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Beira
2020
Samuel José Nkomawanthu
Relatório apresentado á
coordenação do curso de
Licenciatura em Farmácia da
Universidade Católica de
Moçambique, Faculdade de
ciências de saúde, como requisito
parcial de conclusão do estagio
em Farmácia Hospitalar.
Orientadores do estágio
1. Técnico Eduardo Mamunhe
2. Técnica Belmira da Costa
Nobre
Os supervisores de Estagio:
dr. Simone Armando Chunguane
dr. Paulino Alberto Franque
Beira
2020
Relatório de Estagio em Farmácia Hospitalar e Clinica
Avaliado por:________________________________
Nota:____________________________ (________)
________________________
(Samuel José Nkomawanthu)
Beira
2020
I
I. Lista de abreviaturas
S/P………………………….….Sem/Peso
OE………………………………Olho Esquerdo
TARV……………………….…Tratamento Anti-retroviral.
Índice
I. Lista de abreviaturas...............................................................................................................................................I
CAPITULO I..................................................................................................................................................................1
1. Introdução..............................................................................................................................................................1
CAPITULO II.................................................................................................................................................................2
2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTAGIO..............................................................2
2.1. Identificação do local de Estagio..................................................................................................................2
2.2. Sector de Estagio I.........................................................................................................................................2
2.3. Sector do Estagio II.......................................................................................................................................3
2.4. Apresentação do Local e Sectores de Estagio...............................................................................................3
2.4.1. Breve Histórico de HCB.......................................................................................................................3
2.4.2. Infra-estruturas do HCB.......................................................................................................................4
2.4.3. Infra-estruturas da Oftalmologia..........................................................................................................4
2.4.4. Infra-estruturas da Medicina IV...........................................................................................................4
2.4.5. Principais actividades desenvolvidas na Oftalmologia e Medicina IV................................................5
CAPITULO III................................................................................................................................................................6
3. Actividades Desenvolvidas nos Sectores da Oftalmologia e Medicina IV............................................................6
3.1. Assepsia.........................................................................................................................................................6
3.2. Inventário/Oftamologia.................................................................................................................................6
3.3. Elaboração de requisição balancete...............................................................................................................7
3.4. Recepção de medicamentos do depósito Fornecedor/Medicina IV..............................................................7
3.5. Abastecimento de Medicamento para as Enfermarias (Dose unitária).........................................................8
3.6. Preenchimento de Ficha de Stock.................................................................................................................9
3.7. Análise da Folha terapêutica do Doente (Cardex)........................................................................................9
3.8. Perfil Fármacoterapêutico...........................................................................................................................10
3.8.1. FICHA FÁRMACOTERAPÊUTICA................................................................................................11
3.8.2. Caso Clinico-I/ Oftalmologia.............................................................................................................11
3.8.3. Caso clinico II/Oftalmologia..............................................................................................................12
3.8.4. Caso Clinico-III/ Medicina-IV...........................................................................................................14
3.8.5. Caso clinico IV/Medicina IV..............................................................................................................15
CAPITULO IV.............................................................................................................................................................18
4. CONCLUSÃO E SUGESTÕES..........................................................................................................................18
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................19
CAPITULO I
1. Introdução
O estágio foi rotativo, uma vez que estagiei em dois sectores distintos. Estive no sector da
Oftalmologia de 26 de Outubro a 06 de Novembro de 2020, sob a tutela do técnico de farmácia
Eduardo Mamunhe e supervisionado por dr. Paulino Alberto Franque. De 09 a 20 de Novembro
estive na Medicina IV, estando a cargo da técnica de farmácia Belmira da Costa Nobre e sob
orientação do dr. Simon Armando Chunguane. O estágio decorria nos dias normas do expediente
das 7h: 30min a 11h:30min, perfazendo um total de 80 horas. É preciso destacar que nos dois
sectores supracitados onde tive a oportunidade de estagiar quase praticamente realizei as mesmas
actividades e isto justifica-se pelo facto de ambos possuírem serviços de internamento
(Enfermarias). Entretanto, houve actividades que somente foram realizados num único sector, e
todas elas encontram-se arroladas ao longo relatório.
Bairro: Macuti
Cidade/Província: Beira-Sofala
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2.3. Sector do Estagio II
Desde o tempo colonial, até a década 50, a cidade da Beira estava dividida em duas partes
nomeadamente a zona de Elite e indígena. A Zona de elite compreendia os bairros da ponta-gea,
palmeiras e macuti, e os restantes bairros compreendia a zona dos indígenas. Os portugueses
habitavam nas zonas de Elite e devido a sua Hegemonia usava a igreja católica. Os missionários
e freiras de caridade foram enviados para habitarem em alguns bairros nomeadamente Macuti
Ponta-gea, Munhava e Manga onde lá criaram missões que dispunha de serviços de internamento
para crianças desfavorecido, além de que cada missão possuía um posto de saúde, onde o actual
Hospital Central da Beira (HCB) fazia parte. De salientar que o HCB era apoiado e controlado
pelas irmãs de caridade. Importa referir que o actual HCB antigamente era designado por
Hospital Rainha Dona Amélia, que não consistia para além de uma residência das irmãs que é a
actual direcção do hospital. O tempo foi passando, e no ano de 1964 foi construído o edifício do
bloco principal para responder a demanda populacional que vinha aumentando
exponencialmente.
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método de enriquecimento. Portanto, o dia 24 de Junho de 1975 tanto o dia 19 de Agosto de
1975 essas datas são consideradas como o dia das nacionalizações, uma vez que foi nesses
períodos onde as missões passaram a pertencer o estado. Onde a missão de macuti, a parte de
Hospital (Rainha Dona Amélia) passou a designar-se de Hospital Central da Beira (HCB) tanto
como outras missões que tinham a componente Hospital.
Os serviços de Oftamologia no HCB existem desde 30 de Agosto de 2019. No que diz respeito a
estruturação do sector da oftalmologia referir que esta dispõe de cinco salas de internamento de
doentes com um total de 36 camas, dois vestiários (feminino e masculino), uma sala de
tratamento, três casas de banhos (Feminino e Masculino), Gabinete de Enfermeira chefe, uma
farmácia.
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2.4.5. Principais actividades desenvolvidas na Oftalmologia e Medicina IV
Assepsia do Local;
Abastecimento de Medicamentos e Artigos Médicos para as Enfermarias;
Inventário;
Elaboração de requisição balancete;
Preenchimento de Ficha de Stock;
Recepção de medicamentos do depósito Fornecedor;
Acompanhamento Fármacoterapêutico (Perfil Fármacoterapêutico);
Análise da Folha terapêutica do Doente (Cardex).
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CAPITULO III
3. Actividades Desenvolvidas nos Sectores da Oftalmologia e Medicina IV
Nesta etapa importa referir que devido a uniformidade de certas actividades dos sectores
supracitados, optei por apresentar de uma forma única as actividades, para evitar ser muito
repetitivo, uma vez que as actividades não se diferem nos procedimentos para a sua
materialização. No entanto, há certas actividades que foram realizados num único sector e no
outro não, estas sim irei especificar o respectivo sector durante a descrição.
3.1. Assepsia
Compreende-se como sendo um conjunto de técnicas ou praticas que tem por finalidade evitar a
penetração de microrganismo num local ou objectos isento dos mesmos (Moriya, Luiz, Modena,
2008).
Antes de iniciar com as minhas actividades rotineiras, nos sectores onde estive alocado, a
primeira actividade que eu realizava era assepsia especificamente a desinfecção do meu local de
trabalho. Esta actividade por me efectuada tinha por finalidade remover ou reduzir os possíveis
microrganismos presentes no meu local de trabalho. Realizei esta actividade mediante o uso de
álcool a 70% e uma gaze hidrófila.
Com esta actividade aprendi que sempre deve-se efectuar a higienização do local de trabalho
mesmo que o local aparente estar limpo. Salientar que a assepsia minimiza a ocorrência
contaminação cruzada.
3.2. Inventário/Oftamologia
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Para o efeito, antes realizar o inventário propriamente dito tive que actualizar as Fichas de Stock,
registando todos os movimentos de entrada e de saída dos produtos cujas suas remessas estavam
pendentes ou que não tinham sido registadas ainda. Importa referir que no sector da oftalmologia
a periodicidade da realização do inventário é mensal, e este é feito antes da elaboração da
requisição mensal.
Aprendi que a realização do inventário é extremamente fundamental para uma melhor gestão e
controlo dos medicamentos e artigos medicamentos.
Realizei esta actividade com a finalidade de fazer a reposição de stock dos produtos que estavam
em ruptura de stock. Em função dos doentes internados, das prescrições feitas (na folha
terapêutica do doente) e do stock de medicamentos existentes na enfermaria, elaborei uma
requisição interna dos produtos necessários. Salientar que a ficha de stock foi crucial para a
obtenção dos dados (saídas, entradas, stock existente, inventário anterior) necessários para
elaboração da mesma. Tendo terminado com o preenchimento da requisição Interna/ Balancete
procedi com o envio da requisição ao depósito fornecedor (DHCB).
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Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de receber os medicamentos que haviam
sido solicitados mediante o envio da requisição interna/ Balancete da Medicina IV. Durante o
acto da recepção verifiquei se as embalagens ou caixas dos produtos recebidos se não haviam
sido violadas, prazo de validade, n° de lote de cada item e se o N° de volumes correspondia a
quantidade indicada na Guia de remessa / Entrada. E não tendo sido detectado qualquer
anormalidade dos produtos recebidos, assinei o duplicado da Guia de remessa/ Entrada e levei
comigo juntamente com os produtos para os sectores onde estive alocado (Medicina IV).
Chegado a Farmácia/Medicina IV dei entrada todos os produtos recebidos e posterior arrumei os
produtos nos seus respectivos locais utilizando a regra PEPSI (primeiro a expirar, primeiro a
sair).
Aprendi que todo produto durante a sua recepção deve sempre ser acompanhado de uma Guia de
Remessa/Entrada. Além disso, também aprendi a ter muita atenção no momento da recepção
para evitar receber produtos que não foram solicitados devido a uma falha do deposito
fornecedor ou mesmo receber produtos expirados.
Este sistema de distribuição é utilizado para serviços de urgência como bloco operatório,
obstétrica/ genecologia, pediatria e outros serviços de urgência, e tem por a finalidade fazer a
reposição de stock (diário ou semanal), nos armários da enfermaria, dos medicamentos ai
utilizados com mais frequência (Marques, 2016).
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Depois dirigia-me até ao gabinete da chefe da enfermaria com a finalidade de colher dados
precisos das necessidades prioritárias da enfermaria, relacionando com as informações colhidas
nas folhas terapêuticas do doente (cardex) de pacientes internados nas enfermarias supracitada.
Após o recolhimento de todos os dados necessário, procedia com o abastecimento dos
medicamentos. Importa referir que a reposição normal dos medicamentos na Medicina IV tanto
Oftalmologia é quinzenal, isto é, 15 em 15 dias, enquanto nos respectivos sectores de
internamento a reposição é diária.
Com esta actividade aprendi o quão é importante fazer a reposição de stock nos serviços de
internamento, isto é, o abastecimento constante nesses locais permite com que o doente tenha
sempre ao seu dispor a medicação que vem na sua folha terapêutica, contribuindo assim no uso
racional dos medicamentos.
Realizei esta actividade com a finalidade de registar/descarregar nas fichas de stocks as saídas
dos medicamentos que vinham sido efectuadas. Depois de efectuar o abastecimento para as
enfermarias dependentes, imediatamente fazia o descarregamento nas fichas de stock as
quantidades aviadas (saídas) com o nome da Enfermaria na coluna (Origem/destino do
movimenta to).
Aprendi que sempre é bom efectuar o descarregamento nas fichas de stock, logo após ter feito o
aviamento de medicamentos para as enfermarias, para facilitar no controlo e gestão dos próprios
medicamentos.
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Realizei esta actividade com a finalidade de identificar as possíveis situações de risco de
resultados clínicos negativos associados a medicação, nomeadamente risco de interacção,
discrepância da dose, risco de efeitos adversos e uso inadequado numa dada população. Efectuei
esta actividade com auxílio do processo clinico (Diário clinico, Diário da Enfermagem, Cardex)
do doente, onde foi possível recolher os dados concernente ao diagnóstico clinico e a medicação
feita pelo doente, e em fim procedi com o preenchimento da Ficha de analise de Cardex.
Através desta actividade aprendi que a realização da mesma é essencial para a optimização
terapêutica e para o alcance de resultados terapêuticos satisfatórios.
Durante a minha estadia no HCB concretamente nos sectores da oftalmologia e Medina IV tive a
oportunidade de ter acesso do processo clinico do doente bem como conversar com doente para a
recolha de dados necessários para o preenchimento da ficha fármacoterapêutica. Esta actividade
por me realizada tinha como um dos objectivos de controlar e melhorar o cumprimento da
prescrição medica ou da indicação farmacêutica bem como monitorar se o doente aderiu a
terapêutica ou se faz correctamente e ao mesmo tempo avaliar a evolução do doente.
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Por fim, importa referir que abaixo estão arrolados os casos clínicos que tive a oportunidade de
fazer o acompanhamento, durante o meu percurso no HCB especificamente nos sectores onde
passei.
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Entretanto, a paciente alegou que não apresentava nenhuma complicação e que mostrava uma
evolução positiva. Com essa resposta reportada pela doente, deu a entender que ela estava a
responder bem ao tratamento e não havia nenhuma evidencia associado aos PRMs.
Outras limitações: o acompanhante da menor não referiu quanto a existência de uma outra
limitação, tanto como não eu não verifiquei.
3.8.3.2. Averiguação
3.8.3.2.1. Diagnostico feito pelo médico, com a respectiva data
No dia 27 de Outubro de 2020 foi feito o diagnóstico clinico pelo medico oftalmologista e os
resultados mostraram a existência de um corpo estranho no olho esquerdo (OE).
Lacrimejamento, não consegue abrir os olhos. Importa referir que o clinico pediu a realização de
Hemograma, para saber a quantidade no nível de hemoglobina no sangue, para a posterior
realiza-se a cirurgia para a remoção do corpo estranho.
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3.8.3.2.5. Terapia Farmacológica
Após feita a cirurgia para a remoção do corpo estranho no OE, o médico prescreveu a seguinte
medicação: 17-B-1 Atropina, sulfato Colírio a 1% - Fr. 10 mL, uma gota de 12/12horas tópico
ocular; 17-C-2 Ciprofloxacina Colírio a 0,3%, uma gota de 4/4h tópico ocular; 17-C-3
Cloranfenicol Pomada oftálmica a 1% - 4 g, aplicação ocular de 12/12h tópico ocular, 3-A-4
Prednisolona Cp. 5 mg, 12/12h por via oral.
De modo geral, não verifiquei nenhuma sobredosagem, subdosagem bem como a prescrição de
um medicamento inadequado.
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3.8.3.6.1. Proposta da solução
Não registei situações de omissão da dose, posologia, ou seja, todos os medicamentos foram
administrados ao paciente.
Recomendações Finais
Para os dois casos supracitados tenho por recomendação aos clínicos da oftalmologia a
escreverem com uma caligrafia legível de modo a facilitar a comunicação bem como a
colocarem a duração do tratamento no cardex do doente, uma vez que durante a minha estadia
neste sector, de todos os processos clínicos que tive acesso não continha a duração do
tratamento.
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3.8.4.2. Análise e interpretação da receita
Durante a minha estadia no sector da Medicina IV, tive a oportunidade de conversar com
paciente questionando-lhe sobre o surgimento de qualquer complicação desde o início do
tratamento farmacológico, que era de forma a analisar uma possível relação com a terapia que
estava sendo feita.
Entretanto, a paciente alegou que não apresentava nenhuma complicação e que mostrava uma
evolução positiva. Com essa resposta reportada pela doente, deu a entender que ela estava a
responder bem ao tratamento e não havia nenhuma evidencia associado aos PRMs.
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3.8.5.2. Averiguação
3.8.5.2.1. Diagnostico feito pelo médico, com a respectiva data
O diagnóstico provisório feito pelo médico no dia 11 de Novembro de 2020 na Medicina-IV foi
de existência de Síndrome neuroinfenciosa (Meningite tuberculosa? Meningite criptocitica?
Neurotoxoplasmose?). Importa referir que o paciente é seropositivo em TARV.
Manejo dos sinais e sintomas bem como a erradicação da infecção evitando-se assim as
complicações
O acompanhante do doente referiu que o doente queixava-se de cefaleia intensa a mais de duas
semanas, hípersalivação, febre, sonolência e o quadro agravou após o inicio de TARV.
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3.8.5.2.9. Proposta da solução:
De modo geral, não verifiquei nenhuma sobredosagem, subdosagem bem como a prescrição de
um medicamento inadequado.
Não registei situações de omissão da dose, posologia, ou seja, todos os medicamentos foram
administrados ao paciente.
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CAPITULO IV
4. CONCLUSÃO E SUGESTÕES
Posto isto, considero que o estágio foi estrategicamente organizado, tendo tido oportunidade a
possibilidade de exercer varias funções incutidas ao farmacêutico no âmbito hospitalar. Por outro
lado, o contacto que estabeleci com os utentes e outros profissionais de saúde contribuiu para o
meu crescimento quer profissional quer pessoal.
O balanço que faço desses quatro semanas é positivo, pois gradualmente fui ganhando mais
experiencia, mais competências técnicas, e agora sinto que já tenho uma ideia um pouco mais
completa de como funciona a estrutura da farmácia hospitalar/ Clinica. Na faculdade
apreendemos algo sobre a farmácia hospitalar/clinica, mas este estagio me deu a oportunidade de
ver qual é sua aplicação pratica no dia-a-dia.
Contudo, apercebi-me também com algumas limitações nos sectores onde estive alocado, onde
constatei que actividade da Farmácia Hospitalar não está a se praticar rotineiramente pelos
profissionais da farmácia sobretudo o farmacêutico, quer seja pela falta de qualificação do
pessoal ou pela sobrecarga de trabalho. Na minha humilde opinião, penso que seria bom que
houve-se mais qualificação dos profissionais de farmácia para exercer esta actividade bem como
haver mais profissionais de farmácia para suprir a falta do pessoal de modo que esta actividade
seja realizada de como deveria ser.
Estou bastante convencida de que esta experiencia foi muito construtiva e foi um com tributo
importante para o meu futuro enquanto farmacêutico.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Falvo, A., Vieira, D. M., Veríssimo, D. C. C., Lessa, D. B., Almeida, J. V., Pedroni, J. C.
Braga, L. R.. (2017). Manual de orientação do farmacêutico: Aspectos legais da
dispensação. Brasil, São Paulo. CRF.SP.
2. Fernandes, A., Elyas, B., Soma, D., Namburete, D., Gasuguru, D., Chunguane, D. et al.
(2008). Manual de Procedimentos dos Centros de Saúde: Gestão, Controlo e dispensa de
medicamentos. (3ª Ed).
3. Filho, A. P., Frezza,G., Matsuno, A. K., Alcântara, S. T., Cassiolato, S., Bitar, J. P. S.
& Perreira, M. M. (2013). Princípio de prescrição médica hospitalar para estudantes de
medicina. Medicina. Ribeirao preto; 46 (2): 18 3-94;
4. Marques, A. R. P. (2016). Relatório de estágio em farmácia hospitalar (Centro
Hospitalar Tondela-Viseu).
5. Moriya, T., Modena, J. (2008). Assepsia e Anti-sepsia: Técnicas de Esterilização.
Medicina (Rebeirao Preto);
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