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Gestão em Enfermagem

Curso de Mestrado e Pós-Licenciatura de


Especialização em Enfermagem

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Gestão em Enfermagem – 3 ECTS

❖ Identificar as especificidades do mercado da saúde;


❖ Reconhecer os elementos de suporte à decisão de consumo de cuidados
de saúde;
❖ Criticar teorias e modelos de gestão eficiente de recursos materiais e da
informação.

2 03/03/2022 – Olivério Ribeiro


Enquadramento dos serviços de
Saúde
Curso de Mestrado e Pós-Licenciatura de
Especialização em Enfermagem

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Reforma dos sistemas de Saúde

SNS

◊ 1899 Dr Ricardo Jorge


Organização dos serviços de Saúde e Beneficência Pública,
regulamentada em 1901, entra em vigor em 1903.

A prestação de cuidados de saúde era então de índole privada, cabendo


ao Estado apenas a assistência aos pobres.

Hospitais das Misericórdias, Estatais, Serviços Médico-Sociais, de


Saúde Pública e Privados (Lei n.º 2011, de 2 de Abril de 1946 )

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Reforma dos sistemas de Saúde

SNS

◊ Reforma de Gonçalves Ferreira (1971)

•Primeiro esboço de um Serviço Nacional de Saúde (SNS).

• Fica explicito o principio do direito à saúde de todos os


portugueses, cabendo ao Estado assegurar esse direito, através
de uma política da responsabilidade do Ministério da Saúde;

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Reforma dos sistemas de Saúde

Criação do SNS (1979)

O Estado assegura o direito à saúde (promoção, prevenção e


vigilância) a todos os cidadãos.

◊ 1976, o “despacho Arnault” abriu acesso aos postos de Previdência


Social (mais tarde Segurança Social) a todos os cidadãos
independentemente da sua capacidade contributiva.

O Serviço Nacional de Saúde é criado: Lei n.º 56/79 de 26 de Agosto.

(Universal, Geral, Gratuito)

A Lei 48/90, de 24 Agosto regulamenta o sistema de Saúde Português


conhecida pela Lei de Bases da Saúde revoga a Lei n.º 56/79:

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Reforma dos sistemas de Saúde

Anos 90 - Aprovada a Lei Orgânica do Ministério da Saúde

*Novo estatuto do SNS (Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro) - tenta


ultrapassar a dicotomia entre os cuidados de saúde primários e
diferenciados.

*Criação de unidades integradas - As unidades integradas de saúde


pretendem viabilizar a articulação entre grupos personalizados de
centros de saúde e hospitais.

Procura-se uma gestão de recursos mais próxima dos destinatários.

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Reforma dos sistemas de Saúde

1999 foi estabelecido o regime dos Sistemas Locais de Saúde (SLS).

•Criados os Centros de Responsabilidade Integrada (CRI).


Decreto-Lei nº 374/99 de 18 de Setembro

Pretende-se que os CRI constituam verdadeiros órgãos de gestão


intermédia, que, sem quebrar a unidade de conjunto, sejam dotados de
poder decisório, possibilitando-se a desconcentração da tomada de
decisão.

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Reforma dos sistemas de Saúde

Em 2002 com a aprovação do novo regime de gestão hospitalar (Lei nº


27/2002, de 8 de Novembro), introduzem-se modificações profundas na
Lei de Bases da Saúde.

Define-se um novo modelo de gestão hospitalar, para os estabelecimentos


hospitalares que integram a Rede de Prestação de Cuidados de Saúde e
dá-se expressão institucional a modelos de gestão de tipo empresarial
primeiro SA e depois EPE.

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Reforma dos sistemas de Saúde

Cuidados de Saúde Primários

◊ 1999 – (Decreto-Lei nº 157/99 de 10 de Maio)

Os centros de saúde foram reformulados com a institucionalização


das primeiras administrações regionais de saúde pelo Decreto-Lei n.º
254/82, de 29 de Junho, e regulamentados pelo Despacho Normativo
n.º 97/83, de 28 de Fevereiro, mantendo-se, até à data, na
dependência orgânica e funcional das administrações regionais de
saúde - ARS.

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Reforma dos sistemas de Saúde

Centros de Saúde

Caracterização e objectivos

1 — O objectivo primordial é a melhoria do nível de saúde da população


da sua área geográfica.

2 — São, em especial, objectivos dos centros de saúde a promoção e a


vigilância da saúde, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da
doença, através do planeamento e da prestação de cuidados, bem como
do desenvolvimento de actividades específicas dirigidas, globalmente, ao
indivíduo, à família, a grupos especialmente vulneráveis e à
comunidade.

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Reforma dos sistemas de Saúde

Centros de Saúde

Caracterização e objectivos – cont.

3 — São ainda objectivos dos centros de saúde desenvolver e


contribuir para a investigação em saúde e participar activamente na
formação de diversos grupos profissionais nas suas diferentes
fases, pré-graduada, pós-graduada e contínua.

4 — Os objectivos previstos nos números anteriores podem ser


prosseguidos, em cada área geodemográfica, por um único centro de
saúde dotado de personalidade jurídica ou por uma associação de
centros de saúde.

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Reforma dos sistemas de Saúde

Unidades de saúde familiar

1 — Cada unidade tem por missão a prestação de cuidados de saúde de


forma personalizada, garantindo a acessibilidade, a continuidade e a
globalidade dos mesmos.

2 — A unidade de saúde familiar é a unidade elementar de prestação de


cuidados de saúde a uma população identificada através da inscrição em
listas de utentes.

3 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a população inscrita


em cada unidade de saúde familiar não deve ser inferior a 4000, nem
superior a 18 000,tendo em conta as características geodemográficas da
população abrangida e o disposto na lei quanto ao número de utentes
dos médicos de família.

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Reforma dos sistemas de Saúde

Despacho Normativo nº 9 / 2006 de 16 de Fevereiro estabelece as


condições e procedimentos necessários às candidaturas às USF’s

◊ Despacho Normativo nº 10 / 2007 de 26 de Janeiro, introduz


alterações ao diploma anterior.

Portaria 1368/2007 de 18 de Outubro, aprova a carteira básica e


adicional de serviços para as USF’s

◊ Despacho 24 101 / 2007 de 22 de Outubro, define os modelos de


organização das USF´s

◊ 2010 - reconfiguração dos Centros de saúde, em


Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), com entrada em
Vigor com o Decreto-Lei n.º 28/2008 ,de 22 de Fevereiro;
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Que tipo de
Organização nos
Cuidados Primários
temos?

Que tipo de
Organização
hospitalar temos?

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 Org. Cuidados Saúde Primários
 Org. Cuidados Saúde Primários Presente
Passado
ARS ARS

Sub Reg Saúde CS


USF
CS CS CS Valências:
 S. Oral
Valências:
Valências:  S. Grá. Outras
tipologias ACES USF
S. Inf
S. Grá. S. Inf  Vacinação
Vacinação
 S. Oral
S. Oral
USF
Vacinação

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 Org. Cuidados Saúde Primários
 Org. Cuidados Saúde Primários Presente
Passado ARS

Sub Reg Saúde


ARS USF
CS CS CS

Unidades de saúde familiar;


Unidades de cuidados de saúde
Valências: personalizados;
Unidades de cuidados na
Valências: comunidade; URAP ACESS UCSP
Unidades de saúde pública;
S. Inf Unidades de recursos
S. Grá. S. Inf assistenciais partilhados,:

Vacinação

S. Oral USP UCC

Vacinação

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Organização USF
Desenho organizacional

Ambiente

Tecnologia Organizacional Estratégia

Pessoas

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Organização USF
Desenho organizacional

Estratégias

Gestor
Materiais e
Financeiro
(Pres. / Dir.) Equipamentos

Pessoas

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HOSPITALAR

Caracterização das Organizações de Serviços de Saúde


CONFIGURAÇÃO ESTRUTURAL BASE

CÚPULA
ESTRATÉGICAS

LINHA HIERÁRQUICA

CENTRO OPERACIONAL

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HOSPITALAR

Caracterização das Organizações de Serviços de Saúde


CONFIGURAÇÃO ESTRUTURAL BASE

CÚPULA
ESTRATÉGICA Serviços gerais
COMISSÕES Instalações e
Equipamentos
ADMINISTRADORES
DIRECTORES Serviços
CHEFES DE SERVIÇO Administrativos
Serviços
LINHA HIERÁRQUICA Farmacêuticos
DEP

CENTRO OPERACIONAL

SERVIÇOS INTERNAMENTO
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HOSPITALAR

Caracterização das Organizações de Serviços de Saúde


CINCO FORÇAS ACTUANTES

CENTRALIZAÇÃO

BALCANIZAÇÃO

PROFISSIONALIZAÇÃO

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UNIDADES LOCAIS DE SAÚDE
O QUE SE DESEJA?

Laboratórios

Serviços de
Imagiologia
Apoio

Hospital

Consultas
Internamentos
Especialidade

Cirurgias

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UNIDADES LOCAIS DE SAÚDE
O QUE SE DESEJA?

CS A

CS F CS B Laboratórios
Imagiologia
Internamentos
Hospital Cirurgias
Consultas
CS E CS C Especialidade
Serviços de Apoio

CS D

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A estrutura de uma organização pode ser definida
como a soma total dos meios empregues para dividir
o trabalho em tarefas distintas e para em seguida
assegurar a coordenação necessária entre elas.

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Problemática da Gestão dos Serviços de Saúde
- Especificidade e modelos de referência.

Comunicação
Marketing

Estratégia

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