Você está na página 1de 43

INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DE MALANJE Nº55

GESTÃO DO STOCK DE ANTI-MALÁRICOS NO


HOSPITAL REGIONAL DE MALANJE DURANTE O IVº
TRIMESTRE DE 2022 AO Iº TRIMESTRE DE 2023

Autores

1. Ruth C. C. Comprido
2. Solange Coimbra Arsénio
3. Verónica António Nehu

Curso: Farmácia

Grupo nº: 5

Orientador Adelino Moxi

Malanje,2023
FICHA TÉCNICA

INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DE MALANJE Nº55

CURSO DE FARMÁCIA

GESTÃO DO STOCK DE ANTI-MALÁRICOS NO HOSPITAL


REGIONAL DE MALANJE DURANTE O IVº TRIMESTRE DE 2022
AO Iº TRIMESTRE DE 2023

Autores

1. Ruth Cambundo Chilanda Comprido


2. Solange Coimbra Arsénio
3. Verónica António Nehu

Curso: Farmácia
Grupo nº: 5
Orientador Adelino Moxi
FOLHA DE APROVAÇÃO

GESTÃO DO STOCK DE ANTI-MALÁRICOS NO HOSPITAL


REGIONAL DE MALANJE DURANTE O IVº TRIMESTRE DE 2022
AO Iº TRIMESTRE DE 2023

Trabalho de Fim de Curso, apresentado ao Instituto


Técnico de Saúde de Malanje para a obtenção do Título
de Técnico Médio de Saúde.

Aprovado aos __________/__________/________

O Corpo de Jurado
1. Presidente ________________________________Assinatura_________
2. 1.ºVogal___________________________________Assinatura_________
3. 2.º Vogal __________________________________Assinatura__________
FOLHA DE AUTORIZAÇÃO

Autoriza-se a reprodução total ou parcial deste trabalho de fim do curso,


exclusivamente para fins académicos ou científicos.

Assinatura_____________________________________________________
Assinatura_____________________________________________________
Assinatura_____________________________________________________
Assinatura_____________________________________________________
Assinatura_____________________________________________________
Data_________/ ___________/__________

FICHA CATALOGRÁFICA

(Comprido Chilanda Cambundo Ruth, Arsénio Coimbra Solange


Nehu, António Verónica )

Páginas: 41

Orientador: Adelino Moxi

Trabalho de Fim de Curso de Técnico Médio de Farmácia -Instituto Técnico de


Saúde de Malanje Nº55 (I.T.S.M)

Palavras-chave: Gestão, Stock, Anti-malárico

LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Apresentação dos resultados quanto a questão: Como foi a gestão do
stock de anti-maláricos no Hospital Regional de Malanje no IVº trimestre de 2022 ao
Iº Trimestre, 2023?.................................................................................................... 32
Quadro 2 Apresentação da forma de gestão de stock dos anti-maláricos................32
Quadro 3 Anti-maláricos utilizados durante o IV trimestre até ao I trimestre de 2023
................................................................................................................................... 33
Quadro 4 Intervenientes para a má gestão de stock de anti-maláricos....................33
Quadro 5 Apresentação da entrada e saída dos anti-maláricos durante o IV trimestre
de 2022 e o I trimestre de 2023.................................................................................34
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho a todos


aqueles fizeram dele uma realidade,
nos proporcionando energias
positivas, em especial aos nossos
pais e familiares
AGRADECIMENTOS

Agradecemos em primeira instância a Jeová Sabaote pelo flor da vida, e por


sempre iluminar os nossos caminhos.
Aos nossos pais e familiares pela orientação e amor dado ao longo deste
percurso estudantil, aos nossos amigos que sempre estiveram ai para nos encorajar
com palavras e acções.

A direcção do Instituto Técnico de Saúde de Malanje Nº 55, aos professores


do instituto em especial ao nosso orientador Adelino Moxi pela orientação e pelos
conhecimentos partilhados
RESUMO
A presente temática visa abordar questões ligadas a gestão do stock de anti-
maláricos no Hospital Regional de Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº
trimestre de 2023.Assim para uma melhor apreciação da temática em análise
estruturou-se a seguinte pergunta norteadora: como foi a gestão do stocks de anti-
maláricos no Hospital Regional de Malanje no IVº trimestre de 2022 ao Iº Trimestre,
2023? Com a perspectiva de melhor entendimento da pesquisa para dar resposta
ao problema formulado enunciou-se como objectivo geral o seguinte: conhecer a
gestão do stock de anti-maláricos no Hospital Regional de Malanje durante o IVº
trimestre de 2022 ao Iº trimestre de 2023. Nos objectivos específicos inicialmente
tencionou-se identificar como é feita a gestão do stocks de anti-maláricos no
hospital regional de Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de
2023;ilustrar as formas de gestão de stocks de anti-maláricos no hospital regional
de Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de 2023; destacar os
tipos de anti-maláricos mais utilizados; descrever os intervenientes para má gestão
dos stocks de anti-maláricos e por ultimo procurou-se demonstrar a entrada e saída
dos anti-maláricos durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de 2023, A
pesquisa foi realizada através da abordagem quantitativa, a população foi
constituída por 50 técnicos onde extraiu-se 20 técnicos como amostra, para a
efectivação da recolha da dados foi necessário a aplicação de questionários com
intitulo de conhecer as apreciações dos técnicos sobre a temática desenvolvida.

Palavras-chave: Gestão, Stock, Anti-malárico

ABSTRACT

The present theme seeks to address issues related to the management of the stock
of anti-malarials at the Hospital Regional de Malanje during the 4th quarter of 2022 to
the 1st quarter of 2023. With a view to better understanding the research to answer
the formulated problem, the following was stated as a general objective: to
understand the management of the stock of anti-malarials at the Hospital Regional
de Malanje during the 4th quarter of 2022 to the 1st quarter of 2023. The specific
objectives were initially to identify how the stock management of anti-malarials is
carried out at the Malanje Regional Hospital during the 4th quarter of 2022 to the 1st
quarter of 2023; to illustrate the forms of stock management of anti-malarials at the
Malanje Regional Hospital during the 4th quarter of 2022 to the 1st quarter of 2023;
to highlight the types of anti-malarials most frequently used; The research was
conducted through a quantitative approach, the population consisted of 50
technicians where 20 technicians were extracted as a sample, for the effectiveness
of data collection it was necessary to apply questionnaires with the title of knowing
the assessments of the technicians on the theme developed.

Keywords: Management, Stock, Anti-malarial

ÍNDIC

E
INTRODUÇÃO...........................................................................................................11

CAPITULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................15

1.1.Definição de termos e conceitos..........................................................................15

1.1.1.Gestão........................................................................................................... 15

1.1.2.Stock..............................................................................................................15

1.1.3.Anti-maláricos................................................................................................15

1.2.Farmácia Hospitalar: Objetivos, Missão e Funções.............................................16


1.3.Gestão de stocks.................................................................................................17

1.3.1.Gestão física, administrativa e económica de stocks....................................19

1.4.Métodos de gestão de Stock............................................................................... 20

1.5.Causas de rotura e suas consequências.............................................................23

1.6.Aquisição de medicamentos................................................................................23

1.6.1.Reembalagem dos medicamentos................................................................25

1.7.Farmacologia dos antimaláricos..........................................................................25

CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA...........................................29

2.1.Caracterização do campo de estudo...................................................................29

2.2.Modelo de pesquisa.............................................................................................29

2.3.População e amostra...........................................................................................30

2.4.Técnicas e instrumentos......................................................................................30

2.5.Procedimentos e dificuldades..............................................................................30

CAPITULO III: APRESENTAÇÃO, E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS........32

CONCLUSÃO............................................................................................................ 35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................36

APÊNDICE.................................................................................................................38
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema gestão do stock de anti-maláricos no
Hospital Regional de Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de
2023. A Gestão de stock de medicamentos caracteriza-se como um conjunto de
actividades que devem ser realizados de forma contínua e intercalada, para garantir
o coreto uso dos medicamentos nos diversos níveis do sistema de saúde

A aquisição e gestão adequadas de medicamentos e outros produtos


farmacêuticos estão intimamente relacionadas com a capacidade de uma
determinada instituição de saúde na prestação de cuidados inerentes à sua missão
e funções.

Consideram-se, deste modo, os medicamentos e outros produtos


farmacêuticos bens indispensáveis ao adequado funcionamento das instituições de
saúde. A sua gestão é de primordial importância quer na perspetiva técnico-científica
quer na perspetiva económica, sendo orientada de forma a permitir atingir-se os
melhores resultados em termos e efetividade e fármaco-economia.

Nesta linha orientadora emerge a gestão farmacêutica de stocksque engloba


o conjunto de actividades que visam garantir o stock de medicamentos e outros
produtos farmacêuticos, de forma a suprir as necessidades terapêuticas dos
doentes, mas também os interesses da instituição de saúde.

Esta área tem sido uma grande preocupação, não só para os hospitais, mas
também para as empresas, no que concerne aos processos de gestão de materiais
ou medicamentos, mais precisamente no controlo e monitorização de inventários.
Nomeadamente, é necessário arranjar uma boa maneira de dispor os produtos para
que depois seja mais fácil retirá-los e distribuí-los, preservá-los adequadamente para
que haja um bom funcionamento da unidade hospitalar, evitar rupturas de
inventários.

Os medicamentos requerem cuidados especiais e percorrem uma longa


trajetória desde o momento em que são produzidos até ao momento em que
chegam ao consumidor. Ao longo dos anos, foi necessário criar regras para que os
medicamentos cheguem ao utente em perfeitas condições, pois um medicamento

12
com falhas tem um risco elevado para o utente, podendo não ter o mesmo efeito que
um medicamento em perfeitas condições.
Atualmente, em todos os hospitais, existe uma farmácia hospitalar, pois estas
contribuem para melhorar os cuidados de saúde dos utentes, garantindo assim uma
maior disponibilidade de medicamentos. As farmácias hospitalares são dirigidas por
um farmacêutico qualificado, responsável pela aquisição, armazenamento e
distribuição de medicamentos para as enfermarias de cada unidade do hospital. Esta
distribuição pode ser feita em grandes quantidades ou em unidoses. No caso dos
medicamentos em unidoses, estes são colocados em gavetas, em que cada gaveta
corresponde a um paciente, identificado com uma etiqueta (nome, número do
processo, número da cama).
As questões mais pertinentes em relação à gestão de armazém estão
relacionadas com a gestão de inventários e a atribuição de uma localização para o
armazenamento.

Constitui-se como objetivo primordial da atividade farmacêutica o atendimento


eficaz e eficiente do doente, no que concerne à disponibilização em tempo útil do
medicamento necessário ao seu tratamento. Nesta perspetiva, o farmacêutico
enquanto agente de saúde é responsável pela execução de todas as tarefas
inerentes ao medicamento, encontrando-se no cerne de todas as questões
relacionadas com a sua aquisição, manutenção, bem como nos processos
intrínsecos à sua dispensa; desta forma, é o responsável pela gestão de stocks.

A atual conjuntura económico-financeira impulsionou a necessidade


emergente do farmacêutico hospitalar desempenhar funções direcionadas para uma
gestão eficiente. Nesta perspetiva surge a necessidade de aprofundar
conhecimentos em temáticas para as quais a sua preparação académica é
insuficiente ou reduzida, como a gestão de stocks e a gestão racional das
aquisições.

Com relação ao ambiente hospitalar público, este é caracterizado por


sucessivas restrições orçamentárias, portanto, o controle de recursos escassos deve
aliar-se à sua utilização eficiente, visto que todo cidadão usará o serviço prestado
por uma instituição de saúde, durante seu ciclo de vida e para manter sua vitalidade,
seja a nível hospitalar ou ambulatorial.

13
Além disso, os recursos financeiros, humanos, materiais e a própria logística
são factores críticos para a administração hospitalar. A falta de itens, seja de
escritório, limpeza, alimentos, seja de próteses, medicamentos, entre outros, é um
problema frequente em serviços públicos, e geram impactos altamente negativos
para a sociedade. Também são notórios os desperdícios e/ou má utilização de
equipamentos, falta de planejamento logístico, pouca qualificação dos profissionais
relacionados ao abastecimento do hospital, o que caracteriza a precarização da
prestação de serviços.

Mas, para implementar esta administração efetiva, que pode ser viabilizada
pela logística, as organizações hospitalares necessitam de informações para que
seus gestores possam tomar decisões embasadas, em busca da eficiência
organizacional .

Formulação do problema
A gestão de stocks é de grande importância, para manter o equilíbrio entre o
stock. A mesma é necessária para evitar rutura, por este facto levou-nos a
elaboração do seguinte problema.

Como foi a gestão do stocks de anti-maláricos no Hospital Regional de


Malanje no IVº trimestre de 2022 ao Iº Trimestre, 2023?

Para dar resposta a pergunta científica o grupo formulou os seguintes


objectivos

Objectivos
Geral

 Conhecer a gestão do stock de anti-maláricos no Hospital Regional de


Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de 2023

Objectivos específicos:

 Identificar como é feita a gestão do stocks de anti- malaricos no hospital


regional de Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de 2023
 Ilustrar as formas de gestão de stocks de anti- malaricos no hospital regional
de Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de 2023

14
 Destacar os tipos de anti-malaricos mais usado no hospital regional de
Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de 2023
 Descrever os intervenientes para má gestão dos stocks de anti- malaricos no
Hospital Regional de Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre
de 2023
 Demonstrar a entrada e saída dos anti-maláricos durante o IVº trimestre de
2022 ao Iº trimestre de 2023

A presente pesquisa será desenvolvida em torno da abordagem qualitativa


com pendor descritivo, 10 serão os participantes da pesquisa, como técnica temos a
entrevista.

Justificativa
A gestão de stock de medicamentos caracteriza-se como um conjunto de
atividades que devem ser realizados de forma contínua e intercalada, para garantir o
correto uso dos medicamentos nos diversos níveis do sistema de saúde. Por esta
razão, a escolha do presente tema é baseada nos factos reais, sendo assim. Os
novos métodos aplicados de gestão de stock dos fármacos, contribuirá no processo
de gestão dos anti-malárico e poderá ajudar de forma significativa no melhoramento
dos problemas relacionados com a gestão de stock a nível do Hospital Regional de
Malanje.

Em função de diversos factores como desvio, dispensação não personalizada


e a não realização de stock diário, semanal e mensal de forma coerente dos
fármacos anti-maláricos por parte dos técnicos farmacêuticos nesta unidade
hospitalar, dificultam o processo gestão dos anti-maláricos, entretanto, os resultados
deste estudo vão permitir a adoção de estratégicas que visam melhorar a forma de
administrar e gerenciamento dos fármacos anti-maláricos na farmácia hospital desta
unidade.

Esta pesquisa contribuirá no sentido termos uma boa gestão de stock dos anti
malárico, bem como armazenar com segurança de forma a manter a sua eficácia e
qualidade no sentido de colmatar os desafios da sociedade.

No âmbito cientifico, será mais um avanço enorme, para construção do


conhecimento cientifico e poderá contribuir para os futuros pesquisadores desta área
no sentido de se ter maior responsabilidade no gerenciamento dos anti-maláricos.

15
CAPITULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste primeiro capítulo irá se fazer a apresentação dos termos e conceitos


bem como outros pontos que fazem parte da desenvoltura da temática em estudo.

1.1. Definição de termos e conceitos


1.1.1. Gestão
Conforme Dos Santos & Schaefer (2016), a palavra gestão vem do termo em
latim gestione, e configura o ato de administrar ou de gerir recursos, pessoas ou
qualquer objeto que possa ser administrado com alguma finalidade: seja em
benefício próprio ou de uma entidade.

Segundo Estêvão (2017, p. 35) “gestão é um conjunto de princípios


relacionados às funções de planejar, organizar, dirigir e controlar uma companhia”.

Conforme Fernandes gestão (2016), significa gerenciamento, administração,


onde existe uma instituição, uma empresa, uma entidade social de pessoas, a ser
gerida ou administrada.

1.1.2. Stock
Conforme Jaime (2010) a palavra provem do Inglês stock, “material guardado
para uso futuro”, do Germânico stukkaz, “tronco de árvore.

Segundo Veludo (2017, p. 33)” “em administração, estoque (português


brasileiro) ou existências/stock (português europeu), refere-se às mercadorias,
produtos (finais ou inacabados) ou outros elementos na posse de um agente
económico. É usado sobretudo no domínio da logística e da contabilidade”

Segundo Azevedo (2021, p. 34) “quantidade de mercadorias, artigos ou


produtos armazenados como reserva que aguarda a satisfação de uma necessidade
de consumo através da venda, distribuição ou exportação”.

1.1.3. Anti-maláricos
Conforme Carvalho e Fortes (2014), a Medicação antimalárica, medicamento
antimalárico, também conhecido simplesmente como antimalárico ou antipalúdico,
são projetados para prevenir ou curar malária. Tais medicamentos podem ser
usados para alguns ou todos os seguintes casos: Tratamento da malária em
indivíduos com suspeita ou confirmação de infecção.

16
1.2. Farmácia Hospitalar: Objetivos, Missão e Funções
Conforme Estêvão (2017), o hospital constitui parte integrante de uma
organização/sistema de saúde. Este centra os seus objetivos na prestação de
cuidados de saúde de caráter preventivo e curativo, além de promover e
desenvolver atividades no âmbito da formação e da investigação em saúde. A sua
atuação foca-se, sobretudo, no nível terciário e quaternário de cuidados de saúde,
devendo para tal assegurar os recursos materiais e humanos necessários para o
desempenho das suas funções.

Uma instituição hospitalar alberga diferentes departamentos/serviços clínicos


e de apoio clínico, dos quais é de salientar a farmácia hospitalar. Esta, sob a
direcção técnica exclusiva do farmacêutico, constitui um departamento de carácter
técnico e científico, responsável por assegurar a terapêutica medicamentosa aos
doentes, bem como a qualidade, eficácia e segurança da mesma, além de promover
e desenvolver acções ao nível da investigação científica e do ensino.

Conforme Dos Santos & Schaefe (2016), a farmácia hospitalar pode ser
definida como um departamento de apoio clínico, dotado de autonomia técnica e
científica. Esta tem como objetivo primordial, garantir a utilização segura e racional
dos medicamentos e outros produtos farmacêuticos, suprindo as necessidades
terapêuticas ou de diagnóstico dos doentes. As atividades desenvolvidas por este
departamento estão sujeitas à orientação geral dos órgãos de administração
hospitalar e aos quais necessitam de responder pelos resultados do seu exercício.
Abaixo encontram-se discriminadas as principais áreas funcionais da farmácia
hospitalar.

Áreas Funcionais da Farmácia Hospitalar


a) Seleção, Aquisição,
b) Receção,
c) Armazenamento,
d) Preparação,
e) Controlo,
f) Distribuição e Informação de Medicamentos
g) Farmácia Clínica,
h) Farmacocinética,

17
i) Farmacovigilância,
j) Ensaios Clínicos e Ensino
Podem ainda ser destacados alguns objetivos da farmácia hospitalar,
centrados no medicamento, e que permitem alcançar o seu objetivo primordial, tais
como: participar na seleção de medicamentos e outros produtos farmacêuticos;
desenvolver atividades de gestão, aquisição, armazenamento, distribuição e
controlo; desenvolver e implementar um sistema de distribuição de medicamentos
que seja eficaz, eficiente e seguro; acompanhar e desenvolver ensaios clínicos
implementar um sistema de farmacovigilância, e realizar um acompanhamento
farmacoterapêutico dos doentes internados e em regime de ambulatório
Nesta perspetiva, a gestão farmacêutica de medicamentos e outros produtos
farmacêuticos assume um papel fulcral no cumprimento dos seus objetivos. Manter
stocks de medicamentos na mesma proporção do seu consumo, evitando stocks
excessivos ou a rutura de stock, constitui um dos grandes desafios do farmacêutico
hospitalar. Este desafio deve-se, sobretudo, às flutuações significativas e elevados
graus de incerteza inerentes à gestão de stocks.
A gestão farmacêutica eleva a farmácia hospitalar a uma unidade de
negócios, através da relação que estabelece com a indústria farmacêutica,
empresas grossistas ou mesmo com os delegados de informação médica.
Uma gestão eficiente reflete-se numa habilidade em gerir os medicamentos e
outros produtos farmacêuticos de uma forma racional, que numa última
instância permite fornecer bens de melhor qualidade aos mais baixos custos.
(Fernandes, 2016, p. 26)

1.3. Gestão de stocks


Conforme Oliveira (2015) os hospitais são organizações complexas que, para
proporcionarem um serviço de excelência, necessitam de uma equipa
multidisciplinar composta por várias classes profissionais. Para além disto, embora
trabalhem para um fim comum, cada serviço terá as suas necessidades específicas.

A rubrica orçamental despendida com medicamentos e produtos de saúde


assume um papel de protagonismo nos gastos com a saúde, portanto, qualquer
medida implementada que possa diminuir os custos pode ter um grande impacto na
eficiência de toda a organização.

A gestão do circuito do medicamento, com foco principal na gestão de stocks,


é defendida por vários autores como um dos parâmetros mais importantes na

18
melhoria da eficiência. Contudo, muitos desafios e problemas surgem devido à
particularidade do serviço da Farmácia e da saúde em geral. Em primeiro lugar, a
indústria farmacêutica, principal abastecedora do serviço de Farmácia, está sujeita a
fortes pressões legais e regulamentares. Por outro lado, o próprio hospital não pode
ser linearmente comparado a outra empresa ou ramo pois é extremamente difícil
prever a quantidade de pacientes que darão entrada, bem como a gravidade das
patologias associadas e o tratamento que será necessário. Em terceiro lugar, e para
fazer face a esta incerteza, o serviço de Farmácia será o serviço cujo stock de
segurança será maior o que resulta num grande empate de capital
Quando se fala em stock, fala-se num conjunto de produtos selecionados
mediante critérios adequados (variedade, perfil de consumo, custo, criticidade,
perecibilidade e ciclo de vida) e que são mantidos na posse da instituição até serem
necessários. “Por isso, é considerado como um ativo que deverá gerar retorno sobre
o capital nele investido, seja de ordem financeira ou outro, superior à que foi
empregue na sua aquisição e manutenção” (Quental, 2019, p. 46).
Oliveira ressalta ainda que a existência de um stock apresenta vantagens e
desvantagens que, na saúde, se distinguem de outras organizações. A sua
constituição e manutenção permitem:

 Colmatar as variações da oferta e da procura (ex. Quebra de fornecimento


por greve no setor dos transportes de mercadorias ou maior consumo de
determinado medicamento associado a um surto de doença, não previsível);
 Obter vantagens económicas na aquisição de maior quantidade (ex. Comprar
quantidades superiores às necessárias, para obter melhor preço unitário);
 Reduzir os custos de encomenda e transporte (ex. Realizar compras
conjuntas pela aquisição de determinados produtos juntamente com outros do
mesmo fornecedor).
Pela lógica inversa, as desvantagens da criação de um stock prendem-se com:
 A imobilização de capital;
 Os custos de seguros;
 Os custos de aquisição e recursos físicos (espaço e material adequado para
armazenamento);
 Os custos com recursos humanos;

19
 A inutilização de determinados produtos (prazo de validade expirado,
obsoletos, danificados.
Segundo Carvalho e Ramos (2010, p. 23) “os stocks constituem um elevado
investimento nas unidades de prestação de cuidados de saúde e a gestão eficaz dos
mesmos pode trazer benefícios económicos significativos a este tipo de
organização”.
1.3.1. Gestão física, administrativa e económica de stocks
Conforme Guarnieri (2018), a gestão de stocks pode ser feita a diversos
níveis: físico, administrativo e económico.

À gestão física, compete assegurar que as operações realizadas com os


medicamentos e produtos de saúde, desde a sua entrada até à sua saída, sejam
executadas com rigor e eficiência. Desta forma, as principais atribuições deste tipo
de gestão de stocks relacionam-se com as características e organização dos
armazéns (tipo, localização e layout) e com a circulação do stock no serviço
(rececionar, armazenar, movimentar, conservar e dispensar).

A gestão administrativa fornece dados sobre os medicamentos e produtos


armazenados como as suas características, localização e quantidades. Existem
tarefas próprias e associadas a este tipo de gestão como a atribuição de
nomenclatura e codificação próprias a cada artigo em stock, por registar em tempo
real todas as entradas e saídas e pela disponibilização de informação, sempre que
requerida, ao serviço de Contabilidade.
Muito embora o desenvolvimento tecnológico facilite cada vez mais o
cumprimento destas tarefas, existem ainda lacunas que não se conseguiram
ultrapassar na maioria dos hospitais nacionais, como por exemplo, o facto de o
consumo ser registado à saída da Farmácia Hospitalar não fornecendo dados reais
sobre o momento de uso do medicamento
A gestão económica de stocks é, geralmente, a componente sobre a qual
recai uma maior atenção por parte do gestor e aquela que será mais explorada
neste capítulo. Traduz-se por um conjunto de princípios, estratégias de decisão e
metodologias que visam determinar a quantidade a reaprovisionar de cada artigo em
stock e estabelecer quando fazê-lo, ou seja, usa um conjunto de técnicas de
previsão aplicadas ao cálculo das necessidades independentes. Assim, uma
correcta gestão económica passa por minimizar os custos e maximizar o serviço.

20
1.4. Métodos de gestão de Stock
Conforme Lira & Nóbrega (2017), existem métodos de gestão e controle de
stock que contribuem para o desenvolvimento da área e optimizam suas operações

 Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (PEPS)


Um dos benefícios do PEPS é evitar que produtos estraguem nas prateleiras,
já que os mais antigos são vendidos primeiramente. Todavia, é preciso cuidado, pois
alguns itens podem ter prazos de vencimento mais cedo do que outros comprados
anteriormente.

Outro ponto: compras antigas, às vezes, são feitas a valores menores,


enquanto novas aquisições podem ser realizadas com preços reajustados pela
inflação ou por outros critérios, especialmente quando se trata de produtos de longa
vida.

É essencial ter cuidado na hora de precificar as mercadorias nesse sistema.


Lembrando também que a armazenagem deve ser feita de maneira seriada

 Último a Entrar, Primeiro a Sair (UEPS)


Nesse modelo, o último lote sai primeiro, sendo que o preço das mercadorias
também é baseado nos custos dele. É um método interessante para quem trabalha
com diferentes produtos, em que determinados itens têm vendas superiores. Dessa
forma, em toda compra, ele é colocado à frente dos demais, pois o seu giro é maior.

Contudo, deve-se ter atenção no aspecto fiscal, pois o lucro auferido por meio
dele costuma ser menor que no método anterior, uma vez que o preço dos últimos
produtos tende a ser mais alto do que os dos primeiros lotes. Por causa disso, ele
não pode ser usado contabilmente, apenas como forma de controle interno da
empresa.

 Just in Time (na hora certa)


O just in time é um conceito que visa maior produtividade na indústria.
Quando aplicado à gestão de stock , o objetivo é reduzir ao máximo os gargalos no
armazém, de modo que tudo deve ser fabricado no momento certo. Normalmente,
isso quer dizer que a fabricação de uma mercadoria só é feita após o cliente
comprá-la. Isso significa que não haverá um stock, pois o insumo é comprado e já

21
vai directo para a linha de produção. A mercadoria terminada, por sua vez, também
é enviada ao consumidor logo após ficar pronta. Nesse modelo, porém, é possível
trabalhar com stock mínimos. Isso porque, caso ocorra algum problema de
desabastecimento ou falha na linha de produção, ainda assim será possível entregar
os produtos adquiridos aos clientes, evitando frustrações e até processos.

 Curva ABC

Um dos métodos mais utilizados na gestão de stock é a popular Curva ABC.


Sua dinâmica é baseada em três pilares: o giro de stock , o faturamento e a
lucratividade. Com base nisso, organiza-se o stock de modo a priorizar mercadorias
com maior valor agregado. Desse modo, temos a seguinte separação de produtos
no stock :

a) Produtos categoria “A”: As mercadorias mais importantes e que geram


maior valor para a empresa. Possivelmente não são os mais numerosos do
stock, por isso seu giro é razoável, mas destacam-se realmente no quesito
faturamento. Os produtos e mercadorias dessa categoria exigem controle
rigoroso.
b) Produtos categoria “B“: Mercadorias de valor médio. Costumam ser os mais
numerosos e ter uma boa participação na manutenção do fluxo de caixa. Seu
controle deve ser próximo, mas não rigoroso. O ponto de atenção na
categoria B é em relação à quantidade disponível desses produtos.
c) Produtos categoria “C”: Naturalmente, essa é uma categoria destinada aos
produtos com menos valor para a empresa. Assim, o controle não precisa ser
rígido. Costumam ser itens com pouca porcentagem de ocupação do estoque
e não fazem parte de inventários rotativos.

 Método do Custo a Preço de Venda a Varejo


Costuma ser bastante utilizado em grandes varejos, por possuírem muitas
mercadorias com valor baixo. Seguindo esse método, o controle do stock é realizado
a partir da análise do preço de venda unitária, mas trocando a margem de lucro pela
margem média de lucro do período.

22
 Custo médio
O método de custo médio busca criar uma média de custos. Assim, o cálculo
do preço final das mercadorias é definido apenas após os gestores calcularem o
custo delas. Ou seja, a soma dos novos produtos com os produtos em stock e dividir
esse total pelo total de mercadorias. O resultado é o custo médio por produto.
 Stock mínimo
. Também chamado stock reserva, é a quantidade que se deve manter de
cada item, como reserva para garantir a continuidade do atendimento em caso de
ocorrências não previstas, como a elevação brusca no consumo ou o atraso no
suprimento.. Para calcular, é necessário saber o consumo médio dos medicamentos
(quantidade de unidades consumidas divididas pelo período de tempo considerado,
no caso 30 dias). Então, deve multiplicar esse valor pelo tempo de reposição da
mercadoria.
 Stock máximo
Já o stock máximo é justamente o contrário do método acima: é uma métrica
para entender o maior número de um item que você deve ter em stock, de forma a
evitar o excesso.

Esse método visa evitar que você tenha prejuízos tanto na gestão de stock
(ocupação de prateleiras, manutenção, refrigeração, etc) como financeiro (com a
compra desnecessária).

Em condições normais, de equilíbrio entre a compra e o consumo, o stock


oscilará entre os valores máximos e mínimos. O estoque máximo sofrerá limitações
de ordem física, como espaço para armazenamento. É possível, ainda, diminuir
tanto o tamanho do lote como o de estoque mínimo, quando houver falta de capital.

 Lote de compras (LC) de reposição


O lote de compras deve conter uma quantidade de medicamentos igual à
necessidade do período, considerando, obviamente, a inclusão do stock mínimo.
Portanto, o lote de compras é igual ao ponto de pedido.

23
1.5. Causas de rotura e suas consequências
Conforme Brou e Mesquita (2016), as causas mais comuns que produzem
quebra de stock. As quatro causas más comuns por pelo qual se produz uma rotura
de stock são:
 Previsão de vendas e despensas errónea;
 Problemas com os provedores;
 Ausência de ferramentas de automatização de processos:
 Erro de stock;:
 Falta de planejamento;
 Falta de organização de gôndolas; ...
 Gestão de compras ruim;
 Fornecedores;
 Colaboradores;
 Produtos de alto giro.
As consequências da ruptura de stock são:
 Algumas pessoas não adquirirem o produto;
 Algumas pessoas substituem o produto por outra marca;
 Se prejudica a equipe de vendas ou terapêutica de um hospital.
 Pode provocar morte do paciente.
 Não aderência dos pacientes;
 Despedimento do trabalhador ou suspensão.
1.6. Aquisição de medicamentos
Conforme Arnold (2017), a função de compras ou aquisição é bastante ampla
e envolve todos os departamentos da empresa, porém este departamento tem a
responsabilidade maior de encontrar as mais adequadas fontes de suprimentos e
negociar os preços buscando economia. O autor ainda destaca alguns objectivos da
função de compras: Obter mercadorias e serviços na quantidade, qualidade
necessárias e ao menor. custo; garantir o melhor serviço e desenvolver e manter
boas relações com os fornecedores.

A seleção de medicamentos se refere à disponibilização nos stocks dos


medicamentos mais eficazes para o tratamento dos pacientes-alvo ao menor custo .
Ressalta-se que é necessário se considerar o trade off entre o produto mais
adequado e o de menor custo. Nas licitações que caracterizam o setor público

24
costumam pender para o último, o que impacta negativamente a seleção de
medicamentos dos hospitais.

Os hospitais utilizam uma série de insumos que podem ser empregados em


diversos tipos de procedimentos, cujas demandas variam ao longo do tempo, o que
dificulta o planejamento do abastecimento e a optimização do gerenciamento dos
stocks.. Por isso, é necessário estabelecer uma lógica de seleção, aquisição de
materiais e gerenciamento de stocks.

Araújo (2016) ressalta que a aquisição de medicamentos e demais insumos


para saúde é uma das principais funções da Gestão da Assistência Farmacêutica,
esta deve se adequar à oferta de serviços de saúde para ser eficiente e efetiva.

Um método utilizado para a racionalização do estoque e melhorias na


aquisição e manutenção é a padronização. Angaran (1999) destaca que padronizar
medicamentos significa escolher, dentre uma relação de produtos e segundo
determinadas especificações, aqueles que atendam às necessidades de cobertura
terapêutica da população-alvo que se deseja tratar.

Dentre os objetivos que se deseja alcançar com a padronização de


medicamentos estão:

 A redução dos custos de aquisição dos produtos;


 A remoção de diferentes obstáculos durante os processos de compras;
 O estabelecimento de maiores interações com os fornecedores;
 A redução dos custos de produção;
 A diminuição dos custos de manutenção dos produtos em stocks;
 A facilitação dos procedimentos de armazenagem/manuseio dos
medicamentos.

De acordo com Novaes E Gonçãlves (2016) algumas barreiras à


implementação da padronização são as pressões exercidas pela indústria
farmacêutica sobre os responsáveis pela compra dos medicamentos e as
preferências dos médicos. Devido à tantas especificações é necessário que a
administração do abastecimento seja feita de forma conjunta pelos administradores,
que detêm o conhecimento técnico, com os médicos que conhecem os
procedimentos e os detalhamentos do hospital.

25
Embora exista dificuldade em padronizar os medicamentos e procedimentos,
esta é uma opção que pode trazer ganhos para a gestão hospitalar, e é uma das
maneiras mais viáveis de ser aplicada nas instituições hospitalares . Além disso, a
padronização de qualquer processo aumenta a probabilidade de sucesso de sua
execução.

1.6.1. Reembalagem dos medicamentos


Arnold (2017) destaca ainda que Depois de revertidos à farmácia os
medicamentos em unidose que não foram administrados, têm que ser reembalados
e rotulados novamente para que se assegure a segurança e a qualidade do
medicamento.

É uma secção dos Serviços Farmacêuticos que deve estar devidamente


equipada para que possam ser cumpridos determinados requisitos:

 Assegurar a identificação do medicamento reembalado (nome, dose, lote e


prazo de validade);
 Proteger o medicamento reembalado dos agentes ambientais;
 Assegurar que o medicamento reembalado pode ser utilizado com segurança,
rapidez e comodidade.

1.7. Farmacologia dos antimaláricos


Conforme Marques (2015), Os fármacos antimaláricos podem ser
classificados segundo sua estrutura química (Figura 1) e segundo seu mecanismo
de ação (Figura 2). Os esquizonticidas sanguíneos atuam sobre as formas
eritrocíticas do plasmódio inibindo o desenvolvimento de esquizontes na corrente
sanguínea. Dentre eles, temos: amodiaquina, cloroquina, quinina, mefloquina,
halofantrina, lumefantrina, artemisinina e derivados, tetraciclina, proguanil,
pirimetamina, sulfas e sulfonas.

26
Figura 1: Fórmulas estruturais dos principais antimaláricos.
Fonte: OMS, 2010

27
Já os agentes esquizonticidas teciduais ou hipnozoiticidas, representados
pela primaquina, exterminam os esquizontes do estágio exoeritrocítico
(hipnozoítas); os gametocidas (primaquina e derivados da artemisinina) destroem
as formas sexuadas eritrocitárias (gametócitos) bloqueando a transmissão para o
mosquito e impedindo que o homem seja reservatório da doença; os
esporonticidas bloqueiam a esporogonia no mosquito através de alterações nos
gametócitos impedindo proliferação das formas infectantes; e os profiláticos causais

28
(cloroquina, mefloquina, proguanil, pirimetamina e doxiciclina) que evitam a invasão
dos eritrócitos ao atuarem nos parasitas quando estes emergem do fígado após o

estágio pré-eritrocitário.

As propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas dos antimaláricos são

29
bastante variadas. Os fármacos são bem absorvidos e rapidamente distribuídos
pelo organismo; contudo, a absorção de fármacos lipofílicos como a lumefantrina, a
mefloquina e a atovaquona.

30
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
Aqui faremos a abordagem do campo de estudo, modelo de pesquisa
constado no trabalho, bem como a população e amostra, das técnicas, instrumentos
e procedimentos utilizados.

2.1. Caracterização do campo de estudo


Quanto a localização geográfica, situa-se a Este com o laboratório das
Madres, Oeste pela Sé-Catedral, Norte Base Militar( Upoca) e a sul pela Escola
Primária Patrice Lumumba.

O Hospital Regional de Malanje é uma unidade inaugurada aos 30 de Agosto


de 2008 pela Sua Excelência José Eduardo dos Santos, a mesma é composta por 8
pisos sendo o Laboratório/Hemoterapia/fisioterapia, UCI, Medicina Mulher, Medicina
Homem, Cirurgia Geral, Ortopedia Geral e o Bloco operatório, o hospital tem um
total de 300 camas, O hospital alberga 8 secções com capacidade de internamento
e 5 departamentos.

2.2. Modelo de pesquisa


A presente pesquisa desenvolveu-se em torno da abordagem quantitativa e
com uma finalidade descritiva .

 Abordagem quantitativa

Na perspectiva de Gatti (2017), a pesquisa quantitativa é um método de


pesquisa social que utiliza a quantificação nas modalidades de coleta de
informações e no seu tratamento, mediante técnicas estatísticas, tais como
percentual, média, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão,
entre outros.

Frequentemente são utilizadas, quando se necessita garantir a precisão dos


resultados, evitando distorções de análise de interpretação e possibilitando uma
margem de segurança quanto às inferências, ou seja, é projectada para gerar
medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística. Normalmente
implica a construção de inquéritos por questionário, onde são contactadas muitas
pessoas. Também são chamadas de pesquisas fechadas, talvez pelo formato em
que os dados são colectados: quantificáveis e fechados.

31
2.3. População e amostra
Na perspectiva de Rampazzo (2015) a população é descrita, como um
conjunto de pessoas, animais ou objectos que vão ser estudados.

Pode-se também considerar a população como conjunto de pessoas ou de


animais que representam a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas
características definidas para um estudo.

Já a “amostra corresponde, a uma parcela convenientemente seleccionada do


universo ou da população; ou seja, é um subconjunto do universo” (Marconi &
Lakatos, 2010, p. 42).

Assim sendo, a população em estudo está constituída por um universo de 50


elementos da qual foi extraída uma amostra de 20 técnicos da farmácia do Hospital
Regional de Malanje.

Segundo Nage (2018, p. 29) a “amostragem intencional é uma técnica de


amostragem na qual a pessoa encarregada pela investigação depende de seu
próprio julgamento para escolher os membros que farão parte do estudo”,

2.4. Técnicas e instrumentos


Para a recolha de dados usou-se como técnica o inquérito e a que por sua
vez tem como instrumento o questionário.

Segundo Sintia e Regina (2016, p. 40)” um questionário é um instrumento de


investigação que visa recolher informações baseando-se, geralmente, na inquisição
de um grupo representativo da população em estudo”.

2.5. Procedimentos e dificuldades


Para a realização deste estudo, foi dirigida uma carta de pedido de solicitação
de pesquisa à direcção do Hospital Regional de Malanje, que de um modo
cooperante fez a devida autorização. Para se chegar aos dados descritos no terceiro
capítulo, foi necessário a elaboração de uma matriz para o levantamento de dados
onde foram incluídos os resultados classificados e agrupados com ajuda de um
programa do Microsoft Office 2016, que foi o Microsoft Word.

32
Para nas dificuldades, na altura da recolha de dados, tivemos dificuldades na
hora da aplicação dos questionários pois muitos dos técnicos mostravam-se sempre
indisponíveis em responder os mesmos, foi preciso uma sequência de idas e voltas
e só assim foi possível ter as respostas necessárias para a composição do terceiro
capitulo do presente trabalho.

33
CAPITULO III: APRESENTAÇÃO, E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Para uma boa compreensão do problema e apurar a realidade vivenciada no
Hospital Regional de Malanje levou-se a cabo uma pesquisa de campo, aplicando
instrumentos e técnicas de recolhas de dados padronizadas.

Assim, apresentamos a seguir os resultados obtidos através dos


questionários aplicados, bem como suas devidas análises e interpretações.

Quadro 1 Apresentação dos resultados quanto a questão: Como foi a gestão


do stock de anti-maláricos no Hospital Regional de Malanje no IVº trimestre de
2022 ao Iº Trimestre, 2023?
Categoria Frequência absoluta Frequência Relativa %
Boa 11 55
Razoável 9 45
Má 0 0
Péssima 0 0
Total 20 100%
Fonte: Dados da pesquisa

Questionados aos técnicos sobre como foi a gestão do stock de anti-


maláricos no Hospital Regional de Malanje no IVº trimestre de 2022 ao Iº Trimestre,
2023 11 deles responderam que foi boa com uma percentagem de 11%, outros 9
partilharam a ideia que se teve uma gestão razoável correspondendo a 45%.

Tendo em vista os dados expostos no quadro acima verifica-se que a gestão


dos anti-maláricos tem sido boa, isso no leva a afirmar que os técnicos da farmácia
do hospital Regional têm feito o necessário para manter a boa organização e gestão
do Stock isso não só dos fármacos em referencia como de outros fármacos, pois
uma boa gestão faz parte de uma boa organização.

Quadro 2 Apresentação da forma de gestão de stock dos anti-maláricos


Categoria F/A %
Controle eficiente do stock 6 30
Analise da frequência do pedido 7 35
Produtos com data aproximada devem sair primeiro 4 20
Dispensar os fármacos em unidose 3 15
Total 20 100%
Fonte: Dados da pesquisa

34
Referente a forma de gestão aplicada pelos técnicos da farmácia do Hospital
Regional de Malanje 7 técnicos afirmaram que neste processo deve existir uma
analise da frequência do pedido correspondendo a 35%, 6 destacaram que na
gestão é necessário que existe um controle eficiente dos fármacos fazendo assim
30%, 4 técnicos que corresponde a 20% apelaram que os produtos com data
aproximada devem sair primeiro, e por ultimo 3 técnicos que equivale a 15 %
frisaram que os fármacos devem ser dispensados em unidose.

A analise do pedido é necessária pois é com ela que depois será possível
fazer um inventario de tudo que saiu e o que deve-se adicionar no stock ela também
visa fazer o controle dos pacientes que requisitam determinados fármacos para que
não recebam repetidamente os fármacos já solicitados, aqui cabe o técnico prestar
atenção em cada pedido feito. Já o controle eficiente do stock garante a boa gestão
de qualquer farmácia ou instituição, pois quando não existe controle é difícil ter
noção do que falta ou que se tem.

Gomes (2019) aborda ainda que uma gestão eficiente e equilibrada de stock
garante a minimização e prevenção de erros operacionais. Esta gestão permite ter
uma visão global de todos os produtos de um negócio e, ao mesmo tempo, gerir
stock novo e stock que já foi vendido. O objectivo principal do controlo de stock é,
portanto, garantir que sempre que o paciente procure um produto, a farmácia ou a
empresa o possa disponibilizar de forma adequada. Quando existe um controlo
rigoroso, a farmácia é capaz de responder às necessidades do paciente,
controlando os custos associados ao stock em excesso.

Quadro 3 Anti-maláricos utilizados durante o IV trimestre até ao I trimestre de


2023
Categoria Frequência absoluta Frequência Relativa %
ASAQ 0 0
Coartem 6 30
Artemether 10 50
Artesunato 4 20
Quinino 0 0
Cloroquina 0 0
Total 20 100%
Fonte: Dados da pesquisa

35
Quanto aos anti-maláricos verificou-se por intermédio da colecta realizada
que o fármaco com mais requisitado foi o Artemether, está a afirmação foi
demonstrada por 10 técnicos que fizeram parte da amostra em estudo onde se
obteu-se uma frequência relativa de 50%, o Coartem foi o segundo anti-maláricos
mais solicitado em torno dos anti-maláricos existentes no stock do hospital durante o
IV de 2023 e o I trimestre de 2023 foi comprovar esta abordagem a partir de 6
técnicos que corresponde a 30%, o Artesunato aparece com o menos solicitado na
farmácia do Hospital Regional de Malanje com uma frequência absoluta de 4 e 20%
como frequência relativa.

Quadro 4 Intervenientes para a má gestão de stock de anti-maláricos


Categoria F/A %
Dispensar os fármacos sem prescrição médica 4 20
Falta de controle de caducidade 3 15
Falta de controle da qualidade 5 25
Furtos 5 25
Temperatura não controlada 3 15
Total 20 100%
Fonte: Dados da pesquisa

Para os intervenientes para a má gestão dos anti-maláricos constou-se como


principais intervenientes os furtos e a falta de controle da qualidade o que
corresponde a uma frequência absoluta de 5 e 25% na frequência relativa, surge
como o terceiro interveniente o ponto dispensar os fármacos sem prescrição médica
com uma frequência absoluta de 4 e 20% na frequência relativa, a falta de controle
de caducidade e a temperatura não controlada dispõem da mesma frequência
absoluta de 3 e 15% como frequência relativa.

De acordo aos resultados obtidos, foi apresentada que dois intervenientes são
tidos como ponto de partida na má gestão do Stock, quando não há controle da
caducidade do material que existe no stock pode se dar o caso de o mesmo fármaco
não chegar a ser usado ou o consumidor final utilizar o produto fora do prazo, pelo
facto de não se ter em conta o limite de utilização do produto, os furtos são
situações que ocorrem em qualquer instituição seja publica ou privada, quando
existem furtos no stock nas farmácias é porque muitos vezes não existe um controlo
rigoroso por parte da gestão , os furtos prejudicam as empresas e causam rupturas

36
de produtos que deveriam manter o bom funcionamento da instituição tendo em
conta a programação feita pelo gestor.

Silva & Lima (2019) destacam ainda que os intervenientes para a má gestão
dos de stocks em farmácias bem como outras instituições, geralmente, se referem a
um conjunto de práticas e de planos errados, segurança de produtos que existem no
stock de uma farmácia ou empresa. A farmácia para atender o seu paciente interno
e externo necessita de um stock grande ou stock mínimo. Para manter a sua
capacidade de resposta e direcção de produtos para atender pedidos de clientes ou
necessidades internas em seu ambiente corporativo e produtivo.

Quando a gestão da farmácia do hospital é ruim, todos os processos entram


em estado de risco de perdas sem reparos para os produtos e processos de
atendimento junto ao cliente final. No inicio, a empresa deve contar com a instalação
e manter seus sistemas atuais e integrados, registrando a entrada e saída dos
produtos. É importante também treinar as equipes envolvidas com os processos de
consulta e transporte dos stocks bem como manter todas os dados actuais.

Quadro 5 Apresentação da entrada e saída dos anti-maláricos durante o IV


trimestre de 2022 e o I trimestre de 2023
IV TRIMESTRE DE 2022 Entrada Saída Quantidade actual
Outubro 13145 10170 2975
Novembro 13670 12200 1470
Dezembro 14100 13050 1050
I TRIMESTRE DE 2023 Entrada Saída Quantidade actual
Janeiro 9750 7250 2500
Fevereiro 12500 11000 1500
Março 14720 11520 3200
Total 77.885 65.190 12.695
Fonte: livro de registos da farmácia do Hospital Regional de Malanje

Quanto a entrada e saída dos anti-maláricos para o IV trimestre de 2022 o


mês com mais entrada e saída de anti-maláricos foi Dezembro com 14100 na
entrada e 13050 na saída restando então um stock de 1050 anti-maláricos, já para o
I trimestre de 2023 o mês em destaque é o mês de Março com uma entrada de
14720 e uma saída de 1150 fármacos, restando assim com uma quantidade de 3200
fármacos.

37
CONCLUSÃO
A administração dos stocks é essencial para toda e qualquer organização, em
uma empresa quase sempre a maior parte do património está nos stocks. Sendo
assim, é imprescindível aos gestores desses recursos, terem a capacidade em
realizar análises detalhadas dos stocks e tomar as decisões certas na hora certa.
Principalmente no caso do hospital da rede pública que trabalha com recursos
limitados e uma grande demanda.

Assim foi possível constatar por intermédio dos objectivos traçados e dos
participantes desta pesquisa, aquando da gestão dos anti-maláricos durante o IV
trimestre de 2022 ao I trimestre de 2023 no Hospital Regional de Malanje a gestão
em momentos esteve boa, como também em algumas instancias esteve razoável,

Quanto a forma de gestão dos anti-maláricos, é de ressaltar que existem


diferentes formas de gestão, mas diferente disto verificamos a partir dos
intervenientes desta pesquisa, dois itens que foram destaque entre os pontos já
mencionados sendo a analise da frequência do pedido e o controle eficiente do
stock,. Como fármacos mais utilizados durante o IV trimestre de 2023 ate ao I
trimestre de 2023 temos a destacar o Artemether e o Coartem.

Relativamente para os intermitentes da má gestão dos anti-maláricos os


técnicos questionados frisaram três pontos importantes como os furtos,a falta de
controle da qualidade dos anti-maláricos e dispensar os fármacos sem prescrição
médica, Para a entrada e saída de anti-maláricos os meses em destaque são
Dezembro e Março de 2023..

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
38
Araújo, A. L. (2016). O. Assistência farmacêutica como um modelo tecnológico em
atenção primária à saúde. Rio de Janeiro .
Arnold, T. J. (2017). Administração de Materiais. São Paulo: Editora Atlas.
Azevedo, B. A. (2021). A importância da gestão de stocks Na farmácia comunitária.
Lisboa .
Brou, M. H., & Mesquita, E. (2016). Manual da farmácia hospitalar . São Paulo.
Carvalho, A. d., & Fortes, F. (2014). Directrizes e normas de conduta para o
diagnóstico e tratamento da malária. Luanda .
Carvalho, J., & Ramos. (2010). Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento.
Lisboa: Edições Sílabo.
Cintia, & Regina. (2016). Metodologia do tabalho cientifico.
Deshaies, B. (2016). Metodologia da Investigação em Ciências Humanas. Lisboa:
Instituto Piaget.
Dos Santos, R. I., & Schaefer, S. d. (2016). Assistência farmacêutica no Brasil:
Política, Gestão e Clínica. Florianópolis: Editora da UFSC.
Estêvão, D. L. (2017). Gestão Racional da Aquisição de Medicamentos e Outros
Produtos Farmacêuticos na Farmácia Hospitalar. São Paulo.
Fernandes, M. V. (2016). Gestão e Distribuição do Medicamento num Hospital. São
Paulo.
Gatti, B. A. (2017). Abordagens quantitativas e a pesquisa educacional. Rio de
Janeiro .
Gomes, M. (31 de Outubro de 2019). Jasmin Software. Obtido em 19 de Abril de
2023, de https://www.jasminsoftware.pt/blog/controlo-de-stock/
Guarnieri, P. (2018). Gestão da aquisição e dos estoques de medicamentos:estudo
de caso no Hospital Universitário de Brasília (HUB). São Paulo.
Guerra, E. L. (2014). Manual Pesquisa qualitativa. Belo Horizonte .
Jaime, S. (12 de Setembro de 2010). Origem da Palavra. Obtido em 15 de Março de
2023
Lira, A. B., & Nóbrega, F. d. (2017). Gestão de estoque: proposta para uma farmácia
diferenciada. Paraíba.
Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2010). Fundamento de metodologia científica. São
Paulo: Atlas S.A.
Marques, A. C. (2015). Manual de Terapêutica da Malária. Brasília:.

39
Minayo, M. C. (2014). desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio
de Janeiro : Hucitec.
Nage, C. Y. (2018). Amostragem intencional . São Paulo.
Novaes, M., & Gonçãlves, A. (2016). Métodos gerenciais da indústria aplicados à
farmácia hospitalar: proposta para redução de custos. In: IV Simpósio de Excelência
em Gestão e Tecnologia. São Paulo .
Oliveira, V. P. (2015). Gestão de stocks em farmácia hospitalar e a aplicação da
teoria Lean. Porto.
Quental, J. R. (2019). Gestão da medicação nos Serviços Clínicos. Lisboa .
Rampazzo, L. (2015). Metodologia Científica. Para Alunos dos Cursos de Graduação
e Pós-Graduação. São Paulo : Loyola.
Silva, A. M., & Lima, G. V. (2019). Factores intervenientes na gestão de stock em um
hospital. São Paulo.
Veludo, M. V. (2017). Introdução ao aprosionamento e gestão de stocks. Lisboa.

40
APÊNDICE

INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DE MALANJE Nº55

QUESTIONÁRIO DIRIGIDO AOS TECNICOS DA FARMÁCIA DO

HOSPITAL REGIONAL DE MALANJE

TEMA
GESTÃO DO STOCK DE ANTI- MALARICOS NO HOSPITAL REGIONAL DE
MALANJE NO IVº TRIMESTRE DE 2022 AO Iº TRIMESTRE, 2023

Marque com um X as questões abaixo

Como foi a gestão do stock de anti- malaricos no Hospital Regional de Malanje


no IVº trimestre de 2022 ao Iº Trimestre, 2023?

a) Boa_____
b) Razoável_____
c) Má_____
d) Péssima_____
1. Qual forma de gestão de stock de anti- malaricos neste hospital?
a) Controle de stock eficiente_____
b) Análise da frequência do pedido_____
c) Produto com data aproximada devem sair primeiro_____
d) Dispensar o fármaco em forma de unidose_____

2. Quanto aos tipos de anti-malaricos qual foi o mais usado no hospital


regional de Malanje no IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre, 2023?
a) Asaque_____
b) Coartem_____
c) Ariméter_____
d) Artesunato_____
e) Quinino_____
f) Cloroquina_____
3. Destaque os intervenientes para má gestão dos stock de anti-
malaricos?
1) Furtos_____
2) Falta de controle de caducidade_____
3) Falta de controle de qualidade_____
4) Dispensar os fármacos sem prescrição médica_____
5) Temperatura não controlada_____
DEMONSTRAÇÃO DA ENTRADA E SAIDA DE ANTIMAÁRICOS DURANTE O IV
TRIMESTRE DE 2022 E Iº TRIMESTRE DE 2023
IV TRIMESTRE DE 2022 Entrada Saída Quantidade actual
Outubro
Novembro
Dezembro
I TRIMESTRE DE 2023 Entrada Saída Quantidade actual
Janeiro
Fevereiro
Março
Total

Você também pode gostar