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ESTUDO DIRIGIDO

Com base no artigo selecionado foram abordadas as questões abaixo:

1) Caracterização do estudo:
- Título do estudo: Conquistas do SUS no enfrentamento das doenças transmissíveis

- Objetivo: O objetivo do estudo foi apresentar a evolução da situação epidemiológica de


algumas das principais Doenças Transmissíveis (DT) no Brasil, assinalando as intervenções
proporcionadas pelo SUS e outras políticas públicas.

- Metodologia: Para a composição da pesquisa foi feito um levantamento de dados e


informações do Datasus e Boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e de artigos
científicos sobre o tema. O caráter da pesquisa foi mais quantitativo.

- Principais resultados: Como resultado foi observado que a universalização, a descentralização


e a ampliação das ações de vigilância, controle e prevenção de DT produziram impacto sobre
a morbimortalidade dessas doenças, principalmente das imunopreveníveis.

2) Quais os princípios e diretrizes do SUS estão envolvidos no estudo? Exemplifique de que


forma os assuntos abordados no estudo se relacionam aos princípios e diretrizes do SUS.

Logo no começo o estudo vem mostrando o princípio do SUS relacionado a


Universalidade. Tal princípio vai ao encontro de que todos têm direito a saúde. Vai
relacionando diversas doenças transmissíveis e que todos possuem a virtude de não contrariem
as devidas doenças. Uma diretriz apontada no estudo é a da Descentralização. Para o combate
das doenças referidas no estudo, foi necessário a ação dessa diretriz, pois um único serviço
oferecido pelo SUS não seria capaz de combater eficazmente as enfermidades.

3) O estudo aborda alguns dos desafios do SUS debatidos na Aula 2 (Transição demográfica e
epidemiológica; serviços e acesso; relação público-privada no SUS; trabalho em equipe e
interprofissionalidade; financiamento)? Se sim, faça uma breve explicação. Se não, aponte
também o porquê.

O estudo mostra claramente a relação transição demográfica e epidemiológica, bem


como serviços e acesso. O aparecimento e agravamento das doenças citadas no artigo (raiva,
hanseníase, tuberculose, hiv/aids, esquistossomose mansônica, doença de chagas, malária,
arboviroses emergentes e reemergentes e febre amarela) estão intimamente ligadas à transição
demográfica e como a epidemiologia das mesmas vêm se comportando, bem como está
ocorrendo o combate para o não agravamento delas.

Com relação a serviços e acesso, nota-se que foi necessário diversos estudos de como
combater as DT referidas no artigo. São feitas análises de como essas doenças se comportavam
antes e depois da criação do SUS e percebe-se um grande impacto que o nosso Sistema de
Saúde vem proporcionando para a diminuição do número de casos dessas doenças. Isso está
muito atrelado, também, a questão do acesso que a população agora tem a um serviço público
de saúde que preza pela qualidade do cuidado e que também ainda está em construção.

4) Você identificou alguma política de saúde que se relacione aos assuntos abordados no
estudo? Se sim, mencione qual o nome da política e faça uma breve caracterização sobre ela.

Sim. A Política Nacional de Vigilância em Saúde. Nesse contexto, a vigilância


epidemiológica. “A Vigilância em Saúde é entendida como processo contínuo e sistemático de
coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos
relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública,
incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para
a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e
doenças”

Além disso, a Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei nº 8080, de 19 de setembro


de 1990, como um "conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e
controle das doenças ou agravos".

Pensando nisso, entra a descentralização como citado no artigo: “O SUS, por meio das
Secretarias Municipais de Saúde, desenvolve ações de educação comunitária e detecção de
casos mediante realização de inquéritos coproscópicos e tratamento dos portadores visando
controlar esta doença. A descentralização dessas atividades de controle, que até 1999 eram
realizadas pela Fundação Nacional de Saúde, ampliou a abrangência deste programa que
passou a contar com a participação dos agentes de endemias, agentes comunitários de saúde e
profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), permitindo sua sustentabilidade e alcance
do impacto que vem apresentando sobre os indicadores de morbimortalidade.”

5) O que vocês aprenderam de novo com esse artigo?

Esse artigo me proporcionou uma atualização de como estão se comportando nos


últimos anos algumas doenças transmissíveis. Além disso, a atuação bem presente do SUS no
combate a elas. Vi, mais uma vez, a relevância da universalidade da saúde, o qual o Brasil é o
único país do mundo que coloca esse princípio em sua constituição.
Nesse sentido, observei a importância da descentralização para uma melhor resolução
dos problemas e agravos de saúde. Atrelado a isso, programas sociais e econômicos têm
contribuído para a melhoria dos indicadores de saúde.

Artigo selecionado: TEIXEIRA, Maria Glória; COSTA, Maria da Conceição Nascimento;


PAIXÃO, Enny Santos da; CARMO, Eduardo Hage; BARRETO, Florisneide Rodrigues;
PENNA, Gerson Oliveira. Conquistas do SUS no enfrentamento das doenças
transmissíveis. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 23, n. 6, p. 1819-1828, jun. 2018.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018236.08402018.

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