Você está na página 1de 36

Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciências de Saúde


Curso de Licenciatura em Farmácia

Samuel José Nkomawanthu

Relatório de Estagio Profissionalizante

Beira
2021
Samuel José Nkomawanthu

Relatório de Estagio Profissionalizante

Relatório apresentado á coordenação do


curso de Licenciatura em Farmácia da
Universidade Católica de Moçambique,
Faculdade de ciências de saúde, como
requisito parcial de conclusão do estágio
Profissionalizante.
Orientadores do estágio
1. drª Elsa Tomásia
2. Msc. Catarina Muchanga.
3. dr. Arcano Mandlate.
4. drª Edna Carlota Rambique
5. dr. João Horácio Mussoquia.
6. drª Yara Dikha
7. drª Graça Mostola Fernando
8. drª Graziela Joaquim Mohilapa ]
Os supervisores de Estagio:
dr. Simone Armando Chunguane
dr. Paulino Alberto Franque

Período: De dia 30 de Novembro de 2020


a 30 de Março de 2021

Beira
2021
Relatório de Estagio Profissionalizante

Avaliado por:________________________________
Nota:____________________________ (________)

________________________
(Samuel José Nkomawanthu)

Beira
2020
I

I. Lista de Abreviaturas

DDM-------------------------- Deposito Distrital de Medicamentos


HCB----------------------------- Hospital Central da Beira
CMAM-------------------------- Central de Medicamentos e Artigos Médicos
RFH------------------------------ Repartição da Farmácia Hospitalar
RPF------------------------------- Repartição Provincial de Farmácia
C.S-------------------------------- Centro de Saúde
DPM------------------------------ Deposito Provincial de Medicamentos
MEDIMOC---------------------- Empresa de Importação e Exportação de
Medicamentos
AC-------------------------------- Armazém Central
MAC’S- ------------------------- Programa informatizado de gestão de armazéns
SIMAM-----------------------Sistema de Informação de Medicamentos e Artigos
Médicos
RAMs----------------------------- -Recções Adversas aos Medicamentos
TARV---------------------------- --Tratamento Antirretroviral
ARVs------------------------------- Antirretrovirais
PEPSI-------------------------------Primeiro a Expirar, Primeiro a Sair
NID----------------------------------Numero Individual do Doente
FNM---------------------------------Formulário Nacional de Medicamentos
DCI----------------------------------Denominação Comum Internacional
VC-----------------------------------Valor Cobrado
VS--------------------------------- --Valor Subsidiado
VT------------------------------------Valor Total
II
Índice
I. Lista de Abreviaturas......................................................................................................................I
CAPITULO I.........................................................................................................................................1
1. Introdução......................................................................................................................................1
1.1. Objectivos..............................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral..............................................................................................................2
1.1.2. Objectivos Específicos...................................................................................................2
CAPITULO II........................................................................................................................................3
2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO.......................................3
2.1. Identificação do 1° local e sector de estágio..........................................................................3
2.2. Identificação do 2° Local de Estagio......................................................................................3
2.2.1. Sector de Estagio...........................................................................................................3
2.3. Identificação do 3° Local e Sector de Estagio........................................................................4
2.4. Identificação do 4° Local e Sector de Estagio........................................................................4
2.5. Identificação do 5° Local e Sector de Estagio........................................................................5
2.6. Apresentação dos Locais e Sectores de Estagio.....................................................................5
2.6.1. Breve Histórico de DDM...............................................................................................5
2.6.1.1. Infra-estruturas do DDM............................................................................................6
2.6.1.2. Recursos Humanos DDM..........................................................................................6
2.6.2. Breve histórico do HCB.................................................................................................6
2.6.2.1. Equipe técnica do HCB/ RFH....................................................................................7
2.6.3. Breve histórico da RPF..................................................................................................7
2.6.3.1. Repartição Provincial de Farmácia.............................................................................7
2.6.3.2. Infra-estruturas/ RPF..................................................................................................7
2.6.3.3. Recursos humanos/ RPF............................................................................................7
2.6.4. C. S. Urbano de Ponta Gêa.............................................................................................8
2.6.4.1. Infra-estruturas...........................................................................................................8
2.6.4.2. Recursos Humanos.....................................................................................................8
2.6.5. Breve histórico da CMAM-Beira...................................................................................8
2.6.5.1. Infra-estruturas da CMAM-Beira...............................................................................9
2.6.5.2. Recursos humanos CMAM-Beira..............................................................................9
2.6.6. Principais actividades desenvolvidas no DDM, HCB/RFH; RPF; C.S Urbano de Ponta
Gêa e CMAM..............................................................................................................................10
CAPITULO III....................................................................................................................................12
3. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS..................................12
CAPITULO IV....................................................................................................................................28
4. CONCLUSÃO E SUGESTÕES..................................................................................................28
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................29
CAPITULO I
1. Introdução

Este relatório visa fazer uma radiografia das actividades desenvolvidas durante o estágio
profissionalizante em farmácia, o mesmo é integrado no plano curricular do 4° ano, II
semestre do curso de licenciatura em farmácia da Universidade Católica de Moçambique, o
estágio teve a duração de quatro (4) meses tendo sido realizado de 30 de Novembro de 2020 á
19 de Março de 2021 respetivamente.

O estágio foi rotativo pois estagiei em cinco (5) sectores distintos, salientar que todo estágio
profissionalizante foi realizado na província de Sofala concretamente no distrito da Beira.
Estive no DDM (Deposito Distrital de Medicamentos) -Beira de 30 de Novembro a 25 de
Dezembro de 2020, sob tutela da drª Elsa Tomásia e Msc. Catarina Muchanga. De 28 de
Dezembro de 2020 a 8 de Janeiro de 2021 estive no HCB (Hospital Central da Beira) -
Repartição da Farmácia Hospitalar, estando a cargo dr. Arcano Mandlate. De 11 a 22 de
Janeiro de 2021 estive na Repartição Provincial de Farmácia sob orientação da drª Edna
Carlota Rambique e dr. João Horácio Mussoquia. De 25 de Janeiro a 19 de Fevereiro de 2021
estive no C.S Urbano de Ponta Gêa sob a tutela da drª Yara Dikha e por fim de 22 de
Fevereiro a 19 de Março de 2021 estive na CMAM (Central de Medicamentos e Artigos
Médicos) sob a tutela da drª Graça Mostola Fernando e drª Graziela Joaquim Mohilapa
respetivamente. O estágio decorria nos dias normas do expediente das 7h: 30min a 15h:
30min, perfazendo um total de 640 horas.

O estágio profissionalizante teve como finalidade a consolidação dos conhecimentos teóricos


adquiridos nas diversas cadeiras durante o curso bem como aquisição de novos
conhecimentos de natureza pratica que permitam adquirir competências para o exercício da
profissão farmacêutica junto aos profissionais experientes. Pretendo com este relatório
descrever de forma suscita e clara todas actividades que desenvolvi durante a realização do
estagio do mesmo. O relatório encontra-se dividido em quatro capítulos. O primeiro é
referente a introdução. O segundo capítulo versa a vertente da identificação do campo de
estágio. O terceiro capítulo diz respeito a vertente das actividades desenvolvidas e por fim o
quarto capítulo engloba as conclusões e sugestões bem como as referências bibliográficas.

1
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral

1.1.2. Objectivos Específicos


2
CAPITULO II
2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
2.1. Identificação do 1° local e sector de estágio

Nome: DDM

Bairro: Ponta Gêa

Enderenço: Av Eduardo Mondlane

Cidade/Província: Beira-Sofala

Data de início: 30 de Novembro de 2020

Data de término: 25 de Dezembro de 2020

Carga Horária Semanal: 40Horas

Carga Horária Total: 160Horas

Orientadores no Sector de Estágio: drª Elsa Tomásia e Msc. Catarina Muchanga

Supervisor de Estágio da UCM: dr. Simone Armando Chunguane

2.2. Identificação do 2° Local de Estagio

Nome: Hospital Central da Beira (HCB)

Bairro: Macuti

Enderenço: Av Mártires Revolução

Cidade/Província: Beira-Sofala

Telefone: +258 23 312 071

url: htt://

2.2.1. Sector de Estagio

Nome do Sector de Estágio: Repartição da Farmácia Hospitalar (RFH)

Data de início: 28 de Dezembro de 2020

Data de término: 08 de Janeiro de 2021

Carga Horária Semanal: 40Horas

3
Carga Horária Total: 80Horas

Orientadores no Sector de Estágio: dr. Arcano Mandlate

Supervisor de Estágio da UCM: dr. Paulino Alberto Franque

2.3. Identificação do 3° Local e Sector de Estagio

Nome: Repartição Provincial de Farmácia (RPF)

Bairro: Macuti

Enderenço: Av Mártires Revolução

Cidade/Província: Beira-Sofala

Data de início: 11 de Janeiro de 2021

Data de término: 22 de Janeiro de 2021

Carga Horária Semanal: 40Horas

Carga Horária Total: 80Horas

Orientadores no Sector de Estágio: drª Edna Carlota Rambique e dr. João Horácio
Mussoquia

Supervisor de Estágio da UCM: dr. Simone Armando Chunguane

2.4. Identificação do 4° Local e Sector de Estagio

Nome: C.S Urbano de Ponta Gêa

Bairro: Ponta Gêa

Enderenço: Av Eduardo Mondlane

Cidade/Província: Beira-Sofala

Data de início: 25 de Janeiro de 2021

Data de término: 19 de Fevereiro de 2021

Carga Horária Semanal: 40Horas

Carga Horária Total: 160Horas

4
Orientadores no Sector de Estágio: drª Yara Dikha

Supervisor de Estágio da UCM: dr. Simone Armando Chunguane

2.5. Identificação do 5° Local e Sector de Estagio

Nome: CMAM

Bairro: Pioneiros

Enderenço: Av Rua General Viera da Rocha

Telefone: +258845928464

Cidade/Província: Beira-Sofala

Data de início: 22 de Fevereiro de 2021

Data de término: 19 de Março de 2021

Carga Horária Semanal: 40Horas

Carga Horária Total: 160Horas

Orientadores no Sector de Estágio: drª Graça Mostola Fernando e drª Graziela Joaquim
Mohilapa

Supervisor de Estágio da UCM: dr. Paulino Alberto Franque

2.6. Apresentação dos Locais e Sectores de Estagio


2.6.1. Breve Histórico de DDM

De acordo com algumas fontes orais antigamente a Província de Sofala especificamente o


distrito da Beira não possuía de um DDM, no entanto, o DPM (Deposito Provincial de
Medicamentos) – Sofala era responsável por abastecimento de medicamentos e artigos
médicos para as diferentes unidades sanitárias dependentes.

Conforme as mesmas fontes o local onde cita as instalações atuías do DDM servia de
Farmácia de atendimento ao público do C.S de Ponta Gêa. A partir de 2005 a cidade da Beira
passou a ter o DDM para responder a demanda da população local, porém o depósito
funcionava somente como intermediário, uma vez que só era responsável por receber as
requisições, aprovar e elaborar a guia de remessa e em seguida encaminhava as unidades
sanitárias dependentes ao DPM para ir levantar os seus medicamentos e artigos médicos.

5
Importa referir que foi a partir de 2011 que o DDM- Beira passou a funcionar de uma forma
independente, isto é, as unidades sanitárias dependentes passaram a levantar os
medicamentos e artigos médicos directamente no DDM e não no DPM como acontecia
anteriormente.

2.6.1.1. Infra-estruturas do DDM

No que diz respeito a estruturação do DDM referir que esta dispõe de um armazém na Cave
(Reservados para grandes volumes) e um Armazém na parte superior da cave (reservado para
pequenos volumes), uma casa de banho, um laboratório e um Gabinete dos responsáveis do
DDM.

2.6.1.2. Recursos Humanos DDM

A equipa técnica do DDM é constituída por total de nove funcionários nomeadamente: três
farmacêuticos, três técnicos de farmácia, uma administrativa e dois agentes de serviço.

2.6.2. Breve histórico do HCB

Desde o tempo colonial, até a década 50, a cidade da Beira estava dividida em duas partes
nomeadamente a zona de Elite e indígena. A Zona de elite compreendia os bairros da ponta-
gea, palmeiras e macuti, e os restantes bairros compreendia a zona dos indígenas. Os
portugueses habitavam nas zonas de Elite e devido a sua Hegemonia usava a igreja católica.
Os missionários e freiras de caridade foram enviados para habitarem em alguns bairros
nomeadamente Macuti Ponta-gea, Munhava e Manga onde lá criaram missões que dispunha
de serviços de internamento para crianças desfavorecido, além de que cada missão possuía
um posto de saúde, onde o actual Hospital Central da Beira (HCB) fazia parte. De salientar
que o HCB era apoiado e controlado pelas irmãs de caridade. Importa referir que o actual
HCB antigamente era designado por Hospital Rainha Dona Amélia, que não consistia para
além de uma residência das irmãs que é a actual direcção do hospital. O tempo foi passando,
e no ano de 1964 foi construído o edifício do bloco principal para responder a demanda
populacional que vinha aumentando exponencialmente.

Após a independência Nacional, o governo Moçambicano por meio de conselho de ministros


decretou a nacionalização das clinicas privadas de modo que os serviços de saúde
abrangessem a maioria, uma vez que os mesmos consideravam que a medicina privada servia
de doença como método de enriquecimento. Portanto, o dia 24 de Junho de 1975 tanto o dia

6
19 de Agosto de 1975 essas datas são consideradas como o dia das nacionalizações, uma vez
que foi nesses períodos onde as missões passaram a pertencer o estado.

Onde a missão de macuti, a parte de Hospital (Rainha Dona Amélia) passou a designar-se de
Hospital Central da Beira (HCB) tanto como outras missões que tinham a componente
Hospital.

2.6.2.1. Equipe técnica do HCB/ RFH

No HCB especificamente no sector da Farmácia Hospitalar tem um (1) responsável por


administrar, executar e administrar todas as actividades relativas a este sector.

2.6.3. Breve histórico da RPF

De acordo com algumas fontes orais nas tuas instalações da Repartição Provincial da
Farmácia possuía uma empresa designada por Emofar, empresa esta centrada no fabrico de
SRO (Sais de Reidratação Oral). Importa referir que para além do exposto acima o mesmo
local já funcionou como DPM.

2.6.3.1. Repartição Provincial de Farmácia

No que concerne ao Fluxograma referir que a Repartição Provincial de Farmácia possui


quatro sectores nomeadamente o sector da inspeção farmacêutica que por sua vez contempla
a área do registo de medicamentos, sector da fármacovigilância bem como o sector de
controlo de qualidade de medicamento.

2.6.3.2. Infra-estruturas/ RPF

A Repartição Provincial de Farmácia dispõe de um gabinete do chefe da repartição que


funciona também com local designado para actividades relativas a inspeção farmacêutica,
uma secretaria, casa de banho (masculino e feminino) sala técnica para área de
fármacovigilância e por fim uma sala técnica reservada para área de controlo de qualidade
dos medicamentos.

2.6.3.3. Recursos humanos/ RPF

No que concerne a recursos humanos a Repartição Provincial de Farmácia dispõe de seis


profissionais de Farmácia dos quais dois estão alocados no sector da inspeção farmacêutica,
dois no sector da fármacovigilância e outros dois no sector de laboratório e controlo de
qualidade, a repartição também dispõe de uma administrativa que esta alocada na secretaria.

7
2.6.4. C. S. Urbano de Ponta Gêa
2.6.4.1. Infra-estruturas

No que concerne a infra-estruturas do C.S supracitado concretamente da Farmácia publica


referir que este dispõe de um Deposito Geral bem como de um depósito intermediário da
farmácia pública respectivamente, alem de que possui quatro balcões (guiché) de atendimento
ao público e por fim duas casas de banho (Feminino e Masculino).

2.6.4.2. Recursos Humanos

A Farmácia do C. S. Urbano de Ponta Gêa dispõe de uma equipa coesa e segura onde os
diversos profissionais se completam e lutam pelo mesmo objectivo: satisfazer as necessidades
dos utentes. Entretanto, a farmácia possui um total cinco (5) farmacêuticos; dois (2) técnicos
superiores N1; dois (2) Técnicos de Farmácia e por fim cinco (5) voluntários da Farmácia.

2.6.5. Breve histórico da CMAM-Beira

Por decreto N° 13/75, de 6 de setembro, foi criada a Central de Medicamentos e Artigos


Médicos (CMAM). Esta instituição subordinada ao Ministério da Saúde tem competências
para administrar, coordenar e executar as funções relativas à aquisição, armazenagem,
conservação, e distribuição de medicamentos e artigos médicos.

De acordo com algumas fontes orais antigamente as actividades que são actualmente
desempenhadas pela CMAM eram assumidas por um órgão designado por assistência
farmacêutica.

Entretanto, conforme o chefe do AC-Beira, por um período de tempo não especificado as


instalações de onde actualmente estão ocupadas pelo AC-Beira foram ocupadas pela
MEDIMOC, empresa que dedicava às mesmas actividades realizadas pela CMAM, todavia,
quando o Dr. Ivo Garrido assumiu o cargo de Ministro da Saúde, extinguiu a MEDIMOC e as
actividades relactivas a aquisição, armazenagem, conservação, e distribuição de
medicamentos e artigos médicos voltaram novamente a ser desempenhadas pela CMAM. O
chefe do AC-Beira acrescentou dizendo que antigamente era difícil fazer a gestão de
medicamentos pois havia falta de suportes tecnológicos que auxiliassem a gestão dos

8
mesmos, o que de certo modo acarentava perda de medicamentos e artigos médicos por causa
da gestão deficiente bem como por a falta de profissionais qualificados. Portanto, com a
introdução do sistema eletrónico (MAC’S) em 2012 os problemas supracitados foram
minimizados.

O AC-Beira é constituído por 4 sectores nomeadamente:

 Administrativo: responsável pelas actividades administrativas, isto é, onde são


passadas as credenciais e entregue os selos (que servem como uma confirmação da
integridade da carga a ser transportada);
 Entradas: responsável pela recepção dos produtos que podem entrar por diferentes
vias como: via portuária; via de transferência; devolução;
 Saídas: é de inteira responsabilidade sector aviar os produtos indicados na lista de
aviamento.
 Inventário e Aviamento: este sector responde pelas quantidades dos produtos
(stock) no armazém, controle do stock, de todas as entradas e saídas do stock, pelo
aviamento dos produtos.

2.6.5.1. Infra-estruturas da CMAM-Beira

Quanto a estruturação da CMAM – Beira referir que esta dispõe de dois armazéns
nomeadamente: um localizado na zona dos pioneiros, onde dentre os quais são armazenados,
psicotrópicos (que se encontram na sala de quatro portas) e o outro armazém localizada na
zona da Munhava (Wing). O AC dos pioneiros dispõe de um gabinete de chefe, sala de
reuniões, sala de administração, sala técnica, copa, duas casas de banhos (Feminina e
Masculina) além das seguintes repartições: armazém geral designado por letra M; armazém
climatizado 1 (C) e 2 (H); armazém gaiola, que é representado pela letra G; armazém de
psicotrópicos (P); armazém frio (não utilizado actualmente com os fins pelo qual foi
construído pois a CMAM-Beira já não recebe medicamentos que requerem baixas
temperaturas, uma vez que os sistema de frio encontra-se avariado, no entanto, esse espaço
esta sendo usado para colocar outros produtos); armazém lateral e novo edifício designado
por letra D (esse utilizado para se armazenar os produtos tóxicos, que são separados dos
outros para evitar que em casos de incêndios as chamas possam se alastrar para os demais
compartimentos).

2.6.5.2. Recursos humanos CMAM-Beira

9
A CMAM é composta por um total de 24 funcionários dois quais: cinco (5) farmacêuticos;
cinco (5) técnicos superiores N1 da administração pública; quatro (4) técnicos médios de
farmácia; sete (7) agentes de serviço; (3) três Motoristas.

Estrutura administrativa da Central de medicamentos e Artigos Médicos-Beira

 Gestor do armazém: Dr. Nelson Mbota


 Gestor adjunto: dr. João Fortuna

2.6.6. Principais actividades desenvolvidas no DDM, HCB/RFH; RPF; C.S


Urbano de Ponta Gêa e CMAM.

DDM

 Assepsia do Local;
 Abastecimento de Medicamentos e Artigos Médicos para os Sectores dependentes;
 Lançamentos de Requisição/Externa Balancete no SIMAM;
 Elaboração de Guia de Remessa dos Espirados;
 Preenchimento de Ficha de Stock;
 Recepção de Medicamentos do depósito Fornecedor;
 Preenchimento do Livro de Registo de Movimento de Psicotrópicos e
Estupefacientes;
 Inventario;
 Abertura de Novas Fichas de Stock;

HCB/RFH

 Análises de Receitas Médicas;


 Análise da Folha terapêutica do Doente (Cardex)
 Lançamento de dados de Fichas de análises de Cardex na base de dados 2020;
 Lançamento de dados de análises de Receitas Médicas na base de dados;
 Alocação de Fichas de análises de Cardex no arquivo 2020.

RPF

 Assepsia do Local;

10
 Recolha de dados de Farmacovigilância (vancinas) para a elaboração do relatório;
 Análise de Mapa de Psicotrópicos e Estupefacientes;
 Elaboração de expediente para o envio de pedido de caderneta;
 Atualização de base de dados dos profissionais de Farmácia em Farmácia;
 Elaboração de relatório de Controlo de Qualidade de Medicamento;
 Avaliação de qualidades das Fichas de Notificação de RAMs;

C.S Urbano de Ponta Gêa

 Assepsia do Local;
 Inventario;
 Elaboração da Requisição Balancete/ Interna;
 Abastecimento de Medicamentos e Artigos Médicos a Farmácia Publica;
 Pré-empacotamentos de Medicamentos;
 Preenchimento de Fichas de Stock;
 Dispensa de Medicamentos na Farmácia Publica;
 Lançamentos de Receitas de TARV no Livro-Diário de Registo de ARVs;
 Fechamento de Caixa (Guiché);
 Abastecimentos de Medicamentos e Artigos Médicos aos Sectores dependentes;
 Recepção de Medicamentos e Artigos Médicos do Deposito Fornecedor;

CMAM-Beira

 Recepção de Medicamentos e Artigos Médicos;


 Abastecimentos Trimestral de Medicamentos e Artigos Médicos aos sectores
Dependentes;
 Inventario;
 Mudanças e alocação de Medicamentos e Artigos Médicos;
 Preenchimento do Livro de Registo de Psicotrópicos e Estupefacientes;
 Cintagem de Paletes

11
CAPITULO III

3. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

Nesta etapa importa referir que devido a uniformidade de certas actividades em alguns
campos de estágio supracitados, serão apresentados apenas uma vez as actividades
considerem, para evitar ser muito repetitivo. Entretanto, as actividades que foram realizados
somente num sector e no outro não bem como as que diferirem nos procedimentos da sua
realização estas sim irei especificar o respectivo sector e fazer a sua descrição
respectivamente.

3.1. Assepsia

Compreende-se como sendo um conjunto de técnicas ou praticas que tem por finalidade
evitar a penetração de microrganismo num local ou objectos isento dos mesmos (Moriya,
Luiz, Modena, 2008).

Antes de iniciar com as minhas actividades rotineiras, nos sectores onde estive alocado, a
primeira actividade que eu realizava era assepsia especificamente a desinfecção do meu local
de trabalho. Esta actividade por me efectuada tinha por finalidade remover ou reduzir os
possíveis microrganismos presentes no meu local de trabalho. Realizei esta actividade
mediante o uso de álcool a 70% e uma gaze hidrófila.

Com esta actividade aprendi que sempre deve-se efectuar a higienização do local de trabalho
mesmo que o local aparente estar limpo. Salientar que a assepsia minimiza a ocorrência
contaminação cruzada.

3.2. Preenchimento de Ficha de Stock


Ficha de Stock: é o instrumento ou documento utilizado para o controlo de movimento dos
medicamentos, isto é, entradas, saídas, ajustes negativos, ajustes positivos e mais (Fernandes,
Elyas, Soma, Namburete, Gasuguru, Chunguane, 2008).

Realizei esta actividade com a finalidade de registar as movimentações que vinham sido
feitas, isto é, as saídas bem como as entradas dos medicamentos e artigos médicos nas suas
respectivas fichas de stock. Depois de efectuar o abastecimento para as unidades sanitárias
dependentes, procedia imediatamente o descarregamento nas fichas de stock as quantidades
aviadas (saídas) com o nome da unidade sanitária dependente na coluna (Origem/destino do

12
movimento). O mesmo procedimento fazia quando recebia medicamentos e artigos médicos
provenientes do depósito fornecedor, que neste caso registava na coluna das entradas as
quantidades recebidas e nome da entidade fornecedora na coluna (origem). Aprendi que é
imprescindível fazer o preenchimento das fichas de stock após realizar qualquer movimento
do medicamento ou artigo medico pois facilita no controlo e gestão dos mesmos.

3.3. Recepção de Medicamentos do depósito Fornecedor


Recepção de Medicamentos: é uma etapa onde se verifica se os medicamentos solicitados e
recebidos estão em conformidade com os requisitos estabelecidos na Guia de remessa, quanto
a especificação, quantidade e qualidade (Fernandes, Elyas, Soma, Namburete, Gasuguru,
Chunguane, 2008).

Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de receber e conferir os medicamentos
que haviam sido solicitados mediante o envio da requisição Externa/ Balancete. Durante o
acto da recepção verifiquei juntamente com os tutores se as embalagens ou caixas dos
produtos recebidos se não haviam sido violadas bem como o prazo de validade, n° de lote de
cada item e se o N° de volumes correspondia a quantidade indicada na Guia de remessa /
Entrada, e não tendo sido detectado qualquer anormalidade dos produtos recebidos, assinei o
duplicado da Guia de remessa/ Entrada e recebi os produtos, após feito isso dei entrada na
respectivas fichas de stock todos os medicamentos e artigos médicos provenientes do
deposito fornecedor e por fim arrumei todos produtos nos seus respectivos locais utilizando a
regra PEPSI (primeiro a expirar, primeiro a sair). Importa referir que normalmente o DDM
recebe os medicamentos e artigos médicos do depósito fornecedor mensalmente.

Aprendi que todo produto durante a sua recepção deve sempre ser acompanhado de uma Guia
de Remessa/Entrada. Além disso, também aprendi a ter muita atenção no momento da
recepção para evitar receber produtos que não foram solicitados devido a uma falha do
depósito fornecedor ou mesmo receber produtos expirados.

3.4. Preenchimento do Livro de Registo de Movimento de Psicotrópicos e


Estupefacientes
Livro de Registo de Movimento de Psicotrópicos e Estupefacientes: é um instrumento
utilizado para o registo de dados referentes a todos movimentos de Psicotrópicos e
Estupefacientes, isto é, entradas, saídas, ajustes negativos, ajustes positivos e mais (Infarmed,
2020).

13
Realizei esta actividade com intuito de registar os movimentos de psicotrópicos e
estupefacientes que foram efectuados para o melhor controlo e gestão desses medicamentos.
Como auxílio da Guia de remessa registei no livro as saídas bem como a entradas dos
psicotrópicos e estupefacientes.

Aprendi que não basta somente registar o movimento dos medicamentos supracitado na ficha
de stock, mas porem há necessidade do preenchimento de alguns modelos que auxiliam na
gestão desses medicamentos, dentre os quais destaca-se o Livro de Registo de Movimento de
Psicotrópicos e Estupefacientes.

3.5. Abastecimentos de Medicamentos e Artigos Médicos para os Sectores


dependentes/DDM

Abastecimentos de Medicamentos compreende-se como sendo uma actividade que tem por
finalidade fazer a reposição de stock nos diferentes níveis de atenção de Saúde assegurando
assim a disponibilidade contínua de medicamentos e artigos médicos (Marques, 2016).

Efetuei esta actividade com a finalidade de responder a requisição Balacente/ Externa enviada
pela Unidade Sanitária dependente bem como fazer a reposição do stock. Para o efeito,
primeiramente apos a recepção da Requisição/ Balancete Externa da Unidade Dependente
verifiquei se o modelo estava devidamente preenchida e em seguida fiz o lançamento das
requisições no SIMAM, depois avaliei as necessidades (pedidos) das U.S dependentes em
função do Stock Existente a nível do depósito distrital, feito isso, em seguida elaborei a Guia
de remessa no SIMAM (Sistema de Informação e Artigos Médicos) e por fim para cada
produto que aviei registei imediatamente na Ficha de Stock correspondente, indicando a data
da remessa, o destino da encomenda, o documento de suporte com o seu N°, as quantidades
aviadas (saída) e actualizar o stock existente.

Com esta actividade aprendi que o abastecimento de medicamentos e artigos médicos para as
unidades dependentes requer uma grande responsabilidade pois uma falha durante este
processo pode prejudicar a muita gente, não mas também, aprendi que o abastecimento a
partir do depósito fornecedor permite com que haja a disponibilidade de medicamentos nas
diferentes níveis de atenção a saúde permitindo assim que o doente tenha ao seu dispor a
medicação que vem na sua folha terapêutica, contribuindo assim no uso racional dos
medicamentos.

3.5.1. Lançamentos de Requisição/Externa Balancete no SIMAM /DDM

14
Requisição de Medicamentos: é o processo de solicitação dos medicamentos ou outros
artigos médicos, com a finalidade de reconstituir o stock das unidades sanitárias dependentes
(Fernandes, Elyas, Soma, Namburete, Gasuguru, Chunguane, 2008).

Balancete: é um instrumento de análise que permite-nos saber os movimentos (Entradas e


saídas) em um determinado período (Fernandes, Elyas, Soma, Namburete, Gasuguru,
Chunguane, 2008).

SIMAM: Sistema de Informação e Artigos Médicos


Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de sustentar o Sistema de Informação
de Medicamentos e Artigos Médico, pois a Gestão e Controlo de Stock ao nível dos
Depósitos é feito mediante a este sistema informático. Efectuei esta actividade com auxílio da
Requisição/ Balancete Externa da Unidade Sanitária dependente e um computador que tem
instalado SIMAM, onde fiz o lançamento dos dados da requisição.

Com esta actividade supracitada aprendi que nos depósitos fornecedores Medicamentos e
Artigos Médicos contem um Sistema Informático designado por SIMAM que deve ser
actualizado constantemente para garantir uma boa gestão. Importa referir que não basta só
fazer as movimentações dos produtos fisicamente sem antes alimentar o sistema, pois isso
pode aumentar ocorrências de discrepâncias.

3.6. Elaboração de Guia de Remessa dos Expirados/DDM

Guia de Remessa: é um documento que acompanha uma remessa de mercadorias, e fornece


uma lista dos produtos e da quantidade das mercadorias incluídas na entrega (Debitoor.
2020).

Efectuei a actividade supracitada com a finalidade de ter um suporte de saída dos produtos
expirados para a quarentena. Para o efeito, primeiramente recebi os medicamentos e artigos
médicos expirados provenientes das unidades sanitárias dependentes acompanhados com uma
Guia de Remessa/devolução, visto que, os mesmos não tem autonomia de inutilizar os
medicamentos e artigos médicos, em seguida apos a recepção dos produtos expirados dei
entrada e imediatamente descarreguei (saída) com destino a quarentena nas fichas de Stock
respetivamente, por fim elaborei uma Guia de Remessa manual dos produtos em causa como
suporte de saída dos produtos para a quarentena. Importa referir que apos a elaboração da
Guia de Remessa levei os produtos para a quarentena que é um lugar separado e fechado,
onde são mantidos os produtos expirados até o momento da sua destruição.

15
Com esta actividade aprendi que sempre em que as unidades sanitárias enviar produtos
expirados para o depósito fornecedor, apos a recepção e conferências dos produtos pelo
depósito fornecedor este deve emitir uma Guia de Remessa dos expirados como suporte de
saída dos produtos para a quarentena.

3.7. Inventário/ DDM

O Inventário é o stock existente num determinado momento, ou seja, o inventário é a


contagem física de todos os produtos existentes discriminados por N° de lote e prazo de
validade (Fernandes, Elyas, Soma, Namburete, Gasuguru, Chunguane, 2008).

Fiz o inventário normal no sector supracitado com a finalidade de saber se as quantidades


existentes no teórico (Ficha de stock) estavam em conformidade com as quantidades no
Físico, bem como verificar o prazo de validade.

Para o efeito, antes realizar o inventário propriamente dito tive que informar aos sectores
dependentes que estava prestes a começar processo de inventário, e que após de eu ter dado
inicio o processo de inventário não receberia mais nenhuma requisição Externa/Balecete em
seguida actualizei as Fichas de Stock, registando todos os movimentos de entrada e de saída
dos produtos cujas suas remessas estavam pendentes ou que não tinham sido registadas ainda,
após feito isso, elaborei uma lista de contagem física dos produtos e por fim arranquei com o
processo de inventario propriamente dito, isto é, comecei a contagem física, verificação de
prazo de validade, numero de lote bem como a integridade do produto. Importa referir que no
DDM a periodicidade da realização do inventário é mensal, e este é feito antes da elaboração
da requisição Externa/Balancete mensal.

Aprendi que a realização do inventário é extremamente fundamental para uma melhor gestão
e controlo dos medicamentos e artigos medicamentos.

3.8. Abertura de Novas Fichas de Stock/DDM


Efectuei a actividade supracitada com o objectivo garantir um melhor controlo e gestão dos
medicamentos e artigos médicos, pois no fim de cada ano é imprescindível abrir novas fichas
de stock. Realizei esta actividade com auxílio de fichas antigas e novas fichas de stock, onde
procedi o preenchimento usando neste caso o ultimo stock do existente da ficha antiga.

Aprendi que para garantir uma boa gestão e controlo dos medicamentos e artigos médicos é
fundamental abrir novas fichas de Stock no fim de cada ano.

16
3.9. Análises de Receitas Médicas/ HCB (RFH)
A Receita Médica: compreende-se como sendo um o meio de comunicação entre o pessoal
clínico, o pessoal da farmácia bem como o próprio doente, por isso é fundamental que a
mensagem transmitida pelo clínico e pelo pessoal da farmácia ao doente seja coerente
(Fernandes, Elyas, Soma, Namburete, Gasuguru, Chunguane, 2008).
Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de verificar se a receita médica era
legível e se estava devidamente preenchida, garantindo assim a qualidade da mesma. Neste
sentido, primeiramente após a recepção da receita médica pelo doente analisava se estava
devidamente preenchida no que concerne ao Nr° do FNM, Nome genérico dos medicamentos
(não mais que três medicamentos na mesma receita), Dosagem, Forma farmacêutica,
Posologia, Duração do tratamento, Nome do doente, NID, Nome da unidade sanitária, Nr° de
ordem do médico, Carimbo da secretaria e Carimbo do médico ou assinatura do prescritor, e
em caso de constatar alguma anormalidade colocava uma observação e informava ao
profissional da farmácia do guiché para devolver a receita médica de modo a se fazer as
respectivas retificações, mas se após a verificação da receita não constata-se nenhuma
anormalidade informava o profissional do Guiché para efectuar a dispensa. Através desta
actividade aprendi que é imprescindível analisar a receita medica antes da sua dispensa de
modo a minimizar os erros da medicação bem como a outras possíveis falhas que possam vir
a ocorrer.

3.10. Análise da Folha terapêutica do Doente (Cardex)/ HCB (RFH)

Folha terapêutica (Cardex): é um instrumento/receita de internamento utilizado para o


registo da medicação do doente em regimento de internamento (Filho, Frezza, Matsuno,
Alcântara, Cassiolato, Bitar & Perreira, 2013).

Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de avaliar se a medicação feita pelo
doente estava em conformidade com diagnóstico clinico, não só mas também, avaliar se
havia alguma incompatibilidades no que concerne a dose, frequência da administração, forma
farmacêutica, via de administração dos medicamentos administrados bem como as possíveis
interacções medicamentos, reacções alérgicas e contra-indicações. Efectuei esta actividade

17
com auxílio do processo clinico (Diário clinico, Diário da Enfermagem, Cardex) do doente,
onde foi possível recolher os dados concernentes ao diagnóstico clinico e a medicação feita
pelo doente, e por fim procedi com o preenchimento da Ficha de análise de Cardex.

Através desta actividade aprendi que a realização da mesma é essencial para a optimização
terapêutica e para o alcance de resultados terapêuticos satisfatórios.

3.11. Lançamento de dados de Fichas de análises de Cardex na base de dados


2020/ HCB (RFH)
Efectuei a actividade supracitada com a finalidade de sustentar a base de dados bem como a
manter a mesma actualizada contribuindo assim para a melhoria e optimização dos
resultados. Realizei esta actividade com auxílio das Fichas de análise de cardex e um
computador que continha a base de dados, onde fiz o lançamento dos dados das Fichas.
Importa referir que durante o lançamento de dados respondia as questões com (0) SIM e (1)
NÃO, isto é, na base dados tem questões que são iguais a da ficha de análise de Cardex que
devem ser respondidas com sim ou não.

Através desta actividade aprendi que a realização da mesma é extremamente fundamental


para o controlo dos cardex.

3.12. Lançamento de dados de análises de Receitas Médicas na base de dados/


HCB (RFH)
Esta actividade foi por me realizada com o intuito de abastecer a base de dados assim como a
manter a mesma actualizada contribuindo deste modo na melhoria dos resultados. Para o
efeito, primeiramente recolhi as receitas médicas do dia anterior dos diversos sectores, em
seguida separei aleatoriamente 10% das receitas médicas recolhidas nos diversos sectores e
por fim precedi com o lançamento das receitas médicas no computador que continha a base
de dados respondendo as questões com (1) SIM e (0) NÃO. Aprendi que a realização desta
actividade é relevante pois ajuda no melhor controlo da qualidade das receitas médicas.

3.13. Alocação de Fichas de análises de Cardex no arquivo 2020/ HCB (RFH)


Efectuei esta actividade com a finalidade organizar melhor os dados, pois os mesmos são
organizados consoante o mês. Para o efeito, primeiramente separei as fichas de análise de
cardex consoante o sector e mês e por fim aloquei-as no arquivo do seu respectivo mês.
Através desta actividade aprendi a sempre manter os dados organizados.

18
3.14. Recolha de dados de Farmacovigilância (vancinas) para a elaboração do
relatório/ RPF

Farmacovigilância: compreende-se como sendo a ciência e as atividades relacionadas com


detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas
relacionados a medicamentos (Duarte, 2014, cit. em Bolzan, 2015).

Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de recolher os dados de ficha de
notificação de reações adversas aos medicamentos e vacinas das diversas unidades sanitárias
para a posterior reportar para as instancias superiores. Para a concretização da actividade
supracitada, primeiramente separei as fichas de notificação de reações adversas aos
medicamentos e vacinas especificamente a das vacinas consoante o mês e a unidade sanitária
que reportou e por fim aloquei no arquivo para facilitar no momento da elaboração do
relatório. Através desta actividade aprendi a importância de reportar/notificar as RAMs para
as instâncias competentes, pois essa informação permite conhecer o comportamento
dos medicamentos, uma vez no mercado.

3.15. Análise de Mapa de Psicotrópicos e Estupefacientes/ RPF

Mapa de Psicotrópicos e Estupefacientes: é um instrumento utilizado para o registo de


dados referentes a todos movimentos de Psicotrópicos e Estupefacientes ocorridos durantes
um trimestre, isto é, existência actual, entradas, saídas bem como a sua explanação
respectivamente (Magalhães, 2016).

Efectuei a actividade supracitada com a finalidade de averiguar se o Mapa de Psicotrópicos e


Estupefacientes estava preenchida adequadamente. Para o efeito, primeiramente após a
recepção do mapa proveniente das unidades sanitárias verificava desde a primeira pagina até
ultima se estava devidamente preenchida ou não, em caso de houver alguma anormalidade
colocava uma observação e devolvia o mapa para se proceder as respectivas retificações, mas
se após a verificação do mapa não constata-se nenhuma anormalidade arquivava o mapa.
Através desta actividade aprendi a prestar muita atenção durante a avaliação do Mapa de
Psicotrópicos e Estupefacientes pois uma pequena falha influencia que todo o mapa esteja
errado.

3.16. Elaboração de expediente para o envio de pedido de caderneta de práticas


farmacêuticas/ RPF

19
Esta actividade foi por me realizada com intuito de ter uma nota, ou seja, uma comprovação
de que toda documentação necessária para a obtenção da caderneta de Praticas farmacêuticas
entregues pelo requerente a Repartição Provincial de Farmácia foram encaminhados para a
Direcção Provincial de Farmácia. Para o efeito, em primeiro lugar recebi toda documentação
fundamental para a obtenção de caderneta de práticas farmacêuticas pelo requerente, e
seguida com auxílio de um computador procedi com a elaboração do expediente.

Através desta actividade adquiri um conhecimento no que tange a elaboração de um


expediente e de todos os documentos que são necessários para a elaboração da caderneta de
práticas farmacêuticas.

3.17. Atualização de base dados dos profissionais de Farmácia em activos na


província de Sofala-2021 / RPF
Realizei esta actividade com a finalidade de actualizar a base de dados dos profissionais de
farmácia em activos na província de Sofala. Para a materialização da mesma, primeiramente
recebi todas as listas dos sectores de saúde concretamente os sectores onde esta alocado o
farmacêutico, isto é, Depósitos Distritais, Armazém Central, Unidades Sanitárias e etc, e por
fim precedi com o lançamento dos dados no computador que continha a base de dados dos
profissionais de Farmácia da Província. Importa referir que esta actividade é feita no início de
cada ano. Através desta actividade aprendi a importância da actualização de base de dados
dos profissionais em activo, pois pode-se dar o caso de estar a considerar alguém que já
faleceu ou que já não esteja a trabalhar caso esta actividade não for realizada.

3.18. Elaboração de relatório de Controlo de Qualidade de Medicamento/ RPF


Controlo de qualidade de medicamentos compreende-se como sendo um conjunto de
operações (programação, coordenação e execução) que visa garantir e assegurar que os
produtos estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos, e portanto cumprem a finalidade
a que se propõe (Mendes, 2000, cit. em Rocha, Galende, 2014).

Esta actividade foi por me realizada com o objectivo de reportar sobre as conclusões tiradas
após a realização dos testes de controlo de qualidade dos medicamentos. Neste sentido, após
a realização dos testes de controlo de qualidade de medicamentos no laboratório e tendo sido
apurado a qualidade ou não do produto testado, segui com a elaboração do relatório com
intuito de reportar os resultados do teste, salientar que o relatório foi elaborado com auxílio
de um computador e uma ficha que tinha todos os resultados dos testes realizados. Através da

20
realização desta actividade aprendi todos os procedimentos necessários para reportar os
resultados do controlo de qualidade de medicamentos e vacinas.

3.19. Avaliação de qualidades das Fichas de Notificação de RAMs e Vacinas/


RPF
Reacção adversa aos medicamentos (RAMs): compreende-se como sendo a resposta a um
medicamento, nociva e não intencional, que ocorre normalmente nas doses utilizadas em
seres humanos para, diagnóstico, profilaxia e tratamento (OMS, 2002, cit. em Lieber,
Ribeiro, 2012).

Entretanto, uma Ficha de notificação das RAMs e Vacinas é um instrumento ou documento


utilizado para reportar a ocorrência das reações adversas ou quaisquer problemas relacionado
ao medicamento. Efectuei a actividade supracitada com a finalidade de averiguar se a Ficha
de notificação das RAMs e Vacinas estava preenchida adequadamente. Neste sentido,
primeiramente após a recepção das Ficha provenientes das unidades sanitárias verificava se a
mesma estava devidamente preenchida ou não, em caso de houver alguma anormalidade
colocava uma observação e solicitava a entidade competente para se proceder as respectivas
retificações, mas se após a verificação da Ficha não constata-se nenhuma anormalidade
arquivava a Ficha.

3.20. Inventário/ C.S Urbano de Ponta Gêa

Esta actividade foi por me realizada com finalidade de saber se as quantidades existentes no
teórico (Ficha de stock) estavam em conformidade com as quantidades no Físico, bem como
verificar o prazo de validade.

Neste sentido, antes realizar o inventário propriamente dito tive que informar aos sectores
dependentes que estava prestes a começar processo de inventário, e que após de eu ter dado
inicio o processo de inventário não receberia mais nenhuma requisição Interna/Balecete em
seguida actualizei as Fichas de Stock, registando todos os movimentos de entrada e de saída
dos produtos cujas suas remessas estavam pendentes ou que não tinham sido registadas ainda,
após feito isso, arranquei com o processo de inventario propriamente dito, isto é, comecei a
contagem física, verificação de prazo de validade, numero de lote bem como a integridade do
produto. Ressaltar que na Farmácia de atendimento ao Publico diariamente é feito um
inventário extraordinário com intuito de averiguar a uniformidade das quantidades do teórico
e o físico, porém referir que o período normal da realização do inventário ordinário no C. S
Urbano de Ponta Gêa é mensal, e este é feito antes da elaboração da requisição

21
Externa/Balancete mensal. Através desta actividade aprendi que a realização do inventário é
extremamente fundamental para uma melhor gestão e controlo dos medicamentos e artigos
medicamentos.

3.21. Elaboração da Requisição Balancete/ Interna/ C.S Urbano de Ponta Gêa

Efectuei a actividade supracitada com a finalidade de fazer a solicitação e reposição de stock


dos produtos que estavam em ruptura de stock do depósito intermediário da Farmácia do C.S
Urbano de Ponta Gêa.

Neste sentido, primeiramente recorri a Ficha de Stock para obter os dados de saídas, entradas,
stock existente e inventário anterior, em seguida elaborei a requisição interna/ Balancete para
reportar as saídas, stock existentes no final do período bem como as quantidades
requisitadas/pedida ao depósito geral da Farmácia pública, de modo a restituir o stock dos
produtos que estavam na iminência de ruptura de stock no depósito intermediário, tendo
terminado com o preenchimento do livro da requisição Interna/ Balancete levei-o para o
Director clinico do centro de saúde para que pudesse assinar e por fim procedi com o envio
do livro da requisição ao depósito fornecedor (deposito geral da farmácia publica). Importa
referir que salvo em situações de urgências justificadas, a periodicidade de elaboração de
requisição Interna/Balancete no depósito intermediário da farmácia é semanal ou quinzenal.
Através desta actividade aprendi que os medicamentos e artigos médicos só podem ser
solicitados através da elaboração da requisição balancete.

3.22. Abastecimento de Medicamentos e Artigos Médicos a Farmácia Publica/


C.S Urbano de Ponta Gêa
Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de fazer a reposição de stock dos
medicamentos que estavam na iminência de ruptura de stock. No início de cada dia, fazia o
inventário dos medicamentos armazenados nas diversas plateiras da farmácia de atendimento
ao público com intuito de verificar as quantidades existentes, em seguida elaborava uma lista
das necessidades prioritárias da farmácia e por fim dirigia-me até depósito intermediário da
farmácia pública a fim de entregar a lista ao responsável para a posterior sermos abastecidos.
Através da realização desta actividade aprendi a importância de efectuar-se constantemente a
reposição de stock nesses locais pois isto contribui para que o doente tenha sempre ao seu
dispor a medicação que vem na sua folha terapêutica assegurando deste modo o uso racional
dos medicamentos.

3.23. Pré-empacotamentos de Medicamentos/ C.S Urbano de Ponta Gêa


22
Pré-empacotamentos é uma actividade que é basicamente utilizada quando há necessidade de
fraccionar os Comprimidos/Capsulas ou quando a individualização da forma farmacêutica
não permite manter no blister a informação necessário referente a DCI, dosagem, lote, prazo
de validade. Este processo de pré-empacotamento visa assegurar a existência de medicamento
prescrito na dose prescrita com segurança e qualidade. (Machado, 2014).

Efectuei o pré-empacotamento dos comprimidos/capsulas com a finalidade de dispensar os


medicamentos que foram prescritos pelo clinico na quantidade certa, uma vez que os mesmos
vêm nos frascos de 20, 50, 100, 500 e 1000. Realizei esta actividade com auxílio de um
contador de medicamento pelo qual utilizei-o para contar os comprimidos e as cápsulas
usando espátula, em seguida coloquei os medicamentos prescritos nas embalagens
individuais devidamente rotuladas com prazo de validade, nome genérico do medicamento,
quantidade do medicamento, posologia, dosagem, duração do tratamento, nr° do FNM, forma
e posologia. Importa referir que antes de proceder com esta actividade averiguava a qualidade
dos medicamentos, e não tendo constatado nenhuma anormalidade procedia com o pré-
empacotamento. Aprendi que na ausência de medicamentos em carteiras pode-se improvisar
utilizando cartuchos feitos a papel.

3.24. Dispensa de Medicamentos na Farmácia Publica/ C.S Urbano de Ponta


Gêa

Dispensação: compreende-se como sendo o acto farmacêutico de distribuir um ou mais


medicamentos a um paciente, geralmente como resposta á apresentação de uma prescrição
elaborada por um profissional autorizado. Neste acto, o farmacêutico informa e orienta o
paciente sobre o uso adequado de medicamento (Marine et al 2003; Arias, 1999, cit. em
Angonesi & Renno, 2011).

Esta actividade foi por me realizada com finalidade de dispensar os medicamentos ao doente
como resposta a apresentação da prescrição médica. Neste sentido, após a recepção da receita
médica pelo doente averiguava se estava devidamente preenchida no que concerne ao Nr° do
FNM, Nome genérico dos medicamentos (não mais que três medicamentos na mesma
receita), Dosagem, Forma farmacêutica, Posologia, Duração do tratamento, Nome do doente,
NID, Nome da unidade sanitária, Carimbo da secretaria e Carimbo do médico ou assinatura
do prescritor, em caso de houver alguma anormalidade colocava uma observação e devolvia a

23
receita médica ao clinico de modo a fazer as respectivas retificações, mas se após a
interpretação da receita não constata-se nenhuma anormalidade cobrava a receita médica
respeitando as categorias de doentes com direito a desconto bem como os medicamentos
isentos de cobrança, em seguida verificava no stock a disponibilidade dos medicamentos
prescritos, em caso de existência marcava o produto como “aviado” e no caso de inexistência
marcava o produto como “não aviado, salientar que no acto da entrega dos medicamentos ao
doente instruía-lhe como tomar dizendo o nome e para que serve o medicamento, explicando-
lhe como deve ser tomado o medicamento, quando deve ser tomado o medicamento e por
quanto tempo deve tomá-lo.

Aprendi que o medicamento só pode ser dispensado da farmácia para o público mediante a
apresentação da receita medica obedecendo todos os princípios básicos supracitado.

3.25. Lançamentos de Receita de TARV no Livro-diário de Registo Anti-


retrovirais/C.S Urbano de Ponta Gêa
Livro-diário de Registo de Anti-retrovirais: é um instrumento/documento utilizado para o
registo de dados referentes aos aviamentos de ARVs, pacientes que iniciaram TARV pela 1ª
vez a partir das Farmácias na unidade sanitária (Isse, Cuco, Couto, Macome et al, 2015).

Efectuei o lançamento de receitas de TARV no livro-diário de registo de ARVs com a


finalidade de garantir o bom controlo dos doentes em TARV bem como a aderência ao
TARV. Realizei esta actividade com auxílio da receita médica e o livro supracitado, onde
registei o NID, a data, as quantidades do medicamento dispensadas, a linha terapêutica
conforme vem escrito no livro-diário de registo de ARVs. Aprendi que não basta somente
aviar uma receita de ARVs ao doente, mas porem há necessidade do preenchimento de alguns
modelos que auxiliam na gestão desses medicamentos, dentre os quais destaca-se o livro de
registo diário de ARVs.

3.26. Fechamento de Caixa (Guiché) / C.S Urbano de Ponta Gêa


Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de fechar o guiché bem como assegurar
a efectivação de recuperação de custos. Neste sentido, primeiramente contabilizava todas
receitas que foram cobradas a 100% (5MT) bem como todas receitas subsidiadas na
totalidade, isto é, gratuitas, em seguida contabilizava todas receitas cuja uma parte foi
cobrada e a outra parte foi subsidiada, depois disso adicionava as parte subsidiada de cada
receita juntamente com as receitas que foram subsidiadas a 100% (5MT) com o intuito de
calcular o Valor Subsidiado (VS), e as partes cobradas de cada receita adicionava juntamente

24
com as receitas que foram cobradas a 100% (5MT) com o objectivo de calcular Valor
Cobrado (VC), feito isso, enumerava todas receitas cobradas e subsidiadas, e por fim
registava no folha o Valor Cobrado (VC), Valor Subsidiado (VS), Valor Total (VT) calculado
pela adição do (VC+VS) e Numero Total de Receitas (calculado pela divisão do VT/5).

Através desta actividade aprendi o quanto é imprescindível a realização desta actividade pois
contribui auxilia no processo de recuperação de custo.

3.27. Abastecimentos de Medicamentos e Artigos Médicos aos Sectores


dependentes/ C.S Urbano de Ponta Gêa

Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de fazer a reposição de stock dos
medicamentos como resposta a requisição Balancete/Interna. Neste sentido, após a recepção
da requisição Balancete/ Interna dos sectores dependentes verificava se o mesmo estava
correctamente preenchido no que concerne a identificação do serviço, Stock Existente dos
produtos requisitados, a quantidade pedida; a assinatura do pessoal que elaborou a requisição
e o visto do responsável clínico do serviço, em seguida preparava a encomenda e toda
documentação completa e por fim conferia as quantidades a fornecer na presença do
representante do sector dependente. Através da realização desta actividade aprendi de como
funciona toda a cascata de abastecimento interno de medicamentos e artigos médicos.

3.28. Recepção de Medicamentos e Artigos Médicos/ CMAM-Beira

Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de receber os medicamentos e artigos
médicos. Neste sentido, após a chegada dos produtos provenientes do porto através de uma
importadora (escolhida por meio de um concurso público), fiz a conferência de todos
documentos que acompanhavam os medicamento e artigos médicos, isto é, nota de entrega,
factura, credencial e etc, em seguida conferi as quantidades bem como averiguei o número de
lote e o prazo de validade, após feito isso, procedi com o cálculo do tempo de vida útil, pois
como regra geral os produtos com tempo de vida útil inferior a 85% não podem ser recebidos,
e não tendo constatado nenhuma anormalidade recebi os medicamentos, feito isso, com
auxílio do sistema Mac’s atribui localizações e dei entrada todos os produtos recebidos,
posteriormente levei o papel de palete ID e fui colocar os medicamento no seu respectivo
local, em seguida confirmei o armazenamento do produto colocando-o no estado 4 (que é
considerado estado de quarentena), pois como regra o produto fica nesse estado ate se levar
ao laboratório para se analisar a qualidade do produto, depois disso é que passa para o estado

25
1 (disponível para o consumo), portanto, por causa da demora dos resultados do laboratório,
após passar para o estado 4 se um cliente precisar passa-se imediatamente os produtos para o
estado 1, pois o armazém não pode ficar com os produtos enquanto os clientes estão a
precisar, e por fim elaborei o relatório da recepção e mandei os documentos para a CMAM
sede de Maputo.

Através da realização desta actividade aprendi todas necessárias para a recepção dos
medicamentos e artigos na CMAM.

3.29. Abastecimentos Trimestral de Medicamentos e Artigos Médicos aos


sectores Dependentes/ CMAM-Beira
Esta actividade foi realizada com a finalidade de aviar os medicamentos e artigos médicos
como resposta a ordem de fornecimento emitida pela sede da CMAM-Maputo. Neste sentido,
após a entrada ou recepção de ordem de fornecimento emitida pela CMAM-sede, usando o
número de ordem extrai no do sistema Macs a lista de aviamento (uma lista que consta todos
produtos e as suas respectivas localizações a serem aviados para um determinado clientes),
em seguida após a retirada dos produtos nas suas respectivas localizações no armazém, voltei
novamente ao sistema Mac’s e extrai a lista de embalagem, para conferir os produtos aviados,
com a finalidade de evitar uma diferença entre a quantidade que devia ser aviada e a
quantidade aviada, posteriormente com base na lista de embalagem enumerei as caixas (para
facilitar a identificação dos produtos no acto de entrega aos cliente) bem como verifiquei o
prazo de validade (em situações normais produtos que possam expirar nos três meses
seguintes nos podem ser aviados) e número de lote, selei as caixas abertas, organizei os
paletes, após todo esse processo confirmei o aviamento no sistema e emiti a guia de remessa,
e por fim coloquei os produtos no caminhão, fechei e coloquei o selo, o motorista, o
conferente e o responsável assinaram os documentos para posterior fazer-se a entrega dos
medicamentos. Importa referir o AC-Beira avia os produtos trimestralmente para os seus
clientes (HCB, DPM-Sofala, DPM-Manica, Zambézia, Tete e Hospitais Gerais).Através da
realização desta actividade pude aprender todos os princípios básicos do aviamento no AC-
Beira.

3.30. Inventário/ CMAM-Beira


Fiz o inventário perpétuo (inventario mensal) no sector supracitado com a finalidade de saber
se as quantidades existentes no teórico (Ficha de stock) estavam em conformidade com as
quantidades no Físico. Neste sentido, primeiramente extrai do sistema Mac’s a lista aleatória

26
dos produtos que deveriam ser inventariadas, em seguida o departamento de controlo interno
enviou as localizações que deveriam ser inventariadas, feito isso, emitiu-se o relatório de
stock, e posteriormente fui até ao armazém com a finalidade de confrontar o físico com o
relatório de stock, salientar que no AC-Beira os produtos são contados em peques, diferente
dos depósitos que contam em comprimidos, feito isto, voltei novamente ao sistema Mac’s
pretendendo actualizar a ficha de contagem com auxilio do relatório de stock, em seguida
extrai o relatório de comparação para saber se houve ou não variância, e por fim bloquei o
inventário para que ninguém pudesse mais modificar e confirmei o inventário no sistema.

Importa referir que existem dois tipos de inventários que são executados no AC-Beira
nomeadamente: o inventário perpétuo “diário” e o Inventário Geral.

3.31. Mudanças e alocação de Medicamentos e Artigos Médicos/ CMAM-Beira

Esta actividade foi por me realizada com a finalidade de organizar o armazém depois de
efectuar os aviamentos para os sectores dependentes. Neste sentido, depois de terminar todos
os aviamentos comecei a organizar o armazém colocando os produtos na mesma localização
garantindo deste modo uma boa gestão de espaço, em seguida depois de terminar as
mudanças e alocação no físico fui ate ao sistema Mac’s com a finalidade de actualizar as
localizações actuais dos produtos que foram movimentados. Através da realização desta
actividade apendi a importância de deixar o armazém organizado.

3.32. Cintagem de Paletes/ CMAM-Beira

Cintagem de paletes: compreende-se com sendo uma actividade que tem por fim cintar as
caixas dispostas na palete com uso de uma fita de cintagem (Albuquerque, 2010).

Esta actividade por mi realizada teve a finalidade de cintar as paletes com a finalidade de
garantir a segurança das paletes durante o transporte. Neste sentido, com base numa fita de
cintagem enrolava todas paletes que não estavam cintados. Através da realização desta
actividade aprendi a necessidade de cintar as paletes, pois isso garante a segurança das
paletes durante o transporte.

27
CAPITULO IV
4. CONCLUSÃO E SUGESTÕES

Chegando ao fim do estágio profissionalizante, é fundamental enaltecer a sua importância


para a minha formação profissional. Ao longo desses 4 meses tive a oportunidade de
conhecer melhor a função do farmacêutico nos diversos âmbitos, e sem dúvida, fiquei com
noção mais realista do que é pedido aos farmacêuticos.

Posto isto, considero que o estágio foi estrategicamente organizado, pois as cargas horarias,
foram divididas conforme a complexidade das rotinas, e foi suficiente para conhecer o
funcionamento de cada sector onde fui alocado. Por outro lado, referir que os conhecimentos
teóricos, adquirido previamente em cada disciplina do curso, foram de fundamental
importância no desempenho de cada actividade realizada, contribuindo deste modo para o
bom aproveitamento do estágio. A relação interpessoal com todos os funcionários deu-se de
maneira bastante agradável e respeitosa, possibilitando o amadurecimento pessoal e
profissional.

O balanço que faço desses quatro (4) meses é positivo, pois gradualmente fui ganhando mais
experiencia, mais competências técnicas que serão uteis no desempenho da profissão
farmacêutica e com suporte numa equipa organizada e competente, este estágio curricular
permitiu-me consolidar e aplicar os conceitos já adquiridos e adquiri novos.

Contudo, gostaria de propor a Faculdade sobretudo a Coordenação do Curso de Farmácia a


elaborar uma proposta de modo alargar os campos de estágio para outros locais, isto é,
houver uma possibilidade de estagiar-se também nas Farmácias Comunitárias, Importadoras
de Medicamentos e Artigos Médicos, Industrias Farmacêuticas e mais, pois isso contribuiria
para que o estudante tivesse mais experiencia de trabalho nesses locais bem como o estudante
teria a possibilidade de receber um Certificado por ter estagiado lá.

Em suma, resta-me agradecer a Faculdade especificamente a Coordenação do Curso de


Farmácia por não ter medido esforços para que pudéssemos realizar o estágio
profissionalizante, mesmo com toda a problemática da pandemia de Covid-19. Portanto,
estou bastante convencida de que esta experiencia foi muito construtiva e foi um contributo
importante para o meu futuro enquanto farmacêutico.

28
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Albuquerque, I. L. C. (2010). Sistema de Automação de um paletizador de caixas.


Recuperado em
http://www.monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10000508.pdf.

Angonesi, D., Renno, M. U. P. (2011). Dispensação farmacêutica: proposta de um modelo


para pratica.

Bolzan, B. H. (2015). A evolução da qualidade na indústria farmacêutica. Recuperado em


<https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/52399/R%20-%20E%20-
%20BARBARA%20HELEN%20BOLZAN.pdf?sequence=1&isAllowed=y>

Debitoor. (2020). Delivery note. Recuperado em < https://debitoor.com/dictionary/delivery-


note>

Filho, A. P., Frezza, G., Matsuno, A. K., Teresinha, S. A., Cassiolato, S., Bitar, J. P. S.,
Pereira, M. M., & Favero, F. (2013). Princípio de prescrição médica hospitalar para
estudantes de medicina.

Infarmed. (2020). Execução das medidas de controlo de estupefacientes e psicotrópicos.


Recuperado em < https://www.infarmed.pt/documents/15786/1070504/Portaria+n.
%C2%BA+981-98%2C+de+8+de+Junho/98730b43-704e-49f1-a2ed-338962a58357>

Isse, U. H., Cuco, R. M., Couto, A., Macome, V. et al. (2015). Estratégias de grupos apoio e
adesão comunitário.

Lieber, N. S. R & Ribeiro, E. Reações adversas a medicamentos levando crianças a


atendimento na emergência hospitalar. Recuperado em <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2012000200004>

Machado, A. P. (2014). Relatório de Estagio de Farmácia hospitalar. Portugal: Coimbra;

Magalhães, T. N. P. (2016). Relatório de estágio em farmácia hospitalar. Recuperado em <


https://eg.uc.pt/bitstream/10316/41872/1/RH_T_Magalh%C3%A3es.pdf>

Marques, A. R. P. (2016). Relatório de estágio em farmácia hospitalar (Centro Hospitalar


Tondela-Viseu).

29
Moriya, T., Modena, J. (2008). Assepsia e Anti-sepsia: Técnicas de Esterilização. Medicina
(Rebeirao Preto);

Rocha, T. G. & Galende, S. B. (2014). A importância do controle de qualidade na indústria


farmacêutica. Recuperado em
http://revista.uninga.br/index.php/uningareviews/article/view/1593>

30

Você também pode gostar