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I° semestre
Unidade Curicular: Farmacotoxocologia
Tema: Tratamento de Intoxicação por paracetamol
Discente:
Docente:
Asmina Luís Antonio
dr. Simone Armando Chunguane
Eugênia Armando Manuel
2022-06-02
Beira, 2022 1
Conteúdos (1/1)
1. Objectivos
2. Introdução
3. Noções básicas do Paracetamol
4. Intoxicação Por Paracetamol
5. Fatores que influenciam a hepatotoxicidade por paracetamol
6. Mecanismo de Toxidade de Paracetamol
7. Dose Tóxica e Letal de Paracetamol
8. S&S da Intoxicação por Paracetamol
9. Métodos de diagnóstico do Paracetamol e Modalidade de Tratamento da Intoxicação por
Paracetamol.
10.Conclusão
11.Referencias Bibliográficas
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1. Objectivos (1/1)
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2. Introdução
Paracetamol também conhecido por acetaminofeno ou N-acetil-p-aminofenol;
É o antipirético e analgésico não opióide mais popular e consumido no mundo,
sendo utilizado como fármaco de primeira linha no tratamento sintomático da
dor (leve a moderada) e febre (Guerra, 2015).
A sua ampla utilidade é atribuída ao facto de ser bem tolerado, eficaz, seguro
com poucos efeitos adversos e por ser um MIP (Larson, 2007, cit. em
Guerra,2015).
A fácil aquisição do paracetamol favorece o uso indevido ou abusivo, causando
assim a toxicidade (Guerra, 2015).
O paracetamol atua preferencialmente no SNC inibindo a COX 3, inibindo a
conversão do ácido araquidônico em PGE2(Santos & Moraes, 2014
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3. Noções básicas de Paracetamol(1/1)
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5. Fatores que influenciam a hepatotoxicidade por paracetamol
(1/1)
Idade
Genéticos
Estado nutricional
Tabagismo
Álcool
Medicamentos
(Santos & Moraes, 2007)
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6. Mecanismo de Toxidade por Paracetamol(1/1)
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7. Dose tóxica e letal de paracetamol (1/1)
(Hernandes, et al 2017)
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8. S&S da Intoxicação por Paracetamol (1/2)
(Hernandes, et al 2017)
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8. S&S da Intoxicação por Paracetamol (2/2)
Fase 4 (4 dias a 2 sem): pacientes que sobrevivem a fase 3 entram numa fase
de recuperação da função hepática e pode demorar até três meses.
(Hernandes, et al 2017)
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9.Métodos de diagnóstico do Paracetamol e Modalidade de Tratamento
da Intoxicação por Paracetamol
Métodos de Diagnóstico
Anamnese (Sintomas e Histórico de exposição)
Exame Físico
Exames Complementares Laboratoriais (glicémia, ureia, aminotransferases
hepáticas, bilirrubina e TP/RNI, Hemograma, eletrólitos; TGO, TGP).
Modalidade de tratamento
Medidas de suporte, Descontaminação, Aumento de eliminação, Antidotos
(Hernandes, et al 2017)
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9.1. Medidas de Suporte no Tratamento da intoxicação por
paracetamol (1/1)
Desobstruir vias aéreas e administrar oxigênio suplementar quando necessário;
Monitorizar sinais vitais;
Obter acesso venoso calibroso e coletar amostras biológicas para exames de
rotina e toxicológicos;
Hidratação adequada.
Deve-se fornecer tratamento de apoio geral para insuficiência hepática ou renal,
caso ocorram.
O transplante hepático de emergência poderá ser necessário em caso de
insuficiência hepática fulminante.
(Hernandes, et al 2017)
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9.2. Outras medidas de tratamento de intoxicação por
paracetamol (1/3)
Descontaminação (indicada em adultos e crianças > 6 anos)
Carvão ativado deve ser administrado tão rápido quanto possível, excepto em
paciente sonolento, não cooperativo, ou se a via aérea não estiver bem íntegra.
Lavagem gástrica, na toxicidade por altas doses.
Eliminação aumentada
A hemodiálise é eficaz, porém, em geral, não é indicada, porque a terapia com
antídoto é bastante eficiente.
(Olson, 2014)
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9.2. Outras medidas de tratamento de intoxicação por
paracetamol (2/3)
Antidoto
N- acetilcisteina (NAC)
(Hernandes, et al 2017)
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9.2. Outras medidas de tratamento de intoxicação por
paracetamol (3/3)
MA: A n-acetilcisteina é percursora da glutationa, reduz a toxidade do
paracetamol por manter ou restaurar as concentrações plasmáticas de
glutationa, que impede a NAPQI de causar a lesão hepática.
(Guerra, 2015)
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10. Conclusão
A intoxicação por paracetamol geralmente ocorre apos a administração de
doses maiores ou iguais 7,5g em adultos, e são evidenciadas doses iguais
ou superiors 15g como sendo letal.
o diagnostico baseia-se principalmente na história de ingestão do
paracetamol bem como nos exames complementares laboratoriais.
O tratamento da intoxicação por paracetamol, consiste em medidas de
suporte, métodos de descontaminação e na administração do antidoto
(NAPQI).
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11. Referências Bibliográficas
Guerra, C. S. T. (2015). Paracetamol: Aspetos farmacológicos e toxicológicos e evolução
do consumo em Portugal Continental entre 2000 e 2012. Portugal, Porto
Hernandes, E. M., et al (2017). Manual de Toxicologia Clínica: Orientações para assistência
e vigilância das intoxicações agudas. (1ª Ed.) São Paulo;
O’ Malley et al. (2018). Manual MSD: intoxicação por ácido acetilsalicílico e outros
salicilatos (Salicilismo).
Olson, K. R., et al (2014). Manual de toxicologia clínica. (6a ed.) AMGH. Porto Alegre
Santos, C.C.O. & Moraes, M. O, (2014). Hepatotoxicidade por Paracetamol. Brasil, São
Paulo
Zanardo, C. H. & Rocha, N. D.(2011). Intoxicação por Paracetamol
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MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA!
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