Você está na página 1de 28

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACID

MEDICINA
IMUNOLOGIA
Prof. Laurindo Da Silva

RELATÓRIO DAS PRÁTICAS

LUCAS DE MORAES SOUZA NUNES


2023 0124 1588
ALEXANDRE MENDES CAVALCANTI
2023 0138 5172

TERESINA
2023
2
ALEXANDRE MENDES CAVALCANTI
LUCAS DE MORAES SOUZA NUNES

RELATÓRIOS DE PRÁTICA DE
IMUNOLOGIA

Trabalho com requisito para obtenção


de nota parcial na disciplina de Imunologia.
Relatório referente aos meses de agosto,
setembro, outubro e novembro.
Orientador: Prof. Francisco Laurindo

Teresina/PI
2023

3
4
SUMÁRIO

PUNÇÃO VENOSA E ESFREGAÇO SANGUÍNEO.........................................


…......07
MICROSCOPIA...................................................................................
…........................10
IMUNOCROMATOGRAFIA PARA
HIV....................................................................13
IMUNOCROMATOGRAFIA PARA HEPATITE
VIRAL…....................................15
TESTE IMUNOLÓGICO DE
GRAVIDEZ..................................................................17
SOROLOGIA PARA PROTEÍNA C REATIVA........….….………………………...........21
IMUNOCROMATOGRAFIA PARA HETATITE
C...................................................23
IMUNOCROMATOGRAFIA PARA
DENGUE...........................................................25
SOROLOGIA PARA ESTREPTOLISINA
O................................................................27

HEMOAGLUTINAÇÃO................................................................................................
..28

5
6
PRÁTICA 1: PUNÇÃO VENOSA

1. INTRODUÇÃO:
Punção venosa é a técnica que consiste em retirar uma amostra sanguínea de uma
veia periférica para análise, estudo ou testes.
Já o esfregaço sanguíneo, é uma técnica que visa contagem e identificação de
anomalias nas células do sangue. A técnica consiste em formar uma fina camada de
sangue em uma lâmina para analisar no microscópio a fim de análise e estudos.
O sangue é composto por soro e plasma. Para obter-se o plasma, utiliza-se o EDTA
(anticoagulante) na amostra sanguínea, enquanto para obtenção de soro não se utiliza a
substância.

2. OJETIVOS:
Obter soro, plasma e confeccionar o esfregaço sanguíneo.

3. MATERIAIS E METODOLOGIA:

• Álcool 70%;
• Algodão;
• Lâminas de vidro;
• Anticoagulante (EDTA);
• Seringas com agulha;
• Centrífuga;
• Garrote;
• Descartadores;
• Pipetas;
• Suporte para Punção;
• Tubos de ensaio.

Inicialmente, realizou-se a assepsia das mãos e a colocou-se luvas. Em seguida,


realizou-se também a assepsia da região a ser perfurada pela seringa com agulha para a
extração do sangue venoso. Logo após, perfurou-se a veia e extraiu-se o sangue, assim
completou-se a punção venosa e o sangue foi transferido para dois tubos de ensaio.
A seguir, em um dos tubos de ensaio, adicionou-se duas gotas de anticoagulante (EDTA)
e foram feitas algumas batidas para misturar. Também houve o descarte da agulha no lixeiro
de material perfuro cortante e da seringa no lixeiro de material infectante.
Posteriormente, colocou-se os tubos de ensaio na centrífuga durante oito minutos. No
final do tempo estipulado, obteve-se o resultado de separação do plasma, soro e parte sólida
7
do sangue, e em seguida, aplicou-se gotas de sangue nas lâminas e fez-se o esfregaço
sanguíneo.
Imagem 1: Punção venosa

Fonte: Arquivo pessoal

Imagem 2: Esfregaço sanguíneo

Fonte: Arquivo pessoal


Imagem 3: Tubos na centrífuga

8
Fonte: Arquivo pessoal

4. RESULTADO E DISCUSSÃO:
Conseguiu-se realizar a técnica da punção venosa para retirar uma amostra sanguínea. Além
disso, foi-se feita a separação do soro e plasma sanguíneo com o auxílio do anticoagulante
EDTA e, com isso, também foi possível confeccionar o esfregaço sanguíneo.
Imagem 4: Resultado

5. CONCLUSÃO:
Nessa prática, aprendeu-se a execução da técnica correta de punção venosa para extração de
uma amostra sanguínea. Também deve-se ressaltar a separação do soro e plasma sanguíneo
devido ao uso do EDTA e da centrífuga com uso da maneira correta. Além de que também foi
apresentado como realizar os descartes dos materiais utilizados nos lugares corretos de acordo
com o tipo de material e tipo de uso, como por exemplo as seringas com agulha, que são
materiais perfurocortantes e infectantes, pois entraram em contato com o sangue do voluntário
da prática durante a punção venosa.

6. REFERÊNCIAS:
9
1. Grotto, Helena Z. W.O hemograma: importância para a interpretação da biópsia.
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia [online]. 2009, v. 31, n. 3

PRÁTICA 2: MICROSCOPIA

1. INTRODUÇÃO:
O esfregaço sanguíneo tem como principal função possibilitar a observação
microscópica do sangue, que, em sua composição, inclui: fluido plasmático, células
brancas (leucócitos), plaquetas e glóbulos vermelhos (hemácias). Nesse contexto, o
plasma se refere à matriz extracelular, predominantemente composta por sais, água,
proteínas e outros componentes hidrossolúveis.
Assim sendo, a função primordial do sangue é realizar o transporte de oxigênio, nutrientes e
hormônios às células, defender o organismo contra substâncias estranhas e invasores, regular
as funções corporais e auxiliar na eliminação de substâncias tóxicas.
Nessa perspectiva, o esfregaço sanguíneo, também conhecido como distensão sanguínea ou
extensão sanguínea, é um procedimento hematológico empregado para contar e identificar
anormalidades nas células sanguíneas. Além disso, o teste envolve a aplicação de uma fina
camada de sangue sobre uma lâmina de microscopia, que, após coloração, é examinada
através de um microscópio. Geralmente, o esfregaço sanguíneo é realizado quando o
hemograma é solicitado ao paciente, visando analisar a morfologia celular, fornecer dados
sobre a estimativa do número de leucócitos e plaquetas, investigar problemas hematológicos,
distúrbios sanguíneos e, eventualmente, parasitas.

2. OJETIVOS:
Corar os esfregaços sanguíneos e realizar microscopia.
3. MATERIAIS E METODOLOGIA:

• Esfregaços sanguíneos;
• Kit Panótico;
• Microscópios;
• Óleo de imersão.

10
Na prática, utilizou-se a lâmina confeccionada na aula anterior e o kit panótico para o
processo de coloração da lâmina. Inicialmente, imergiu-se a lâmina no tubo azul (composto à
base de álcool metílico – CH3OH), desempenhando a função de fixar o sangue na lâmina.
Após deixá-la submersa por 10 segundos, procedeu-se à lavagem da lâmina com água
corrente. Em seguida, a lâmina foi imersa no tubo laranja (composto à base de ácido),
destinado a corar os grânulos dos núcleos dos monócitos. Novamente, deixou-se agir por
cerca de 10 segundos, seguido de uma lavagem semelhante à anterior.
Posteriormente, a lâmina foi submersa no tubo violeta, responsável por corar as células que
não são monócitos. Foi mantida na solução por aproximadamente 10 segundos, seguida por
uma lavagem semelhante. Ao finalizar, a lâmina foi colocada sobre papel toalha para secar.
Após a completa secagem, aplicou-se o óleo de imersão para uma visualização mais nítida e a
lâmina foi posicionada no microscópio, utilizando um aumento de 100x para a análise das
células sanguíneas presentes.

4. RESULTADO E DISCUSSÃO:
A lâmina passou por um procedimento de coloração, sendo imersa em metanol,
xantona e tiazina, com o propósito de preparação para estudo microscópico
subsequente. Posteriormente, foi posicionada verticalmente sobre um papel toalha
para secar naturalmente.
Durante a análise da lâmina com o uso de óleo de imersão, foram identificados
diversos componentes celulares no sangue do aluno voluntário, incluindo plaquetas,
linfócitos T, linfócitos B, monócitos, eosinófilos e neutrófilos. Nesse contexto, o
conhecimento prévio de suas características morfológicas revelou-se fundamental
para uma identificação precisa e subsequente análise.
Imagem 1: Neutrófilo e monócito

Fonte: Arquivo pessoal

11
Imagem 2: Linfócitos B e T

Fonte: Arquivo pessoal

Imagem 3: Hemácias e plaquetas

Fonte: Arquivo pessoal

5. CONCLUSÃO:
A execução da prática de coloração e microscopia evidenciou a eficácia tanto do kit
panótico na coloração das lâminas de esfregaço sanguíneo quanto do óleo de imersão
na realização da microscopia. Essas abordagens, quando combinadas,
proporcionaram uma visualização mais precisa, possibilitando uma análise detalhada
da morfologia das células sanguíneas presentes na amostra do sangue do aluno

12
voluntário. Desta maneira, a aula proporcionou conhecimentos significativos sobre as
características das células sanguíneas.

6. REFERÊNCIAS:
1. ROSS, Michael H., PAWLINA, Wojciech Ross. Histologia – Texto e Atlas –
Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição. Guanabara Koogan,
2016

PRÁTICA 3: IMUNOCROMATOGRAFIA PARA HIV

1. INTRODUÇÃO:
De acordo com o Ministério da Saúde, o diagnóstico da infecção pelo HIV pode ser obtido
por meio de testes convencionais e rápidos, sendo estes últimos mais amplamente utilizados
devido à rapidez dos resultados, obtidos em aproximadamente 20 minutos. Essa abordagem é
recomendada para a população em geral, especialmente para indivíduos que tenham tido
relações sexuais desprotegidas e para gestantes (BRAZ, 2019).
A interpretação da placa do teste inicia-se pela verificação da presença de uma linha colorida
na área de controle (C), indicando a validade do teste. Se uma faixa em T1 colorir, isso sugere
que o paciente é portador do HIV tipo 1 (HIV-gp-41); se a coloração ocorrer em T2, o
paciente é identificado como portador do HIV tipo 2 (HIV-gp-36). Para exemplificar essa
interpretação, uma placa que colore apenas a linha em C indica que o indivíduo testado não é
portador de HIV-1 e HIV-2 (SUMIKAWA et al., 2010).
É importante ressaltar que esse teste está disponível de forma gratuita pelo Sistema Único de
Saúde (SUS), sendo acessível em Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs) e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) (BRAZ, 2019).

2. OJETIVOS:
Verificar a presença de anticorpos anti-HIV no sangue.
3. MATERIAIS E METODOLOGIA:

13
• Álcool à 70%;
• Algodão;
• Kit para testagem de HIV;
• Lanceta;
• Solução diluente (tampão).

Na prática, o procedimento iniciou-se com a higienização da polpa do dedo, utilizando


algodão e álcool. Em seguida, foi realizada a punção digital com uma lanceta, seguida pela
compressão da polpa do dedo. Utilizando um tubo capilar, transferiu-se 20µl de sangue para o
orifício na placa teste, identificado pela letra S. Imediatamente, foram adicionadas 3 gotas da
solução tampão, e o tempo foi cronometrado por 15 segundos para observar os resultados.

4. RESULTADO E DISCUSSÃO:
Ao seguir os passos da prática, foi possível conduzir a imunocromatografia do HIV,
resultando em um diagnóstico negativo para o vírus. A interpretação foi baseada na ausência
de linhas coloridas em T1 e T2, e na presença apenas em C (controle), indicando a validade do
teste.
No entanto, a realização deste experimento destacou a rapidez na obtenção dos resultados
para a infecção pelo vírus, proporcionando benefícios aos indivíduos potencialmente afetados
por essa infecção sexualmente transmissível (IST). A detecção precoce possibilita o
tratamento eficaz, contribuindo para a saúde desses indivíduos.

Imagem 1: Resultado kit

Fonte: Arquivo pessoal

14
5. CONCLUSÃO:
No fim da prática, alcançaram-se os objetivos propostos e obteve-se um entendimento do
teste, destacando sua rapidez na obtenção dos resultados. Dessa forma, pode-se concluir que a
testagem é de extrema importância, especialmente quando realizada logo após relações
sexuais desprotegidas ou exposição ao sangue contaminado pelo vírus, permitindo uma
intervenção precoce nos casos positivos para o HIV.
No contexto de gestantes, essa testagem também se revela crucial, evitando a transmissão do
vírus durante o parto e protegendo tanto o bebê quanto a equipe médica envolvida no
processo.

6. REFERÊNCIAS:
1. BRAZ, Erika. Teste rápido de HIV: saiba o resultado em 30 minutos. Departamento de
Doenças de Condição Crônica e IST – Ministério da saúde, 2019.
2. HIV: Estratégias para utilização de testes rápidos no Brasil. Brasí lia: Ministério da
Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. 2010. 98 p

PRÁTICA 4: IMUNOCROMATOGRFIA PARA HEPATITE VIRAL

1. INTRODUÇÃO:
A doença transmitida pelo vírus HBV, a Hepatite B, pode ser adquirida por meio de relações
sexuais desprotegidas, durante a gestação, amamentação da mãe para o filho, no
compartilhamento de materiais como piercing, agulhas, seringas, e também por transfusões
sanguíneas. A manifestação da hepatite B pode ocorrer de forma aguda ou crônica, sendo que
quanto mais cedo ela se manifesta, maior a probabilidade de se tornar crônica. A hepatite
crônica causada pelo HCV é uma condição silenciosa que progride gradualmente,
caracterizada por um processo inflamatório persistente no fígado (PARANÁ et al., 2008).
A vacina contra a Hepatite B foi desenvolvida para ser administrada antes do primeiro ano
de vida, compreendendo um esquema de três doses. A primeira e a segunda doses são
administradas com um intervalo de um mês, enquanto a segunda e a terceira doses têm um
intervalo de seis meses. Após a imunização, é necessário realizar o teste para Anti-Hbv. Se a
concentração estiver na faixa mínima, o cronograma de doses seguintes é mantido no devido
tempo. No entanto, se a concentração estiver alta, é necessário reiniciar todo o processo de
vacinação (SILVA et al., 2017).

15
2. OJETIVOS:
Detectar a presença do Anti-HbV e Anti-HcV no soro humano.

3. MATERIAIS E METODOLOGIA:

• Kit imunocromatografico;
• Álcool 70%;
• Algodão;
• Micropipetador.

Inicialmente, realizou-se a assepsia das mãos e a colocou-se luvas. Em seguida, realizou-se


também a assepsia do dedo do voluntário. Após isso, perfurou-se o dedo com a lanceta,
aspirou-se 20 microlitros de sangue e colocou-se no kit imunocromatográfico. Por fim,
colocou-se 3 gotas do diluente e esperou-se 15 minutos.

4. RESULTADO E DISCUSSÃO:
Teste negativado. A listra de controle tem anti-igG que reage com o IgG presente no soro do
individuos, portante ela só aparece após a utilização da placa que indica bom funcionamento
do kit. O teste realizado é do tipo qualitativo, pois detecta apenas a presença da
imunoglobulina, não a sua concentração no sangue. Já a listra teste – T – indica o resultado
positivo para o teste sorológico e acontece quando o anti-HbsAg do sangue reage com o da
placa.

Imagem 1: Resultado kit

16
Fonte: Arquivo pessoal

5. CONCLUSÃO:
Portanto, torna-se evidente a importância do teste de hepatite como meio de diagnosticar a
doença por meio de testes imunocromatográficos. Essa prática é fundamental para os
estudantes de medicina, considerando a significativa prevalência de casos de hepatites virais
no Brasil. Nesse sentido, o conhecimento de um método de diagnóstico rápido e simples se
revela essencial, uma vez que será necessário ao longo do curso e ao longo da carreira
profissional.

6. REFERÊNCIAS:
1. PARANÁ, R; SCHINONI, M. I; OLIVEIRA, A. P. Diagnóstico e Monitorização da
Hepatite B. In: ARAUJO, E. S. A. de (Ed.). O aBc das Hepatites: manual clínico para
o manuseio e prevenção da Hepatite B. São Paulo: BristolMyers Squibb, 2008. p. 65-
70.

PRÁTICA 5: TESTE IMUNOLÓGICO DE GRAVIDEZ

17
1. INTRODUÇÃO:
O HCG trata-se do hormônio denominado Gonadotrofina Coriônica Humana. Na
gestação, ele é produzido pelas células do embrião após o processo de nidação, ou
seja, da implantação do embrião no útero materno. O exame de beta HCG
quantitativo é realizado visando a detectar não apenas a presença ou ausência deste
hormônio, mas também os níveis do beta HCG presentes no sangue. Essa medida
pode ser importante para auxiliar na avaliação da evolução da gestação e
compatibilidade com a idade gestacional esperada. (VIDAL, 2021)
Os testes urinários de gravidez têm sido largamente utilizados e aceitos como o
primeiro passo na detecção da gestação precoce em emergências ginecológicas, pois,
além de rápidos, os atuais testes qualitativos de gravidez no soro ou urina têm
sensibilidade similar (MORAES,2011)
Na gestação normal as moléculas intactas de nCG começam a ser detectadas no
sangue materno 2 a 3 semanas após a concepção. Sua concentração aumenta
exponencialmente no primeiro trimestre, dobrando a cada dois dias. No segundo
trimestre diminui em 80% até a vigésima semana e permanece até o termo.
Concentrações elevadas ou diminuídas de hCG intacta têm sido associadas á
alterações maternas ou feto-placentárias. (Medeiros et. al, 2006).

2. OJETIVOS:
Detectar a presença do hormônio gonadotrofina coriônica humana (B-HcG) na
urina,
3. MATERIAIS E METODOLOGIA:

• Álcool 70%;
• Frascos para coleta de urina;
• Kit imunocromatográfico;
• Superfície não absorvente;
• Tubo de ensaio.

Primeiramente coletou-se a urina das alunas cobaias nos frascos. Logo após, transferiu-se
0,5 mL dessa urina para um tubo de ensaio e imergiu-se a fita teste na amostra até o limite de
referência indicado. Aguardou-se 5 minutos para aparecer o resultado.

4. RESULTADO E DISCUSSÃO:
O teste utilizado é o imunocromatografico, e foi feito a partir da coleta de urina de quatro
doadores, um homem e três mulheres. A HCG no sangue atuará com um antígeno. Em uma
membrana é colocado um anticorpo anti-HCG para o teste, e um anticorpo de controle
positivo. Ao colocar a amostra de urina em contato com a membrana ela reage e migra por
capilaridade, por isso o teste demorou alguns minutos para o aparecimento do resultado final.
18
Após a migração por cromatografia, a formação do imunocomplexo revelou um teste positivo
e três testes negativos, os quais puderam ser identificados pela ausência ou presença da linha
colorida, visto que na linha teste e controle em que houvesse uma coloração visível o
resultado foi positivo, e nas placas onde houve somente a coloração na linha controle e a
ausência de cor no resto, o resultado foi negativo.

Imagem 1: Resultado negativo

Fonte: Arquivo pessoal

Imagem 2: Resultado positivo

19
5. CONCLUSÃO:
Concluiu-se que a realização da prática obteve sucesso, uma vez que foi possível observar
em todos os testes a presença da linha controle, o que indica o funcionamento correto da fita, e
a linha teste na fita em que foi utilizado a amostra de uma grávida, comprovando o resultado
positivo. Esses testes rápidos utilizados para descobrir a gravidez são eficazes e importantes
para o avanço da medicina, tendo em vista que é necessário iniciar os cuidados do pré-natal o
mais cedo possível, para assim evitar futuros problemas e tentar garantir um bom
desenvolvimento para o bebê e melhores condições de saúde para a mãe.

6. REFERÊNCIAS:
1. MORAES, G. S. DE .; CRISTOVAM, R. DO A.; SAVARIS, R. F.. Análise
comparativa da acurácia in vitro de testes de detecção de hCG urinário. Revista da
Associação Médica Brasileira, v. 57, n. 5, p. 516–522, set. 2011.

20
6. Sorologia para Proteína C Reativa

1 Introdução
A proteína C reativa (PCR) foi descoberta em 1930 e desde então tem sido comumente utilizada na
avaliação de pacientes com distúrbios inflamatórios de qualquer tipo. É sintetizado pelas células do
fígado em resposta à presença de substâncias construídas pelo processo inflamatório, que são as
citocinas. A PCR aumenta à medida que o processo se torna mais intenso (de Carvalho-Vermelho,
2007). A função desta proteína é ligar-se a patógenos e células feridas e/ou apoptóticas.
(fosfatidilcolina) e inicializa sua eliminação estimulando os sistemas complemento e fagócitos (C1q e
Fcγ). Graças a essas relações e atrações celulares, podem ser pensadas como moléculas opsonizantes
(de Carvalho-Vermelho, 2007). Nos testes ultrassensíveis a reatividade já é notada a partir da
concentração de 0,3 mg / dL. Porém, nos testes utilizados utilizado meio acadêmico académico a
concentração, concentração mínima ser medida de 6,0 mg / dL.

Figura 1: Látex. Figura 2: Plasma sanguíneo.

1.2 Objetivos

Detectar a presença de PCR no soro humano

2 Metodologia

Materiais utilizados:
-Kit sorológico (controle positivo, negativo e látex)
-Tubos de ensaio;
-Pipetadores 25ml;
-Centrífuga;
-Descartadores;
-Ponteiras.

Inicialmente, foi realizada a punção venosa de um aluno voluntário, onde foram retirados 3ml de
sangue. Esse material foi despejado em tubos de ensaio e levado para a centrífuga, até a formação de
plasma sanguíneo.
Preparou-se o kit sorológico e colocou-se no círculo 1, 25 microlitros de plasma e 25 microlitros de
látex. No círculo 2 foram colocados 25 microlitros de látex e 25 microlitros de controle positivo. Já no
3 foram colocados 25 microlitros de látex e 25 microlitros de controle negativo.
Por fim, agitou-se a placa com movimentos giratórios por dois minuros e observou-se a aglutinação.

Figura 3: Materiais.

21
3 Resultados e Discussão

Após agitação, o círculo contendo o controle positivo coagulou, enquanto o círculo contendo o
controle negativo não, comprovando a validade do teste. Como não há precipitação no círculo
contendo soro humano, o resultado do teste é negativo porque não há proteína no material.

Figura 4: Resultado PCR negativo

4 Conclusão

Ao término da prática, atingiu-se o objetivo proposto e conhecer o teste. Dessa forma, observa-se a
relevância desse teste na identificação de inflamações.

5 Bibliografia

ABBAS, Abul K.; PILLAI, Shiv; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia:Celular e Molecular. 9 ed. Rio De
Janeiro: Editora Elsevier Ltda, 2019.

7. Imunocromatografia para Hepatite C

1 Introdução
A hepatite C é uma doença disseminada globalmente. Estima-se que 3% da população mundial esteja
infectada. A maioria dos pacientes infectados progride para a fase crônica da doença, com lesões no
fígado que podem prejudicar seu funcionamento e levar ao desenvolvimento de cirrose e carcinoma
hepatocelular. A patogênese dessas lesões hepáticas ainda não é completamente compreendida,
mas a resposta imune local pode estar envolvida.
Em pacientes com hepatite C crônica, os níveis séricos de citocinas estão elevados em comparação
com indivíduos saudáveis, sugerindo ativação das respostas mediadas pelos linfócitos T.

22
O teste sorológico para diagnóstico da hepatite C, usado desde os anos 90, é um ensaio
imunoenzimático que detecta anticorpos contra o vírus da hepatite C (anti-VHC). Com o
desenvolvimento de terapias eficazes que utilizam agentes antivirais de ação direta, a adesão ao
tratamento tornou-se ainda mais crucial. A hepatite C, com prevalência mundial de
aproximadamente 1%, afeta mais de 71 milhões de pessoas e é responsável por 400 mil mortes
anuais, principalmente devido a cirrose hepática e carcinoma hepatocelular.

1.2 Objetivos
Detectar a presença de anticorpos anti-HCV no sangue total.

2. Metodologia
Materiais utilizados:
-Álcool à 70%
-Algodão
-Descartadores
-Kit imunocromatográfico

Imagem 1: kit imunicromatográfico.

Primeiramente, procedeu-se à higienização do dedo da cobaia utilizando álcool a 70% e algodão.


Após a limpeza, realizou-se uma perfuração no dedo com uma lanceta, aspirando 20 microlitros de
sangue, que foram então colocados no kit imunocromatográfico. Em seguida, adicionaram-se 3 gotas
do diluente. Aguardou-se 15 minutos para que o resultado fosse revelado.

3 Resultados e Discussão
O procedimento de imunocromatografia para detecção da Hepatite C teve início com a antissepsia do
dedo para prevenir infecções. Em seguida, utilizou-se uma lanceta para perfurar o dedo do
voluntário, obtendo uma amostra de sangue. O sangue, que contém diversos anticorpos produzidos
pelo sistema imunológico para a defesa do corpo, foi então colocado na placa de teste. Três gotas de
diluente (tampão de fosfato) foram adicionadas à placa, com o objetivo de facilitar a migração do
sangue através da capilaridade.
A membrana da placa de teste é pré-revestida com antígenos recombinantes da Hepatite C na região
da linha de teste.

Imagem 2: resultado do teste.

23
4 Conclusão
Com base nesse experimento, podemos concluir que o teste foi negativo, uma vez que não se
observou uma linha colorida na região de teste. No entanto, houve coloração apenas sob a linha do
grupo controle, o que indica a validade do teste.

5 Bibliografia
STRAUSS, E. Hepatite C. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 34, n. 1, p. 69–82,
jan. 2001.

8. Imunocromatografia para Dengue

1 Introdução
O fator reumatóide (FR) é um autoanticorpo, a imunoglobulina M (IgM), produzido pelo sistema
imunológico do corpo. Os autoanticorpos atacam os próprios tecidos de uma pessoa, identificando
erroneamente os tecidos como "estranhos". Embora o papel biológico do FR não seja claro, a sua
presença pode servir como um indicador de atividade inflamatória e autoimune. O teste de RF pode
ajudar efetivamente a diagnosticar a artrite reumatóide (AR). Aproximadamente 80% dos pacientes
com AR apresentam teste positivo para FR. Contudo, o FR também pode ser detectado em indivíduos
com uma variedade de outras doenças, incluindo outras doenças autoimunes.

A identificação do FR no sangue é, portanto, importante para investigar a presença de doenças


autoimunes, como lúpus, artrite reumatóide ou síndrome de Sjogren, nas quais estão
24
frequentemente presentes níveis elevados desta proteína. Porém, a mera presença de FR não
confirma o diagnóstico de AR e, como mencionado anteriormente, o FR também está presente em
outras doenças.

1.2 Objetivos
Detectar a presença de IgM ou IgG anti-vírus da dengue.

2 Metodologia

Materiais utilizados:
- Kit imunocromatográfico
- Álcool 70%
- Material para punção venosa
- Descartadores
- Sangue total
- Algodão

No primeiro momento, coletou-se o sangue de um indivíduo com suspeita de dengue e, em seguida,


o sangue do paciente é coletado em um tubo de ensaio usando uma pipeta automática ajustada para
100 µl. Depois disso, geralmente coloque 3 gotas da pipeta automática no Teste Rápido NS1 e espere
de 15 a 20 minutos até que as linhas apareçam.

3 Resultados e Discussão
O resultado do teste foi negativo. Observou-se apenas a formação de uma linha vermelha no
controle, o que confirma o funcionamento do teste. Para um resultado negativo, é essencial que a
linha em C esteja presente e que não haja uma linha vermelha completa na região de teste.
A dengue é uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que é mais comum
durante o verão e em regiões úmidas, devido à facilidade de desenvolvimento desse mosquito. O
teste possibilita um diagnóstico rápido e seguro da dengue em até dez minutos. O diagnóstico é
realizado após o quinto dia de suspeita da doença, utilizando amostras de sangue, obtidas por
punção digital, mas também podem ser utilizadas amostras de soro ou plasma.

4 Conclusão
Diante desse cenário, fica evidente que o kit de teste para dengue é qualitativo e deve ser utilizado
exclusivamente para diagnóstico in vitro. Ele é especificamente um teste de triagem para identificar a
presença de antígenos NS1 do vírus da dengue.
Além disso, como em qualquer teste diagnóstico, os resultados devem ser interpretados em conjunto
com outros dados clínicos do paciente. Se o resultado negativo persistir e os sintomas clínicos
continuarem, é recomendado realizar um teste adicional utilizando outro método. Um resultado
negativo não descarta, a qualquer momento, a possibilidade de infecção pelo vírus da dengue.

5 Bibliografia
GOELDNE, I. et al. Artrite reumatoide: uma visão atual. J Bras PatolMed Lab. v. 47. n. 5. p. 495-503. O
utubro 2011.

25
9. Sorologia para Estreptolisina O

1 Introdução
A sorologia para estreptolisina O é um exame laboratorial que visa identificar a presença de uma
toxina específica chamada estreptolisina O. Essa toxina é produzida pela bactéria Streptococcus
pyogenes, também conhecida como estreptococo do grupo A. O teste é frequentemente solicitado
quando há suspeita de infecção por essa bactéria.

1.2 Objetivos
Detectar Estreptolisina O no soro humano.

2 Metodologia
Materiais utilizados:
- Kit sorológico
26
- Materiais para punção aspirativa
- Pipetadores
- Ponteiras
- Descartadores
No início do experimento, procedeu-se à punção venosa em um voluntário, retirando
aproximadamente 3 microlitros de sangue. A amostra foi então submetida à centrífuga durante 6
minutos para obter o soro. Na placa de teste, distribuiu-se o material da seguinte forma:
1. Quadrante 1: 25 microlitros de soro.
2. Quadrante 2: 25 microlitros do controle positivo (que contém os antígenos).
3. Quadrante 3: 25 microlitros do controle negativo (placebo).
4. Em todos os quadrantes, adicionou-se também 25 microlitros de látex (anticorpo anti-ASO).
Com o auxílio de bastões descartáveis, misturou-se bem o conteúdo, descartando e utilizando um
bastão diferente para cada quadrante. A placa de teste foi então agitada por 3 minutos. Por fim,
observou-se o resultado e registrou-se uma foto.

3 Resultado e Discussão
O resultado negativo indica a ausência de aglutinação que indica que não há anticorpos anti-ASO
detectáveis no soro. Isso pode ocorrer em indivíduos que nunca foram expostos à bactéria ou em
estágios iniciais de infecção.

4 Conclusão

O exame de sorologia de estreptolisina O é utilizado para detectar a presença da toxina liberada pela
bactéria Streptococcus pyogenes, conhecida como estreptolisina O. Esse exame é indicado quando
há suspeita de faringite recorrente ou para avaliar o risco de complicações como febre reumática e
glomerulonefrite. Os valores normais de antiestreptolisina O variam de acordo com a idade, mas, de
forma geral, são considerados normais até 200 UI/mL para adultos e até 150 UI/mL para crianças.

5 Bibliografia

Exame ASLO: o que é, para que serve e como é feito. Disponível em:
<https://www.tuasaude.com/exame-aslo/>.

10. Hemaglutinação

1 Introdução
A Hemaglutinação ocorre quando um anticorpo reage com o antígeno, que nesse caso é um
eritrócito, e é detectado pela aglutinação do antígeno. Essa prática pode ser relacionada à
imunologia por demonstrar a relação entre antígeno e anticorpo, fundamental para o entendimento
dos mecanismos imunológicos. Quando o antígeno interage com o determinado anticorpo ele
aglutina, formando um precipitado. Dessa forma, vai indicar na lâmina, se o sangue é A (+ ou -), B (+
ou -), AB (+ ou -) ou O (+ ou -).

1.2 Objetivos
Detectar o tipo sanguíneo fator Rh.

2. Metodologia

27
Os materiais utilizados foram:
-Soros monoclonais anti-A (azul), anti-B (amarelo) e anti-D (transparente)
-Lancetas
-Álcool à 70%
-Algodão
-Lâminas de vidro
-Descartadores
-Bastões de plástico
Na prática, coletaram-se 3 gotas de sangue através de um furo na polpa do dedo (previamente
esterilizado com álcool a 70%). Essas gotículas foram colocadas em uma lâmina de vidro, sendo cada
uma delas misturada com anticorpos monoclonais separadamente. Posteriormente, o aspecto
macroscópico revelará quais gotículas aglutinaram e quais não aglutinaram. O teste realizado
demonstrou aglutinação com os antissoros B e D, indicando que a amostra de sangue pertencia a um
indivíduo com sangue B+. Esse método foi conduzido como parte de uma pesquisa experimental,
visando observar como se detecta o tipo sanguíneo.

3 Resultados e Discussão
Os resultados obtidos indicam que a amostra de sangue utilizada era do tipo B+. Isso foi observado
porque o sangue aglutinou tanto com o Anti-B quanto com o Anti-D, formando precipitados
insolúveis

4 Conclusão
A execução do experimento possibilitou alcançar o objetivo de identificar que a amostra de sangue
utilizada era do tipo B+, além de compreender o processo em que o anticorpo aglutina o antígeno.
Por fim, é relevante ressaltar a importância desse procedimento, uma vez que, assim como as
hemácias, vírus e outros microrganismos também podem ser detectados por meio da reação entre
antígenos e anticorpos.

5 Bibliografia
MEYER, Gene. Reacoes antigeno-anticorpo e testes selecionados. Carolina do Sul. Capítulo 7, pp 67-
74. Disponivel em: < https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTA
SSIER/ed-7-interacoes-antigeno-anticorpo.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2021

28

Você também pode gostar