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REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVÍNCIAL DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO ACÁCIAS RUBRAS-IMPAR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA OBTENÇÃO DO


TÍTULO DE TÉCNICO MÉDIO DE ENFERMAGEM

ESQUISTOSSOMOSE URINÁRIA

DIAGNÓSTICO DA ESQUISTOSSOMOSE URINÁRIA NA


POPULAÇÃO DA COMUNA DE CALUMBO, COM IDADES
COMPREENDIDAS ENTRE 10 à 24 ANOS, EM ABRIL DE 2024.

Luanda, 2024
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AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer a todos que, de forma direta ou indireta, contribuíram para a


realização deste estudo sobre o diagnóstico da esquistossomose urinária na Comuna de
Calumbo.

Agradecemos especialmente:

À população da Comuna de Calumbo pela sua participação e colaboração no estudo.

Aos profissionais de saúde que auxiliaram na coleta de dados e na realização dos exames.

Às autoridades locais pelo apoio e pela facilitação do estudo.

Às instituições de pesquisa e ensino que colaboraram com o estudo.

Aos financiadores que possibilitaram a realização do estudo.

Este estudo não teria sido possível sem o apoio e a colaboração de todos.

Agradecemos a sua valiosa contribuição.

Atenciosamente,

Equipe de Pesquisa
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RESUMO

O presente projecto de pesquisa tem como título assistência de enfermagem prestada aos
pacientes do Hospital Lucrêcia Paim sobre a síndrome dos ovários policísticos no II trimestre
2023. Cujo o objectivo geral é de conhecer as assistências de enfermagem prestada aos
pacientes do Hospital Lucrécia Paim com síndrome dos ovários policístico no II trimestre de
2023. Metodologia: Trata-se de um Estudo Descritivo Transversal, com abordagem quali-
quantitativa, realizado, no do Hospital Lucrecia Paim. Para o efeito se utilizou um questionário
relacionado com a temática à ser pesquisada. Resultados: Os resultados da pesquisa
demostraram que a maior parte da população deste estudo encontram-se na faixa etária dos 20
aos 30 de idade anos, com predominância no gênero feminino que corresponde a (68%). No
que concerne a tempo de serviço a maioria tem -5 anos que corresponde à (43%), sendo que
36% dos enfermeiros são licenciados. Quanto a causas mostra que 46% dos inqueridas alegam
que não existe uma causa específica da doença, ao passo que 44% narram que identifica-se a
doença através da ecografia. A assistência de enfermagem é feita com fármacos
anticoncepcionais (47%). Conclusão: Os profissionais de enfermagem possuem
conhecimento sobre a doença em estudo.
PALAVRAS-CHAVES: Assistencia de enfermagem, Paciente, Síndrome do ovários
policísticos
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LISTA DE TABELAS

Tabela n-1 Distribuição de frequência dos Enfermeiros do hospital Lucrécia Paim quanto a
idade..................................................................................................................................21 pág.
Tabela n-2 Distribuição de frequência dos enfermeiros do hospital Lucrécia Paim quanto ao
género................................................................................................................................21 pág.
Tabela n-3 Distribuição de frequência dos enfermeiros do hospital Lucrécia Paim quanto ao
tempo de serviço................................................................................................................22 pág.
Tabela n-4 Distribuição de frequência dos enfermeiros do hospital Lucrécia Paim quanto ao
nível académico.................................................................................................................22 pág.
Tabela n-5 Distribuição de frequência dos enfermeiros do Hospital Lucrécia Paim quanto as
causas................................................................................................................................23 pág.
Tabela n-6 Distribuição de frequência dos enfermeiros do Hospital Lucrécia Paim quanto a
identificação da síndrome dos ovários policístico.............................................................23 pág.
Tabela n-7 Distribuição de frequência dos enfermeiros do Hospital Lucrécia Paim quanto a
assistência de enfermagem a pacientes com síndrome dos ovários policístico.................24 pág.
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SUMÁRIO

FOLHA DE APROVAÇÃO .................................. Erro! Indicador não definido.


AGRADECIMENTOS ........................................................................................ 2
RESUMO 3
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 6
1.1 Problema de pesquisa ................................................................................................... 7
1.2. Justificativa ............................................................................................................. 8
1.3. Objectivos ................................................................................................................ 9
2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA .............................................................. 13
2.1. DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS ......................................................... 13
2.2. EPIDEMIOLOGIA .............................................................................................. 13
2.3. ETIOLOGIA ........................................................................................................ 14
2.4. CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................... 15
2.5. QUADRO CLÍNICO............................................................................................ 15
2.6. DIAGNOSTICO ................................................................................................... 17
2.7. FATORES DE RISCO ......................................................................................... 18
2.8. TRATAMENTO ................................................................................................... 18
2.9. PREVENÇÃO....................................................................................................... 19
2.10. COMPLICAÇÕES ............................................................................................... 19
3. METODOLOGIA ......................................................................................... 21
3.1. Tipo de estudo ............................................................................................................ 21
3.2. Locais de estudo ......................................................................................................... 21
3.3. Populações em Estudo ............................................................................................... 21
3.4. Amostras ..................................................................................................................... 21
3.5. Critérios de Inclusão ................................................................................................. 21
3.6. Critérios de exclusão ................................................................................................. 21
3.7. Procedimentos éticos ................................................................................................. 21
3.8. Procedimentos de recolha de dados ......................................................................... 22
3.9. Processamentos de dados .......................................................................................... 22
3.10. Variáveis ................................................................................................................... 22
1. APRESENTAÇÃO, ANALISES E INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS.................................................. Erro! Indicador não definido.
CONCLUSÃO ................................................................................................... 23
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA .............................................................. 25
Apêndice – A: Inquerito ................................................................................................... 26
ANEXOS 28
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1. INTRODUÇÃO

A esquistossomose urinária, também conhecida como bilharziose urinária, é uma doença


parasitária milenar que acompanha a humanidade há milhares de anos. Evidências
arqueológicas indicam sua presença no Egito Antigo desde 3.000 a.C., e registros históricos
documentam seu impacto em diversas regiões do mundo, desde a África e o Oriente Médio
até a América do Sul. (MIGUEL, 2021)

Ao longo da história, a compreensão da esquistossomose urinária passou por diversas etapas.


Inicialmente, os sintomas eram associados a outras doenças, como hematúria e disúria. No
século XIX, o parasita causador da doença foi finalmente identificado pelo médico alemão
Theodor Bilharz, dando início a um novo capítulo na pesquisa e no combate à
esquistossomose.

A doença é causada pelo trematódeo Schistosoma haematobium, que se instala nas veias do
sistema urinário. O ciclo de vida do parasita envolve caramujos de água doce como
hospedeiros intermediários, liberando cercárias na água que infectam humanos ao penetrar na
pele. (DE ARAÚJO, 2012)

Estima-se que mais de 112 milhões de pessoas estejam infectadas pela esquistossomose
urinária em 54 países, com maior prevalência na África Subsaariana. A doença afeta
principalmente comunidades em áreas rurais com acesso limitado a água potável e
saneamento básico, perpetuando um ciclo de pobreza e negligência.

A esquistossomose urinária causa uma série de problemas de saúde, incluindo hematúria,


disúria, dor pélvica, infertilidade e câncer de bexiga. A doença também pode levar à anemia,
desnutrição e retardo no crescimento em crianças, impactando significativamente a saúde
pública e o desenvolvimento socioeconômico das regiões afetadas
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1.1 Problema de pesquisa

A escolha do tema deve-se ao facto de a esquistossomose urinária ser uma doença parasitária
prevalente em várias regiões de Angola, incluindo a Comuna de Calumbo, localizada na
província de Luanda. Apesar da relevância da doença, ainda há uma carência de dados
atualizados sobre a prevalência da esquistossomose urinária na Comuna de Calumbo. A
maioria dos estudos realizados na região data de alguns anos, e não há informações precisas
sobre a situação atual da doença. O diagnóstico da esquistossomose urinária pode ser
desafiador, especialmente em áreas com baixa prevalência da doença. Portanto, diante destes
factos surgem a seguinte pergunta.

Qual é o diagnóstico da esquistossomose urinária na população da comuna de


Calumbo, com idades compreendidas entre 10 à 24 anos, em Abril de 2024?
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1.2. Justificativa

A esquistossomose urinária é uma doença parasitária prevalente em Angola, com impacto


significativo na saúde pública. A Comuna de Calumbo, localizada em uma área endêmica
para a doença, apresenta condições favoráveis à sua transmissão, como a presença de
caramujos hospedeiros e água contaminada.

A caracterização da prevalência da esquistossomose urinária e a identificação dos fatores de


risco na população da Comuna de Calumbo são essenciais para o desenvolvimento de
medidas de controle e prevenção eficazes. A pesquisa também contribuirá para o aumento do
conhecimento sobre a doença e para a promoção de práticas saudáveis na comunidade.
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1.3. Objectivos

13.1. Objectivo Geral

 Diagnósticar a esquistossomose urinária na população da comuna de Calumbo, com


idades compreendidas entre 10 à 24 anos, em Abril de 2024.

1.3.2. Objectivos Específicos

 Caracterizar o perfil sócio-demográfico dos moradores da comuna de Calumbo quanto


a idade, gênero, nível acadêmico e ocupação.
 Descrever os resultados dos exames feitos aos moradores da comuna de Calumbo.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

2.1. DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS

 Diagnóstico: processo de identificar uma doença ou condição através da análise de


sintomas, sinais e exames. (SAMBA, 2015)

 Esquistossomose urinária: doença parasitária causada pelo Schistosoma


haematobium. (MIGUEL, 2021)

2.2. EPIDEMIOLOGIA

A esquistossomíase urinária, também conhecida como hematúria endêmica, é uma doença


parasitária prevalente em regiões tropicais e subtropicais. Estima-se que 700 milhões de
pessoas estejam em risco de contrair a doença em mais de 70 países, com 120 milhões de
pessoas infectadas e 200 mil mortes por ano. A África concentra cerca de 85% dos casos, com
o Brasil e a Tanzânia sendo os países mais afetados na América Latina e na África Oriental,
respectivamente. (DE ARAÚJO, 2012)

A prevalência da esquistossomíase urinária está intimamente ligada a fatores socioeconômicos


e ambientais. Populações com acesso limitado à água potável e saneamento básico, que
dependem de água doce contaminada para atividades domésticas e agrícolas, estão em maior
risco de contrair a doença. A falta de educação sobre a doença e medidas de prevenção
também contribuem para a alta prevalência.

As mudanças climáticas podem influenciar a distribuição geográfica e a intensidade da


esquistossomíase urinária. O aumento da temperatura e a variabilidade da precipitação podem
levar à expansão dos habitats dos caramujos hospedeiros intermediários do parasita,
aumentando o risco de transmissão.

 EM ANGOLA

A esquistossomíase urinária é prevalente em áreas com água doce, principalmente nas


províncias de Luanda, Benguela, Huambo e Cuanza Sul. A doença é mais comum em crianças
e adolescentes, que são mais propensos a entrar em contato com água contaminada. Estima-se
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que mais de 10 milhões de pessoas estejam infectadas em Angola, o que corresponde a uma
prevalência de cerca de 25%. A esquistossomíase urinária é uma das principais causas de
morbidade em Angola, especialmente em crianças. A doença pode levar a anemia, desnutrição
e problemas de desenvolvimento. A mortalidade por esquistossomíase urinária em Angola é
relativamente baixa, mas a doença pode contribuir para o aumento da mortalidade por outras
causas, como HIV/SIDA e tuberculose. (DE ARAÚJO, 2012)

2.3. ETIOLOGIA

O ciclo de vida do Schistosoma haematobium, o parasita causador da esquistossomíase


urinária, envolve humanos e caramujos hospedeiros intermediários. Os ovos do parasita
eliminados na urina eclodem na água, liberando miracídios que infectam os caramujos. No
interior dos caramujos, desenvolvem-se cercárias que são liberadas na água e penetram na pele
humana durante o contato. As cercárias migram através da corrente sanguínea até se
instalarem nas veias do sistema urogenital, onde se maturam e acasalam. (DE OLIVEIRA,
2018)

Ciclo de vida

Fonte: Esquistossomose: o que é, ciclo e sintomas - Toda Matéria (todamateria.com.br)

A resposta imune do hospedeiro aos ovos do parasita depositados nos tecidos urogenitais é a
principal causa da sintomatologia da esquistossomíase urinária. A inflamação granulomatosa e
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a deposição de granulomas em torno dos ovos podem levar à obstrução das vias urinárias,
fibrose e calcificação. A esquistossomíase urinária pode levar a uma série de complicações
graves, incluindo hematúria, disúria, dor abdominal, obstrução ureteral, hidronefrose, câncer
de bexiga e infertilidade. Em casos graves, a doença pode levar à insuficiência renal e morte.

2.4. CLASSIFICAÇÃO

 Classificação clínica: a esquistossomíase urinária pode ser classificada em três fases:


(DE LEMOS, 2021)

- Fase aguda: ocorre semanas após a infecção, é caracterizada por sintomas como
prurido cutâneo, febre, tosse e mialgia.
- Fase subaguda: pode ser assintomática ou apresentar sintomas leves.
- Fase crônica: pode durar anos ou décadas, é caracterizada por hematúria, disúria,
dor abdominal e outras complicações.

 Classificação por carga parasitária: medida pelo número de ovos por grama de fezes
(OPG), é utilizada para classificar a gravidade da doença e determinar o tratamento. A
classificação por carga parasitária também é importante para monitorar o controle da
doença e avaliar a resposta ao tratamento.

2.5. QUADRO CLÍNICO

 Na fase Aguda: (GRAÇA, 2012)

- Dermatite cercariana: Prurido intenso, vermelhidão e erupções cutâneas no local


de penetração das cercárias, geralmente 24-48 horas após o contato com água
contaminada.
- Sinais sistêmicos: Febre, calafrios, tosse seca, mialgia, dor de cabeça, fadiga,
náusea e diarreia, geralmente 1-4 semanas após a infecção.
- Sintomas menos frequentes: Hepatomegalia (aumento do fígado), esplenomegalia
(aumento do baço), adenomegalia (aumento dos gânglios linfáticos) e artralgia (dor
nas articulações).
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 Na fase Crônica:

- Sintomas urogenitais:
• Hematúria: Sangue na urina, podendo ser macroscópico (visível a olho nu) ou
microscópico (detectado apenas por exame laboratorial), sintoma mais comum.
• Disúria: Dor ao urinar.
• Frequência urinária: Necessidade frequente de urinar, inclusive à noite
(polaquiúria).
• Nicturia: Necessidade de urinar à noite.
• Urgência miccional: Sensação súbita e forte de precisar urinar.
• Incontinência urinária: Perda involuntária de urina.
• Dor abdominal: Dor na região pélvica ou lombar.
• Dispareunia: Dor durante a relação sexual.
• Infertilidade: Dificuldade em engravidar.

- Sintomas sistêmicos:

• Anemia: Fadiga, palidez, tontura, falta de ar e desânimo.


• Desnutrição: Perda de peso, fraqueza e cansaço.
• Fibrose pulmonar: Dificuldade para respirar, tosse seca e fadiga.
• Cor pulmonale: Hipertensão pulmonar, podendo levar à insuficiência cardíaca.
• Insuficiência renal: Diminuição da função renal, podendo levar à falência renal.

- Outras manifestações:

• Câncer de bexiga: Aumento do risco em áreas com alta prevalência da doença.


• Hidrocefalia: Acúmulo de líquido no cérebro, principalmente em crianças.
• Alterações neurológicas: Convulsões, meningite e encefalite.
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2.6. DIAGNOSTICO

 Exames laboratoriais

O diagnóstico da esquistossomíase urinária é feito através de exames laboratoriais para


detectar a presença de ovos do parasita na urina ou fezes. Os exames mais utilizados são:
(VIEGAS, 2019)

- Exame de urina parasitológico: exame microscópico da urina para detectar ovos


do Schistosoma haematobium.
- Exame de fezes parasitológico: exame microscópico das fezes para detectar ovos
do Schistosoma mansoni (que pode causar esquistossomíase intestinal).
- Teste de tira reagente: teste rápido para detectar sangue na urina, podendo ser
utilizado como triagem em áreas endêmicas.

 Outros métodos de diagnóstico:

Em alguns casos, podem ser utilizados outros métodos de diagnóstico, como: (VIEGAS, 2019)

- Ultrassom abdominal: Para detectar alterações nos rins e bexiga.


- Cistoscopia: Exame endoscópico da bexiga para visualizar lesões causadas pelo
parasita.
- Tomografia computadorizada: Para avaliar a extensão das lesões nos órgãos
urogenitais.

Nota: faz-se o diagnóstico diferencial da


esquistossomíase urinária de outras doenças que podem
causar hematúria, como infecções urinárias, cálculos
renais e câncer de bexiga.
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2.7. FATORES DE RISCO

 Contato com água doce contaminada: o principal fator de risco para a


esquistossomíase urinária é o contato com água doce contaminada com cercárias do
parasita. Isso pode ocorrer durante atividades como: (MATOS, 2010)

- Nadar: em rios, lagos e lagoas com presença de caramujos hospedeiros.


- Pescar: em áreas com água doce contaminada.
- Lavar roupa: em água doce contaminada.
- Agricultura: trabalhar em áreas úmidas com água doce contaminada.

 Outros fatores de risco: outros fatores que podem aumentar o risco de contrair a
esquistossomíase urinária incluem:

- Idade: Crianças são mais propensas à infecção devido ao contato frequente com
água.
- Sexo: Homens são mais frequentemente infectados do que mulheres devido à maior
frequência de atividades em água doce.
- Condições socioeconômicas: Populações com acesso limitado à água potável e
saneamento básico estão em maior risco.
- Falta de educação sobre a doença: o desconhecimento sobre as formas de
transmissão e prevenção da doença aumenta o risco de infecção.

2.8. TRATAMENTO

 Medicação: o tratamento da esquistossomíase urinária é feito com medicamentos


antiparasitários, como o praziquantel. A dose e a duração do tratamento variam de
acordo com a idade, peso, carga parasitária e gravidade da doença. (MATOS, 2010)

 Tratamento de suporte: em alguns casos, podem ser necessários medicamentos para


aliviar os sintomas da doença, como analgésicos, anti-inflamatórios e anti-
histamínicos.
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 Cirurgia: em casos graves de obstrução ureteral ou outras complicações, pode ser


necessária a realização de cirurgia.

2.9. PREVENÇÃO

 Evitar o contato com água doce contaminada: a principal medida de prevenção da


esquistossomíase urinária é evitar o contato com água doce potentially contaminated.
Isso pode ser feito através de: (MIGUEL, 2021)
 Educação da população: informar a população sobre os riscos da doença e as formas
de prevenção.
 Melhoria do acesso à água potável e saneamento básico: fornecer acesso à água
potável e saneamento básico para reduzir a necessidade de contato com água doce
potentially contaminated.
 Controle dos caramujos hospedeiros: implementar medidas de controle dos
caramujos hospedeiros do parasita, como o uso de moluscicidas.

Nota: Em áreas com alta prevalência da doença, a


quimioterapia profilática com praziquantel pode ser
utilizada para prevenir a infecção em grupos de alto risco,
como crianças.

2.10. COMPLICAÇÕES

 Complicações urogenitais: (MIGUEL, 2021)


- Hematúria (sangue na urina)
- Disúria (dor ao urinar)
- Frequência urinária
- Polaquiúria (necessidade frequente de urinar à noite)
- Incontinência urinária
- Obstrução ureteral
- Hidronefrose
- Câncer de bexiga

 Complicações sistêmicas:
- Anemia
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- Desnutrição
- Fadiga
- Perda de peso
- Hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e baço)
- Fibrose pulmonar
- Cor pulmonale (hipertensão pulmonar)
- Insuficiência renal

 Complicações em gestantes:
- Aborto espontâneo
- Parto prematuro
- Baixo peso ao nascer
- Morte fetal
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3. METODOLOGIA

3.1. Tipo de estudo

Para a pesquisa foi realizado um estudo observacional, descritivo transversal com abordagem
quali-quantitativa.

3.2. Locais de estudo

O nosso estudo teve como local de recolha de dados a Comuna de Calumbo, localizado no
municipio de XXXXX, limitado ao leste por XXXXX, ao oeste por XXXXX, sul por
XXXXX e ao norte por XXXXX.

3.3. Populações em Estudo

A população em estudo foi constituída por XXXXX moradores da Comuna de Calumbo,


município XXXXX.

3.4. Amostras

Extraimos uma amostra de XXXXX Comuna de Calumbo localizado no município da


XXXXX, província de XXXXX, utilizando um método de amostragem probabilística
aleatória simples prefazendo um total de XXXXX % da população.

3.5. Critérios de Inclusão

Foram incluídos no nosso estudo, todos os moradores que reuniam os requisitos da nossa
população e que de forma livre decidiram participar no estudo sem qualquer receio.

3.6. Critérios de exclusão

Foram excluídos no nosso estudo, todos os moradores que não reuniam os requisitos da nossa
população.

3.7. Procedimentos éticos

Foi elaborado um pré-projecto, depois uma carta. Foram encaminhados para a instituição que
escolhemos como nosso local de estudo. Antes de iniciar a coleta de dados, solicitamos
autorização formal a Direcção do IMPAR a quem explicamos o nosso propósito e os
objectivos do estudo, uma vez necessária ou obrigada a respeitar os procedimentos éticos
22

recomendados num trabalho deste gênero ou seja, conduzidas de modo a não causar qualquer
constrangimentos aos participantes.

3.8. Procedimentos de recolha de dados

Os dados foram recolhidos mediante a um questionário de perguntas abertas e fechadas


elaboradas pelos autores da pesquisa.

3.9. Processamentos de dados

Os dados foram digitalizados no Microsoft Word 2016, para análise de dados utilizaremos
uma calculadora para auxílio de obtenção de dados e utilizaremos o programa Microsoft
Power point 2016 para apresentação do projecto.

3.10. Variáveis

a) Variáveis socio-demograficas: idade, gênero, nível acadêmico e ocupação

b) Variáveis de estudo: etiologia, sinais e sintomas, factores de risco e prevenção.

4
23

CONCLUSÃO

A síndrome dos ovários policísticos caracteriza-se por obesidade leve, irregularidade menstrual
ou amenorreia e sinais de excesso de androgênios (p. ex., hirsutismo e acne). A maioria das
pacientes tem múltiplos cistos nos ovários. O diagnóstico é feito por teste de gestação
negativo, mensurações dos níveis hormonais e exames de imagem para excluir tumor
virilizante. O tratamento é sintomático.

Conclui-se que, a maior parte da população deste estudo encontram-se na faixa etária dos 20
aos 30 de idade anos, com predominância no gênero feminino que corresponde a (68%). No
que concerne a tempo de serviço a maioria tem -5 anos que corresponde à (43%), sendo que
36% dos enfermeiros são licenciados. Quanto a causas mostra que 46% dos inqueridas alegam
que não existe uma causa específica da doença, ao passo que 44% narram que identifica-se a
doença através da ecografia.

Baseando-se na nossa pergunta de parte, podemos concluir que a assistência de enfermagem é


feita com fármacos anticoncepcionais (47%), cirurgia e baseado em sintomas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final do estudo foi possível vermos a síndrome dos ovários policísticos é uma causa
comum da disfunção ovulatória. Suspeitar síndrome dos ovários policísticos em mulheres
com menstruação irregular, são levemente obesas e têm hirsutismo leve, mas também levar
em consideração que o peso é normal ou baixo em muitas mulheres com síndrome dos
ovários policísticos. Se a gravidez não é desejada, tratar as mulheres com contraceptivos
hormonais e recomendar modificações no estilo de vida; se modificações no estilo de vida
forem ineficazes, acrescentar metformina.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. SAMBA, Nsevolo. Vigilância Epidemiológica de Doenças Infecciosas de Origem


Bacteriana na Província do Cuanza-Norte. Tese de Doutorado. 2015.
2. MIGUEL, Augusto. Prevalência da Schistosomíase e Helmintíases transmitidas pelo
solo, em crianças em idade escolar, na província de Malanje, Angola. 2021. Tese de
Doutorado.
3. DE ARAÚJO, Maria Luísa Marques. Infeções parasitárias: estudo em população
Angolana e Portuguesa. 2012.
4. DE OLIVEIRA REIS, Ana Sofia. Glomerulopatia membranosa e a mudança de
paradigma possibilitada pela descoberta do anticorpo antifosfolipase A2. 2018.
5. DE LEMOS, Manuel João. Efetividade do Controlo da Schistosomíase e
Comorbilidades no Bengo, Angola. 2021.
6. GRAÇA, Bruno. Tumor da bexiga: visão do urologista. CURSO DE CITOLOGIA
URINÁRIA, 2012.
7. VIEGAS, Mariana Violante. Anemias e gravidez: Diagnóstico, Orientação e
Tratamento. 2019. Dissertação de Mestrado.
8. MATOS, Cláudia Cavalcante de et al. Estudo fitoquímico e avaliação do potencial
biológico das folhas de ziziphus joazeiro. 2010.
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Apêndice – A: Inquerito

REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA
GABINETE PROVÍNCIAL DA EDUCAÇÃO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DE LUANDA
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO ACÁCIAS RUBRAS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO MÉDIO TÉCNICO DE


ANÁLISES CLÍNICAS

FICHA DE INQUÉRITO

Título: Diagnóstico da esquistossomose urinária na população da Comuna de Calumbo, com


idades compreendidas entre 10 à 24 anos, em Abril de 2024.

OBS: O presente inquérito é anónimo e confidencial.

A sua participação será importante para o cumprimento deste grande objectivo, o processo
não causará risco algum para a sua pessoa. Os dados obtidos serão somente para o estudo
académico com carácter sigiloso e em nenhum momento será revelado, para tal pedimos a sua
compreensão e colaboração no preenchimento do questionário.
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FICHA DE INQUÉRITO SOBRE A ESQUISTOSSOMOSE URINÁRIA

1. Preenche os seguintes dados socio-demográficos


 Idade: ____10-14 ____15-19 ____20-24
 Gênero: M ( ) F( )
 Nível académico: Ensino de base__ Ensino de Médio __ Ensino de superior __
 Ocupação:_________________________________________________________

2. Resultado dos exames:

TIPO DE EXAME FEITO RESULTADO


Positivo Negativo

Obrigado por participar do nosso estudo


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ANEXOS

Menino de 11 anos com fluido abdominal e hipertensão portal devido a esquisstossomose

Fonte: Esquistossomose – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

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