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REPÚBLICA DE ANGOLA

GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/SAÚDE


ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DE LUANDA
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE SAMILA NGINGA

Trabalho de conclusão do curso médio técnico de enfermagem

GONORREIA

CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DOS ESTUDANTES DA


12ª CLASSE DO CURSO DE ENFERMAGEM DO INSTITUTO
TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE SAMILA NGINGA SOBRE AS
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA GONORREIA NO Iº TRIMESTRE DE
2023.

LUANDA, 2023
Conhecimentos, atitudes e práticas dos estudantes da 12ª classe do curso de enfermagem do
Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga sobre as Medidas de Prevenção da
Gonorreia no Iº trimestre de 2023

Trabalho apresentado ao Instituto Técnico Privado de


Saúde Samila Nginga como um dos requisitos para
obtenção do título de Técnicos Médio de
Enfermagem.

Elementos do Grupo nº 5
1. Ana Carlos;
2. Cleusa correia;
3. Elizabeth Geraldo;
4. Helsínquia de Jesus;
5. Idalelcia António;
6. Isabel Sampaio;
7. Jani Cabangala;
8. Joana Afonso;
9. Letícia Nogueira;
10. Manuel Gonsalves;
11. Sandra Manuel;
12. Teresa Bhingongo.

Orientadora
_______________________________________
Suzana Sumbelelo ´´
Licenciada em ciências de enfermagem´´

Luanda, 2023
Autorizamos a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio
convencional ou eletrónico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
Assinatura __________________________________________________________________

Assinatura __________________________________________________________________

Data _______/_______/2023

FICHA CATALOGRÁFICA

Ana Carlos; Cleusa correia; Elizabeth Geraldo; Helsínquia de Jesus; Idalelcia António; Isabel
Sampaio; Jani Cabangala; Joana Afonso; Letícia Nogueira; Manuel Gonsalves; Sandra
Manuel; Teresa Bhingongo.

CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DOS ESTUDANTES DA 12ª CLASSE


DO CURSO DE ENFERMAGEM DO INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE
SAMILA NGINGA SOBRE AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA GONORREIA NO Iº
TRIMESTRE DE 2023

Trabalho de Conclusão do Curso Médio de Enfermagem, apresentado no Instituto Técnico


Privado de Saúde Samila Nginga para obtenção do grau de Técnico Médio de Enfermagem.

A orientadora

__________________________________
Suzana Sumbelelo
(Licenciada em Enfermagem)
Conhecimentos, atitudes e práticas dos estudantes da 12ª classe do curso de enfermagem do
Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga sobre as Medidas de Prevenção da
Gonorreia no Iº trimestre de 2023

Aprovado aos_______ / ______ / 2023

Trabalho apresentado ao Instituto Técnico Privado de


Saúde Samila Nginga como um dos requisitos para
obtenção do título de Técnicos Médio de
Enfermagem.

Banca Examinadora

Dr (a)

Júri: ___________________________ Assinatura_____________________________

Dr (a)

1º Vogal _________________________ Assinatura ________________________________

Dr (a)

2º Vogal _________________________ Assinatura ________________________________


SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.................................................................................................................10
1.1- Formulação do Problema...........................................................................................12
1.2- Justificativa.................................................................................................................12
1.3- Objectivos...................................................................................................................13
1.3.1- Geral....................................................................................................................13
1.3.2- Específicos..........................................................................................................13
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................14
2.1- Definições de Termos e Conceitos.............................................................................14
2.2- A gonorréia.................................................................................................................14
2.3- Historial da Gonorreia................................................................................................14
2.4- Etiologia.....................................................................................................................14
2.5- Sintomatologia...........................................................................................................15
2.5.1- Gonorréia no homem..........................................................................................15
2.5.2- Gonorréia na mulher...........................................................................................16
2.6- Órgãos infectados.......................................................................................................16
2.7- Diagnóstico.................................................................................................................17
2.7.1- Diagnóstico clínico.............................................................................................17
2.7.2- Diagnóstico laboratorial......................................................................................17
2.8- Tratamento.................................................................................................................18
2.9- Cuidados de Enfermagem..........................................................................................19
2.10- Complicações da Gonorreia.......................................................................................19
2.11- Prevenção...................................................................................................................20
2.12- Classificação da Gonorreia.........................................................................................20
3- METDOLOGIA.................................................................................................................22
3.1- Tipo de estudo............................................................................................................22
3.2- Local de Estudo..........................................................................................................22
3.3- Universo e Amostra....................................................................................................22
3.4- Critérios de inclusão e exclusão.................................................................................22
3.5- Métodos de recolha de dados.....................................................................................22
3.6- Procedimentos éticos..................................................................................................22
3.7- Tratamento, Interpretação e Processamento dos Resultados.....................................22
3.8- Variáveis em estudo...................................................................................................23
4- CONCLUSÃO...................................................................................................................24
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..............................................................................25
10

1. INTRODUÇÃO

Segundo Martins (2013), Gonorreia é uma doença bacteriana do trato urogenital.


Transmite-se quase exclusivamente por contato sexual ou perinatal. Afeta primariamente as
membranas mucosas do trato genital inferior e menos frequentemente as do reto, orofaringe e
conjuntiva. As manifestações clínicas são várias, desde a ausência total de sintomas até a
ocorrência de Salpingite aguda (Koneman et al. 1997; Hook & Handsfield 2008). As infeções
gonocócicas não tratadas nas mulheres resultam em doença inflamatória pélvica (salpingite)
em mais de 40% dos casos, e um em quatro destes resultam em infertilidade. É assim uma das
causas mais comuns de infertilidade feminina no mundo.

Os primeiros relatos sobre corrimentos uretrais datam do tempo do imperador chinês


Huang Ti, em 2637 a.C. Era conhecida dos egípcios e Moisés, patriarca do povo hebreu, 1500
a.C., fazia no Velho Testamento (Levítico, III livro do Pentateuco, versículo 15) referência a
esta doença e preconizava medidas saneadoras para o seu controle. Galeno, 130 a.C.,
denomina a Gonorreia (Espermatorréia). Paracelso, em 1530, e Hunter, em 1767, consideram
Gonorreia, Sífilis e Cancro mole como de origem comum, e somente em 1838, Ricord define
Gonorreia como inflamação da uretra por várias causas. Neisser, em 1879, identifica o seu
agente etiológico e denomina-o de gonococo. No ano de 1881, Credé demonstra a validade de
nitrato de prata na prevenção de oftalmia gonocócica do recém-nato. A primeira cultura do
germe deve-se a Bumm, em 1885 (PASSOS et al., 1990).

Embora se observasse que infecções não tratadas curavam-se espontaneamente em


dias ou em algumas semanas, reinfecções mostravam-se comuns, embora não se dispusesse de
métodos capazes de diferenciar entre Gonorreia recorrente e uretrite não-gonocóccica. Muitas
terapias foram tentadas, mas somente com o advento das sulfonamidas na década de 30 e da
penicilina em 1943, houve a disponibilização de terapêutica eficaz.

Guedes (2018) relata que a Gonorreia é a segunda infecção bacteriana sexualmente


transmissível mais prevalente globalmente, ficando atrás apenas da clamídia (MEIRA, 2016),
que é a doença de notificação mais comum nos Estados Unidos. Ela está entre as mais
prevalentes de todas as infecções sexualmente transmissíveis, e desde 1994, tem constituído a
maior proporção de todas as DSTs notificadas ao CDC. Em 2014, a taxa entre os 15-19 anos
de idade foi 1, 804.0 casos por 100.000 e a taxa entre os 20-24 anos de idade foi 2, 484.6
casos por 100.000.
11

1.1 Formulação do Problema

Durante o convívio no dia-a-dia com os estudantes da 12ª classe do Instituto Técnico


Privado de Saúde Samila Nginga, notou-se que a Gonorreia era uma das Infecções de
Transmissão Sexual menos falada e que afeta comumente as pessoas sexualmente activas, e
ao decorrer da interação com os mesmos percebeu-se que, tinham um conhecimento muito
escasso sobre a doença. Foi então, assim, que surgiu-nos a seguinte questão:

Que conhecimentos, atitudes e práticas os estudantes da 12ª classe do curso de


Enfermagem do Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga têm sobre as
medidas de prevenção da Gonorreia no Iº trimestre de 2023?

1.2 Justificativa

Deparando-nos com recorrentes casos de Gonorreia durante o estágio preliminar, visto


que segundo a OMS em 2016 foram registados 87 milhões de casos de Gonorreia no mundo,
sabendo que a mesma é uma doença que pode ser prevenida com medidas básicas, desde a
abstinência sexual à uso de preservativo durante as relações sexuais e tendo em conta que o
nosso país é constituído por uma população maioritariamente jovem, a escolha deste tema
surgiu a partir do interesse de aprofundar mais conhecimentos atitudes e práticas em relação
as medidas de prevenção através da Informação, Educação e Comunicação, bem como a partir
de programas de formação sobre o tema a nível da escola.

2. Objectivos

2.1 Geral

 Descrever os conhecimentos, atitudes e práticas dos estudantes da 12ª classe do curso


de Enfermagem do Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga, sobre as
medidas de prevenção da Gonorreia.

2.2 Específicos

 Caracterizar o estado sócio-demográfico dos estudantes (sexo, idade).


 Identificar os estudantes quanto ao conhecimento sobre o conceito de Gonorreia,
sinais e sintomas, transmissão, causas, tratamento;
 Mencionar os conhecimentos, atitudes e práticas dos estudantes quanto as medidas de
prevenção da Gonorreia;
12

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.2 A gonorréia

É uma doença infecciosa do trato urogenital, bacteriana, transmitida quase que


exclusivamente por contato sexual ou perinatal. Acomete primariamente as membranas
mucosas do trato genital inferior e menos frequentemente aquelas do reto, orofaringe e
conjuntiva. Trata-se de afecção de manifestações clínicas pleomórficas, variando desde a
ausência total de sintomas até a ocorrência de salpingite aguda, uma das causas mais comuns
de infertilidade feminina no mundo. Além disso, são consequências adicionais importantes as
infecções bacteriémicas, a conjuntivite neonatal e a epididimite aguda (PENNA, 2000).

3.3 Agente Etiológico


Segundo Pinheiro (2020), agente etiológico da Gonorreia é Neisseria gonorrhoeae.
Martins (2013) relata que Neisseria gonorrhoeae é pertencente à família Neisseria
ceaee membro do género Neisseria. Os membros deste género apresentam morfologia de
coco com extremidades adjacentes e frequentemente encontram-se em número par
(diplococos), não são flagelados, nem formadores de esporos, são aeróbios, com diâmetro
entre 0,6 a 1,06µ.
3.4 Sintomatologia
Na maioria dos casos, a gonorreia passa despercebida, quando há sintomas, alguns são
bastante característicos principalmente na região genital (BRASIL, 2020).

3.4.1 Gonorreia no homem


Segundo Couto (2020), a uretrite aguda representa a manifestação predominante no
homem. O período de incubação é de 2 a 5 dias, podendo variar de 1 a 10 dias. Os principais
sintomas incluem o corrimento uretral e a disúria, geralmente sem aumento da frequência ou
urgência urinária.
O corrimento pode ser inicialmente mucoide, mas em 1 a 2 dias, torna-se purulento.
Comparada à uretrite não-gonocócica, o período de incubação da gonorreia mostra-se menor,
a disúria revelasse mais comum e o corrimento, mais abundante e purulento. A maioria dos
casos de uretrite gonocócica não tratados evolui para cura espontânea em algumas semanas,
(MORRIS,2018).
Uma pequena proporção de homens permanece assintomática e não apresenta sinais
de uretrite. Poderá também evoluir para quadros sistêmicos, caracterizando a gonococcemia
13

em todas as suas manifestações, como a artrite gonocócica, a síndrome de FitzzHugh-Curtis e


complicações cardíacas e nervosas, (PENNA, 2000).

3.4.2 Gonorréia na mulher


Para Pinheio (2020), o locus primário da infecção genital situa-se na endocérvice,
porém a N. gonorrhoeae é também frequentemente recuperada da uretra ou reto e
ocasionalmente das glândulas periuretrais de Skene e dos ductos das glândulas de Bartholin.
A evolução natural da gonococia na mulher continua menos compreendida que no homem,
parcialmente pela frequência de co-infecção com outros patógenos, como Chlamydia
trachomatis e Trichomonas vaginais.
O mesmo autor realça ainda que, o período de incubação da gonorreia é mais variável
e menos definido nas mulheres que nos homens, mas a maioria das que se tornam
sintomáticas fazem-no em 10 dias.
Os sintomas predominantes incluem a cervicite, às vezes uretrite, corrimento vaginal,
disúria e sangramento intermenstrual. Isso ocorre em qualquer combinação e varia em
gravidade, (DAMASIO, 2016).
3.5 Órgãos infectados
Segundo Guedes (2018), os órgãos infectados são:
 Olhos: os olhos quando estão infectados ou mesmo foram acometidos pela gonorreia
os primeiros sinais são coceiras, vermelhidão ocular, e em seguida os olhos ficam com
aspecto de alguém que tem conjutivite, mas em parte e o efeito ou outras
manifestações da mesma parte do olho essa doença quando esta em um estado
avançado pode causar cegueira.
 Pênis: a gonorreia não tratada pode causar epididimite, uma doença que leva à
inflamação no reservatório de esperma que fica junto ao do testículo. Apresentando os
sinais e sintomas mais comuns tais como: dor e ardência ao urinar, secreção abundante
de pús pela uretra, dor ou inchaço em um dos testículos e feridas visíveis na parte
externa do pênis.
 Vagina: manifestações na vagina são bem visíveis porque nela as primeiras
preocupações que nessa surge ou mesmo sinal são as coceiras, corrimento amarelado e
com mal cheiro e quanto, mas durar vai surgindo furúnculos quando estiverem em
estágio avançado torna-se feridas e si alastra pelo canal vaginal causando dor e mal
cheiro vaginal e aumento do fluxo sanguíneo mesmo não estando no período
14

menstrual e muito corrimento amarelado e causar ainda mas feridas no exterior da


vagina.
3.6 Diagnóstico
O diagnóstico laboratorial da gonorreia depende da identificação da N. gonorrhoea em
um local infectado. O isolamento por cultura representa o método diagnóstico padrão e
sempre deve ser utilizado (MORRIS,2019).
O mesmo autor afirma que, outros testes diagnósticos mostram-se inferiores, mas
podem ser úteis quando o isolamento não é prático pela ausência de acesso a laboratório ou
dificuldades no transporte do espécime.
A amplificação do DNA pela reação em cadeia da polimerase (PCR)oferece
sensibilidade comparável ou até mesmo superior a cultura, porém a experiência clínica revela-
se limitada, (PENNA, 2000, p. 458).
3.6.1 Diagnóstico clínico
A anamnese e o exame da genitália nos fornecem elementos valiosos para o
diagnóstico, que irão ter suas indicações variáveis com o sexo paciente, (GUEDES, 2018).

3.6.2 Diagnóstico laboratorial


Exame bacterioscópico: A demonstração uretral, por meio de exame direto, fixado e
corado pelo método de Gram, da presença de diplococos Gram-negativos, constitui base
suficiente para o diagnóstico da gangorreia, devido ao fato de ser o gonococo o único
diplococo Gram-negativo patogênico, além do meningococo, (PASSOS,1990).
Nos homossexuais, deverá ser preparada uma amostra adicional para cultura do canal
anal e outra da faringe. Estas amostras deverão ser semeadas em TM ou T e interpretadas
conforme item 2, (PENNA, 2000).
3.7 Complicações
Pinheiro (2020), afirma que as complicações podem ser:

 Esterilidade
 DIP
 Infecção gonocócica disseminada
 Infecções neonatais e pediátricas
 Na gravidez (aborto, parto prematuro).

3.8 Tratamento
OPAS (2019), há dois objectivo no tratamento de uma doença sexualmente
transmissível (DTS), o primeiro é curar a infecção do individuo, enquanto o segundo é
15

interromper a cadeia de transmissão da doença. Para isso, além de tratar o paciente é


importante localizar e examinar todos os seus contactos sexuais para tratá-los se indicados.
Por se tratar de uma doença bacteriana o tratamento pode ser feito por meio de antibióticos.
Guedes (2018), afirma que são inúmeros os tratamentos preconizados. Todos
apresentando vantagens e desvantagens, assim como níveis de cura de 90% a 95%. Assim
sendo, há necessidade de retorno do paciente em 42-72horas e 1 semana após ouso do
medicamento. Na ausência de sinais e sintomas e negativa são dos exames laboratoriais,
deverá ser feito reação sorológica para sífilis.
Passo (1990), afirma que entre os esquemas terapêuticos mais usados, podemos
selecionar os antibióticos, que apresentam característica que os tornam úteis no tratamento da
gonorreia.
 Ampicilina 3,5g ou Amoxicilina 3,0g juntamente com 1g de Probenecid.
 Espectinomicina: 2,0g intramuscular em dose única para o homem e 4,0g em dose
única para a mulher.
 Penicilina Procaína: 4.800.000UI, por via intramuscular, sendo metade em cada
glúteo, precedida por 1,0g (2 comprimidos) de probenecid.
 Tetraciclinas: 500mg VO de 6/6h por 5 a 7 dias.
 Doxiciclina 100mg VO de 12/12h por 5 a 7 dias.
 Tianfenicol granulado: 2,5g via oral (para o homem) ou com repetição da dose após
48h (para a mulher), em dose única.
 Tianfenicol: 500mg de 8/8h por 5 a 7 dias, podendo estender até 10 dias nas formas
complicadas.

Segundo Damasio (2016), recomenda-se como terapia inicial um dos quatro esquemas
terapêuticos alinhados abaixo: ceftriaxona 250mg IM, cefixime 400mg VO, ciprofloxacina
500mg VO ou ofloxacina 400mg VO, sendo todos administrados em dose única.

3.9 Cuidados de Enfermagem


Sendo a gonorreia uma doença infectocontagiosa gerada pela bactéria neisseria
gonorrhoeae, ou também conhecida como gonococo e ela pode ser transmitida ou adquirida
pela prática sexual sem o uso de preservativos, ou por sexo anal ou ainda anal porque a
bactéria fixa-se na garganta (DAMASIO,2016).
O mesmo autor relata que a enfermagem deve ser vista como colaboradora visto que
os pacientes muitas vezes não sabem como lidar com a patologia existente. Esta pesquisa teve
16

por objectivo propiciar informações acerca da gonorreia e a assistência prestada de


enfermagem a seus portadores.
A enfermagem é fundamental para a obtenção de êxito no tratamento, orientado sob a
medicação prescrita, realização dos exames solicitados, pois por se tratar de uma DST,
aumenta o risco de outras infecções pela mesma. É papel de a enfermagem fornecer
informações aos pacientes com gonorreia, referente a conjuntivite gonocócica, caso seja
suspeito a gonorreia realizar o exame de cultura e o resultado sendo positivo deve ser tratada
(GUEDES, 2018).
O autor realça que a gonorreia se apresenta como uma patologia tratável aos seus
portadores, onde são utilizados medicamentos paliativos tais como: azitromicina, doxiciclina,
que minimizam os sintomas da doença pelo agente causador. Em suma é fundamental o
conhecimento acerca do tema em foco, seu tratamento e prognóstico, mediante o trabalho
assistencial de enfermagem realizado de maneira eficaz.
3.10 Medidas de Prevenção
As seguintes medidas gerais podem ajudar na prevenção de gonorreia (e outras
DSTs):
 Uso correto e regular de preservativos
 Evitar práticas sexuais inseguras, tais como trocar de parceiros sexuais com
frequência ou ter relações sexuais com prostitutas ou parceiros que possuem outros
parceiros sexuais;
 Diagnóstico e tratamento imediatos da infecção (para impedir a transmissão para
outras pessoas);
 Identificação dos contatos sexuais de pessoas infectadas, seguida de
aconselhamento ou tratamento desses contatos.
 Não praticar sexo (anal, vaginal ou oral) é a maneira mais confiável de prevenir
DSTs, mas normalmente fora da realidade (MORRIS, 2018).
4.2 Medidas de controle
 Aconselhamento – Orientações ao paciente, fazendo com que observe as possíveis
situações de risco presentes em suas práticas sexuais e que desenvolva a percepção
quanto à importância do seu tratamento e de seus parceiros sexuais. Informações no
que se refere a comportamentos preventivos.
 Promoção do uso de preservativos – Método mais eficaz para a redução do risco de
transmissão do HIV e outras DST. Convite aos parceiros para aconselhamento e
17

promoção do uso de preservativos (deve-se obedecer aos princípios de confiabilidade,


ausência de coerção e proteção contra a discriminação). Educação em saúde, de modo
geral (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).
18

4. METDOLOGIA

4.1 Tipo de estudo


Tratou-se de uma pesquisa observacional, descritiva e transversal. Estudo
observacional é todo estudo que tem por base a mera observação do fenómeno biomédico ou
social, não existindo, por conseguinte, qualquer intervenção experimental sobre o homem sã
ou doente. O estudo descritivo transversal é o estudo que descreve um fenómeno que decorre
numa população, comunidade ou instituição num determinado momento (SALAZAR, 2012).

4.2 Local de Estudo


O estudo foi realizado no Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga.
Localizado em Luanda município de Viana, bairro.

4.3 Universo e Amostra


O universo foi constituído por 90 estudantes da 12ª classe do curso de enfermagem do
Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga, com uma amostra não probabilística de 60
estudantes selecionados de forma intencional.

4.4 Critérios de inclusão e exclusão


Foram incluídos todos os estudantes da 12ª classe do curso de enfermagem do Instituto
Técnico Privado de Saúde Samila Nginga, que aceitaram participar na pesquisa e excluídos os
que não aceitaram.

4.5 Métodos de recolha de dados


Os dados foram colhidos por intermédio de um questionário de perguntas abertas e
fechadas.

4.6 Procedimentos éticos


O trabalho foi submetido à aprovação do departamento da coordenação do curso de
saúde do Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga.

4.7 Tratamento, Interpretação e Processamento dos Resultados


Após a recolha, os dados foram processados no programa informático Windows
utilizando o Microsoft Word para elaboração do texto, o Microsoft Excel para elaboração de
tabelas e a Microsoft Power Point na elaboração da apresentação.
19

4.8 Variáveis em estudo


 Sócio demográfico
 Conceito
 Causa
 Sinais e sintomas
 Transmissão
 Medidas de prevenção
 Tratamento
20

5. APRESENTAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DOS RESULTADOS

Tabela N 1. Distribuição dos alunos, segundo a idade.

Idade Fr %

18-22 27 45

23-27 18 30

28-33 15 25

Total 60 100

Fonte: Fichas de inquérito

Segundo a idade, a tabela nº 1 revela que do total dos alunos inquiridos, 45% têm as
idades compreendidas entre os 18 aos 22 anos idades e 25% têm as idades compreendidas dos
28 aos 33 anos.

Tabela N 2. Distribuição dos alunos, segundo o Sexo.

Sexo Fr %

Masculino 22 36.7

Feminino 38 63.3

Total 60 100

Fonte: Fichas de inquérito

Segundo o sexo, a tabela nº 2 revela que do total dos alunos inquiridos, 63.3% são do
sexo feminino e 36.7% são do sexo masculino.
21

Tabela N 3. Distribuição dos alunos, segundo o conhecimento da Gonorreia.

Conhecimento Fr %

Uma doença viral causada por


10 16.7
Neisseria gonorrhoeae.
Uma doença bacteriana
35 58.3
sexualmente transmissível.
Uma doença que afetaa uretra
e causa ferida em volta da 5 8.3
glande e vagina.
Uma doença que afetaa uretra,
10 16.7
cérvice, olhos e faringe.

Total 60 100

Fonte: Fichas de inquérito

Segundo o conhecimento da Gonorreia, a tabela nº 3 revela que do total dos alunos


inquiridos, 58% afirmaram que a gonorreia é uma doença bacteriana sexualmente
transmissível e 8.3% afirmaram que é uma doença que afecta a uretra e causa ferida em volta
da glande ou vagina.

Tabela N 4. Distribuição dos alunos, segundo o conhecimento das causas da Gonorreia.

Causas Fr %

Bacteria 5 8.3

Virus 45 75

Fungo 10 16.7

Mosquito 0 0

Total 60 100

Fonte: Fichas de inquérito

Segundo o conhecimento causas da Gonorreia, a tabela nº 4 revela que do total dos


alunos inquiridos, 75% afirmaram que é causada por virus e 12% afirmaram que é causada
por bacteria.
22

Tabela N 5. Distribuição dos alunos, segundo o conhecimento dos sinais e sintomas da


Gonorreia.
Sinais e sintomas Fr %
Sente febre, náuseas e dor ao
13 21.7
urinar.
Sensação de prurido e
35 58.3
urgência em urinar.
Tem corrimentos purulento
(do tipo leitoso) e urina 2 3.3
frequentemente.
Tem presença de bolhas em
volta da glande ou dos 10 16.7
grandes lábios.
Total 60 100
Fonte: Fichas de inquérito

Segundo o conhecimento dos sinais e sintomas da Gonorreia, a tabela nº 5 revela que


do total dos alunos inquiridos, 58.3% afirmaram que pacientes com gonorreia apresentão
sensação de prurido e urgência em urinar e 3.3% afirmaram que apresentão corrimentos
purulento (do tipo leitoso) e urina frequentemente.
23

Tabela N 6. Distribuição dos alunos, segundo o conhecimento da transmissão da Gonorreia.


Transmissão Fr %
Da mãe para o bebé; durante
4 6.7
a gestação e parto
Através do contacto corporal
7 11.7
com a pessoa infectada.
Somente através do sexo
20 33.3
vaginal.
Através de qualquer tipo de
contacto sexual sem 29 48.3
proteção: vaginal, anal e oral.
Total 60 100
Fonte: Fichas de inquérito

Segundo o conhecimento da transmissão da Gonorreia, a tabela nº 6 revela que do total


dos alunos inquiridos, 48.3% afirmaram que a transmissão da gonorreia é através de qualquer
tipo de contacto sexual sem proteção: vaginal, anal e oral e 6.7% afirmaram que a transmissão
é feita da mãe para o bebé durante a gestação e parto.
24

Tabela N 7. Distribuição dos alunos, segundo o conhecimento das medidas de prevenção da


Gonorreia.

Medidas de prevenção Fr %

Lavar bem as mãos, roupa de


cama e passar ferro antes de 10 16.7
vestir
Fazer uso de preservativo, ter
um só parceiro, abstinência 42 70
sexual
Evitar consumo excessivo de
bebidas alcoólicas e outras 8 13.3
drogas
Evitar beijar e abraçar a
0 0
pessoa contaminada

Total 60 100

Fonte: Fichas de inquérito

Segundo o conhecimento das medidas de prevenção da Gonorreia, a tabela nº 6 revela


que do total dos alunos inquiridos, 70% afirmaram fazer uso de preservativo, ter um só
parceiro, abstinência sexual são medida de prevenção da gonorreia e 13.3% afirmaram que
Evitar consumo excessivo de bebidas alcoólicas e outras drogas como medidas de prevenção
da Gonorreia.
25

Tabela N 8. Distribuição dos alunos do Instituto Técnico Privado Saúde Samila Nginga,
segundo o conhecimento dos farmacos uso no tratamento da Gonorreia.

Tratamento Fr %

Ceftriaxona, gentamicina,
47 78.3
azitromicina
Metronidazol, coartem,
8 13.3
artemeter
Diclofenac, ibuprofeno,
5 8.3
paracetamol

Total 100 100

Fonte: Fichas de inquérito

Segundo o conhecimento dos farmacos usados no tratamento da Gonorreia, a tabela nº


8 revela que do total dos alunos inquiridos, 78.3% afirmaram que os farmacos usados para o
tratamento da gonorreia são:ceftriaxona, gentamicina,azitromicina e 8.3% afirmaram que os
farmacos são: diclofenac, ibuprofeno, paracetamol.
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6. CONCLUSÃO

Após as pesquisas feitas chegamos as seguintes conclusões: 45% têm as idades


compreendidas entre os 18 aos 22 anos idades e 25% têm as idades compreendidas dos 28 aos
33 anos, quanto ao sexo 63.3% são do sexo feminino e 36.7% são do sexo masculino, em
relação aos conhecimentos da gonorreia 58% afirmaram que a gonorreia é uma doença
bacteriana sexualmente transmissível e 8.3% afirmaram que é uma doença que afecta a uretra
e causa ferida em volta da glande ou vagina, segundo as causas 75% afirmaram que é causada
por vírus e 12% afirmaram que é causada por bactéria ao passo que 58.3% afirmaram que
pacientes com gonorreia apresentam sensação de prurido e urgência em urinar e 3.3%
afirmaram que apresentam corrimentos purulento (do tipo leitoso) e urina frequentemente,
constatamos que 48.3% afirmaram que a transmissão da gonorreia é através de qualquer tipo
de contacto sexual sem proteção: vaginal, anal e oral e 6.7% afirmaram que a transmissão é
feita da mãe para o bebé durante a gestação e parto, segundo as medidas de prevenção 70%
afirmaram fazer uso de preservativo, ter um só parceiro, abstinência sexual são medida de
prevenção da gonorreia e 13.3% afirmaram que Evitar consumo excessivo de bebidas
alcoólicas e outras drogas como medidas de prevenção da Gonorreia, constatamos ainda que
78.3% afirmaram que os fármacos usados para o tratamento da gonorreia são: ceftriaxona,
gentamicina, azitromicina e 8.3% afirmaram que os fármacos são: diclofenac, ibuprofeno,
paracetamol.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Recomenda-se a direcção do Instituto Técnico Privado Saúde Samila Nginga, na


implementação de palestras e debates sobre as doenças infecto-contagiosas (especialmente a
Gonorreia).
Aos estudantes do Instituto Técnico Privado Saúde Samila Nginga principalmente aos
alunos da 12ª classe a investigarem sempre sobre a Gonorreia, e a darem iniciativas na criação
de palestras e debates nas salas de aulas nos tempos livres.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento


de Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 8. Ed. rev. Brasília,
2010.
2. COUTO, L. S. D.; MATOS, C. B. B.; ALVES, T. Resumo de Gonorreia. Bahia, 2020.
3. DAMASIO, E, P.; ALMEIDA, N. B.; RAMOS, T. M. B. Assistência de Enfermagem
aos portadores de Gonorreia. São Paulo, 2016.
4. GUEDES, Dayse da Silva. Construção e Validação de Instrumento para Consulta de
Enfermagem às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. 2018.
5. MARTINS, R. A. C. M. M. Deteção de Neisseriagonorrhoeae em amostras de urina de
utentes de uma consulta de venereologia. 2013.
6. MORRIS, S. R. Gonorreia. Califórnia: San Diego, 2019.
7. MORRIS, S. R. Gonorreia. Califórnia: San Diego, 2018.
8. OPAS. Doenças transmissíveis e análise de situação de saúde. Brasília, 2019.
9. PASSOS, R. L. et al. Gonorreia. In: IIIº congresso brasileiro de Doenças Sexualmente
Transmissíveis, 3. ed., 1990, Centro de Convenções do Maksoud Plaza. Resumos. São
Paulo, 1990.
10. PENNA, O. G.; HAJJAR, A. L.; BRAZ, T. M. Gonorreia. Set-out, de 2000.
11. PINHEIRO, Pedro. Gonorreia: Sintomas, Transmissão e Tratamento. Rio de Janeiro,
2020.
APÊNDICES
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Nº Actividades Jan Fev Mar Abril Maio Responsável


01 Escolha do Direcção pedagógica do
tema X Instituto Técnico Privado
de Saúde Samila Nginga,
02 Elaboração Estudantes e a orientadora
do protocolo X

03 Aprovação Coordenação do curso de


do protocolo X Enfermagem

04 Revisão
Bibliográfica X X Estudantes e a orientadora

05 Recolha e
tratamento X X Estudantes
de dados
06 Montar o Estudantes e a orientadora
trabalho em
Power point, X X X
Ensaios e
Pré – defesas
07 Entrega da X Coordenação do curso de
ùltima versão Enfermagem
do trabalho
08 Apresentaçã X Mesa examinadora
o
ORÇAMENTO

Resma de papel 5000kz

Lápis 200kz

Lapiseira 100kz

Borracha 200kz

Corretor 400kz

Táxi 20.000kz

Alimentação 12.000kz

Impressão dos documentos 8.000kz

Total 45.900z
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE SAMILA NGINGA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Somos estudantes finalistas do Curso Médio de Enfermagem do Instituto Técnico Privado


de Saúde Samila Nginga, estamos a realizar um estudo sobre os conhecimentos, atitudes e
práticas dos estudantes da 12ª classe do curso de Enfermagem do Instituto Técnico
Privado de Saúde Samila Nginga, sobre as medidas de prevenção da Gonorreia no I o
Trimestre de 2023, gostaríamos que o Senhor (a) nos fornecesse algumas informações que
nos ajudará nos conceitos da Gonorreia, por isso convidamo-lo a participar com uma vasta
colaboração no nosso estudo, respondendo questões, através de uma entrevista. As
informações fornecidas serão utilizadas para estudos e não será divulgado a identidade do
Senhor (a), antecipando que a participação é voluntária, cabendo o senhor (a) aceitar ou não.

Sim ( ) Não ( )
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE SAMILA NGINGA

Trabalho de Conclusão do Curso Médio Técnico de Enfermagem

FICHA DE INQUÉRITO

Conhecimentos, atitudes e práticas dos estudantes da 12ª classe do curso de Enfermagem


do Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga, sobre as medidas de prevenção da
Gonorreia no Io Trimestre de 2023. O presente inquérito é anônimo e confidencial, visa
recolher informações sobre os conhecimentos, atitudes e práticas dos estudantes da 12ª classe
do curso de Enfermagem do Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga, sobre as
medidas de prevenção da Gonorreia no I o Trimestre de 2023. Agradecemos que responda as
questões com sinceridade.

Agradecemos que respondas as questões com clareza e marque com um (x) a resposta
desejada.

Perfil sociodemográfico
1. Sexo:
a) Masculino____
b) Feminino____
2. Idade_____anos
1. O que é Gonorreia?
a) Uma doença viral causada por Neisseria gonorrhoeae_____
b) Uma doença bacteriana sexualmente transmissível_____
c) Uma doença que afetaa uretra e causa ferida em volta da glande e vagina_____
d) Uma doença que afetaa uretra, cérvice, olhos e faringe_____

2. A Gonorreia é causa por:


a) Bacteria______
b) Virus_____
c) Fungus_____
d) Mosquito_____
3. São sinais e sintomas da Gonorreia:
a) Febre, náuseas e dor ao urinar_____
b) Sensação de prurido e urgência em urinar_____
c) Corrimentos purulento (do tipo leitoso) e urina frequentemente_____
d) Presença de bolhas em volta da glande ou dos grandes lábios_____

4. A Gonorreia é transmitida por:


a) Da mãe para o bebé; durante a gestação e parto_____
b) Através do contacto corporal com a pessoa infectada_____
c) Somente através do sexo vaginal_____
d) Através de qualquer tipo de contacto sexual sem proteção: vaginal, anal e oral_____

5. São medidas de prevenção da Gonorreia:


a) Lavar bem as mãos, roupa de cama e passar ferro antes de vestir_____
b) Faze uso de preservativo, ter um só parceiro, abstinência sexual_____
c) Evitar consumo excessivo de bebidas alcoólicas e outras drogas_____
d) Evitar beijar e abraçar a pessoa contaminada_____

6. São farmacos usado no tratamento da Gonorreia:


a) Ceftriaxona, gentamicina, azitromicina_____
b) Metronidazol, coartem, artemeter _____
c) Diclofenac, ibuprofeno, paracetamol_____
ANEXOS
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVÍNCIAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE SAMILA NGINGA

À
Direcção do Instituto
Técnico Privado de Saúde
Samila Nginga.

ASSUNTO: Solicitação de autorização para a recolha de dados

Melhores Cumprimentos

Viemos através desta solicitar a autorização, para que os nossos alunos: Ana Carlos; Cleusa
correia; Elizabeth Geraldo; Helsínquia de Jesus; Idalelcia António; Isabel Sampaio;
Jani Cabangala; Joana Afonso; Letícia Nogueira; Manuel Gonsalves; Sandra Manuel;
Teresa Bhingongo, do Curso de Enfermagem, façam a recolha de dados na vossa Instituição
para o trabalho intitulado: Conhecimentos, atitudes e práticas dos estudantes da 12ª classe
do curso de Enfermagem do Instituto Técnico Privado de Saúde Samila Nginga, sobre as
medidas de prevenção da Gonorreia no Io Trimestre de 2023.
Para a realização da supracitada pesquisa fazem-se acompanhar do Projecto de
Pesquisa para o Trabalho de Conclusão do Curso.

Informamos que o carácter ético desta pesquisa assegura a preservação da identidade


dos participantes, que os dados obtidos serão utilizados exclusivamente para fins científicos.

Agradecemos sua compreensão e colaboração no processo de desenvolvimento destes


futuros profissionais e do incentivo à pesquisa científica no nosso País.

Em caso de dúvida, pedimos a gentileza de contactar-nos.

Instituto Técnico Privado Saúde Samila Nginga,


Luanda aos 17 de Abril de 2023.

O Director Geral
________________________________
Belchior Américo Bandola Barbos

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