Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autores
1. Maria André Calunga
2. Milagre de Fátima Domingos
3. Nicolau Miranda Tendo Bimbi
4. Olávio Francisco João Nhanga
5. Rosa Nzage Suquina
Curso: Enfermagem
Grupo nº: 52
Malanje,2023
FICHA TÉCNICA
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DE MALANJE Nº55
CURSO DE ENFERMAGEM
Autores
1. Maria André Calunga
2. Milagre de Fátima Domingos
3. Nicolau Miranda Tendo Bimbi
4. Olávio Francisco João Nhanga
5. Rosa Nzage Suquina
Curso: Enfermagem
FOLHA DE APROVAÇÃO
O Corpo de Jurado
1. Presidente __________________________________Assinatura_________
2. 1.ºVogal____________________________________Assinatura_________
3. 2.º Vogal ___________________________________Assinatura__________
FOLHA DE AUTORIZAÇÃO
FICHA CATALOGRÁFICA
Páginas: 31
Orientador: Mateus Quivange
Trabalho de Fim de Curso de Técnico Médio de Enfermagem - Instituto Técnico
de Saúde de Malanje Nº55 (I.T.S.M)
1.1.1.Prevalência ................................................................................................ 15
1.1.2.Anemia....................................................................................................... 15
1.1.3.Ferro .......................................................................................................... 16
1.1.4.Gestação ´ ................................................................................................. 16
1.2.Anemia Ferropriva............................................................................................ 16
1.4.Tratamento ....................................................................................................... 20
1.6.Prevenção ........................................................................................................ 22
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 29
A anemia por deficiência de ferro pode ser causada por ingestão insuficiente
de ferro na dieta, hemorragias ou má absorção do ferro a partir dos alimentos[ Entre
as causas de hemorragias estão menstruações abundantes, parto, fibromioma do
útero, úlceras no estômago, cancro do cólon e hemorragias urinárias. A má
absorção de ferro pode ocorrer como resultado da doença de Crohn ou de um.
Nos países em vias de desenvolvimento, os vermes parasitas, a malária e
o VIH/SIDA aumentam o risco de anemia. O diagnóstico é geralmente confirmado
com análises ao sangue.
11
baixo peso do recém-nascido, bem como prematuridade, e à menor concentração de
hemoglobina
12
próprias, pode predispor a mulher a desenvolver quadro anémico, que pode ser
agravado pelo curto intervalo gestacional, bem como pele carência nutricional. Os
protocolos de prevenção e tratamento da anemia em diversos países são
diferenciados e seguem padrões próprios de acordo com o perfil epidemiológico a
ser abordado.
14
CAPÍTULO 1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. Definição de termos e conceitos
1.1.1. Prevalência
1.1.2. Anemia
15
1.1.3. Ferro
1.1.4. Gestação ´
Conforme André (2019), a gestação é uma palavra que vem do latim gerere,
“gerar”, parente do Grego gígnomai, “nascer, gerar .
16
e o ferro não-heme. O primeiro, é melhor aproveitado pelo organismo, e é
encontrado especialmente na carne vermelha e no fígado de todos os animais,
assim como na carne das aves, peixes e nos ovos. A absorção do ferro não-heme,
presente nas verduras de folhas escuras (espinafre, brócolis, couve, salsa, etc.),
leguminosas (feijão, lentilhas, grão-de-bico.ervilhas, etc.); frutas (uvas, maçãs,
nozes, amêndoas, castanhas, etc.) é menor e menos eficiente.
Ø Alterações fisiológicas
17
dois últimos trimestres. Factores fisiológicos são importantes, porque exercem uma
força maior sobre essas alterações.
19
O hemograma é o exame fundamental para o diagnóstico da anemia.
Atualmente, é realizado em contadores eletrônicos de grande porte que
contam e medem os eritrócitos e geram curvas de frequência com médias e
coeficientes de variação, definindo os parâmetros numéricos da população
eritróide. (Santos, 2017, p. 43)
Na avaliação das alterações hematimétricas que ocorrem na gestação, com
frequência, têm sido utilizados, valores de hematócrito, hemoglobina, volume
corpuscular médio (VCM) e ferritina sérica. “Em regiões onde os recursos de saúde
são baixos ou intermediários, com incidência elevada de anemia, a hemoglobina e o
hematócrito podem ser utilizados como testes de triagem ou até mesmo para
confirmação diagnóstica (Santos, 2017, p. 45).
1.4. Tratamento
Segundo Castro (2011) o tratamento da anemia ferropriva na gestação, é feito
preferencialmente com reposição do ferro por via oral, que é um tratamento eficaz
na maioria dos pacientes portadores desta anemia, entretanto, em algumas
situações específicas, nas quais a terapia por via oral é insuficiente para normalizar
a hemoglobina e/ou restabelecer os depósitos normais de ferro, a administração de
ferro por via parenteral é uma alternativa eficaz, efetiva e segura, quando a
dificuldade na absorção por via oral ou nos casos raros em que a gestante não pode
ingerir nem um dos compostos de ferro simples que são: sulfato ferroso, fumarato ou
gliconato, em casos de anemia mais severa, é indicado a transfusão de hemácias,
que é realizado quando a hemoglobina for inferior a 6g/dl , nos casos de
hemoglobina entre 6 a 8g/dl devem ser avaliados individualmente, avaliando sua
tolerância e adaptação à anemia. A transfusão deve ser reservada nos casos de
hemorragia e quando existem sinais e sintomas de descompensação clínica não se
detendo em um nível ideal de hemoglobina.
20
Quando a gestante apresenta hemoglobina >11g/dl (ausência de anemia), é
recomendada antes das refeições, a suplementação de ferro a partir da 20ª
semana, com a ingestão de uma drágea com 200mg de sulfato ferroso por
dia, que corresponde a 40mg de ferro elementar. Já quando a hemoglobina
está entre 8g/dl e 11g/dl (anemia leve ou moderada), recomenda-se a
gestante, cinco drágea de sulfato ferroso por dia, de 40mg cada, via oral
(podem ser 02 pela manhã, 02 à tarde e 01 à noite), uma hora antes da
refeição, a dosagem devem ser ininterruptas entre 30 e 60 dias, se os níveis
de hemoglobina estiverem subindo, mantenha ao tratamento até a
hemoglobina chegar a 11g/dl, quando deverá ser iniciada a dose de
suplementação de ferro que foi evidenciado anteriormente. Se a hemoglobina
permanecer em níveis estacionários ou se diminuir (11g/dl) será necessário
referir a gestante ao pré-natal de alto risco. (Batista & Fereira, 2016, p. 48)
A resposta ao tratamento é considerada adequada quando se constata um
aumento de 50% ou mais dos valores iniciais da hemoglobina após trinta dias de
administração, e o tempo de tratamento para reposição das reservas maternas
depende da intensidade da deficiência de ferro e correcção da causa da patologia,
“a efectividade do tratamento depende da capacidade de absorção intestinal, da
intensidade da anemia e, principalmente, da tolerância ao tratamento oral,
acompanhado por efeitos colaterais, principalmente os gastrointestinais (Batista &
Fereira, 2016, p. 450)
1.6. Prevenção
Segundo Felipe (2012, p. 25) “em condições normais, estudos têm
demonstrado que em gestantes não suplementadas os valores de hemoglobina,
hematócrito e ferritina apresentam-se diminuídos durante a gestação, principalmente
a partir do segundo trimestre” ..
22
CAPÍTULO II - FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
24
CAPITULO III: APRESENTAÇÃO, E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Para uma boa compreensão do problema e apurar a realidade vivenciada no
Hospital Municipal de Malanje levou-se a cabo uma pesquisa de campo, aplicando
instrumentos e técnicas de recolhas de dados padronizadas.
25
A maior causa para origem da anemia ferropriva é a carência de ferro
situação está que é originada na perda de sangue em adultos(incluindo sagramento
da menstruação), mas em crianças e gestantes, pode resultar de uma dieta
inadequada, Santos (2017) sustenta ainda que a ausência de ferro pode causar
varias consequências, entre elas: partos prematuros e recém-nascido de baixo ferro.
Na gestação ocorre normalmente uma queda dos níveis de hemoglobina decorrente
da desproporção do aumento do volume sanguíneo em relação ao aumento do
volume das hemácias.
26
Quadro nº 4 Sintomas apresentados pelas gestantes assistidas no Hospital
Municipal de Malanje no Iº trimestre de 2023
Categoria F/A Frequência relativa %
Cansaço 0 0
Desmaio 0 0
Dificuldade em praticar exercício 0 0
Dificuldade de concentração 0 0
Dor nas pernas 1 5
Fadiga 2 10
Falta de apetite 3 15
Mal estar 6 30
Palidez cutânea 8 40
Queda de cabelo 0 0
Sonolência 0 0
Tontura 0 0
Total 20 100
Fonte: dados da pesquisa
27
Para identificar uma anemia, é preciso olhar a cor da boca e da conjuntiva dos
olhos, que apresentam-se mais pálidas em casos de anemia. A palidez cutânea
pode não ser notada até que a hemoglobina caia para valores ao redor de 10
g/dl. Portanto, somente a ausência de palidez não descarta uma anemia.
29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Albuquerque, J. d. (26 de Outubro de 2021). Origem da Palavra. Obtido em
08 de Junho de 2022, de
https://origemdapalavra.com.br/palavras/prevalencia/
2. André, A. S. (09 de Maio de 2019). Origem da Palavra . Obtido em 08 de
Junho de 2022, de https://origemdapalavra.com.br/palavras/gestacao/
3. Azevedo, B. A. (2010). Consumo de Ferro e Orientação Alimentar: uma
analise envolvendo gestantes. São Paulo.
4. Batista, F. M., & Fereira, L. (2016). Prevenção e tratamento da anemia
nutricional ferropriva: novos enfoques e perspectivas. São Paulo.
5. Castro, T. G. (2011). Anemia e deficiência de ferro em pré escolares da
Amazônia Ocidental brasileira: prevalência e fatores associados. Rio de
Janeiro.
6. Cervo, A. L., Bervian, P. A., & Silva, R. D. (2007). Metodologia Científica. São
Paulo: Sabrina Cairo.
7. Felipe, D. (2012). Anemia Ferropriva e Fatores Associados em Gestantes
Assistidas em Hospital de Referência do Estado dePernambuco. Recife.
8. Fujimori, E. (2016). Anemia em Gestantes Brasileiras antes e após
Fortificação das Farinhas de Ferros. São Paulo.
9. Lakatos, E. M., & Marconi, M. d. (2010). técnicas de pesquisa: planejamento e
execução de pesquisas, amostras e técnicas de pesquisas, elaboração,
analise e interpretação de dados. São Pauo: Atlas.
10. Malhotra, N. (2008). Pesquisa de marketing. Porto Alegre: Bookman.
11. Modotti, M. T., & Marcelino, M. Y. (2016). Anemia Ferropriva na
Gestação:Controvérsia na Suplementação do Ferro. São Paulo.
12. Modotti, M., & Marcelino, M. (2016). Anemia Ferroprivana Gestação:
Controvérsias na Suplementação do Ferro. São Paulo.
13. Nascimento, E. J. (2015). Relação Entre Metabolismo do Ferro e Anemia
Ferropriva. Recife.
14. Nunes, M. d., & Silva, A. d. (2008). Ocorrência da anemia ferropriva na
gestação.
15. Permibida, A., Medeiros, A. D., Carvalho, A. P., Salaine, C. J., Neves, F. M.,
Seráfico, M., et al. (2013). Pesquisa social. São Paulo: Intersaberes.
30
16. Pierre. (2014). Metodologia de investigação científica.
17. Ralph, R. (2009). Sangramentos da segunda metade da gravidez. São Paulo.
18. Ramos, A. S. (2015). Fatores Associados à Ocorrência de Anemia Ferropriva
em gestantes. Paracatu.
19. Richardson, J. R. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo:
Atlas.
20. Santos, P. B. (2017). Anemia ferropriva na gestação. Rio de Janeiro.
21. Santos, P. B. (2012). Anemia Ferropriva na gestação. Rio de Janeiro.
22. Sato, A. P. (2013). Avaliação dos Níveis de Hemoglobina de Gestantes
Brasileiras Antes e Após a Fortificação de Farinhas Com Ferro. São Paulo.
23. Silva, D. R. (2012). Avaliação dos Níveis de Ferro Sérico em Gestantes no
Centro de Saúde da Mulher e da Criança em Paracatu/MG no Período de
Maio a Junho de 2012. Paracatu - MG.
24. Wagner, M. B. (2010). Medindo a ocorrência da doença: prevalência e
incidência. Rio Grande do Sul.
31