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Manual de Procedimentos
dos Depósitos Distritais
de Medicamentos
3ª
Edição
Este Manual pertence ao:
A assistência técnica para a revisão deste manual foi financiada pela USAID através de contrato
USAID | PROJECTO DELIVER, ordem de serviço 1 nº GPO-I-01-06-00007-00
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA
CENTRAL DE MEDICAMENTOS E ARTIGOS MÉDICOS
Manual de Procedimentos
dos Depósitos Distritais
de Medicamentos
3ª
Edição
Colaboraram na revisão deste Manual:
Artur Fernandes
Bilal Elyas
Dália Somá
Denilson Namburete
Deogratias Gasuguru
Dionísio Chunguane
Emerson Ribeiro
João Teixeira
Inácio Carnot
Lucílio Williams
Marilene Madivádua
Marta Bule
Lídia Cardoso
Noémia Muíssa
Sérgio Seny
Tatiana Fonseca
Xitsembisso Susana
Agradecimentos a:
Catarina Óscar
Daitino Sarmili
Arménio da Silva
ÍNDICE
Introdução............................................................................................................................. Xi
Gestão de Medicamentos..................................................................................................... 1
Abastecimento....................................................................................................................... 5
Abastecimento Via Clássica Especial........................................................................ 5
Abastecimento Programado de Kits .......................................................................... 5
Depósito Distrital de Medicamentos........................................................................... 7
2. Requisição....................................................................................................................... 10
2.1 Preparação da Requisição/Balancete.............................................................. 10
2.2 Elaboração da Requisição Mensal................................................................... 11
2.1.2 Preenchimento da Requisição/Balancete......................................................... 11
2.1.3 Envio da Requisição......................................................................................... 13
2.2 Elaboração de uma Requisição Especial......................................................... 13
2.2.1 Critério para Elaboração duma Requisição Especial devido a ruptura
iminente de Stock............................................................................................. 14
2.2.2 Previsão dum consumo maior para alguns produtos devido à surtos ou
epidemias......................................................................................................... 14
4. Processo de Inventário................................................................................................... 27
4.1 Contagem do Stock.......................................................................................... 27
4.1.1 Preparação do Inventário................................................................................. 27
4.1.2 Realização da primeira contagem ................................................................... 28
4.1.3 Reconciliação da contagem com o stock existente das Fichas de Stock ....... 29
4.1.4 Preenchimento da parte do Balancete na Requisição/Balancete .................. 30
4.1.5 Preenchimento e Correcção das Fichas de Stock .......................................... 33
4.1.6 Arquivo do processo de Inventário................................................................... 34
5. Processo de Inutilização................................................................................................ 35
5.1 Produtos que devem ser considerados para inutilização................................. 35
6. Processo de Devolução.................................................................................................. 38
HC Hospital Central
HR Hospital Rural
HG Hospital Geral
HP Hospital Provincial
QR Quantidades a Requisitar
SE Stock Existente
SS Stock de Segurança
US Unidade Sanitária
Símbolos
Nota importante
Tipo de arquivo
Convenção
v Os modelos oficiais utilizados nos procedimentos aparecem no texto em
MAIÚSCULA
v Os nomes das colunas ou dos campos referidos no texto aparecem entre parênte-
sis rectos [ ] e em “negrito”.
Das requisições recebidas, a CMAM emite ordens de fornecimento de acordo com a disponibi-
lidade nos armazéns centrais, tendo como princípio a distribuição equitativa dos medicamentos
aos diferentes níveis do Serviço Nacional de Saúde.
A Lei N° 25/91 de 31 de Dezembro, cria o Serviço Nacional de Saúde (SNS) que se subordina
ao Ministério da Saúde e é constituído por Unidades Sanitárias que estão organizadas em
quatro níveis de atenção de saúde (a caracterização das Unidades Sanitárias foi actualizada
através do Diploma Ministerial N° 127/2002, de 31 de Julho):
v O Nível Central, representado pela CMAM de onde fazem parte os Armazéns Centrais de
Maputo e Beira, que abastecem os Hospitais Centrais, os Hospitais Gerais e os Depósitos
Provinciais;
v O Nível Provincial, representado pelos Depósitos Provinciais, que abastecem os Hospitais
Provinciais, os Hospital Especializados e os Depósitos Distritais, em algumas situações
abastecem também alguns Hospitais Rurais e Centros de Saúde;
v O Nível Distrital, representado pelos Depósitos Distritais que abastecem os Hospitais
Distritais, Rurais e os Centros de Saúde;
v O Nível Primário representado pelos Centros de Saúde;
v A Nível da Comunidade representado pelos APEs que são abastecidos pelos Depósitos
Distritais ou Centros de Saúde mais próximos.
Este Manual de Procedimentos tem como objectivo principal apoiar o pessoal da área da
Farmácia na realização das suas actividades diárias.
Este manual irá também contribuir para que a cadeia de distribuição de medicamentos do SNS
seja integrada e auditável a qualquer nível, com objectivo final de assegurar a disponibilidade
contínua de medicamentos.
Para o caso de programas específicos do MISAU, a requisição dos produtos deve ser feita em
coordenação com o responsável local do respectivo programa.
Pelo despacho 42/2007 de Sua Excelência o Ministro da Saúde datado de 2 de Maio, foi esta-
belecida a taxa única de cobrança de medicamentos por diferentes níveis.
Planif icação
Gestão de stock
Armazenamento
Distribuição
Para alguns programas do MISAU como o tratamento com antiretrovirais, malária e tuberculo-
se, os procedimentos são diferentes e estão descritos detalhadamente em outros manuais.
Este abastecimento é feito com base na elaboração de uma requisição, para a qual é necessá-
rio seleccionar e quantificar os medicamentos necessários com base nos consumos médios e
o stock de segurança considerando as quantidades existentes no stock.
Existem 2 tipos de kits, nomeadamente Kit US e Kit APE, sendo o primeiro destinado às
Unidades Sanitárias e o segundo aos Agentes Polivalentes Elementares.
Médico
Técnico de Medicina
Agente de Medicina
Kit US 1000
Enfermeiro Geral
Enfermeiro Básico
Enfermeira de SMS
d) Depósito Distrital numa instalação dos Serviços Distritais de Sáude Mulher e Acção Social
(SDMAS)
e) Outros
O cálculo das necessidades, a nível do Depósito Distrital baseia-se na análise das quanti-
dades anteriormente distribuídas ou pedidas pelas unidades dependentes, dependendo
do facto de ter ou não ter havido roturas de stock durante o período anterior e com base no
inventário corrente.
Para facilitar a recolha dos dados dos pedidos para os produtos com stock
igual a zero, quando não houverem, devem ser abertas novas fichas de
stock para estes produtos. Por outro lado, pode-se recorrer as guias de
remessa para efectuar os registos dos produtos pedidos que não foram
fornecidos, ou usar as marcações “NÃO HÁ” da própria requisição, para
transferir os dados dos pedidos não fornecidos, para a ficha de stock.
CMAM - Modelo 01
Nível de Qualificação do Responsável Clínico: Nº de Consultas Externas Realizadas: Nº de kits US APE Data de Requisição:
Abertos
Original
2.2 Elaboração da Requisição Mensal
Duplicado
Triplicado
2.1.2 Preenchimento da Requisição/Balancete
11
Regras de preenchimento do Modelo 01
O cabeçalho deve ser preenchido em cada uma das folhas usadas.
Assinaturas e Vistos:
v O Chefe do Depósito Distrital de medicamentos deve assinar na zona “Elaborado por”,
confirmando as informações reportadas.
v A REQUISIÇÃO deve ser censurada e assinada pelo Médico Chefe Distrital, com even-
tuais correcções por ele indicadas na coluna [Quantidade autorizada].
Dados:
(I) = 100.000
Assim, QR=200.000×2-100.000=300.000
Dados:
(I) = 50.000
Assim, QR=200.000×2-50.000=350.000
O Depósito Distrital deve controlar a encomenda recebida sendo depois responsável da correc-
ta gestão e conservação do seu stock.
Assim, no primeiro acto da recepção, que é a entrada dos volumes no armazém, a comis-
são de recepção deve verificar na presença do transportador que as embalagens ou caixas
não foram violadas, e que o N° de volumes corresponde à quantidade indicada na GUIA DE
REMESSA / ENTRADA. Se forem detectadas faltas ou a violações de volumes, será anotada
uma observação e logo avisado o Responsável Clínico do Distrito, incluindo a elaboração de
um RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA que deve ser assinado também pelo transportador.
16
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE GUIA DE REMESSA Nº ENTRADA
CENTRAL DE MEDICAMENTOS E ARTIGOS MÉDICOS
Devolução
CMAM - Modelo 02
Data da Requisição: Expirado
Província: Maputo Data da Remessa: Acumulado Data da Recepção:
a) Comissão de recepção
1
Original
4
10
Duplicado
11
12
13
14
15
16
17
Triplicado
18
19
20
Valor da Remessa:
Vistos e Assinaturas :
Os elementos da comissão de recepção devem após conferência assinar os dois exempla-
res da GUIA DE REMESSA / ENTRADA, tal como participar na elaboração do Relatório de
Ocorrências se for necessário.
Uma vez preenchido, o original da GUIA DE REMESSA / ENTRADA será anexado à REQUISIÇÃO
correspondente num processo único e o duplicado devolvido ao Depósito Fornecedor.
Conferido por: Transportado por: Recebido por:
Na mesma altura deve-se lançar para cada um dos produtos, as entradas correspondentes nas
fichas de stock, actualizando os respectivos stocks.
A FICHA DE STOCK (modelo 03) deve ser utilizada para todos os produtos presentes e ge-
ridos no depósito, incluindo os Kits e os livros de modelos. As informações são processadas
sempre que haja um movimento de saída, inventário ou de entrada como ilustrado no modelo
a seguir.
FICHA DE STOCK
CMAM - Modelo 03
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CENTRAL DE MEDICAMENTOS E ARTIGOS MÉDICOS
… Transporte :
… Transporte :
Os elementos adversos dos medicamentos são: calor, luz, humidade, ratos e insectos. Também
é necessário proteger os medicamentos dos roubos e do incêndio, para além de ter que ser
sempre tomado em consideração o prazo de validade.
¸ Colocar garrafas com água nas de baixo e cima para manter a temperatura constante;
Calor
O calor acelera a degradação dos medicamentos. Na medida do possível deve-se criar corren-
tes de ar na zona de armazenagem no sentido de baixar a temperatura ambiente no local.
Luz
Alguns medicamentos deterioram-se quando expostos a luz. A sensibilidade é variável em fun-
ção dos produtos, mas em regra todos os produtos devem estar protegidos da luz(usando
cortinas ou pintando as janelas com a cor branca).
As caixas NÃO devem ser arrumadas directamente no chão mas sim nas
prateleiras, em paletes ou estrados para grandes volumes.
Limpeza
Diariamente, deve-se limpar o pó das prateleiras, caixas, embalagens, sacudir as redes das
janelas, varrer o chão, e tirar o lixo. Deve também ser estabelecido um calendário mensal de
limpeza com água e sabão para as paredes, chão, janelas e portas.
Assim, por exemplo, para evitar a aparição de baratas o armazém deve ser limpo regularmente.
Tendo em conta que os ratos destroem muitas vezes os soros, plásticos, comida e outros, os
produtos devem ser bem arrumados verificando regularmente a integridade das embalagens.
Os medicamentos impróprios para o uso devem ser destruídos regularmente. Enquanto aguar-
dam pela sua destruição devem estar isolados mas devidamente arrumados.
Usar insecticidas e verificar se as redes das janelas e outras possíveis entradas de roedores e
insectos estão protegidas e em boas condições.
Roubo
De modo minimizar os riscos de roubo é necessária a tomada de algumas precauções.
Nos armazéns:
v Limitar o acesso a área de armazenagem;
v Permitir só a circulação de pessoal autorizado nas áreas de armazenagem;
v proceder à revista de pessoas na entrada e saída do armazém;
v Assegurar que as portas e janelas tenham fechaduras fortes, grades e dispositivos de
segurança;
v As portas devem ter, pelo menos, duas fechaduras, cada uma com chaves diferentes.
Durante o transporte:
v Usar embalagens fortes;
v Fechar as embalagens (com uma fita plástica ou de metal, fita cola... em volta da
embalagem);
v Verificar cuidadosamente a mercadoria na altura da recepção.
Prazos de validade
É possível minimizar as perdas devido a expiração de prazo de validade através das seguintes
medidas:
3. O depósito tem duas fechaduras, cada uma com a sua chave e esta Sim o Não o
devidamente gradeado?
4. O depósito está sempre fechado quando não existe pessoal a Sim o Não o
trabalhar?
6. O armazém está isento de infiltração, tem boa ventilação e esta Sim o Não o
protegido luz solar directa?
3. A correcção das FICHAS DE STOCK sendo os saldos confirmados ou não pelo inventário.
Reconciliação
dos dados 2
Nova
contagem NÃO Corresponde?
NÃO SIM
Preenchimento do 4
balancete 2
1
Correcção da
5
Ficha de Stock
Elaboração da
6
requisição
Numa lista de contagem provisória levanta-se para cada produto e os dados necessários para
elaboração do relatório final de Inventário:
Uma vez contados, para todos os itens do armazém devem ser reconciliadas as quantidades
contadas (lista de contagem) com o stock existente na FICHA DE STOCK.
Se para um produto os dois dados não corresponderem, será necessário efectuar uma
nova contagem física deste produto para assegurar-se que a diferença detectada não prove-
nha dum erro de contagem.
No caso de se ter dados diferentes nas quantidades contadas da primeira e da segunda vez,
deve se contar de novo o stock do produto até ter pelo menos 2 contagens idênticas.
Na altura do preenchimento, os mesmos produtos com Nº de lote diferentes, devem ser consi-
derados como produtos diferentes. Portanto, são preenchidos em linhas diferentes como está
descrito no exemplo que se segue com 3 lotes de Ácido Acetíl Salicílico para um total de
10 000 + 15 000 + 2 000 = 27 000 comp.
30
Etapa 3
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Normal
MINISTÉRIO DA SAÚDE REQUISIÇÃO/BALANCETE Nº
CENTRAL DE MEDICAMENTOS E ARTIGOS MÉDICOS Especial/Urgência
CMAM - Modelo 01
Nível de Qualificação do Responsável Clínico: Nº de Consultas Externas Realizadas: Nº de kits Abertos US APE Data de Requisição:
Duplicado
Análise dos movimentos (entradas e saídas) de cada produto;
Triplicado
4.1.4 Preenchimento da parte do Balancete na
Transporte 340,000
Existe portanto uma diferença de 439 000 - 400 000 = - 1000 comprimidos a menos do que
devia existir no stock.
v Diferença entre o Stock Teórico calculado no Balancete e o Saldo na Ficha de Stock (Erro
de transcrição, cálculo ou de contagem);
v Diferença entre o Stock Teórico calculado no Balancete e o Inventário (Movimento em falta
por esquecimento, erro de transcrição, erro de contagem ou desvio).
Cada discrepância de stock deve ser identificado e justificado pelo Responsável do Depósito,
devendo este elaborar um Relatório de Ocorrências (em duas vias) detalhando cada um dos
erros, que é anexado ao BALANCETE e enviado à CMAM depois dos visto do Médico Chefe
Provincial.
É necessário actualizar as Fichas de Stock para que os dados reflictam a realidade (veja o
seguinte exemplo).
Para qualquer produto, que tenha ou não erros no Inventário, deve-se preencher a vermelho
uma nova linha na Ficha de Stock com as seguintes informações:
v Data do Inventário;
v Descrição do Inventário;
v Quantidade contada;
v Deve-se também actualizar os prazos de validade.
v Detectou-se uma diferença entre o Saldo da FICHA DE STOCK (9.000 cp) e a contagem
realizada na altura do Inventário (8.800 cp).
O registo do Inventário na FICHA DE STOCK deve ter 2 linhas sendo a primeira
“Correcção do Inventário” onde se coloca a correcção [Ajustes Negativos =200) e a se-
gunda “Inventário Mensal” com a quantidade contada [Stock Existente = 8.800].
Continua F
FICHA DE STOCK
CMAM - Modelo 03
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CENTRAL DE MEDICAMENTOS E ARTIGOS MÉDICOS
… Transporte :
A inutilização de medicamentos nos Depósitos Distritais só poderá ser efectuada nos casos
em que estiver garantido o cumprimento das normas para o efeito,segundo a lista aprovada da
OMS (guião) e o envio da informação completa da inutilização ao Depósito Fornecedor .
Sempre que necessário as restantes unidades sanitárias deverão proceder ao envio dos medi-
camentos ou produtos farmacêuticos para destruir aos Depósitos Fornecedores acima mencio-
nados, sendo a devolução devidamente documentada por uma GUIA DE REMESSA.
b) Relatório De Ocorrências
Sempre que houver quebras, produtos impróprios ou outro motivo, deve-se elaborar um
Relatório de Ocorrências para suportar a Guia de Remessa a ser emitida pela saída do produto
da prateleira para a zona de quarentena.
O Relatório de Ocorrência e a Guia de Remessa devem ser validados pelo visto do Responsável
Clínico para o resto da rede do SNS e pelo Direcção da CMAM para os armazéns centrais.
c) Lista de inutilizados
A nível dos depósitos autorizados a realizar inutilização de medicamentos será compilada a
informação das GUIAS DE REMESSA / ENTRADA recebidas de modo a elaborar uma lista
única e recapitulada dos produtos a serem destruídos.
A seguir um exemplo que pode servir de referência para elaboração desta lista:
Designação N° de Lote Prazo de Quantidade Preço Unitário Valor Total Guia de Remessa
FNM
Nome Dosagem Forma Validade Nº Data
07- A- 01 Ácido Acetil Salicílico 500 mg Cp. PA564 31/03/2004 20.000 60 000 1 200 000 000 000545 12/07/2004
d) Periodicidade
Os Depósitos Fornecedores devem sempre que necessário realizar o acto de inutilização.
2
Original
8
Duplicado
10
11
12
13
14
15
16
Triplicado
17
20
Neste capítulo vão ser descritos os passos para distribuição de medicamentos a partir do
Depósito DistritaI para uma Unidade Sanitária dependente.
CMAM - Modelo 01
Nível de Qualificação do Responsável Clínico: Nº de Consultas Externas Realizadas: Nº de kits US APE Data de Requisição:
Abertos
Original
Duplicado
Triplicado
41
7.3 Preparação da encomenda
Para cada produto aviado deve-se registar imediatamente na FICHA DE STOCK correspon-
dente, indicando a data da remessa, o destino da encomenda, o documento de suporte com o
seu N°, as quantidades aviadas (saída) e actualizar o stock existente. O pessoal que prepara a
encomenda deve assinar na coluna “Rúbrica”.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
FICHA DE STOCK
CMAM - Modelo 03
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CENTRAL DE MEDICAMENTOS E ARTIGOS MÉDICOS
… Transporte : 5,000
v Pelo Depósito
Data do
Movimento Distrital
Origem/Destino na parte
do Movimento GUIA Entradas
N° de
Documento DE REMESSA;
Ajustes
Negativos
Ajustes
Positivos
Saídas
Stock
Existente
Pedidos Rubrica
… Transporte :
v A nível da Unidade Dependente confirmando as quantidades recebidas na parte GUIA DE
ENTRADA.
CMAM - Modelo 02
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CENTRAL DE MEDICAMENTOS E ARTIGOS MÉDICOS
GUIA DE REMESSA Nº ENTRADA
Depósito Fornecedor: DDM Boane Unidade Dependente: CS Boane Fornecimento ¸ N°
Distrito: N° de Requisição:
000690
Boane 0006/2008
N° Total de Volumes: 1 Devolução
Data da Requisição: 17/3/2008 Expirado
Província: Maputo Data da Remessa: 2/4/2008 Acumulado Data da Recepção:
2
Original
8
Duplicado
10
11
12
13
14
15
Cabeçalho
16
Triplicado
17
18
20
Neste capítulo vão ser descritos os passos para distribuição de medicamentos a partir de
Depósito Distrital para um Serviço de Internamento/Ambulatório.
A reposição dos stocks das Enfermarias/Ambulatório é feita apenas utilizando uma REQUISIÇÃO
INTERNA que acumula também, a função de BALANCETE E DE GUIA DE REMESSA.
O modelo 04, REQUISIÇÃO INTERNA/BALANCETE é constituído por duas partes que serão
preenchidas directamente no livro utilizando papel químico:
CMAM - Modelo 04
Enfermaria: Farmácia do Ambulatório: MÊS/ANO:
Original
Visto por:
Preparado por:
Regras de preenchimento do Modelo 04
A ser preenchido pela Enfermaria/Ambulatório:
v Identificação da [Unidade Sanitária], do [Distrito] e da [Província];
v [O nome do serviço de internamento ou ambulatório], [Mês e Ano];
v Código do Produto no [FNM], e [Designação, Dosagem, Forma] do Medicamento ou
artigo médico;
v [Quantidade Pedida e data do pedido];
v No início de cada mês [Stock no início do mês] que corresponde ao [Stock existente]
na Semana 1;
v [Stock existente] deve ser preenchido antes de fazer-se uma requisição;
v [Total dos Fornecimentos] resultado do somatório dos Fornecimentos nas diferentes
semanas
v [Inventário do fim do mês];
v [Saídas totais] resultado da diferença entre o Stock Incial, mais Total de fornecimentos,
menos Inventário;
v [Consumo médio do período], onde o fornecimento é semanal, este dado é obtido:
[Saídas totais]/4 e onde o abastecimento é quinzenal: [Saídas totais]/2;
v Os espaços [Recebi] devem ser assinados no acto de recepção dos medicamentos pela
Enfermaria/Ambulatório;
Devem também, para cada período de reposição ser assinados os espaços [Elaborado por]
e [Visto por].
v A identificação do serviço;
v O Stock Existente a nível da Enfermaria/Ambulatório, dos produtos requisitados;
v A quantidade Pedida;
v Assinatura do pessoal que elaborou a requisição e o visto do Responsável Clínico do
serviço.
v O Nº de FNM;
v A designação completa do produto (nome, dosagem, forma);
v O prazo de validade;
v A quantidade aviada.
Existem 2 tipos de kits, nomeadamente Kit US e Kit APE, sendo o primeiro destinado às
Unidades Sanitárias e o segundo aos Agentes Polivalentes Elementares.
Nº de consultas externas permite avaliar a quantidade de kits necessários para cobrir as acti-
vidades da unidade sanitária
Os Kits de medicamentos, uma vez recebidos passam a ser considerados como qualquer outro
produto seguindo as mesmas regras de gestão e armazenagem. Assim as quantidades recebi-
das serão lançadas nas Fichas de Stock dos Kits no Depósito Distrital.
CMAM - Modelo 09
Distrito: Província:
51
Regras de preenchimento do Modelo 9
O cabeçalho :
As informações pedidas vão permitir:
A maior parte dos modelos utilizados serão preenchidos em vários exemplares sendo alguns
enviados para o Depósito Fornecedor e outros arquivados localmente.
Assim :
Contudo, como os encargos da saúde são muito elevados, este diploma legal definiu também
que a população deve contribuir parcialmente para esses encargos. No que se refere aos
medicamentos, essa contribuição é feita pela aquisição pelos utentes dos medicamentos não
incluídos nas listas de distribuição gratuita, seguindo os critérios estabelecidos pelo Decreto
16/88 de 27 de Dezembro, que regula o Fundo Social para Medicamentos e Suplementos
Alimentares Infantis bem como do Regulamento da Assistência Médica e Medicamentosa aos
Funcionários do Estado.
As receitas dos medicamentos cobrados pelo pessoal do Serviço Nacional de Saúde das far-
mácias do ambulatório devem ser entregues à CMAM - Central de Medicamentos e Artigos
Médicos, entidade oficial responsável pelo aprovisionamento dos medicamentos e suprimentos
médicos.
Assim, podemos definir cobrança como o sistema que permite exigir aos utentes o pagamento
dos medicamentos prescritos na Receita Médica e aviados nas farmácias do ambulatório.
Estas categorias têm direito a desconto na aquisição de medicamentos quando adquiridos nas
farmácias das Unidades Sanitárias do SNS, em função dos seguintes escalões:
As seguintes etapas do processo de recuperação de custos pelos Depósitos Distritais são rea-
lizadas pelo Responsável do Depósito:
CMAM - Modelo 8
Depósito Distrital de: Hospital: Depósito Provincial de:
Informação Dep.
Informação dos Mapas Resumo Mensal de Caixa
Fornecedor
Unidade Sanitária/Enfermaria/Farm.Amb/
Distrito ou Hospital Nº de Valor Total Cobrado Valor Total Subsidiado Valor Total Nº de Talões de Valor Distribuido ao
Valor do Aviamento Depósito Valor Total Depositado Internamento
Receitas (A) (B) A+B
Original
5
10
11
12
13
Duplicado/Triplicado
14
15
17
18
19
Quadruplicado
20
Total:
Os depósitos bancários devem ser efectuados em qualquer agência da rede do Banco escolhido
e na conta indicada pela CMAM, gestora exclusiva das receitas da venda de medicamentos.
Para os distritos localizados onde não há bancos, os valores cobrados serão entregues ao
Responsável da Farmácia do Distrito que deverá efectuar na sede provincial um depósito men-
sal correspondente à cobrança das US dependentes.
Caso EXISTA banco na sede distrital Caso NÃO EXISTA banco na sede distrital
Os documentos arquivados em pastas devem ser arrumados por ordem cronológica crescente
de data, sendo a data mais recente em primeiro lugar.
Os livros devem ser guardados ou arrumados por tipo sendo o mais recente em cima dos
outros.
Obter o Visto/Correcção
das necessidades pelo Determinar a
Preencher o livro de Calcular o Consumo
Responsável Clínico e enviar Quantidade Mensal
Requisição/Balancete Médio Mensal
ao Depósito Fornecedor a requisitar
Conferência da
Preenchimento da parte
Recepção dos produtos Conferência do número quantidade e qualidade
de Entrada da Guia de
+ Guia de Remessa/Entrada de volumes dos produtos e verificação
Remessa/Entrada
dos prazos de validade