionário
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ANEXO III- Termo de atualização de vacina


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ANEXO IV- FLUXOGRAMA DE VACINAÇÃO

INÍCIO

Arquivar no prontuário
Cópia do Cartão na entrega das documentações durante a
contratação

ASO ADMISSIONAL
Preencher documentos: Atualização de vacina ou Formulário de recusa
de vacinação

Com cópia de cartão de vacina atualizada Sem cópia ou cópia desatualizada do cartão vacina
(orientação sobre o setor de imunização)

Orientação para todos os funcionários sobre as


Arquivar no prontuário
vacinas fornecidas pelo empregador

Hepatite B, dT, Influenza, Triplice Viral


(assistencial duas doses, administrativo
uma dose), COVID - 19

Cartão de vacina atualizado, encaminhar a


cópia ao USOST saúde em 10 dias corridos.

Arquivar cópia no prontuário

FIM

OBS: acompanhar e atualizar a planilha a cada


periódico, solicitando cópias atualizadas

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