Você está na página 1de 36

1

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


CURSO ENFERMAGEM

IVANGÉLICA SILVA VIEIRA DE ALMEIDA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I HOSPITALAR

SEABRA/BA
2021
2

IVANGÉLICA SILVA VIEIRA DE ALMEIDA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I HOSPITALAR

Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem da UNOPAR -


Universidade Norte do Paraná, para a disciplina, Estágio
Supervisionado I Hospitalar.
Coodenação Alessandra Lima.
Supervisora Antônia Maria Carneiro
9º Semestre.

SEABRA/BA
2021
3
3

SUMÁRIO

 APRESENTAÇÃO--------------------------------------------------------------------------04
 
INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------06

ATIVIDADE DA ESTAGIÁRIA-----------------------------------------------------------08

CONSIDERAÇÕES FINAIS--------------------------------------------------------------25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------------------------------------------------27

ANEXO TRABALHO EM GRUPO-----------------------------------------------------28


 
 
 
 
 
 
4

APRESENTAÇÃO

Trata-se de um relato de experiência das atividades práticas desenvolvidas durante


o Estágio Supervisionado do curso de Bacharelado em Enfermagem da
Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). O Local do estágio foi no Hospital Padre
Aldo Coppola, localizado na Avenida Padre Aldo Coppola, nº 1000 na cidade de
Ibitiara-Ba. Onde funciona no período de 24 horas, com quatro equipes em seus
períodos, composta por: um enfermeiro chefe, três técnicos de enfermagem, uma
nutricionista, um radiologista, um recepcionista/porteiro, um médico, uma cozinheira,
uma copeira, um assistente técnico faturista, duas auxiliares de limpeza e uma
lavandeira,

Com estrutura física bem ampla, fachada bem arejada, com uma sala de
classificação de risco, um consultório medico ao lado da entrada principal fica a sala
de espera e recepção com um banheiro feminino e outro masculino, na área interna
da unidade da 1º ala, uma sala de emergência, uma sala de armazenamento de
medicações, centro cirúrgico com duas salas cirúrgicas onde uma delas é sala de
parto com uma sala para pós operatório, sala de esterilização, sala de
armazenamento de materiais cirúrgico esterilizados, sala de empacotamento de
matérias para esterilizar, uma sala de higienização, um banheiro unissex, dois
trocadores e uma sala de expurgo.

Já ao lado da emergência uma sala de observação em seguida a uma sala de


clínica medica masculina com dois banheiros, uma sala de clínica medica feminina
com dois banheiros, uma sala de clínica obstétrica com dois banheiros, uma sala do
postinho de enfermagem com uma sala para o descanso dos funcionários, um
banheiro dos funcionários, um banheiro social, uma sala clinica medica sem
banheiro, uma sala clínica de pré parto, uma sala clinica cirúrgica apartamento com
um banheiro, uma sala clínica cirúrgica sem banheiro, um sala clinica cirúrgica com
um banheiro, uma sala clínica pediátrica sem banheiro, uma sala clínica pediátrica
com um banheiro, uma sala direção da unidade, uma sala cozinha com uma
dispensa,
5

Na segunda ala, uma sala de dispensa alternativa, uma sala de expurgo, uma sala
de rouparia com três provadores, uma sala de copa, uma sala de lavanderia, uma
sala de área suja, uma sala de armazenamento de alimentos central, uma sala de
RX, uma salda do faturamento, uma sala de USG/Endoscopia, uma sala de clínica
de isolamento feminina com banheiro, uma sala de clínica de isolamento masculino
com banheiro, uma sala de necrotério, uma sala de CME.

Sobre a supervisão de um Enfermeiro e sua equipe técnica. O Cumprimento do


estágio foi de 37 dias, com carga horaria de 6 horas semanais, correspondente ao
calendário do ano letivo de 2021 da instituição, com início no dia cinco de novembro
de dois mil e vinte um. Finalizando no mês de dezembro no dia vinte e sete de dois
mil e vinte e um do mesmo ano.
6

INTRODUÇÃO

O Estágio supervisionado em Enfermagem, constitui uma atividade


obrigatória, que deve ser realizada pela aluna, que cumprirá uma carga horária pré-
estabelecida em instituição hospitalar sob a orientação e supervisão da professora-
orientadora credenciada. É o primeiro contato que a aluna tem com seu futuro
campo de atuação, representando a união da teoria com a prática. Esse processo é
mediado pela observação da participação de modo que a aluna passa a refletir
sobre futuras ações, formando nela uma visão dos modelos de assistência à saúde,
da população em que está inserida e das atividades práticas desenvolvidas.

Dessa forma tem por objetivo descrever as atividades diárias e práticas de


Enfermagem desenvolvidas durante o estágio realizado no Hospital Padre Aldo
Coppola no município de Ibitiara-Bahia. O Presente estágio teve o propósito de
identificar de que forma a experiência do estágio supervisionado clínico contribui
para a atuação do profissional, bem como relatar a experiência de estágio em
formação. É importante mencionar que a busca no contexto institucional e clínico
entender como se dá o processo de aprendizagem humana e a partir de uma
atuação eficiente com métodos adequados para detectar e superar as dificuldades e
bloqueios que são barreiras no desenvolvimento de aprendizagem dos aprendentes.
A pesquisa é de caráter qualitativo e descritivo.

A relevância deste estágio se deu a partir dos resultados em que pudemos


constar que é no estágio supervisionado que o futuro profissional pode adquirir uma
variedade de conhecimentos visto que é nesse momento que acontece a práxis,
relação teoria-prática. O estudo detectou ainda que a atuação no estágio é
importante para que este possa saber lidar com os conflitos e com a dificuldade
diagnosticada durante o acompanhamento. O Grupo se organizou por setores na
elaboração do trabalho em grupo para desvendar o problema existente na Unidade
Hospitalar, necessitando de checklist nos setores de Higienização, Emergência,
Centro Cirúrgico e na Classificação de Risco, as atividades foram realizadas a partir
das pesquisas na própria unidade com auxilio da Enfermeira do serviço, sobe a
observação da supervisora de campo dividindo os setores a serem abordados.
7

O Grupo de estágio se organizou para a realização das atividades, divididas


por setores onde todos tiveram a oportunidade de vivenciar cada experiencia. Com
ajuda da enfermeira de campo e a enfermeira supervisora do estágio.

O Estágio constitui um processo de formação profissional que propicia ao


estudante a oportunidade de aperfeiçoar suas competências e habilidades que são
construídas e refletidas ao longo da formação inicial. Na Unidade Hospitalar as
atividades em campo foram divididas por setores com o auxilio da Enfermeira do
setor, e da supervisora do campo, onde podemos desempenhar um bom papel
profissional, importante para a nossa continuação desta experiencia em nossa
vivência acadêmica.
8

ATIVIDADE DA ESTAGIÁRIA

O Estágio supervisionado de Bacharelado em Enfermagem possibilitou a


vivência da realidade do Hospital Padre Aldo Coppola no município de Ibitiara-Ba,
que se iniciou no dia 05/11/2021 com término no dia 27/12/2021, permitindo o
cumprimento das seguintes atividades. Primeiramente foi realizado o
reconhecimento do campo de estágio no Hospital juntamente com a nossa
supervisora Antônia Maria Carneiro, Enfermeira, que nos orientou sobre a rotina da
instituição, juntamente com a coordenação do Hospital Padre Aldo Coppola. Os
Funcionários da Unidade, durante todo estágio foram receptivos e em muitas
ocasiões se propuseram a orientar-nos em alguns procedimentos, pois diariamente
acontecia um rodízio de setores entre os membros da nossa equipe, o que nos
proporcionou a conhecer todas as atividades e procedimentos disponibilizados na
Unidade.

O Serviço de enfermagem na instituição apresentado por meio de fluxograma,


é possível identificar os problemas existentes no processo, já que o fluxograma
demonstra todo o caminho e todos os procedimentos internos. A partir dessa
identificação, é possível tomar atitudes e modificar os processos, criando assim um
novo fluxo muito mais ágil e fluido, visando a satisfação do cliente e a redução de
custos provenientes das não conformidades. Além de ser uma ferramenta gráfica
que tem origem na Gestão de Processos, o fluxograma também é uma ferramenta
da qualidade, e tem como principais benefícios, facilidade na visualização e
execução das atividades do processo, identificação de problemas como atrasos,
pontos críticos do processo, atividades que podem ser eliminadas e gargalos do
processo

Possibilidade de compreender o funcionamento do passo a passo do


processo, eliminado atividades desconexas, estabelecimento de um processo
padrão, determinando pontos de revisão, análise e monitoramento da qualidade do
processo. Sendo assim, um fluxograma é construído por meio dos símbolos.
9

O primeiro símbolo é o de Início ou fim do processo, que como o próprio


nome diz, indica onde o processo começa e onde ele termina, sendo o esqueleto do
fluxograma. Sendo assim, o símbolo de Decisão indica os pontos onde acontecerão
as tomadas de decisão, podendo gerar vários caminhos no processo a partir deste
ponto. Geralmente, é realizado um questionamento neste ponto, acompanhados de
respostas como sim ou não.

Em caso de sim, o processo segue adiante, e em caso de não, o processo


regride até ficar de acordo com os padrões de conformidade. Além disso, o símbolo
de Processo significa cada passo ou atividade que compõe o processo, e podemos
citar como exemplos: atendimento ao cliente, verificação de qualidade do produto,
emissão de notas fiscais, dentre outros. Já o Processo pré-definido simboliza a
etapa ou atividade que se repete em diversos pontos do processo, seja no mesmo
ou em outros processos organizacionais. Dessa forma, se a sua organização tem
como procedimento padrão realizar reuniões para solucionar problemas e realizar
brainstormings de forma contínua em diversos processos internos, este será o seu
processo pré-definido.
10

Além disso, a operação manual indica os processos manuais do seu


processo, ou seja, as atividades que não são automatizadas. Neste caso, podemos
citar como exemplo a operação de máquinas com processos manuais, controlados
pelos funcionários. Contudo, o conector é a atividade que interliga os processos
entre si, e é muito utilizado em fluxogramas longos e complexos, para não repetir o
símbolo de fluxo de linha constantemente. Entretanto, a função do símbolo do
conector é tornar a visualização do processo mais agradável e fluida aos olhos de
quem analisa o fluxograma. Aqui, o símbolo do documento significa a emissão de
documentos, como por exemplo, contratos, propostas comerciais e quais
documentos necessários. Por fim, o Fluxo de linha indica a direção que o processo
segue, indicando a sua ordem e fluidez.

Destacando as responsabilidades e deveres do enfermeiro enquanto


supervisor, diretor, ou o cargo superior, a função gerencial é um instrumento que
permite organizar, política e tecnicamente, o processo de trabalho, com objetivo de
torna-lo mais qualificado e produtivo. Neste contexto, o enfermeiro torna-se um elo
de comunicação que objetiva o gerenciamento adequado, conectado as expectativas
dos dirigentes da instituição com as dos trabalhadores da linha operacional. Cabe as
instituições de saúde incentivar e desenvolver o perfil gerencial do enfermeiro, para
obter como vantagem, uma prática gerencial sustentada cientificamente, um
profissional mais seguro no desempenho de suas atividades, o que colabora para
garantia da qualidade da assistência prestada como também contribui na satisfação
profissional e na construção do trabalho em equipe.

Os Enfermeiros precisam, de forma continua, buscar conhecimento para


sustentar cientificamente a atuação gerencial no seu processo de trabalho. É pelo
conhecimento que o profissional desenvolve competência que o toma mais seguro
em suas decisões e na conduta do processo de trabalho. As Competências
necessárias para os enfermeiros liderarem, liderança, comunicação, tomada de
decisão, negociação, trabalho em equipe, relacionamento interpessoal, flexibilidade,
empreendedorismo, criatividade, visão sistêmica e planejamento e organização.
Para cada uma delas, é possível estabelecer indicadores que apontem ou não a sua
existência. Isso permite uma avaliação de desempenho mais coerente, permitindo
desenvolver programas de qualificação mais adequados.
11

O que deve ser considerado na elaboração da escala de atividades, em sua


elaboração, deve-se considerar o número, qualificação, habilidade e preferências
dos elementos que compõem a equipe, bem como a área física, o volume, a
quantidade e complexidade dos cuidados de cada paciente. Os Pontos que devem
ser considerados na elaboração da escala mensal. Para a elaboração da escala
mensal, colocar o nome completo de cada funcionário e o cargo que ocupa, usar
código para escalonamento do turno: M (manhã); T (tarde); N (noite) e, F (folga),
ressaltar na escala os domingos e feriados, certificar-se do número de folgas
correspondentes ao mês, registrando o mesmo no rodapé da escala. Se atentar a
feriados e distribuir as folgas observando o número de profissionais disponíveis.

A gestão de conflitos tem por objetivo ampliar a capacidade de promoção à


saúde e à consideração dos profissionais os tornando realizados através de um
trabalho dotado de sentido. Desta forma, a gestão de conflitos e gestão participativa,
devem ser aplicadas simultaneamente.

A integração e relacionamento com a equipe de saúde, para o gestor, esse


direcionamento favorece a atuação comprometida, sinérgica e engajada das equipes
administrativas e multidisciplinares, médico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta,
nutricionista, dentre outros. Nossa meta é cuidar da saúde com excelência. Todas as
ações visam à assistência qualificada e segura e, portanto, requerem uma atuação
coesa e participativa do corpo funcional neste propósito. Visando eliminar eventuais
ruídos e assegurar que todos na Instituição falem a mesma língua para efetivar a
excelência no cuidado do paciente, o HPAC investe em iniciativas como programas
de treinamento e capacitação continuada de equipes, reuniões periódicas
interdisciplinares para revisão e aprimoramento de fluxos assistenciais e
administrativos, checklists de protocolos assistenciais, e ainda na inovação de
tecnologias e de metodologias de trabalho.

A Capacitação de recursos humanos é feito o treinamento como finalidade


melhorar o desenvolvimento profissional do ser humano na sua organização, e no
desempenho das suas funções além de ser o processo que visa à preparação e ao
aperfeiçoamento das habilidades e dos conhecimentos dos funcionários de uma
organização.
12

A Gestão de materiais é o planejamento, organização e utilização dos


materiais da fábrica, esse processo é realizado em algumas etapas, identificação
dos materiais, organização e distribuição dos materiais, otimização do uso dos
materiais. Seu principal objetivo é organizar e controlar, as compras, almoxarifado,
estoque e pôr fim a utilização dos materiais na produção.

Uma boa gestão de materiais permite que a empresa entenda corretamente


quanto gasta com materiais e como esses materiais são utilizados. Isso é
fundamental para que o gestor identifique pontos de melhoria e reduza custos. Os
Benefícios da gestão de materiais, proporciona diversos benefícios para a empresa
que a coloca em prática. Os benefícios mais diretos, são: Não faltar materiais para a
produção, reduzir a perda de materiais no estoque e almoxarifado, reduzir o tempo
gasto para requisitar e entregar materiais, reduzir o excesso de estoque. Essa
organização acaba gerando outros benefícios mais globais, como: Redução de
custos, aumento da margem de lucro, aumento na produtividade, aumento da
satisfação dos clientes.

A Rotina Hospitalar tem um cronograma começando pela classificação de


risco que é utilizada no acolhimento hospitalar para fazer uma avaliação inicial do
paciente e determinar se ele precisa de um atendimento mais urgente. Esse método
permite saber a gravidade do estado de saúde dos pacientes, seu potencial de risco,
o grau de sofrimento, entre outras informações. Essa triagem é uma adaptação do
método utilizado pelos militares americanos nas guerras do século XX. Dessa forma,
as pessoas que estão em estados mais críticos e dependem de um atendimento
para que não haja um agravamento de sua saúde podem ser acolhidas primeiro.

No Brasil, a classificação mais comum é o Protocolo de Manchester, que


utiliza cinco cores para identificar o grau de cada paciente. Geralmente, elas são:
vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. A cor vermelha representa os casos mais
graves, e a azul, os mais leves.

Essa identificação visual já é usada na maior parte dos equipamentos de


saúde pelo mundo, como clínicas particulares e hospitais. Diversos fatores são
levados em consideração para determinar a classificação de risco em cores, como
dor, sinais vitais, pressão, sintomas, entre outros. E no Hospital Padre Aldo Coppola
usa o protocolo de Manchester.
13

Atendimentos na emergência e uma das primeiras funções do enfermeiro na


ala de urgência e emergência hospitalar é acolher o paciente e sua família durante a
chegada ao setor emergencial, realizando os procedimentos necessários ao nível de
risco que o indivíduo se encontra. Nesse estágio, o profissional deve saber avaliar o
paciente de forma primária, identificar o seu quadro de saúde e prestar o
atendimento adequado o quanto antes.

Os procedimentos SBV e SAV são essenciais para os eventos de urgência,


que exigem atenção imediata por parte da equipe técnica do enfermeiro, como
paradas cardiorrespiratórias, por exemplo. O SBV consiste em uma sequência de
manobras não invasivas em pacientes com risco de morte. Já o SAV requer
procedimentos invasivos e de suporte circulatório e ventilatório.

Atendimento à vítima de trauma, acidentes automobilísticos e a violência


urbana são os maiores causadores de vítimas de trauma. Sendo assim, o enfermeiro
e a sua equipe precisam estar capacitados para receber pacientes nessas condições
e agir conforme os direcionamentos de Atendimento Pré-Hospitalar e Hospitalar ao
Trauma. Esse é outro fator que destaca a importância e o papel da Enfermagem em
Urgência e Emergência hospitalar. Nesse caso tem que preencher uma ficha de
notificação de acidente automobilístico e para violência urbana, preenchimento de
ficha de notificação/investigação individual violência doméstica, sexual ou outras
violências interpessoais.

Assistência ao IAM e ao AVE. O Infarto Agudo do Miocárdio e o Acidente


Vascular Encefálico representam uma das maiores causas de mortalidade no
mundo. Portanto, é essencial que o enfermeiro alocado na ala de urgência
emergência saiba identificar rapidamente os sintomas dessas condições e realizar o
atendimento indicado para cada caso o mais rápido possível, a fim de evitar
complicações.

Assistência às emergências obstétricas. Outro conhecimento fundamental


para os enfermeiros de emergência hospitalar é saber identificar precocemente a
pré-eclâmpsia e eclampsia, além de hemorragias uterinas e gestacionais. Essa é
uma demanda constante nos serviços de urgência na maioria das instituições de
saúde.
14

Em suma, a importância da enfermagem em urgência e emergência está


ligada à habilidade e capacidade do enfermeiro em identificar o quadro do paciente
recém-chegado e realizar os devidos procedimentos. E caso não tenha suporte ao
paciente, inserir em tela de Regulação da Unidade Hospitalar Padre Aldo Coppola
pelo programa (SUREN). Onde essa regulação é compartilhada com outras
unidades com maior suporte apropriado a demanda solicitada. Pelo programa
SUREN atualizamos todos os pacientes no aguardando de transferência.

A punção venosa é o procedimento realizado quando há necessidade de


administrar medicações ou soluções por via endovenosa no paciente, seja para
hidratação, tratamento ou profilaxia. Na maioria dos pacientes em regime de
internação há necessidade de realizar infusão endovenosa de drogas para
tratamento.

Esse procedimento é realizado por técnicos de enfermagem e enfermeiros e


inclui a seleção do local apropriado e do tipo de cânula a ser utilizada. Alguns dos
fatores que podem interferir na técnica são a condição do paciente, habilidade do
profissional e o material utilizado. Na escolha da cânula deve-se ter em mente o tipo
de solução administrada, a duração esperada da terapia endovenosa, a compleição
física e idade do paciente e a disponibilidade das veias.

Segundo Brunner & Suddarth (1998) a principal complicação que pode causar
uma punção venosa sem a técnica asséptica adequada é a Flebite uma inflamação
que ocorre nos locais de punção venosa tendo como sinais e sintomas iniciais a dor
na área, pele hiperemiada, rubor e edema local podendo agravar se não for
diagnosticada a tempo.

Segundo López & Cruz (2001) as complicações imediatas que podem ocorrer
em decorrência de uma punção venosa são: ruptura da veia, que obrigará a procurar
outra, mudando de local e reação alérgica a medicação que está sendo
administrada; as complicações tardias dizem respeito à infiltração, que ocorrerá por
má conservação do local de venopunção e a Flebite provocada pela quantidade de
líquidos perfundindo na mesma via, ou por reação ao material utilizado na punção.

A manutenção das punções venosas no paciente é feita pela avaliação


através do exame físico, do local puncionado, e das medicações parenterais que
necessitaram da punção venosa. O enfermeiro ao avaliar as punções do paciente
15

estipula as trocas dos cateteres conforme checklist em prontuário: realizar a troca de


AVP a cada 72 horas, se houver presença de sinais flogísticos, se caso necessário,
colocando data, hora e assinatura.

A Visita de Enfermagem após que você assume o seu plantão, o seu posto,
toda enfermeira que se preze deve passar visita. Isto é, deve conhecer os pacientes
de quem vai cuidar aquele dia, noite ou período. Este cuidado de enfermagem nada
mais é do que atentar-se ao estado geral do paciente, e saber como o mesmo
passou o seu dia ou noite, suas necessidades a serem atendidas, se os seus
dispositivos estão em ordem, ou simplesmente apenas trocá-lo.

Ao Assume-se o plantão direciona-se aos setores de sua responsabilidade,


cumprimenta todos os membros da equipe, e de forma geral, já se atenta aos
problemas que ficaram ou que surgiram naquele momento, nas pendências, avisos
importantes passados entre os funcionários, itens a serem conferidos. Em seguida,
eleja os pacientes mais complexos, de patologias mais graves, a serem observados
e comece a visita. Ao término destes pacientes mais complexos, dirija-se aos
demais.Deixar por último os que estiverem em precauções (para evitar a
disseminação dos microrganismos e a possível infecção hospitalar), onde vamos
avaliar o estado geral, nível de consciência, coloração e hidratação de pele, padrão
respiratório, pulso, inspeção de abdome e palpação, alimentação ou não, presença
de urina e fezes, à patologia do paciente; observar distensão de abdome, dor, se
alimentou-se ou não, levando-se em conta se jejum ou não, curativos, drenos, tudo o
que se relaciona ao fator principal de sua estadia. Inspecionar os dispositivos do
paciente (cateter venoso, sondas entre outros). Ver assuntos relacionados à
manutenção (campainhas, torneiras, luzes, entre outros). Se algo errado, contactar o
serviço de manutenção do hospital.

A Evolução de Enfermagem é o processo deliberado, sistemático e contínuo


de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade
humana em um dado momento do processo saúde-doença, para determinar se as
ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado, e de
verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de
Enfermagem.
16

As respostas do paciente são expressas diante de cada diagnóstico. O


objetivo é nortear o planejamento da assistência a ser prestada ao cliente e informar
o resultado das condutas de enfermagem implementadas. O enfermeiro desenvolve
a avaliação e afere os resultados da intervenção, possibilitando um retro avaliação
contínua na intervenção necessária ao alcance dos resultados esperados.

Por intermédio da Evolução de Enfermagem, evidenciam-se os efeitos, as


repercussões e os benefícios dos cuidados prestados em relação a determinados
parâmetros preestabelecidos, possibilitando indicar a suspensão, modificação ou
manutenção da Prescrição de Enfermagem anterior. É um importante instrumento
para o enfermeiro saber se realmente a assistência prestada ao cliente está sendo
eficaz ou ideal. Este é o momento no qual ocorre a avaliação propriamente dita
deste cliente.

A evolução é o registro feito pelo enfermeiro após a avaliação do estado geral


do paciente. Nesse registro devem constar os problemas novos identificados, um
resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem
abordados nas 24 horas subsequentes. O conhecimento técnico científico do
profissional enfermeiro acerca da patologia do cliente é fundamental para uma
evolução de enfermagem. Portanto, quanto mais o enfermeiro estiver
instrumentalizado, maior será sua habilidade em evoluir e buscar soluções aos
problemas apresentados. Os principais instrumentos que o enfermeiro dispõe para a
realização da Evolução de Enfermagem consistem na observação, avaliação e
comunicação.

Observação: saber o que e como observar. Segundo HORTA (1970), a


observação é a ação ou efeito de observar, isto é, olhar com atenção para examinar
com minúcia.

Avaliação: É utilizada para subsidiar a manutenção e a necessidade de


reformulação e ajuste no planejamento da assistência. A Avaliação é o ato de fazer
um levantamento ou verificação dos procedimentos de Enfermagem realizados e
dos resultados obtidos no atendimento das necessidades básicas da pessoa
humana.

Comunicação: É o contato com o cliente, realizado pela equipe de


enfermagem e pela equipe de saúde. É utilizada pelo enfermeiro durante a avaliação
17

do cliente, com objetivo de coletar dados para a realização da evolução,


direcionando, a partir daí, as ações de enfermagem. O enfermeiro deve desenvolver
habilidades e aprimorar-se para fazer uso da comunicação não verbal, além da
verbal, para interagir com o cliente, obtendo assim resultados positivos no
desenvolvimento das ações de enfermagem.

Para a elaboração de uma evolução, alguns pontos devem ser adotados


como normativos, a fim de facilitar seu entendimento e a comunicação entre a
equipe e o cliente. Deve-se estabelecer um roteiro para o registro das informações,
além da clareza e objetividade do texto.

• Na evolução de alta é essencial conter informações acerca das condições físicas e


emocionais do cliente, todas as orientações emanadas e o retorno à consulta de
enfermagem além da contra referência;

• Na evolução do óbito devem estar registradas as condições que levaram ao óbito,


procedimentos realizados e o destino dado ao corpo, além das orientações
fornecidas aos familiares;

• Nas evoluções de transferência interna e externa devem estar registrados todos os


dados essenciais para nortear o planejamento e possibilitar a continuidade da
assistência.

• A evolução de enfermagem deverá ser realizada pelo profissional enfermeiro, já


que necessita de raciocínio clínico e conhecimentos mais aprofundados.

• Deve ser precedida de data e hora e concluída com assinatura e carimbo do


enfermeiro. O impresso próprio deve ser um facilitador, devendo ainda possibilitar a
ciência dos demais membros da equipe de saúde, no entanto não é fator essencial,
podendo ser realizado em impresso simples, desde que componha o prontuário do
cliente;

• Necessário realizar a evolução diariamente, pelo enfermeiro, para todos os


pacientes, quer internados ou em observação, devendo ser refeito ou
complementado quando ocorrer alterações no estado do cliente;

• Na elaboração da evolução faz-se necessário que o enfermeiro realize ou tenha


amplo conhecimento do Histórico, Exame Físico, Prescrições anteriores, Anotações
18

da equipe de Enfermagem, prescrições médicas, condutas estabelecidas por demais


membros da equipe de saúde e respectivos resultados de exames complementares;

• A evolução deve comparar dados anteriores, reflexões e análise dos cuidados


ministrados versos à resposta do cliente;

Essas indagações auxiliam o profissional na determinação dos problemas que foram


solucionados e daqueles que precisam ser reavaliados e replanejados.

• São indicadores de avaliação: ausente, presente, mantido, melhorado, piorado,


resolvido. Tipos de evolução: diária, complementar ou de alta.

Os Procedimentos realizados e observados no estágio hospitalar, a Sangria


ou Flebotomia Terapêutica é um método paliativo simples, que consiste na retirada
de uma quantidade de sangue, com a finalidade de aliviar ou evitar alguns sinais e
sintomas. O principal objetivo é controlar o aumento da viscosidade sanguínea nas
eritrocitoses (aumento das células vermelhas do sangue) e reduzir o conteúdo total
de ferro nas situações de acúmulo de ferro hereditário (Hemocromatose). O sangue
retirado não será utilizado em transfusões, mesmo que o paciente atenda os outros
requisitos para ser doador.

É um procedimento simples e seguro, mas eventualmente o paciente pode


manifestar reações adversas devido à redução transitória de seu volume sanguíneo
ou de origem psicológica, que podem ser: palidez, sudorese, náusea, desmaio,
dentre outros.

Pode ser realizada regularmente (diária, semanal, mensalmente) ou de forma


esporádica. A indicação, volume a ser retirado e a frequência são definidos pelo
médico assistente (em geral pneumologista ou nefrologista) em conjunto com o
hematologista-hemoterapeuta, sempre considerando o diagnóstico, os testes
laboratoriais, os sintomas e eventuais reações adversas em sangrias anteriores.

O correto manuseio das sondas dos pacientes é um dos cuidados pós-


operatórios mais importantes. No âmbit existem dois tipos desses instrumentos:
sonda nasoenteral e sonda nasogástrica. Ambas servem como alternativa de
alimentação para indivíduos que não podem se alimentar totalmente pela boca
durante a nutrição enteral. Entretanto, elas têm características diferentes e são
utilizadas em locações distintas.
19

A sonda nasoenteral é colocada da narina até o sentido pré-pilórico (no


estômago) ou pós-pilórico (no intestino — duodeno ou jejuno). Possui calibre fino,
fio-guia maleável no seu interior, tarja radiopaca que permite controle radiológico e
sistema de fechamento exclusivo. Para esse tipo de sonda, é necessário fazer um
exame de raio X para verificação do posicionamento correto. Tem como única
função a alimentação, ou seja, auxilia os procedimentos da nutrição enteral. Os
Alimentos devem ser administrados em forma líquida para fornecer todos os
nutrientes necessários para o paciente. É muito utilizada em pacientes que estão em
internação prolongada ou que não têm tempo determinado para fazer uma
alimentação via oral. É empregada tanto na internação hospitalar quanto na
internação domiciliar.

A introdução de uma sonda nasoenteral é feita somente por um enfermeiro.


Aliás, o profissional deve ter a confirmação da locação da sonda por meio do exame
de raio X antes de liberar a infusão da dieta.

A sonda nasogástrica, também conhecida como sonda de Levine, é uma das


mais usadas na área medicinal. É fabricada em material de PVC, totalmente
maleável, transparente e atóxica. Diferentemente da sonda nasoenteral, não possui
fio-guia e não requer exame de raio X para verificar sua localização. Nesse
procedimento, o tubo é introduzido pela narina e posicionado no estômago.

É utilizada, geralmente, para lavagem gástrica. Por exemplo: preparação do


aparelho digestivo para exames ou cirurgias, estancamento de hemorragias
gástricas ou esofágicas e drenagem de conteúdo gástrico excessivo. Também
podem ser utilizadas para alimentação.

Somente o enfermeiro pode manusear esse tipo de sonda, sendo de sua


competência toda a complexidade do uso. Os cuidados e a manutenção podem ser
feitos pelos técnicos de enfermagem.

A sonda nasogástrica pode ser utilizada de duas formas: aberta (para


drenagem de líquidos intragástricos) ou fechada (utilizada para alimentação). Os
conteúdos intragástricos podem ser: bílis, borra de café (bile + sangue),
sanguinolento vivo, sanguinolento escuro, amarelado ou conteúdos tóxicos
ingeridos. A Sondagem realizada na unidade foi a passagem de sonda nasogástrica
aberta para a drenagem de líquidos intragástricos, sanguinolento escuro.
20

A Passagem de sonda vesical de demora, um procedimento estéril que


consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra, com a
finalidade de facilitar a drenagem da urina ou inserir medicação ou líquido, com
tempo de permanência longo (pode variar de dias a meses), determinado pelo
médico.

Objetivo: Controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes


imobilizados, inconscientes ou com obstrução, intraoperatório em diversas cirurgias.
Aplicação: Aos pacientes adultos e pediátricos internados, ambulatoriais e de pronto
atendimento com prescrição médica. Responsabilidade: Enfermeiros, Médicos.

Materiais Necessários, um kit de sondagem vesical: Inclui sonda tipo “Folley” e


coletor de urina de sistema fechado, Bandeja estéril para o procedimento com cubas
e pinças, Tamanho das sondas: Neonatal 4-6 French; pediátricas 6-10 French;
Adulto 12-24 French; Biombo, Campo estéril e um campo fenestrado, um par de
luvas estéreis, um par de luvas de procedimento, Compressas ou luvas de banho,
Água e sabão neutro, Clorexidina degermante, Clorexidina aquosa 2%, Uma sonda
vesical, duas ou três vias de calibre adequado, Xilocaína geleia 2%, Dois a três
pacotes de gaze, Uma seringa de 5 ml (se paciente pediátrico) ou 20 ml (se paciente
adulto) – deve ter ponta luer slip, simples – que encaixe no dispositivo de
preenchimento do balonete da sonda 5 a 15 ml de água destilada (depende se
pediátrico ou adulto), Fita adesiva microporosa hipoalergênica, Uma agulha de
aspiração (40×12). Etapas do procedimento em pacientes do sexo masculino.

Lavar as mãos. Reunir o material e levar até a paciente. Promover ambiente


iluminado e privativo. Explicar o procedimento ao paciente ou acompanhantes, se for
o caso. Calçar luvas de procedimento. Verificar as condições de higiene do pênis
tendo o cuidado de expor a glande para higienização eficaz, se necessário, higienize
com água e sabão. Posicionar a paciente em decúbito dorsal. Retirar as luvas de
procedimento. Higienizar as mãos. Organizar o material sobre uma mesa ou local
disponível. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando quantidade suficiente de
antisséptico na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, seringas e agulha
para aspiração. Calçar as luvas estéreis. Aspire a água destilada na seringa (com
auxílio de um colega para segurar a ampola).
21

Teste o cuff e a válvula da sonda instilando a água destilada. Conecte a sonda no


coletor de urina sistema fechado, feche o clamp de drenagem que fica no final da
bolsa e certifique-se que o clamp do circuito próximo da sonda esteja aberto. Dobrar,
aproximadamente, sete folhas de gaze e colocar na cuba com a clorexidina
degermante. Coloque lubrificante anestésico (Pediátrico: 3-5 ml. Adulto: 10-15 ml) na
seringa, com a ajuda de um colega para apertar o tubo. Em Recém-nascidos,
coloque uma porção do lubrificante anestésico (após descartar o primeiro jato) sobre
o campo ou sobre a extremidade da sonda.

Proceder à higiene do pênis com as gazes que foram embebidas na


clorexidina no sentido anteroposterior e lateral-medial com o auxílio das pinças.
Posicione o pênis do paciente perpendicularmente ao corpo. Colocar o campo
fenestrado. Com a mão não dominante segurar o pênis. Injete lentamente o
lubrificante anestésico no orifício uretral e aguarde de 3 a 5 min para o efeito
anestésico do gel. Com a mão não dominante segurar o pênis, em seguida, com a
mão dominante, introduzir a sonda até retornar urina no intermediário da bolsa
coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o balonete
no canal uretral, pois o equipamento deve ser inflado no interior da bexiga urinária.
Inflar o balonete com água destilada e tracionar a sonda para verificar se está fixa na
bexiga. Retirar o campo fenestrado. Remover o antisséptico da pele do paciente
com auxílio de uma compressa úmida, secando em seguida. Posicione o pênis
sobre a região supra púbica e fixe a sonda com adesivo hipoalergênico, tendo o
cuidado de não a deixar tracionada. Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado
abaixo do leito (e não nas grades).

Auxilie o paciente a se vestir ou coloque a fralda descartável. Deixe o


paciente confortável. Recolher o material, providenciando o descarte e
armazenamento adequado. Lavar as mãos novamente, retornar e identificar a bolsa
coletora com nome do paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável pelo
procedimento. Registrar o procedimento no prontuário ou folha de observação
complementar do paciente, atentando para as características e volume urinário.

Realizada obstrução de sonda vesical de demora, lavagem com soro


fisiológico 0,9 % gelado para fazer a vasoconstricção em paciente com hematúria no
uso de SVD, com uso se seringa de 60ml.
22

Realizado a troca de sonda de cistostomia, onde deve ser realizada,


privativamente, pelo Enfermeiro, por envolver procedimento invasivo de cavidade e
estruturas profundas com risco de complicações associadas. O procedimento deve
ser realizado em pacientes que possuam o estoma pré-estabelecido pelo Médico. É
um procedimento para retirada de urina da bexiga quando o paciente está
impossibilitado de esvaziar sozinho. É utilizado um dispositivo de látex ou silicone
para introdução pela via urinária até a bexiga, retirando a urina. Este procedimento
pode ser de alívio onde o paciente passa pelo procedimento e não fica com nenhum
dispositivo fixado ou intermitente (demora), onde é fixado no paciente a sonda com
uma bolsa coletora que chamamos de sistema fechado, assim o esvaziamento da
bexiga segue de maneira contínua.

Realização do Teste rápido na unidade hospitalar, para detecção de antígeno


em swab de nasofaringe a amostra utilizada para realização deste teste é um swab
(cotonete) de nasofaringe ou orofaringe. O processo de coleta é um pouco mais
complexo, exige treinamento, e o profissional deve estar paramentado,
preferencialmente com máscara N95, luvas, macacão e óculos de proteção ou
protetor facial.

Realizado o curativo pós cirúrgico, junte todo o material perto do paciente.


Forre com plástico a região ao redor das costas quando ele estiver deitado ou
sentado. Coloque uma toalha grossa, limpa, dobrada bem junto ao corpo dele, sobre
o plástico, para absorver o soro. Retire o curativo de cobertura (gases e micropore
largo). Lave bem as mãos especialmente sob as unhas e seque-as com papel
toalha. Coloque luvas de procedimento. Se posicione de frente para a ferida. Jogue
o soro em jato sobre toda a ferida (use todo o soro de 250 ml). Seque com a toalha,
pressionando-a sobre a ferida, sem esfregar. Cubra com gases estéril (use 2
pacotinhos de 10 gases cada um). Fixe com micropore cortado com tesoura limpa
(desinfectada com álcool 70 e usada só para o curativo). Guarde o material em lugar
apropriado e limpo. Lave a toalha e deixe secar ao sol. Caso não haja sol, seque
bem na sombra e passe à ferro dos dois lados.

Auxílio em centro cirúrgico a uma pequena cirurgia de retirada de cisto


sebáceo em região do buço. Com o uso dos adornos obrigatório, luva cirúrgica,
gorro, roupa privativa, crocks com pró pé, óculos de proteção, mascara cirúrgica.
23

Auxílio em centro cirúrgico com verificação e instalação de monitor, AVP,


sondagem de sonda vesical de demora, para cirurgia de cesariana, onde foram
administradas as medicações orientadas pelo medico cirurgião, no curativo
compressivo da puérpera, recebimento do RN e as manobras e procedimentos
realizados, coleta dos dados antropométrico do RN, anotações nos livros de registro
de dados do RN e no livro de registro de cirurgias pelo sus ou particular. Com o uso
dos adornos obrigatórios, luva cirúrgica, gorro, roupa privativa, crocks com pró pé,
óculos de proteção, mascara cirúrgica.

Acompanhamento ao médico a visita matinal de rotina aos pacientes


internados, onde foi acrescentado mais medicações ao prontuário, altas com receita
médica e orientações, solicitações de exames juntamente com avaliações do
quadro.

Notificado os casos de diarreia na unidade pela planilha de classificação e


registrado. Ficha Individual de Notificação (FIN) e Ficha de Notificação/Conclusão
(FNC)

A Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas unidades


assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de
saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal.
Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação
e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que devem repassar
semanalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais de
Saúde (SES).

A ficha de notificação individual contém os atributos comuns a todos os


agravos, tais como, dados gerais sobre o agravo e unidade notificadora, dados do
paciente (nome, idade, sexo, escolaridade, etc.), dados de residência do paciente.
Ela deve ser utilizada para registro de notificação negativa, notificação individual por
agravo, notificação de surto e de Inquérito de Tracoma.

O registro da notificação no Sinan é realizado por meio de dois módulos:

1. Individual/Investigação - agravos compulsórios e agravos de interesse


nacional que apresentam a Ficha de Notificação e de Investigação
padronizados pela SVS;
24

2. Individual/Conclusão - agravos de interesse estadual e municipal que


apresentam a Ficha de Notificação e o módulo de conclusão.
25

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente Estágio Supervisionado de Enfermagem possibilitou a vivência da


realidade, permitindo o cumprimento de atividades diversas, como atendimento
direto aos pacientes, nas classificações de Risco, atendimento na emergência,
evoluções de enfermagem, administração de medicamentos IM, EV e SC, realização
de passagem de sonda vesical de demora e sonda nasogástrica, sonda nasoenteral,
procedimento de Flebotomia, obstrução de sonda vesical com irrigação,
acompanhamento ao médico na visita matinal, visita de enfermagem, testes rápidos,
curativos, punção venosa, lavagem retal e auricular, entre outros procedimentos.

Que contribui para a elucidação da importância da assistência de


enfermagem no processo de educação em saúde hospitalar, que se torna um
mecanismo ainda mais importante para o alcance da qualidade de vida, pois
funciona como uma cadeia de transmissão, onde cada cidadão consciente transmite
a outros o seu conhecimento construtivo e favorável para o alcance de uma vida
com qualidade.

Durante o estágio no Hospital Padre Aldo Coppola, foi possível vivenciar as


atividades, experiências das enfermeiras chefes em seus plantões, sendo de grande
valia no aprendizado, para a conclusão do curso e amadurecimento como futuro
profissional.

Observei a importância do trabalho coletivo, no sentido de comunicação e


também na responsabilidade de um Enfermeiro, no referido processo da assistência,
cuidado e respeito ao paciente, na questão administrativa e no ensino.

A ampliação e o aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos, sobre a


gestão em enfermagem e procedimentos assistenciais, a sistematização de toda a
assistência, por fim todo o processo de enfermagem, que envolve o diagnóstico, as
intervenções e principalmente na busca de resultados positivos.

Tive a oportunidade, de refletir, de forma crítica, sobre a rotina de trabalho de


um enfermeiro, em um ambiente hospitalar, onde foi proporcionando uma análise
sobre toda a situação do Enfermeiro, do seu atendimento para com o paciente, em
um sistema filantrópico, contribuindo, portanto, para a minha formação de
profissional acadêmico.
26

Mediante aperfeiçoamento prático, técnico em Enfermagem e relacionamento


profissional. Através do presente estágio, pode-se observar a importância da
assistência de enfermagem com a preparação completa que possibilita ao aluno de
Enfermagem atuar futuramente no mercado de trabalho. O desenvolvimento deste
estágio teve uma necessidade de comprovação para a empresa, bem como seu
desenvolvimento teórico, a realização das pesquisas, as análises dos dados, foram
fatores que requereram força de vontade e dedicação do estagiário.

A Lição deixada deste trabalho para o acadêmico foi compensativa, pois ele
conseguiu identificar que o sucesso de uma empresa depende muito da satisfação
dos seus clientes. Para o estagiário fica a satisfação de realizar um excelente
trabalho e a perspectiva de satisfação da empresa, visto que o presente trabalho
atingiu seus objetivos propostos com a finalidade de melhoria constante no cotidiano
de vida que foram de grande valia para o aprendizado.
27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.totvs.com › blog › classificacao-de-risco


https://www.tuiuti.edu.br/blog-tuiuti/a-importancia-da-enfermagem-em-urgencia-e-
emergencia
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/puncao-
venosa/44512
https://enfermagememevidencia.com.br/saiba-como-passar-visita-aos-seus-
pacientes/
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/evolucao-de-
enfermagem/25361
https://ingoh.com.br/sangria-terapeutica/
https://saverhome.com.br/sonda-nasoenteral-e-nasogastrica/
https://pebmed.com.br/enfermeiro-passagem-de-cateter-vesical-de-demora-no-
paciente-masculino
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/21/09-Sondagem-
vesical-e-cistostomia.pdf
https://clinicarx.com.br/blog/testes-rapidos-para-covid-19/
https://8quali.com.br/o-que-e-fluxograma/
28

Elaboração do planejamento estratégico situacional

Ao avaliar o funcionamento da unidade hospitalar Padre Aldo Coppola como um


todo, junto com o grupo, foi destacado quatro principais problemas observados na
unidade, relacionados com a infraestrutura e material, e a partir disso, sugerimos
formas para sua resolução. Dessa forma, o planejamento estratégico situacional foi
elaborado conforme modelo abaixo:

Problemas Setores O que Como Quem será o Quando


fazer? será responsável será
feito? ? feito?
A Falta de Foi Por O grupo de Foi
materiais realizado planilha Estagiarias realizado
nos a ficha alto que em âmbito
setores. de explicativa. desenvolveu do estagio
checklist E nós eo e pondo em
de todos plantões responsável prática
os Diários/ pela pelos
setores. semanais. checagem do enfermeiros
Sala de Diário checklist o em seus
Emergência enfermeiro plantões.
Centro Diário responsável
Cirúrgico pelo plantão.
Setor de Diário
Materiais de
Higienização
sala de Diário
Classificação
de Risco
29

PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I HOSPITALAR


30
31
32
33
34
35
36

Você também pode gostar