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CÓPIA CONTROLADA STGQ – HDT/UFT 26/10/2022

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SUMÁRIO

2. SIGLAS E CONCEITOS......................................................................................................................................2
4. OBJETIVOS......................................................................................................................................................2
4.1 Objetivos Específicos ...............................................................................................................................2
5. JUSTIFICATIVAS ..............................................................................................................................................3
6. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO.....................................................................................................3
7. INDICAÇÕES ...................................................................................................................................................3
8. Procedimentos Operacionais de Higienização das Mãos .............................................................................6
8.1 Higienização simples das mãos ...............................................................................................................6
8.4 Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos .................................................................10
8.4.1 Recomendações quanto ao uso de luvas por profissionais de saúde ..............................................12
8.4.2 Indicações do uso de luvas estéreis ...............................................................................................12
10. MONITORAMENTO ....................................................................................................................................13
11. REFERÊNCIAS..............................................................................................................................................14
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2. SIGLAS E CONCEITOS
IRAS - Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
HDT – Hospital de Doenças Tropicais
HM - Higienização das Mãos

3. DEFINIÇÃO
O termo “Higiene das mãos” em geral refere-se a qualquer ação de limpeza das mãos com a
finalidade de prevenir a transmissão de micro-organismos e por consequência evitar que pacientes
e profissionais de saúde adquiram infecções relacionadas ao atendimento prestado em sua rotina
diária.
Ademais, cabe ressaltar a importância do envolvimento de ações importantes nesse
processo, sendo elas: higiene simples (ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum sob
a forma líquida), higiene antisséptica (ato de higienizar as mãos com água e sabonete associado a
agente antisséptico), fricção antisséptica com preparação alcoólica (aplicação de preparação
alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de enxague em água
ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos). ( Anvisa ; BRASIL, 2009).

4. OBJETIVOS

Instituir e promover a prática de higienização das mãos no âmbito do Hospital de Doenças


Tropicais do Tocantins / HDT, pois tal prática é indiscutivelmente uma das medidas de maior
eficiência para prevenir e controlar as infecções, garantindo assim a segurança dos pacientes,
profissionais e demais envolvidos no cuidado do paciente.

4.1 Objetivos Específicos

 Melhorar a qualidade da lavagem das mãos pelos profissionais de saúde, visitantes e


acompanhantes.
 Aumentar a adesão da lavagem das mãos pelos profissionais de saúde, visitantes e
acompanhantes.
 Assegurar que a estrutura física da unidade esteja adequada para permitir a correta lavagem
das mãos.
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5. JUSTIFICATIVAS

Higiene das mãos é um termo que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para
prevenir a transmissão de microrganismos e consequentemente evitar que pacientes e profissionais
de saúde adquiram infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde, desse modo destaca-se a
importância de incorporar a higienização das mãos eficaz e eficiente em todos os processos de
prestação de cuidados no âmbito da assistência ao paciente.

As mãos constituem a principal via de transmissão de micro-organismos durante a


assistência prestada aos clientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos micro-
organismos que podem ser transferidos de superfícies por meio de contato direto (pele com pele)
ou indireto, através de objetos e superfícies contaminados. A pele das mãos alberga,
principalmente, duas populações de microrganismos: os pertencentes à microbiota residente e os
pertencentes à microbiota transitória.

A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa virulência, como


estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos.
É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza
as camadas mais internas da pele. A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da
pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo
eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução antisséptica (Ex: álcool a 70% em gel).
É representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichia
coli), bactérias não fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus.

6. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO

Critério de inclusão: todos os profissionais e usuários dos serviços de saúde do HDT.

Critério de exclusão: não se aplica.

7. INDICAÇÕES
7.1 Momentos de HM
É necessário que dentro do fluxo de cuidados assistenciais as mãos sejam higienizadas nos
momentos preconizados para que haja a prevenção das IRAS causadas por transmissão cruzadas,
seguindo os “5 momentos para a Higiene das mãos” sendo eles:
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Figura 1. Meus cinco momentos para a higiene das mãos. Fonte: WHO, 2009a; OPAS &ANVISA, 2008a.

 Antes de contato com o paciente: higienize as mãos antes de entrar em contato com o paciente,
para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos presentes nas mãos do
profissional e que podem causar infecções.

 Antes da realização de procedimento asséptico: higienize as mãos imediatamente antes da


realização de qualquer procedimento asséptico, para a proteção do paciente, evitando a
transmissão de microrganismos das mãos do profissional para o paciente, incluindo os
microrganismos do próprio paciente.

 Após risco de exposição a fluídos corporais: higienize as mãos imediatamente após risco de
exposição a fluidos corporais (e após a remoção de luvas), para a proteção do profissional e do
ambiente de assistência imediatamente próximo ao paciente, evitando a transmissão de
microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.
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 Após contato com o paciente: higienize as mãos após contato com o paciente, com as superfícies e
objetos próximos a ele e ao sair do ambiente de assistência ao paciente, para a proteção do
profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo as superfícies e os objetos próximos ao
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. Após contato com as
áreas próximas ao paciente: higienize as mãos após tocar qualquer objeto, mobília e outras
superfícies nas proximidades do paciente – mesmo sem ter tido contato com o paciente, para a
proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e objetos
imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a
outros profissionais ou pacientes.

As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas
utilizando-se: água e sabonete, preparação alcoólica e antisséptico degermante.

ÁGUA E SABÃO  Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou


contaminadas com sangue e outros fluidos corporais;
 Ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
 Antes e após ir ao banheiro;
 Antes e depois das refeições;
 Antes de preparo de alimentos;
 Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS  Antes de contato com o paciente;
 Após contato com o paciente;
 Antes de realizar procedimentos assistenciais e
manipular dispositivos invasivos;
 Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos
invasivos que não requeiram preparo cirúrgico;
 Após risco de exposição a fluidos corporais;
 Ao mudar de um sítio corporal contaminado para
outro, limpo, durante o cuidado ao paciente;
 Após contato com objetos inanimados e superfícies
imediatamente próximas ao paciente;
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 Antes e após remoção de luvas.


AGENTES ANTI-SÉPTICOS  Nos casos de precaução de contato recomendados
para pacientes portadores de microrganismos
multirresistentes;
 Nos casos de surtos;
 No pré-operatório, antes de qualquer procedimento
cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica);
 Antes da realização de procedimentos invasivos (e.g.,
inserção de cateter intravascular central, punções,
drenagens de cavidades, instalação de diálise,
pequenas suturas, endoscopias e outros).

8. Procedimentos Operacionais de Higienização das Mãos

8.1 Higienização simples das mãos


Finalidade
Remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a
oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de
micro-organismos.
HIGIENIZE AS MÃOS COM ÁGUA E SABONETE LÍQUIDO QUANDO ELAS ESTIVEREM VISIVELMENTE
SUJAS! CASO CONTRÁRIO, FRICCIONE AS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOÓLICA PARA AS MÃOS.
Entende-se por mãos visivelmente sujas, as mãos que mostram sujidade visível ou que estejam
visivelmente contaminadas por sangue, fluidos ou excreções corporais.
Duração do procedimento
A higienização simples das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos.
Técnica
A técnica de higiene simples das mãos envolve os passos
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Duração mínima do procedimento de 40 a 60 segundos

Figura 1 - Passo-a-passo da Higienização Simples das Mãos

1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se a pia.


2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as
superfícies das mãos;
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando as entre si;
4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e
vice-versa;
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos,
com movimento de vai-e-vem e vice-versa;
7. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se
movimento circular e vice-versa;
8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
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9. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento
circular e vice-versa;
10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos
ensaboadas com a torneira;
11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha;
12. Desprezar o papel toalha na lixeira sem contato manual (a lixeira deve ter acionamento da
tampa por pedal)

8.2. Higienização antisséptica

 Finalidade

Promover a remoção de sujidades e de micro-organismos, reduzindo a carga microbiana das


mãos, com auxílio de um antisséptico.

 Duração do procedimento

A higienização antisséptica das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos.

 Técnica:

A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a higienização simples das mãos,
substituindo-se o sabonete líquido comum por um associado a antisséptico, como antisséptico
degermante (BRASIL, 2007).

8 .3 Fricção antisséptica das mãos


 Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica
 Finalidade
Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de preparação
alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e outras (na concentração final
mínima de 70%) ou sob a forma líquida (na concentração final entre 60% á 80%) pode substituir
a higienização com água e sabonete quando as mãos não estiverem visivelmente sujas (BRASIL,
2010).
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 Duração do procedimento:
A fricção das mãos com antisséptico deve ter duração de 20 a 30 segundos.

 Técnica
Os seguintes passos devem ser seguidos durante a realização da técnica de fricção antisséptica das
mãos com preparação alcoólica (WHO, 2006):

Duração mínima do procedimento de 20 a 30 segundos

1. Aplicar uma quantidade suficiente de preparação alcoólica em uma mão em forma de


concha para cobrir toda a superfície das mãos;
2. Friccionar as palmas das mãos entre si;
3. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e
vice-versa;
4. Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
5. Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos
e vice-versa;
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6. Friccionar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se


movimento circular e vice-versa;
7. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fazendo um movimento circular e vice-versa;
8. Friccionar os punhos com movimentos circulares;
9. Deixar secar naturalmente (é proibido secar com papel toalha); quando estiverem secas, as
mãos estarão seguras.

8.4 Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos

1. Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para


as cirurgias subsequentes.
2. Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos;
3. Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraços e
cotovelos. No caso de esponjas impregnadas com o antisséptico, pressione a parte da
esponja contra a pele e espalhe por todas as partes;
4. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova;
5. Friccionar as mãos observando os espaços interdigitais e antebraço por no mínimo três a
cinco minutos, mantendo as mãos acima do cotovelo;
6. Enxaguar as mãos em água corrente no sentido das mãos para cotovelos, retirando todo o
resíduo do produto. Fechar a torneia com cotovelo, joelhos ou pés;
7. Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos,
iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo, atentando para utilizar as
diferentes dobras da toalha/ compressa para regiões distintas;
8. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir fotossensor.
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Figura 2 - ANTISSEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉOPERATÓRIO DAS MÃOS


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8.4.1 Recomendações quanto ao uso de luvas por profissionais de saúde

 Use luvas somente quando indicado;


 Utilize-as para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos corporais e
ao contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes;
 Utilize-as para redução da possibilidade de microrganismos das mãos do profissional
contaminar o campo operatório (luvas cirúrgicas)
 Utilize-as para redução da possibilidade de transmissão de microrganismo de um paciente
para outro nas situações de precaução de contato;
 Troque de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;
 Troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal
contaminado para outro, limpo, ou quando esta estiver danificada;
 Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas,
portas) quando estiver com luvas;
 Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas;
 O uso de luvas não substitui a higienização das mãos;
 Retire as luvas puxando a primeira pelo lado externo do punho com os dedos da mão oposta;
 Segure a luva removida com a mão enluvada;
 Toque a parte interna do punho da mão enluvada com o dedo indicador oposto (sem luvas)
e retire a outra luva;
 Descarte as luvas em lixeira apropriada

8.4.2 Indicações do uso de luvas estéreis

 Dentre as recomendações preconizadas utiliza-se luvas estéreis para:


 Qualquer procedimento cirúrgico.
 Parto Vaginal.
 Procedimentos invasivos.
 Realização de acessos e procedimentos vasculares (vias centrais).
 Quaisquer procedimentos nos quais seja necessária a manutenção da técnica asséptica

9. Cuidados com a pele das mãos


Alguns aspectos devem ser levados em consideração para garantir o bom estado da pele.
São eles:
 A higiene com sabonete líquido e água agride mais a pele do que uma fricção das mãos com
preparação alcoólica contendo um agente umectante;
 As luvas entalcadas podem causar irritação quando utilizadas simultaneamente com
produtos alcoólicos;
 O uso de cremes de proteção para as mãos ajudam a melhorar a condição da pele, desde
que sejam compatíveis com os produtos de higiene das mãos e as luvas utilizadas.
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Para tanto, deve –se evitar os seguintes comportamentos:

 O uso simultâneo de sabonete líquido,


 Água e produtos alcoólicos;
 Uso de água quente para lavar mãos com sabonete líquido e água;
 Calçar luvas com as mãos molhadas, uma vez que isso pode causar irritação;
 Higienizar as mãos além das indicações recomendadas;
 Uso de luvas fora das recomendações devem ser evitados

Contudo, alguns princípios devem ser seguidos no intuito do melhor desempenho da ação, tais
como:

 Friccionar as mãos até a completa evaporação da preparação alcoólica;


 Secar cuidadosamente as mãos após lavar com sabonete líquido e água;
 Manter as unhas naturais,
 Limpas e curtas;
 Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes;
 Aplicar regularmente um creme protetor para as mãos para realizar ressecamento (uso
individual).
 Evite utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir ao paciente;

10. MONITORAMENTO

Os indicadores são essenciais para auxiliar no aprimoramento da qualidade da assistência


prestada aos pacientes monitorados, pois permite a melhoria interna; comparação de desempenho
hospitalar (benchmarking); monitoramento da qualidade da assistência com vistas ao planejamento
de ações que contribuam para uma maior efetividade e eficiência do cuidado de saúde.

O indicador para o monitoramento da adesão às práticas de higiene das mãos é ‘Taxa de


adesão à higienização das mãos por profissionais de saúde’. Para a obtenção dos dados é aplicado
o Formulário de observação de higiene das mãos (Anexo 1), nas unidades de internação, durante a
assistência ao paciente. Para se obter essa taxa e aplicada seguinte fórmula.
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11. REFERÊNCIAS
1. ANVISA. MANUAL. Série – Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Medidas de
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
Brasília, 2013.
2. ANVISA. Manual de Referência Técnica para a Higiene das Mãos. AGENCIA NACIONAL DE
VIGILANCIA SANITÁRIA. BRASILIA, 2013.
3. ANVISA. Segurança do paciente: higienização das mãos, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
Brasília 2007.
4. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. NOTA TÉCNICA Nº01/2018
GVIMS/GGTES/ANVISA: ORIENTAÇÕES GERAIS PARA HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE.
2018, 16p.
5. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA.Higienização das Mãos em
Serviços de Saúde. Brasília, 2007. Disponível em:. Acesso em: 18 de outubro de 2022. BRASIL.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. RDC n°. 42, de 25 de outubro de 2010.
6. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Segurança do Paciente em
Serviços de Saúde – Higienização das Mãos. Brasília, 2009.
7. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - OPAS/OMS;
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA/MS. Guia para
Implantação. Um guia para implantação da Estratégia Multimodal da OMS para a Melhoria da
Higienização das Mãos. Brasília, DF, 2008b.
8. WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Hand Hygiene: Why, How and When. SummaryBrochure
on Hand Hygiene. World Alliance for Patient Safety, 2006. p. 1-4.
9. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care. First Global
Patient Safety Challenge. Clean Care is Safer Care Geneva: WHO Press, 2009a. 270 p. Disponível em:
Acesso em: 18 de outubro 2022
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VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO


02 17/10/2022 - Padronização para o Modelo da Norma Zero
- Atualização dos textos
- Adicionado anexo do Indicador

Elaboração Data: 28/04/2017


Meire Rose Meneghetti de Souza Santos
Adelmo Barbosa de Miranda Junior
Maria Izabel Alencar Freire
Thalita Costa Ribeiro
Elzivania de Carvalho Silva
Mara Letícia Leal Cavalcante

Revisão
Ana Paula Pereira Mineto Data: 17/10/2022
Thalita Costa Ribeiro
Diego da Silva Trovão
Luis Fernando Beserra Magalhães

Validação Data: 26/10/2022


Setor de Gestão da Qualidade

Aprovação
Raimunda Maria Ferreira de Almeida Data: 26/102/2022

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte

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