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AUTORES
Arlindo Gomes
Médico do Trabalho da Petrobras
Diretor científico da ANAMT (2004-2007)
Mestre em Saúde Coletiva – Iesc/UFRJ
Isabella Ballalai
Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
Professora do curso de extensão em vacinas da UFRJ
Membro do Comitê de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria do
Estado do Rio de Janeiro (Soperj)
Paulo Azevedo
Especialista em Medicina do Trabalho da ANAMT/AMB
Coordenador de Serviços Médicos da Light - Serviços de Eletricidade S.A.
Membro da Câmara Técnica de Medicina do Trabalho do Conselho
Regional de Medicina do Rio de Janeiro – Cremerj
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Ricardo Machado | RM Assessoria de Comunicação
www.rmcomunicacao.com.br
REVISÃO E PADRONIZAÇÃO
Sonia Cardoso
APRESENTAÇÃO
São objetivos desta publicação informar e esclarecer a respeito das melhores práticas de
proteção dos trabalhadores contra os agentes infecciosos de doenças evitáveis por
vacinas.
Sabemos que a vacinação é o procedimento médico que
possi- bilita maior impacto na redução da
morbimortalidade. Por- tanto, com esta publicação, a SBIm e
a Associação Nacional de Medicina do Trabalho – ANAMT
procuraram cumprir o papel institucional e social de
informar e esclarecer a respeito das melhores práticas de
proteção dos trabalhadores contra os agentes infecciosos de
doenças evitáveis por meio da vacinação. Trabalhadores cientes
de seus direitos e empregadores de seus deveres representam
maior produtividade, estimulada pela pre- servação da saúde e
da vida.
Os autores
SUMÁRIO
Vacinação de adultos 7
Vacinação incluída no PCMSO 8
Calendários de Vacinação 8
Legislação brasileira 9
NR 32 comentada: 18
Vacinação dos trabalhadores em serviços de saúde
ANEXOS
1. Calendário de Vacinação Ocupacional – 26
SBIm
2. Calendário de Vacinação de Adolescentes e Adultos – 27
SBIm
3. Calendário de Vacinação da Mulher – 28
SBIm
4. Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso – 29
PNI
5. Fontes de informação e de referências para vacinação de 30
viajantes
6. Sites de interesse 31
7. Referências bibliográficas 32
7
Vacinação de Adultos
PCMS *
no retamente protegidos nem contraíram, de
forma inequívoca, doenças que podem ser
prevenidas, como sarampo, varicela, me-
* Programa de
Controle Médico de
Saúde Ocupacional
O
A vacina é uma das principais aliadas do
serviço de saúde ocupacional porque
ningite e as hepatites A e B.
A importância
da vacinação
do
trabalhador
O deslocamento de indivíduos em viagens internacionais
e o crescente fluxo de produtos são fatores importantes
viajante
na
disseminação de patógenos, com a conseqüente
globalização das doenças.
U m assunto de discussão ainda O intenso deslocamento de indivíduos
recente no Brasil é o da vacinação para em viagens internacionais e o crescente
viajantes. A medicina para viajantes – a fluxo de produtos são fatores
emporiatria – é uma especialidade nos importantes na disseminação de
EUA, Canadá, Austrália e Europa patógenos, com a conse- qüente
Ocidental desde o iní- cio da década de globalização das doenças.
1980, e vem se estabele- cendo A cada ano, ocorrem cerca de 50
lentamente em nosso país. milhões de viagens internacionais por
Os riscos de infecção de viajantes não se motivos co- merciais, e estima-se que
limitam aos países em desenvolvimento. existam em tor- no de 120 milhões de
Os países desenvolvidos da América do refugiados e imi- grantes ilegais em
Norte, Europa e Oceania têm sofrido todo o mundo. Cada perfil de viajante
sur- tos ou ocorrências isoladas de traz diferentes riscos de aquisição de
doenças que supostamente estariam doenças.
eliminadas ou controladas nesses países
há muito tem- po, assim como de
As doenças do viajante
doenças tidas como próprias dos países Alguns estudos epidemiológicos
mais pobres. Os exem- plos são os surtos apontam que de 20% a 70% dos
da febre-do-nilo-oci- dental nos EUA e viajantes atribuem a uma recente viagem
Canadá, varíola dos ma- cacos nos EUA algum problema de saúde, sendo que em
e mesmo de poliomielite pelo vírus 3% dos casos existe a associação com
vacinal em crianças não expos- tas à síndromes febris, 1,5% a 19% procuram
vacina, também nos EUA. assistência médica e 0,5% a 2% são
O número de viagens cresce. Apenas as hospitalizados. Dentre os prin- cipais
de turismo internacional chegaram a 763 agravos adquiridos em viagens, a
mi- lhões em 2004, um crescimento malária – em indivíduos sem
anual de 6,5%, considerando que em quimiopro- filaxia – é responsável por
1950 foram 25 milhões. O setor de até 42% dos casos. Dengue, hepatite A,
viagens movimentou US$ 625 bilhões em febre tifóide e demais gastrenterites
2004, e estima-se que, em 2020, cerca de (bacterianas, virais e causadas por
1,5 bilhão de turistas fa- çam viagens protozoários) são outras doenças com
internacionais anualmente. grande potencial de acome- ter o
viajante. Especial enfoque deve ser
A importância da vacinação do trabalhador viajante 11
A medicina do viajante deve ser parte integrante da medicina do trabalho, seja pela
proteção do capital investido no colaborador, pela possibilidade de evitar prejuízo
decorrente de um eventual afastamento por doença, ou pela responsabilidade legal da
empresa.
A estabilidade da economia brasileira faz zações específicas ao viajante é estratégia
com que os problemas relativos a viajan- vital no controle da disseminação em es-
tes, anteriormente quase que exclusivos cala global de doenças infecciosas, sobre-
dos países industrializados, se estendam tudo aquelas com potencial epidêmico.
ao nosso país. Mais de dois milhões de
brasileiros viajam para o exterior anual- Apesar de doenças imunopreveníveis
mente. A crescente inserção do Brasil no não serem consideradas o principal risco
mercado internacional traz a necessidade à saú- de dos viajantes, são as mais
de viagens comerciais a lugares anterior- facilmente preveníveis. Por essa razão, os
serviços de
12 Atualização em Vacinação Ocupacional
saúde ocupacional devem ter programas lente momento para atualizar o esquema
de vacinação específicos para o trabalha- rotineiro de vacinação. Muitas vezes o
dor que viaja. tem- po disponível antes da viagem é
curto e in- suficiente para a maioria dos
esquemas de vacinação. Por isso, os
Fonte: www.globalhealth.org
* na primeira vacinação, a última dose deve ser administrada pelo menos dez dias antes da exposição prevista
* * muito provavelmente entre 80% e 90%
14 Atualização em Vacinação Ocupacional
* uma dose a cada dois dias, pelo menos uma hora antes da alimentação, com líquido em temperatura inferior a 37o C
NR 32 comentada
Vacinação dos trabalhadores em serviços de
saúde
Parte das vacinas a serem aplicadas nos ções adequadas e autorizadas pela Anvisa
tra- balhadores dos serviços de saúde e de pessoal capacitado. O Brasil é um
estão dis- poníveis gratuitamente nos país continental e muitas empresas se
postos de vaci- nação das unidades de instalam em localidades onde não existem
saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), unidades públicas ou privadas de
outras apenas na rede privada. O assistência à saúde, exceto os serviços
empregador deverá implementar a próprios ou contratados pelas empresas.
vacinação através da parce- ria com Sugere-se:
clínicas especializadas em vacina- ção Campanha inicial – a melhor opção
devidamente licenciadas com registro du- rante a implantação, visto que
junto à Anvisa, uma vez que a Portaria otimiza a vacinação, aumentando a
1.602, de 17 de julho de 2006, define os adesão pelos trabalhadores,
esta- belecimentos aptos a aplicar vacinas economizando os custos de deslocamento
e re- conhecidos pelo Ministério da e evitando a ausência do tra- balhador
Saúde. Va- cinas aplicadas por serviço em seu posto de trabalho. Um
não registrado pela Anvisa não serão momento oportuno é o da realização
consideradas.
“Art. 4º O cumprimento das vacinações dos exames admissionais, quando deve
será comprovado por meio de atestado ser exi- gido do trabalhador que
de vacinação, emitido pelos serviços pú- apresente os cer- tificados de vacinação
blicos de saúde ou por médicos em atualizados. Os ge- rentes de Recursos
exercí- cio de atividades privadas Humanos e recruta- dores de novos
devidamente credenciados para tal fim empregados devem consi- derar a
pela autoridade de saúde competente, possibilidade de incluir nos editais dos
conforme o dispos- to no art. 5º da Lei concursos públicos ou privados a ne-
6.529/75” cessidade de apresentação dos
Portanto, a empresa e o médico do certificados de vacinação de acordo com
traba- lho devem exigir o atestado de o Calendário de Vacinação do PNI e, nos
vacinação validado pelo Ministério da casos dos pro- fissionais que trabalham
Saúde. em serviços de saúde, as vacinas que
constarem rotineira
Vacinação da NR 32– eumado vez
PCMSO de
vacinada
As três formas de vacinar: cada empresa.
a maior parte dos trabalhadores, e, à
• Na própria empresa, contratando-se me- dida que ocorrerem os exames
clí- nicas de vacinação clínicos ocu- pacionais, os trabalhadores
com licença para a deverão ser encaminhados para a
vacinação extramuros (o que permite vacinação na rede pública e/ou privada.
economia de tempo e dinheiro com Para a vacinação rotineira, estão
des- locamentos). indicadas campanhas quando o
• Encaminhando os trabalhadores para número de trabalhadores a se- rem
a rede do SUS e/ou para a clínica vacinados é grande ou quando o re-
de vacinação. forço é coletivo, como a vacinação
• O Serviço de Saúde da empresa poderá contra a gripe, que deve ocorrer em
obter o credenciamento junto à época especí- fica do ano.
Anvisa, obedecendo as
Portarias, como ocorre Vacinas a serem estabelecidas no
A com as clínicas
escolha privadas.
da melhor forma deverá ser PCMSO (32.2.4.17.2)
defi- nida levando-se em consideração o O item 32.2.4.17.2 da NR 32 deixa bem
número de trabalhadores a serem cla- ro que outras vacinas além das
vacinados, a loca- lização da empresa, a citadas na própria NR (hepatite B, tétano
existência de instala- e difteria)
20 Atualização em Vacinação Ocupacional
Vacina contra Tétano/Difteria Uma dose a cada dez anos, se imunização básica.
(dT adulto) Esquema básico: três doses
Vacina contra Pertussis (incluída na Indicada para todos os profissionais que prestam
tríplice bacteriana, tipo adulto) assistência nas unidades de neonatologia, pediatria,
e pacientes com doenças respiratórias crônicas
Quadro 5
Formas graves
BCG Ataulfo de Paiva
da Tuberculose
Haemophilus
Haemophilus tipo b conjugada Sanofi Pasteur – GSK
influenzae do tipo b
Doenças
Pneumocócicas Pneumo 23 valente e Sanofi Pasteur – Wyeth – MSD
Invasivas Pneumocócica 7 valente conjugada
Diarréia do viajante
Cólera Sanofi Pasteur
e cólera
3. Sorologia (anti-HBs) negativa um a dois meses Não vacinar mais, considerar suscetível
após a terceira dose do segundo esquema não respondedor
4. Sorologia (anti-HBs) negativa, Aplicar uma dose e repetir a sorologia um mês após;
passado muito tempo após a terceira dose do em caso positivo considerar vacinado, em caso negativo
primeiro esquema completar o esquema, como no item 2
Hepatite B
A transmissão do VHB após exposição a sangue ou líquidos corporais em hospitais representa um risco
importan- te para o profissional de saúde, variando de 6% a 30%, na dependência da natureza dessas
exposições. Estes profissionais podem ser vacinados contra a Hepatite B sem fazer teste sorológico prévio.
Recomenda-se a sorologia um a dois meses após a última dose do esquema vacinal, para verificar se houve
resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs > 10UI/mL) para todos esses profissionais.
Fonte: Recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico : HIV e hepatites B e C – 2004.
Disponível em < http://www.riscobiologico.org/bioinfo/pdsf/manual_acidentes.pdf > acesso em 16/08/2005.
1
Toda dose administrada deve ser considerada, complementando-se o esquema em caso de interrupção com intervalo mínimo de dois meses entre
as doses.
NR 32 comentada 23
Quadro 7
Recomendações para profilaxia de hepatite B após exposição ocupacional a material biológico*
Fonte: Recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico: HIV e hepatites B e C – 2004.
Disponível em < http://www.riscobiologico.org/bioinfo/pdsf/manal_acidentes.pdf > acesso em 16/08/2005
* Profissionais que já tiveram hepatite B estão imunes a reinfecção e não necessitam de profilaxia pós-exposição. Tanto a vacina quanto a
imunoglobulina devem ser aplicadas dentro do período de sete dias após o acidente, mas, idealmente, nas primeiras 24 horas após o acidente.
1 Uso associado de imunoglobulina hiperimune contra hepatite B está indicado se o paciente-fonte tiver alto risco para infecção pelo HBV
como: usuários de drogas injetáveis, pacientes em programas de diálise, contatos domiciliares e sexuais de portadores de AgHBs, pessoas
que fazem sexo com pessoas do mesmo sexo, heterossexuais com vários parceiros e relações sexuais desprotegidas, história prévia de
doenças sexualmente transmissíveis, pacientes provenientes de áreas geográficas de alta endemicidade para hepatite B, pacientes
provenientes de prisões e de instituições de atendimento a pacientes com deficiência mental.
2 IGHAHB (2x) = duas doses de imunoglobulina hiperimune para hepatite B com intervalo de um mês entre as doses. Esta opção deve ser
indicada para aqueles que já fizeram duas séries de três doses da vacina, mas não apresentaram resposta vacinal, ou apresentem alergia grave à
vacina.
Observação:
Para profissionais soronegativos que só realizaram teste sorológico muitos anos após a série vacinal original, uma dose adicional de vacina deve
ser administrada e seguida de retestagem quatro a oito semanas após. Se a sorologia for positiva, o profissional será considerado imune; se
negativa deverá completar o esquema com mais duas doses de vacina.
24 Atualização em Vacinação Ocupacional
MANICURES E PEDICURES
MILIT., POLICIAIS E BOMB.
PROFISSIONAIS DO SEXO
ALIMENTOS E BEBIDAS
CRIANÇAS
AVIAÇÃO
ANIMAIS
SAÚDE
Tríplice viral (sarampo, dose única sim - sim - sim - sim - sim sim -
caxumba e rubéola)1
Varicela1 A partir de 13 anos de idade: duas doses com sim - sim - sim - - sim -
intervalo de dois meses. - -
Influenza (gripe) Dose única sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
anual.
Antimeningocócica C Dose única sim - sim sim - - - sim -
conjugada a - -
* Profissionais da saúde: médicos, enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem, patologistas e técnicos de patologia, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas,
pessoal de apoio, manutenção e limpeza de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância, técnicos de RX, e outros profissionais que freqüentam
assiduamente os serviços de saúde, tais como representantes da indústria farmacêutica; Profissionais que lidam com alimentos e bebidas: profissionais lotados
em empresas de alimentos e bebidas – cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio, manutenção e limpeza, entre outros; Profissionais que lidam com
dejetos e/ou águas potencialmente contaminadas: mergulhadores, salva-vidas, guardiões de piscinas, manipuladores de lixo e/ou esgotos / águas fluviais,
profissionais da construção civil; Profissionais que trabalham com crianças: professores e outros profissionais lotados em escolas, creches e orfanatos;
profissionais que lidam com animais: veterinários e outros profissionais que lidam com animais, e também os freqüentadores e visitantes de cavernas;
Profissionais do sexo: considerados de risco para as DSTs e doenças infecciosas ainda não controladas em outros países do mundo; Profissionais
administrativos: que trabalham em escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados; Profissionais que viajam muito: aqueles que por viajarem
muito para o exterior, se colocam em risco para doenças infecciosas não controladas em outros países; Profissionais da aviação: pilotos, comissários de bordo;
Manicures e pedicures.
1 Vacinações contra-indicadas para os imunocomprometidos: todas as vacinas vivas (pólio oral, varicela, sarampo, rubéola, caxumba, BCG, febre amarela); em pessoas
com imunocomprometimento leve, algumas dessas vacinas podem ser indicadas.
2 A vacinação combinada contra as hepatites A&B é preferível à vacinação isolada contra as hepatites A e B, exceto quando o resultado de teste sorológico indique
presença de imunidade contra uma delas.
3 Esquemas especiais de vacinação contra a hepatite B: imunocomprometidos e renais crônicos (dose dobrada - 2ml[40mg]) e imunocompetentes de alto risco de
exposição (dose normal - 1ml [20mg]): quatro doses – a segunda um mês após a primeira, a terceira, um mês após a segunda e a quarta, seis meses após a
terceira.
ANEXOS 27
Vacinas contra hepatite A 1. A vacinação combinada contra as hepatites A&B é não sim
as hepatites A, B duas doses: a segunda seis preferível à vacinação isolada contra as hepatites A e B, a
ou A&B meses após a primeira menos que um diagnóstico sorológico ou clínico bem
estabelecido indique
imunidade para uma delas
hepatite B
três doses: a segunda um mês após 2. Esquemas especiais de vacinação contra a hepatite B: sim, sim
a primeira e a terceira seis meses para imunocomprometidos e renais crônicos (dose dobrada até 19
após a segunda – 2 ml [40 mg]) e imunocompetentes de alto risco de anos de
exposição (dose idade
normal – 1ml [20 mg]): 4 doses: a segunda um mês após a
hepatites A&B primeira, a terceira, um mês após a segunda e a quarta,
três doses: a segunda um mês após seis meses após a terceira
não sim
a primeira e a terceira seis meses
após a segunda 3. Para adolescentes menores de 16 anos indica-se também
a
aplicação da apresentação para adultos da vacina combinada
contra as hepatites A & B no esquema de duas doses: a
HPV Três doses, com intervalos de dois A segunda
princípio seis
somente
mesesasapós
adolescentes do sexo feminino com
a primeira
meses entre a primeira e a mais de 9 anos e mulheres até 26 anos deverão ser
segunda e de quatro meses vacinadas. Sempre que possível, a vacina anti-HPV deve não sim
entre a segunda e a terceira. ser aplicada, preferencialmente, na adolescência, antes de
iniciada a vida sexual, entre 11 e 12 anos de idade.
Vacinas contra Com vacinação básica completa 1. A vacina Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto
difteria, tétano reforço a cada dez anos com (dTpa), contra difteria, tétano e coqueluche, como todas sim sim
e coqueluche dTpa (Tríplice bacteriana as vacinas inativadas, não é contra-indicada para
acelular do tipo adulto) gestantes, ficando a critério médico indicar ou não sua
aplicação. Evitar a vacinação
no primeiro trimestre da gestação
Com vacinação básica incompleta 2. Uma dose de vacina Tríplice bacteriana acelular do tipo
uma dose de dTpa (Tríplice adulto (dTpa) é recomendada, mesmo para indivíduos que não sim
bacteriana acelular do tipo adulto) receberam a vacina Dupla bacteriana do tipo adulto (dT)
e duas doses de dT (Dupla do recentemente (dois ou mais meses), para prevenir a
tipo adulto) veiculação da Bordetella pertussis
varicela a partir dos 13 anos de idade – Vacina contra-indicada para imunocomprometidos e não sim
duas doses: a segunda dois meses gestantes
após a primeira
Antipneumocócica dose única Recomendada para maiores de 60 anos de idade e indivíduos sim para sim
23 valente com doenças crônicas, como cardiopatas, pneumopatas, maiores de 60
diabéticos e outros considerados de risco para a doença anos e
pneumocócica doentes
crônicos
Antimeningocócica dose única Indicada para habitantes de áreas endêmicas ou com não sim
C conjugada alta incidência de doença meningocócica
febre amarela uma dose de dez em dez anos 1. Indicada para habitantes de áreas endêmicas de febre ama-
rela e para os que para lá se dirigem, e também para
atender sim não
2. às
Vacina contra-indicada
exigências para
sanitárias de os imunocomprometidos
viagens internacionais e
gestantes, exceto quando os riscos da doença superam os
riscos da vacinação
28
Tríplice viral
sarampo, rubéola dose única sim não sim
e caxumba
hepatites A, B hepatite A
ou A&B Duas doses, com intervalo de seis meses.
hepatite B
Três doses, com intervalo de um mês entre a
primeira
e a segunda e de cinco meses entre a segunda e a sim sim sim
terceira.
hepatites A e B
Três doses, com intervalo de um mês entre a
primeira
e a segunda e de cinco meses entre a segunda e a
terceira.
Durante a gestação
Para a gestante, mesmo que esteja com o
esquema
de vacinação em dia, mas que tenha recebido a
última dose há mais de cinco anos: uma dose de
dT
(vacina dupla bacteriana do tipo adulto).
varicela (catapora) A partir de 13 anos de idade: duas doses com sim não sim
intervalo de dois meses.
febre amarela Uma dose de dez em dez anos. sim não sim
Vacinas de vírus vivos (tríplice viral, varicela e febre amarela), se possível e de preferência devem ser aplicadas pelo menos um mês
antes do início da gravidez e nunca durante a gestação.
ANEXOS 29
1 A partir dos 20 anos, gestantes, não-gestantes, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema de três
doses. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as
doses é de 30 dias.
2 Adulto/Idoso que resida ou que irá viajar para área endêmica (estados AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição
(alguns municípios dos estados PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em
viagem para essas áreas, vacinar dez dias antes da viagem.
3 A vacina dupla viral – SR (sarampo e rubéola) e/ou a vacina tríplice viral – SCR (sarampo, caxumba e rubéola) deve ser administrada em mulheres
de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 anos.
4 Mulher grávida, que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de cinco anos, precisa receber uma dose de reforço. Em
caso de ferimentos graves em adultos, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.
5 As vacinas contra influenza são oferecidas anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.
6 A vacina contra pneumococos é aplicada, durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos que convivem em instituições
fechadas, tais como, casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.
30
As fontes de informação sobre vacinação para viajantes são muitas e, como se trata de
um assunto dinâmico, a internet possibilita o acesso fácil, rápido e barato a
conteúdos atualizados. Existem pelo menos dois grandes centros irradiadores de
informação acer- ca das necessidades de vacinação para viajantes:
Organização Mundial de Saúde – http://www.who.org
Center for Disease Control and Prevention dos EUA – http://www.cdc.gov
Fontes brasileiras, antes virtualmente inexistentes, já são disponíveis, ainda que não tão
completas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mantém uma página
com orientações aos viajantes , inclusive com as normas oficiais.
Anvisa – http://www.anvisa.gov.br/paf/viajantes/index.htm
ANEXO 6 – Sites de
interesse
Nacionais
• Ministério da Saúde – Secretaria de Vigilância em Saúde – www.saude.gov.br/svs
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – www.anvisa.gov.br
• Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo (CVE) –
www.cve.saude.sp.gov.br
• Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – www.sbim.org.br
• Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) – www.sbp.com.br
• Grupo Regional de Observação da Gripe (Grog) – www.grogbrasil.com.br
Internacionais
• Global Programme for Vaccines and Immunization (OMS) – www.who.int/vaccines
• Centers for Disease Control and Prevention (CDC) – www.cdc.gov
• National Immunization Program (NIP) – www.cdc.gov/nip
• Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR) – www.cdc.gov/mmwr
• Organização Panamericana da Saúde (Opas) – www.paho.org
• Programa Ampliado de Vacunación (PAI)
www.paho.org/Spanish/AD/FCH/IM/Epi_newsletter.htm
• European Medicines Agency (Emea) – www.emea.eu.int
• The Vaccine Page – www.vaccines.com
• Bill and Melinda Gates Children’s Vaccine Program –
www.childrensvaccine.org/home.htm
• Bill and Melinda Gates Children’s Vaccine Program / Clinical Issues and Immunization
Manuals – www.childrensvaccine.org/html/ip_clinical.htm
ANEXO 7 – Referências
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Este guia foi composto no formato 17,5 x 25 cm,
com as famílias das fontes Giltus, para títulos,
FranKlein, para subtítulos, e Minion para texto, pela
Magic | RM Comunicação, em abril de 2007.