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LUCIDALVA PIRES DA SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM URGÊNCIA E


EMERGÊNCIA– PRONTO SOCORRO - HOSPITAL REGIONAL DE ALTA
FLORESTA

ALTA FLORESTA – MT
2020
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA– PRONTO SOCORRO - HOSPITAL REGIONAL DE ALTA
FLORESTA

Trabalho realizado como critério de avaliação para a


disciplina de Estágio Supervisionado em Urgência e
Emergência em Enfermagem da Faculdade de Alta
Floresta - FADAF do curso de Graduação em
Enfermagem do 9º período Prof.ª Orientadora: Lucielle
Lírio Nonnenmacher.

ALTA FLORESTA – MT
2020
SÚMARIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
2 OBJETIVOS......................................................................................................................6
2.1 OBJETIVOS GERAIS....................................................................................................6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................6
3 DESENVOLVIMENTO....................................................................................................7
4 PROCEDIMENTOS REALIZADOS..............................................................................8
4.1 Exame Físico...............................................................................................................8
4.2 Preenchimento SAE.................................................................................................10
4.3 Higienização Das Mãos............................................................................................10
4.4 Procedimentos De Enfermagem Relacionados Aos Sinais Vitais........................12
4.4.1 Temperatura Corpórea Superficial.................................................................12
4.4.2 Frequência Cardíaca (Pulso)...........................................................................12
4.4.3 Pressão Arterial (PA)........................................................................................13
4.4.4 Frequência Respiratória...................................................................................13
4.5 Administrações De Medicamentos..........................................................................14
4.5.1 Administração De Medicamento Por Via Oral (VO)....................................14
4.5.1 Administração De Medicamento Por Via Intravenosa (IV).........................15
4.5.2 Administração De Medicação Intramuscular (IM).......................................16
4.6 Punções Venosas Periféricas...................................................................................16
4.7 Cateterismo Vesical De Demora.............................................................................17
5 DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..............................................18
5.1 Classificação De Risco..............................................................................................18
5.1.1 Protocolo De Manchester.....................................................................................20
5.2 Competências Do Enfermeiro Na Classificação De Risco....................................21
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................23
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1 INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado é uma das mais eficientes formas de propiciar ao estudante a


complementação profissional, pois o coloca em contato direto com a realidade da profissão,
com o ambiente real de trabalho e com os mais diversos problemas técnicos (VIANA, 2015).
Sendo de grande importância para a formação acadêmica, além de ser de grande valia para um
melhor relacionamento com profissionais da área da saúde e pacientes.
Segundo Costa (2007) esse momento tem um significado especial na formação
profissional, pois o discente exerce maior autonomia no contato direto com a realidade de
saúde da população e do mundo do trabalho, permitindo assim o desenvolvimento pessoal e
profissional, e o fortalecimento da relação entre teoria e prática.
O Pronto socorro do hospital se destina ao atendimento a pacientes em estado de
urgência e emergência, com risco eminente de morte. Dessa forma, pessoas acidentadas, com
suspeita de infarto, derrames, apendicite, pneumonia, fraturas, entre outras complicações.
Todos os pacientes, ao chegarem ao Pronto Socorro são encaminhados pra triagem, onde são
avaliados por um profissional capacitado em qualificar o risco e gravidade de caso. Essa etapa
tem por objetivo de identificar sinais e sintomas que indicam a urgência no atendimento.
O estágio foi realizado no Hospital Regional Albert Sabin na cidade de Alta Floresta–
MT, sempre acompanhado pela supervisão da Orientada Enfermeira Lucielle Lírio
Nonnenmacher.
O setor do pronto socorro é composto por 01 Posto de enfermagem, contendo, 03
computadores, 01 impressora, 03 cadeiras para assento, 01 prateleira com divisória, possuindo
medicação dos pacientes, 01 lixo comum, 01 lixo contaminado, 01 bebedouro, 01 bancada
para preparação de medicações e insumos diversos.
No corredor principal possui a entrada de emergência próxima ao posto de
enfermagem, logo à frente a sala vermelha contendo 03 macas, aparelhos de monitorização
dos sinais vitais, desfibrilador, 01 bancada para preparação de medicações, 01 pia e outros
insumos.
Logo no corredor principal contêm 01 farmácia, 02 consultórios médicos, a frente
possui 02 salas de observação sendo uma observação da ortopedia. Ainda no corredor possui
02 enfermaria uma masculina e outra feminina, 01 sala de raio-X, 01 sala de classificação de
risco, sendo que fica próximo a recepção e entrada e saída de pacientes visitantes.
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O RH do setor é composto por 01 Médico plantonista, sendo que caso de ortopedia


fica sobre aviso, 02 Enfermeiros um responsável pela classificação de risco e o outro para
auxiliar no que precisar no posto de Enfermagem e sala vermelha, 04 Técnicos de
enfermagem se dividindo em corredor, ala masculina, ala feminina e sala vermelha.
Neste estágio supervisionado, possibilitou a vivência da realidade hospitalar,
permitindo o cumprimento de atividades diversas, como por exemplo: passagem de plantão;
cumprimento de escalas; atendimento direto aos pacientes; documentação das prescrições de
enfermagem e avaliações da assistência de enfermagem em documentos anexos ao prontuário
do paciente; atendimento direto ao paciente de emergência; preparo e administração de
medicações; agilidade e atenção nas atividades realizadas durante todo este período.
Portanto, houve a preparação completa que possibilita aos alunos de Enfermagem
atuar futuramente no mercado de trabalho, mediante aperfeiçoamento prático, técnico-
científico-cultural e relacionamento profissional.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

O estágio foi realizado no intuito dos alunos adquirirem o conhecimento no


atendimento a urgência e emergência, para desenvolverem de forma satisfatória os
conhecimentos teóricos pré-adquiridos na Faculdade criando assim a possibilidade do
exercício de suas habilidades profissionais.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer o setor Pronto Socorro, procurando absorver conhecimento a cerca


do setor;
 Entender como se dá a assistência de enfermagem ao paciente;
 Identificar os possíveis diagnósticos de enfermagem em um paciente interno;
 Relacionar a teoria em sala de aula com a prática em campo de estágio;
 Proceder com atendimento humanizado ao paciente, de forma individualizada;
 Proporcionar conforto, bem-estar e segurança aos pacientes;
 Realizar exame físico e anotar informações inerentes ao paciente no prontuário;
 Trabalhar com agilidade e competência na área de urgência e emergência;
 Aprender trabalhar em equipe de forma humanizada.
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3 DESENVOLVIMENTO

A atuação principal do enfermeiro na sala de emergência é de tomar decisão segura e


livre de riscos para atendimento daqueles pacientes em situações agudas com risco de morte
e/ou sofrimento intenso.
A unidade do pronto socorro conta com toda a estrutura necessária para prestar
assistência de média complexidade, com suporte básico de emergência especializada para o
adulto e criança. O principal objetivo desse serviço é o atendimento qualificado em urgência e
emergência, onde os pacientes graves tem prioridade no atendimento e dispõe de toda equipe
do Hospital como suporte para um atendimento rápido, preciso e seguro, em qualquer tipo de
eventualidade que venha ocorrer com o paciente. (SILVA, 2018).
O atendimento no Pronto Socorro obedece ao protocolo HUMANIZASUS, este sistema
utiliza um protocolo clinico que permite classificar gravidade de situação de cada doente que
recorre ao serviço de urgência e emergência, permitindo atender em primeiro lugar, os
doentes mais graves, e não necessariamente, quem chega primeiro. (SILVA, 2018).
O profissional de enfermagem é um dos responsáveis pelo primeiro atendimento,
atendendo os casos, que muitas vezes são graves e necessitam de um atendimento rápido e
eficaz. A assistência ágil prestada às vítimas é o grande foco de um atendimento emergencial,
para tanto, sabe-se que os profissionais necessitam de muito estudo e prática clínica. O
raciocínio rápido e a habilidade do enfermeiro fazem toda a diferença quando se trata de um
paciente com diversas lesões (SILVAL et al., 2019).
Durante todos os dias do estágio supervisionado a Prof. Enf. Lucielle realizou escala
para cada um permanecer em cada setor, sendo eles, enfermaria masculina e feminina,
corredor onde assume as salas de observações, sala de classificação de riscos e sala vermelha.
Assim, nos presentes setores realizei exame físico, aferição dos sinais vitais, preenchimento
SAE, higienização das mãos, instalações e manutenção de infusão intravenosa, preparo e
administração de medicações.
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4 PROCEDIMENTOS REALIZADOS

4.1 Exame Físico

Objetivo da técnica:

O exame físico é uma prática que agrega conceitos e métodos específicos da


semiologia, tais como inspeção, palpação, percussão, ausculta, e o uso de alguns instrumentos
e aparelhos simples, integrandos e a estes conhecimentos teóricos de anatomia, histologia,
fisiologia, patologia, entre outros (AZEVEDO et al., 2013).

O exame físico deve ser feito de modo sistematizado no sentido céfalo - caudal,
avaliando minuciosamente todos os seguimentos do corpo, utilizando como técnica a
inspeção, palpação, percussão e ausculta, sendo necessária a utilização dos órgãos do sentido
(visão, audição, tato e olfato) para avaliar quais quer anormalidades. (ALBA LUCIA, 2002).

Sendo necessários para o seu desenvolvimento estetoscópio, esfigmomanômetro,


maca, lençol, fita métrica, calculadora, balança, termômetro, lanterna-foco, estesiômetro,
martelo e olftalmoscópio (PORTO, 2006).
A sequência do guia simplificado de exame físico foi estruturada para manter o
movimento do examinador a um mínimo e limitar a frequência com que o paciente teria que
se levantar, permitindo a exploração de áreas do corpo que façam parte de diferentes sistemas
de órgãos. Este é um dos muitos roteiros possíveis que permitem realizar um exame físico
completo (NETO et al., 2017).

Descrição:

INSPEÇÃO: É a exploração feita usando-se o sentido da visão. A inspeção pode ser


panorâmica ou localizada. Pode ser feita a olho nu ou com o auxílio de uma lupa. Para uma boa
técnica da inspeção recomenda-se dispor de iluminação adequada, descobrir a região a ser
inspecionada e ter em mente as características normais da área em questão.
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Existem duas maneiras fundamentais para se fazer a inspeção: Inspeção Frontal: Olhando-se
frontalmente a região a ser examinada. Inspeção Tangencial: Observando-se a região
tangencialmente.

PALPAÇÃO: Recolhe dado através do tato e da pressão. Por intermédio da palpação


percebem-se modificações de textura, espessura, consistência, sensibilidade, volume, dureza, além
da percepção de frêmito, reconhecimento de flutuação, elasticidade, verificação da presença de
edema e outros.
Figura 01: Palpação Abdômen

Fonte: https://multisaude.com.br/artigos/exame-abdominal/

PERCUSSÃO: Se baseia no seguinte princípio: ao se golpear um ponto qualquer do


organismo, originam-se vibrações que têm características próprias quanto a intensidade, timbre e
tonalidade, na dependência da estrutura anatômica percutida.
Tipos de sons obtidos à percussão: Som maciço; Som submaciço; Som timpânico;
Som claro pulmonar.

Figura: 03 Percussão
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Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1643430/

AUSCULTA: É a técnica de levantamento de dados físicos que envolvem escutar os


sons. Geralmente os sons são auscultados através do uso de um aparelho conhecido como
estetoscópio.

Figura 04: Ausculta

Fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/

4.2 Preenchimento SAE.

Objetivo da técnica:

Segundo Santos (2010), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é


composta pelas seguintes etapas: histórico de enfermagem que compreende a anamnese e o
exame físico; diagnóstico de enfermagem; prescrição de enfermagem, evolução de
enfermagem e plano de alta. Na qual, com a aplicação da SAE o processo de cuidar em
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enfermagem torna-se mais amplo, através de planejamento ainda mais individualizado e


holístico, mantendo o conhecimento científico como âncora deste cuidado.
A implementação da SAE não é apenas uma opção para a organização do trabalho do
enfermeiro, é uma determinação legal para a enfermagem, estabelecida pela Resolução
COFEN 358/2009, a qual determina que: “O PE deve ser realizado, de modo deliberado e
sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado
profissional de Enfermagem” (COFEN).

4.3 Higienização Das Mãos

Objetivo da técnica:

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA a higienização


das mãos é reconhecida, mundialmente, como uma medida primária, mas muito importante no
controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Por este motivo, tem sido
considerada como um dos pilares da prevenção e controle de infecções dentro dos serviços de
saúde, incluindo aquelas decorrentes da transmissão cruzada de microrganismos
multirresistentes.

Desde Florence Nightingale, cuidados fundamentais para o atendimento às


necessidades de saúde representam elementos que sustentam a prática de enfermagem.
Atividades como higienização das mãos (HM), higiene oral, mudança de decúbito, cuidados
com a pele e com cateteres são fundamentais no processo de cura, manutenção da saúde,
promoção de conforto e prevenção de complicações (BELELA-ANACLETO; PETERLINII;
PEDREIRA, 2016).
Higienizar as mãos com técnica correta e em momento oportuno representa obrigação
de todos os profissionais, pois a violação desse padrão básico de cuidado não pode continuar a
ser justificada como falha do sistema (GOLDMANN, 2006).
Pode ser realizada a higienização das mãos com gel antisséptico, ou sabão antisséptico
sempre seguindo a mesma técnica.

Figura 02: Lavagens das mãos.


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Fonte: https://www.facebook.com/CalebeBrasilOficial/photos/higienizar-as-m%C3%A3os-

4.4 Procedimentos De Enfermagem Relacionados Aos Sinais Vitais

Objetivo da técnica:

Os sinais vitais evidenciam o funcionamento da função corporal, sendo relevantes para


determinar o estado de saúde do indivíduo. Sua importância se dá pelo fato de que os sinais
vitais são os melhores indicadores das alterações que afetam a eficácia do funcionamento do
sistema circulatório, respiratório, renal ou endócrino (CAVALHEIRO, 2014).
Sinais vitais são definidos como parâmetros do funcionamento regular dos órgãos
vitais e se consistem na verificação e análise da pressão arterial, temperatura corporal,
respiração e pulsação (MURTA; et al, 2009).
Na rotina hospitalar é utilizado as abreviação T.P.R.PA (temperatura, pulso, respiração
e pressão arterial), sempre deve ser seguida para estabelecer critérios para os cuidados.

4.4.1 Temperatura Corpórea Superficial

Objetivo da técnica:

A temperatura corporal segundo POTTER (2009) é o equilíbrio entre a produção e a


perda de calor do organismo, mediado, pelo centro termorregulador. Pode ser verificada na
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região axilar, inguinal, bucal ou retal. A via oral está contraindicada em pessoas que
realizaram cirurgias na região ou que apresentam dificuldades para respirar. A via timpânica
não deve ser utilizada caso o paciente apresente infecção no ouvido ou realizou cirurgia no
local. A axilar é a mais comumente verificada (embora menos fidedigna) e o seu valor normal
varia no adulto entre 36 e 37,8° C.

4.4.2 Frequência Cardíaca (Pulso)

Objetivo da técnica:

A verificação do pulso é a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos


batimentos cardíacos. Na palpação do pulso, verifica-se freqüência, ritmo e tensão. O número
de pulsações normais no adulto é de aproximadamente 60 a 80 batimentos por minuto
(POTTER, 2009).
A obtenção da frequência cardíaca dá-se através da palpação dos pulsos centrais
(carotídeo e femoral) e dos pulsos periféricos (radial, ulnar, poplíteo, tibial posterior). A
ausência do pulso pode indicar uma oclusão arterial (POTTER, 2009).
A avaliação do pulso inclui a determinação da frequência de pulso e a análise de sua
qualidade, que inclui ritmo e força.

4.4.3 Pressão Arterial (PA)

Objetivo da técnica:

A aferição da pressão é a medida pela pressão exercida pelo sangue nas paredes das
artérias. A pressão (PA) ou tensão arterial (TA) depende da força de contração do coração, da
quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos (POTTER, 2009).
Ao medir a pressão arterial, POTTER (2009) considera a pressão máxima ou sistólica
que resulta da contração dos ventrículos para ejetar o sangue nas grandes artérias e a pressão
mais baixa ou diastólica, que ocorre assim que o coração relaxa. A pulsação ventricular ocorre
em intervalos regulares. A PA é medida em mmHg. Difícil definir exatamente o que é pressão
arterial normal. Fatores constitutivos e ambientais interferem na PA. Aumenta com a idade e é
considerada normal para o adulto entre 130/80, 130/70, 120/80, 120/70 mmHg.
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4.4.4 Frequência Respiratória

Objetivo da técnica:

A respiração faz parte de uma das funções vitais mais importantes no organismo do ser
humano, pois, é por meio da respiração que ocorre a troca de gases dos alvéolos, onde
transforma o sangue venoso rico em dióxido de carbono e o sangue arterial rico em oxigênio,
que junto de outros nutrientes chegam ao interior das células pelo conjunto de reações
químicas que geram a energia necessária para o funcionamento de todas as atividades do
organismo (SANTOS; DIAS; GONZGA, 2018).
A frequência respiratória segundo POTTER (2009) é o número de ventilações
ocorridas a cada minuto. Ela pode ser contada visualmente, pela palpação, colocando-se a
mão sobre o tórax do paciente ou, ainda, com a ausculta dos movimentos respiratórios no
pulmão com o auxílio de um estetoscópio.

4.5 Administrações De Medicamentos

Objetivo da técnica:

A administração de medicamentos é uma das atividades mais importantes realizada


pela equipe de enfermagem e se ajusta em várias ordens de cuidados prestados no tratamento
de doenças (SILVA; SANTANA, 2018).
Sendo assim demandam dos profissionais conhecimentos de farmacologia
relacionados ao tipo da droga, mecanismos de ação, excreção, atuação nos sistemas orgânicos;
além de conhecimentos de semiologia e semiotécnica, e avaliação clínica do estado de saúde
do cliente. O profissional precisa ter preparo técnico e científico, em destaque, o
conhecimento dos efeitos adversos das drogas que podem ser de grandes proporções e
conhecer responsabilidade atribuída na terapia medicamentosa, faz-se necessário que o
processo de administrar medicamentos tenha algum significado para o enfermeiro, mais do
que simplesmente um procedimento técnico (COSTA; NUNES; SOARES, 2017).
Ademais, o preparo e a administração das medicações são da competência de todos os
membros da equipe de enfermagem, entretanto o enfermeiro é o responsável pelo
planejamento, orientação e supervisão das ações relacionadas à terapia medicamentosa
(FERREIRA; ALVES; JACOBINA, 2014).
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Classificação das vias de administração:


Enteral: Oral; Sublingual; Retal ou vaginal.
Parenteral: Intradérmica; Subcutânea; Intramuscular e endovenosa.
Tópicas: Dermatológica; Oftálmica; Nasal e Otológica.

4.5.1 Administração De Medicamento Por Via Oral (VO)

A administração VO deve ser feita segundo Ferreira et al (2014) conforme as


prescrições médica e de enfermagem, deve comparar as prescrições com o rótulo do
medicamento, a fim de garantir que se trata: do paciente certo, do medicamento certo, da dose
certa, da via de administração certa e do horário certo.
A administração de fármacos por essa via, embora tenha limitações – dentre elas a
influência de fatores inerentes à absorção no trato gastrintestinal, como alimentos ou outros
medicamentos –, é a mais conveniente e, no mais das vezes, também a mais segura e
econômica (CHAVES et al., 2017).

4.5.1 Administração De Medicamento Por Via Intravenosa (IV)

A via IV segundo Ferreira (2014) permite a administração de medicamentos


diretamente na corrente sanguínea, através de um acesso venoso superficial ou profundo. A
solução a ser administrada deve ser límpida, transparente, não oleosa e não deve conter
cristais visíveis em suspensão. É utilizada quando há necessidade de concentrações
sanguíneas elevadas e efeitos imediatos do medicamento, através de uma única dose ou
infusão contínua.
A via intravenosa tem como vantagem a obtenção rápida de efeitos, a possibilidade de
administração de grandes volumes, em infusão lenta, e de substancias irritantes. Tem como
desvantagem riscos de embolia, infecções por contaminação, sendo imprópria para
substancias oleosas ou insolúveis (SPINOSA et al., 1999).
Pela via venosa a absorção do medicamento ou solução é imediata e completa e a
resposta do paciente é rápida, garantindo completa biodisponibilidade e controle estrito sobre
a quantidade ministrada e o nível mantido no sangue do paciente (FERREIRA, 2014).
Para a administração da medicação Ferreira (2014) relata que deve seguir os passos de
paciente certo, medicamento certo, dose certa, da via de administração certa e do horário
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certo, seguir a prescrição médica, identificar a medicação, separar o frasco ou ampola e fazer
a limpeza com algodão embebido em álcool 70% antes de puncioná-lo ou quebrá-lo, já que
isso remove poeira, gordura e micro-organismos (essa etapa pode ser omitida em frascos-
ampola de dose única), diluir o medicamento antes da administração, se o paciente já estiver
com acesso venoso realizar a desinfecção da conexão do acesso venoso com álcool 70%, se o
paciente não estiver com acesso venoso realizar a punção venosa, injetar todo o medicamento,
no tempo recomendado (verificar as recomendações específicas relativas ao medicamento e
ao paciente).
Ficar atento aos sinais de formação de hematomas ou infiltrações no local da punção,
além de queixas de dor, desconforto, etc. Registrar o procedimento e as intercorrências, caso
ocorram.

4.5.2 Administração De Medicação Intramuscular (IM)

Injeções Intramusculares Ferreira (2014) relata que este tipo de medicação deposita a
medicação profundamente no tecido muscular, o qual é bastante vascularizado, podendo
absorver rapidamente. Esta via de administração fornece uma ação sistêmica rápida e
absorção de doses relativamente grandes (até 5 ml em locais adequados).
A via intramuscular tem a vantagem de absorção relativamente rápida, sendo adequada
para administração de volumes moderados, de veículos aquosos, oleosos, suspensão ou
preparação de depósitos (MONTANHA; AZEVEDO, 2013).
As injeções intramusculares são contraindicadas em pacientes com mecanismos de
coagulação prejudicados, em pacientes com doença vascular periférica oclusiva, edema e
choque - porque estas moléstias prejudicam a absorção periférica. Além de não serem
administradas em locais inflamados, edemaciados, irritados, ou ainda em locais com manchas
de nascença, tecido cicatrizado ou outras lesões (FERREIRA, 2014).

4.6 Punções Venosas Periféricas

Objetivo da técnica:

A punção venosa periférica é um procedimento que consiste no acesso à corrente


sanguínea por meio de dispositivos adequados, adjuntos de uma seleção criteriosa do local da
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punção e de uma eficiente técnica de penetração da veia (OLIVEIRA; BEZERRA; PEREIRA,


2008).
Segundo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA 2019), ao realizar a
inserção de um cateter periférico deve realizar higiene das mãos, seleção do cateter adequado
e sítio de inserção, preparo da pele, estabilização e manutenção do cateter periférico, cuidados
com o sítio de inserção e remoção do cateter.
A inserção do cateter tem por finalidade coleta de sangue venoso, infusão contínua de
soluções, administração de medicamentos, manutenção de uma via de acesso venosa para
administração intermitente de medicamentos (ANVISA, 2019).
Para realizar este procedimento segundo ANVISA (2019) deve conferir na prescrição
médica e de enfermagem a indicação para o procedimento, reunir todo o material em uma
bandeja limpa, higienizar as mãos, perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir
que se trata do paciente certo, apresentar-se, explicar o procedimento, calçar as luvas de
procedimento, expor a área e verificar a rede venosa, pedir ao paciente para abrir e fechar a
mão várias vezes, garrotear acima do local a ser puncionado (5 a 15 cm do local da punção
venosa), selecionar a veia a ser puncionado, pedir ao paciente que feche a mão, fazer a
antissepsia do local com algodão embebido em antisséptico do centro para as extremidades,
em movimentos circulares, ou em uma única direção, tracionar a pele para baixo, com o
polegar, abaixo do local a ser puncionado, introduzir o cateter venoso ou agulha na pele, com
o bisel voltado para cima, a um ângulo aproximado de 30 a 45°.
Portanto, nunca reintroduzir a agulha de volta no cateter após sua remoção, uma vez
introduzido na pele, direcionar o cateter ou a agulha e introduzi-lo na veia (caso esteja sendo
utilizado um cateter com mandril, tipo Abocath®, introduzir o cateter com o mandril no
interior da veia, removendo o mandril logo após o refluxo do sangue). Fixar o dispositivo com
fita adesiva apropriada, registrando na fixação mais superficial o calibre do cateter, data, hora
da introdução e as iniciais do profissional que executou o procedimento, orientar o paciente
sobre os cuidados para a manutenção do cateter: evitar atrito, molhar e tracionar o cateter e
não pressionar o membro puncionado.

4.7 Cateterismo Vesical De Demora

Objetivo da técnica:
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O cateterismo urinário é um procedimento amplamente utilizado, sendo de inestimável valor


ao tratamento de processos patológicos (MAZZO, 2011).
Seu uso direciona-se a pacientes que apresentam incontinência urinária, retenção
urinária, quando se faz necessária a avaliação exata do débito urinário, restrições pós-
operatórias, coleta de amostras de urina, irrigação de bexiga ou instilação de medicamentos e
nas cirurgias urológicas (CRAVEN; HIRNLE, 2006; BORBA; LELIS; BRÊTRAS, 2008).
A introdução de instrumentos pela uretra para retirada da urina data de longa época.
Os primeiros registros de sua realização são passíveis de serem verificados entre os egípcios;
naquela época, eram utilizados tubos ocos de cobre e laca. Posteriormente, gregos, romanos e
chineses empregaram instrumentação parecida (MAZZO et al., 2015) .
O cateterismo urinário de demora é um procedimento complexo que envolve a gestão
de materiais, equipamentos, pessoas e processos, além de ações vinculadas ao respeito e
segurança do paciente, procedimento e documentação, o que tem estreita relação com as
instituições, seus processos de treinamento, protocolos e financiamento (MAZZO et al.,
2015).

5 DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

5.1 Classificação De Risco

No ano de 2004, o Ministério da Saúde estabeleceu a Política Nacional de


Humanização (Humaniza SUS), a qual, dentre as suas diretrizes, propõe a reestruturação dos
Serviços de Urgência/ Emergência, com a implantação do Acolhimento com Classificação e
Avaliação de Risco (ACCR) (BRASIL, 2009).
O ACCR, objetiva reorganizar a atenção, mediante acolhimento ao usuário e da
priorização do atendimento, de acordo com a gravidade do risco ou quadro apresentado, para
então sistematizar o atendimento para que seja mais ágil, seguro e humanizado (BRASIL,
2009).
No atendimento pelo ACCR, após o usuário ser acolhido no serviço, utiliza-se o
ordenamento estratificado na forma de, no mínimo, quatro cores para classificar os agravos:
vermelho (emergência); amarelo (urgência); verde (menor urgência); e azul (não urgência),
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representando, respectivamente, a escala do maior ao menor risco, segundo critérios clínicos


estabelecidos por protocolos institucionalizados (BRASIL, 2009).
A classificação de risco foi criada para ajudar todos os usuários que buscam por um
atendimento de qualidade e apoio estrutural, gerando assim um impacto positivo na sociedade
em geral, atingindo o objetivo central do Sistema Único de Saúde (SUS) de assistência
qualificada ao usuário (CAMPOS; SOUZA, 2014).
A classificação de risco é um dispositivo da PNH, a qual define uma ferramenta de
organização para aqueles usuários que precisam de atendimento imediato seja atendido com
prioridade, e não por ordem de chegada. Assim garantindo um atendimento resolutivo e
humanizado para aqueles em situação de sofrimento agudo ou crônico (REDE HUMANIZA
SUS).
De acordo com o Ministério da Saúde (2002), a triagem classificatória deverá ser
realizada por meio de protocolos pré-estabelecidos, por profissionais de saúde de nível
superior, com treinamento específico; sendo proibida a dispensa de pacientes antes que estes
recebam atendimento médico.
O acolhimento com classificação de risco configura-se como uma das intervenções
potencialmente decisivas, partindo da intenção da eficácia no atendimento. Com o auxílio de
protocolos preestabelecidos, orienta o atendimento de acordo com o nível de complexidade, e
não por ordem de chegada, exercendo, dessa maneira, "uma análise (Avaliação) e uma
ordenação (Classificação) da necessidade, distanciando-se do conceito tradicional de triagem
e suas práticas de exclusão, já que todos serão atendidos” (BRASIL, 2002).
O paciente que chega a unidade onde se realiza abertura de ficha de atendimento na
recepção e passa para aguardar o atendimento pelo enfermeiro, que fará uma breve avaliação
do quadro clinico utilizando o protocolo de Manchester ou Humaniza SUS. Depois a
avaliação e classificação são realizadas com base nas queixas, sinais, sintomas, sinais vitais,
saturação de O2, escala de dor, glicemias entre outros. Após essa avaliação os pacientes são
identificados com pulseiras de cores correspondentes e um dos seis níveis estabelecido pelo
sistema (BRASIL - 2004).
Deve ser feita a identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica e de
cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de
sofrimento, usando um processo de escuta qualificada e tomada de decisão baseada em
protocolo e aliada à capacidade de julgamento crítico e experiência do enfermeiro.
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Figura 1. Protocolo de Manchester Figura 2. Humaniza SUS.

5.1.1 Protocolo De Manchester

A triagem de pacientes teve origem com os militares nos campos de batalha em 1800.
O conceito formal de triagem de pacientes foi introduzido nos Departamentos de Emergência
dos Estados Unidos, no final da década de 50, quando ocorreu aumento significativo do
número de pacientes que procuravam esses serviços (GILBOY; TRAVERS; WUERZ, 1999).
Perante o exposto e frente às necessidades de implantação da classificação de risco nas
unidades de saúde do Brasil, o Conselho Federal de Enfermagem determinou, por meio da
Resolução no. 423/2012, que a classificação de risco é privativa do enfermeiro e esse deve
estar dotado dos conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor técnico-
científico ao procedimento (COFEN).

O Sistema de Classificação de Risco (SCR) dispõe de 52 entradas, que se entende por


fluxos ou algoritmos para a classificação da gravidade, avaliação esta codificada em cores
(DIAS, 2014).
De acordo com o Ministério da saúde (2002), no protocolo de classificação ocorre a
triagem classificatória onde deverá ser realizada por meio de protocolo pré-estabelecidos, por
21

profissionais de saúde de nível superior, com treinamento especifico; sendo proibida a


dispensa de pacientes antes que estes recebam atendimento médico.
A classificação de risco:
a) A cor vermelha indica emergência, caso gravíssimo, com necessidade de
atendimento imediato, e risco de morte.
b) A cor laranja é para casos muitos urgentes, grave, com risco significativo de
evoluir para morte e que exige atendimento urgente amarelo significa urgente
para caso de gravidade moderada, com necessidade de atendimento médico,
mas sem risco imediato.
c) A cor verde é pouco urgente, para atendimento preferencial nas unidades de
atenção básica.
d) A cor azul a classificação de risco é indicativa para casos não urgentes,
residência.

5.2 Competências Do Enfermeiro Na Classificação De Risco

Uma das atribuições do enfermeiro dentro de uma unidade de pronto atendimento é a


triagem, que é uma competência exclusiva do enfermeiro, respaldada pelo COREN (Conselho
Regional de Enfermagem), tendo como conceito o primeiro atendimento aos pacientes,
objetivando a primeira avaliação, possibilitando que o profissional tenha conhecimento do
que deverá ser realizado a partir do momento, de acordo com a classificação de risco,
favorecendo que pacientes mais graves sejam priorizados imediatamente, porém sem
dispensar nenhum paciente sem atendimento (COREN, 2012).
É importante que o profissional que trabalha com a classificação de risco, aceite o
desafio de enfrentar qualquer situação catastrófica que o serviço apresentar (INFANTINI et
al., 2017).
É importante que o profissional que trabalha com a classificação de risco, aceite o
desafio de enfrentar qualquer situação catastrófica que o serviço apresentar. Este profissional
deve estar preparado físico e psicologicamente para enfrentar os obstáculos do dia a dia
(BORTOLOTTI, 2014).
O enfermeiro deverá se orientar por protocolos padronizados pela instituição, escutar a
queixa, os medos e as expectativas dos clientes, identificar os riscos e as vulnerabilidades.
22

Verifica-se que cabe ainda, ao enfermeiro, a avaliação do cliente e a responsabilidade para dar
uma resposta adequada ao problema conjugando as necessidades imediatas dos clientes com
as ofertas do serviço (MENDONÇA et al., 2018).
.

4
23

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização do estágio supervisionado de Urgência e Emergência em Enfermagem


me proporcionou a vivência da realidade do enfermeiro dentro da unidade hospitalar no
pronto atendimento, permitindo o cumprimento de atividades diversas.
Durante o estágio aprendi que na emergência se faz necessário tomar atitudes de
agilidade e objetividade no fazer, e que o trabalho inicia antes mesmo de o paciente chegar,
garantindo que o local esteja organizado, os equipamentos testados e os materiais em fácil
acesso, cabe salientar, que a unidade de emergência oferece serviços de alta complexidade e
diversidade no atendimento a pacientes em situação de risco iminente de vida.
É fundamental o papel de cada integrante na equipe, saber trabalhar em grupo e na
parte de função do enfermeiro na ala de urgência e emergência hospitalar é inquestionável a
importância do acolhimento ao paciente e sua família durante a chegada ao setor emergencial,
realizando os procedimentos necessários ao nível de risco que o indivíduo se encontra. Nesta
etapa, o profissional deve saber avaliar o paciente de forma primária, identificar o seu quadro
de saúde e prestar o atendimento adequado o quanto antes.
Gostaria de agradecer imensamente a Professora Enfermeira Lucielle Lírio
Nonnenmacher, pelo apoio e dedicação e paciência , durante todo este período de estágio. A
todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para que este estágio fosse
concluído com sucesso. Muito obrigada!
24

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