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CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPO REAL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Alunos(as): Raissa Cruz.

Prof. Renan Garcia Michel

GUARAPUAVA

2022.

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SUMÁRIO

COLETAS

Coleta de Sangue.......................................................................................................

Coleta de Urina...........................................................................................................

Coleta de Fezes..........................................................................................................

Coleta de Espermatozoides........................................................................................

CENTRIFUGAÇÃO.....................................................................................................

HEMATOLOGIA..........................................................................................................

Esfregaço Sanguíneo..................................................................................................
Contagem de Hemácias..............................................................................................

Contagem Diferencial de Leucócitos...........................................................................

Contagem Global de Leucócitos..................................................................................

Tipagem Sanguínea.....................................................................................................

VHS..............................................................................................................................

HEMOGRAMA...............................................................................................................
Hematócrito...................................................................................................................

Dosagem de Hemoglobina............................................................................................

Contagem de Plaquetas................................................................................................

Contagem de Reticulócitos...........................................................................................

Índices hematimétricos...............................................................................................

URINÁLISE................................................................................................................

Exame Macroscópico.................................................................................................

Exame Físico-Químico.................................................................................................

Exame de Sedimento..................................................................................................
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Exame Microscópico....................................................................................................

PARASITOLOGIA.......................................................................................................

MIF...........................................................................................................................

IMUNOLOGIA.............................................................................................................

HIV............................................................................................................................

HCV.............................................................................................................................

Sífilis.......................................................................................................................

Dengue...................................................................................................................

Covid.......................................................................................................................

VDRL.........................................................................................................................

IMUNOLÁTEX..........................................................................................................

PCR.........................................................................................................................

ASLO.......................................................................................................................

FR............................................................................................................................

BIOQUÍMICA...........................................................................................................

ALT.........................................................................................................................

AST........................................................................................................................

Glicose...............................................................................................................

Ureia......................................................................................................................

Creatinina..............................................................................................................

Colesterol Total.......................................................................................................

Colesterol HDL.......................................................................................................

Colesterol LDL........................................................................................................

Triglicérides............................................................................................................

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MICROBIOLOGIA.....................................................................................................
Semeadura em Tubo de Ensaio...................................................................................
Semeadura em Placa da Petri....................................................................................

Semeadura em Meios Líquidos...................................................................................

Semeadura em Meios Semissólidos..........................................................................

ANTIBIOGRAMA......................................................................................................

Disco Difusão..............................................................................................................

Diluição (CIM)...........................................................................................................

Etest..........................................................................................................................

ESPERMOGRAMA.....................................................................................................

Exame Macroscópico.................................................................................................

Exame Microscópico.....................................................................................................

Contagem Global dos Espermatozoides......................................................................

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MANUAL DE PRÁTICAS

COLETAS

COLETA DE SANGUE VENOSO

MATERIAIS:

- Algodão;

- Álcool 70%;

- Agulha e seringa descartável;

- Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável;

- Tubos de ensaio com tampa;

- Etiquetas para identificação de amostras;

- Garrote;

- Curativo;

- Lâmina;

- Pipeta;

- Extensora;

- Microscópio;

PROCEDIMENTO:

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- Em tubo EDTA;

- Com auxílio da lâmina extensora realizar o esfregaço (praia com bordas livres);

- Após secagem realizar a coloração (panótico) dos três reagentes;

- Após secagem levar ao microscópio usando objetiva 40x a seco, adicionando óleo
de imersão na objetiva de 100x;

- Avaliar as plaquetas quanto ao número e morfologia;

- Contar 100 leucócitos e comparar com a contagem do contador celular


hematológico automatizado;

COLETA DE URINA

MATERIAIS:

- Explicar ao paciente como realizar o procedimento;

- Frasco para coleta;

- Tiras teste;

- Lâmina;

- Lamínulas;

-Tubos de fundo cônico;


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- Gaze;

- Luvas;

- Microscópico;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

- Fazer identificação no frasco;

- Fazer higienização íntima;

- Abrir o frasco somente no momento da coleta;

- Desprezar o primeiro e o último jato de urina e coletar o jato médio;

COLETA DE FEZES – MIF

MATERIAIS:

- Explicar ao paciente como realizar o procedimento;

- Frasco para coleta;

PROCEDIMENTO:

- Coletar em recipiente limpo de boca larga, tomando cuidado de não contaminar as


fezes com a urina ou água do vaso sanitário;

- Pegar uma porção de fezes coletada do tamanho de uma moeda e passar para o
frasco fornecido pelo laboratório. (Se for observado presença de muco ou sangue,
colher também esta porção);

COLETA DE ESPERMATOZOIDES

MATERIAIS:

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- Explicar ao paciente como realizar o procedimento;

- Frasco para coleta;

- Banho-maria;

- Câmara de Neubauer;

- Fita para medir pH;

-Lâminas de vidro;

-Lamínulas;

-Microscópio;

-Pipetas;

-Ponteiras;

-Tubo cônico;

PROCEDIMENTO:

- Deverá fazer abstinência sexual de 2 a 7 dias;

- Coletada através de masturbação;

- Coletar em um recipiente próprio para a coleta desse material, que impede que
agentes externos interfiram na análise;

- Não o deixar em contato com altas temperaturas;

Caso o material não tenha sido colhido no laboratório, o mesmo deverá ser
entregue antes de completar 1 hora após a colheita, pois poderá alterar a motilidade
dos espermatozoides.

CENTRIFUGAÇÃO

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS

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A centrifugação é um processo usado para separar ou concentrar materiais
suspensos em uma solução. No laboratório é empregada para obter plasma e soro
livre das hemácias, sedimento de líquidos biológicos, dentre outros.

MATERIAIS:

- Centrífuga;

- Pinça metálica;

- Tubos de amostras;

PROCEDIMENTO:

- Fazer o balanceamento dos tubos a serem centrifugados;

- Verificar a rotação e tempo para o material desejado usando o botão seleção e os


botões + e – para escolher tempo e velocidade:

URINA – 1.700 rpm durante 5 minutos.

SANGUE: Obtenção de soro – 3.500 rpm durante 10 minutos;

PLASMA CITRATO: 3.000 rpm durante 15 minutos;

- Fechar a tampa da centrífuga;

- Acionar o botão liga/desliga da rotação;

- Ao parar totalmente a rotação, abrir a tampa da centrífuga e retirar os tubos;

- Utilizar pinça para remoção dos tubos se necessário;

HEMATOLOGIA

ESFREGAÇO SANGUÍNEO

MATERIAIS:

- Amostra de sangue total em EDTA;

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- Corantes;

- Lâmina;

- Lâmina extensora;

- Microscópio;

- Papel toalha;

- Pipetas;

PROCEDIMENTO:

- Com a pipeta, pingar uma gota de sangue próximo a uma das extremidades da
lâmina.

- Coloca-se a extensora formando um ângulo de 45º;

- Faz-se um ligeiro movimento da segunda lâmina para trás, até encostar-se no


sangue, com leves movimentos para cima e para baixo para homogeneizar;

- Levar a segunda lâmina para frente, de forma que ela carregue o material, que se
estenderá na extensão da primeira lâmina;

- Escorregar a segunda lâmina continuamente.

O esfregaço deve ter bordas livres e formar uma praia.

- Após a secagem da lâmina faz-se a coloração;

20 segundos no corante 1 (fixador).

20 segundos corante 2 (vermelho).

40 segundos no corante 3 (azul)

- Lavar em um fio de água e aguardar secar;

- Colocar óleo de imersão;

- Visualizar no microscópio na objetiva de 100x.

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CONTAGEM DE HEMÁCIAS

MATERIAIS:

- Amostra em tubo EDTA;

- Diluidor;

- Câmara de Neubauer;

- Lamínula;

- Pipeta automática;

- Microscópio;

PROCEDIMENTO:

- Após a coleta no tubo de EDTA, faz-se a diluição de 1:200 (microdiluição);

- Fixar a lamínula com os dedos úmidos sobre a câmara de Neubauer;

- Preencher um dos lados da câmara de Neubauer com o sangue diluído;

Cuidado de não provocar o extravasamento da mistura e bolhas de ar.

- Deixe em repouso por 2 minutos;

- Contar os cinco quadrados indicados na imagem abaixo na objetiva de 40x;

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São incluídas hemácias que estejam sobre dois lados da linha tripla (regra do “L”) e
que encostem até a segunda linha.

Assim temos:

Nº de hemácias por mm3 (µL) = nº de hemácias contadas X Fator de


Correção

Então

200 x 5 x 10 x hemácias contadas

Resultado será em mm³.

OBS: Para macrodiluição usa-se 1:201 (4ml de diluidor para 20 µL de amostra).

VALORES DE REFERÊNCIA:

Homens: 4,5 a 5,5 milhões/mm

Mulheres: 4,0 a 5,0 milhões/mm

Recém-nascidos: 5,5 a 7,0 milhões/mm

CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS

MATERIAIS:

- Amostra em tubo EDTA;

- Microscópio;

- Lâminas coradas;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

- Realizar o esfregaço sanguíneo (detalhado acima);


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- Adicionar óleo de imersão;

- Visualizar na objetiva de 100x;

- Fazer a contagem de 100 leucócitos em zigue-zague;

O resultado é expresso em percentagem.

VALORES DE REFERÊNCIA:

Bastonetes 0 a 5 %

Neutrófilos 40 a 75 %

Linfócitos 20 a 40 %

Eosinófilos 1 a 4 %

Basófilos 0 a 1 %

Monócitos 2 a 8 %

CONTAGEM GLOBAL DE LEUCÓCITOS

MATERIAIS:

- Amostra em tubo EDTA;

- Câmara de Neubauer;

- Pipeta;

- Microscópio;

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- Diluidor (Turk);

- Tubo de ensaio;

PROCEDIMENTO:

- No tubo de ensaio pipetar 20 mL do diluidor e 10 µL da amostra (1:20);

- Fixar a lamínula com os dedos úmidos sobre a câmara de Neubauer;

- Preencher um dos lados da câmara de Neubauer com o sangue diluído;

Cuidado de não provocar o extravasamento da mistura e bolhas de ar.

- Levar ao microscópio na objetiva de 40x;

- Realizar a contagem dos 4 quadrantes;

Quadrantes marcados com “L”.

Então

Leucócitos/μL = Média (n° de leucócitos/4) x 10 (profundidade da câmara) x 20 (fator


de diluição).

VALOR DE REFERÊNCIA:

5000-10.000/ μL

TIPAGEM SANGUINEA

MATERIAIS:

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- Amostra em tubo EDTA;

- Tubos de ensaio;

- Reagentes;

- Centrífuga;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

- Adicionar 1000 μL de solução salina ao tubo de ensaio com 100 μL da amostra;

- Em 3 outros tubos adicionar 100 μL da diluição em cada;

- Em um dos tubos colocar 100 μL de reagente Anti-A;

- No segundo tubo colocar 100 μL de reagente Anti-B;

- No terceiro tubo colocar 100 μL de reagente Anti-D;

- Centrifugar por 2 minutos a 1.500 rpm;

- Agitar levemente os tubos e avaliar se o botão de hemácias permanece ou se o


tubo se torna turvo novamente;

Então

Em caso de ocorrência de aglutinação com soro Anti-A, mas sem aglutinação


com soro Anti-B, o tipo sanguíneo é A.

Em caso de ocorrência de aglutinação com soro Anti-B, mas sem aglutinação


com soro Anti-A, tipo sanguíneo é B.

Em caso de ocorrência de aglutinação com soro Anti-A e Anti-B, o tipo


sanguíneo é AB.
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Quanto ao fator RH (Anti-D), a amostra será RH positivo quando houver
aglutinação com Anti-D, caso contrário, é uma amostra de sangue RH negativo.

VHS (Velocidade da Hemossedimentação)

MATERIAIS:

- Amostra em tubo Citrato de Sódio;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

- Após homogeneização, o tubo deve ser aberto e a parte inferior da pipeta, onde há
o bulbo branco, deve ser encaixada no tubo de coleta;

A pressão exercida no interior do tubo fará com que o sangue preencha a


pipeta por capilaridade.

O filtro, localizado na parte superior da pipeta, impedirá que o sangue


ultrapasse a marca "zero".

- O tubo é preenchido com a amostra até a marca zero e deixado em posição


vertical no suporte por 1 hora.

- Decorrido esse tempo, lê-se, diretamente na pipeta graduada do tubo, a distância


percorrida pelos eritrócitos.

O resultado é expresso em mm.

VALORES DE REFERÊNCIA:

Homens: em 1h - até 15 mm; em 2h - até 20 mm.

Mulheres: em 1h - até 20 mm; em 2h - até 25 mm.

Crianças: valores entre 3 - 13 mm.


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HEMOGRAMA

MATERIAIS:

- Amostra em tubo EDTA;

- Lâmina;

- Pipeta;

- Extensora;

- Papel toalha;

- Corantes;

- Contador celular hematológico automatizado;

PROCEDIMENTO:

- Após o esfregaço (detalhado acima), levar a amostra ao contador celular


hematológico automatizado;

Em casos onde o equipamento apresenta problemas, podemos realizar o


hemograma manualmente.

Ordem para a realização do Hemograma Completo abaixo.

HEMATÓCRITO

PROCEDIMENTO:

- Encher um tubo capilar com sangue do paciente, até cerca de 2/3 do seu
comprimento, limpando as paredes do tubo;

- Vedar a extremidade vazia do tubo;

- Colocar o tubo capilar na centrífuga por 20 minutos;

- Realizar a leitura no cartão de hematócrito;


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O menisco inferior (hemácias) deve coincidir com a linha zero e o menisco
superior (plasma) deve coincidir com a linha 100.

A leitura é feita onde ocorre a separação entre a capa de leucócitos e as


hemácias sedimentadas.

VALORES DE REFERÊNCIA:

Homens: 40% a 50%

Mulheres: 35% a 45%

Crianças até um ano: 34% a 40%

Recém-nascidos: 50% a 60%

DOSAGEM DE HEMOGLOBINA

PROCEDIMENTO:

- Separar 3 tubos:

Branco - adicionar 5 mL de reagente de cor (cianeto de hemoglobina);

Padrão - adicionar 5 mL de reagente de cor (cianeto de hemoglobina) e 0,02 mL de


padrão;

Teste - adicionar 5 mL de reagente de cor (cianeto de hemoglobina) e 0,02 mL de


sangue total (amostra);

- Homogeneizar e aguardar 5 minutos;

- Determinar a absorbância;

- Obter o valor da concentração sanguínea de hemoglobina (em g/dL) utilizando o


valor obtido com o padrão de hemoglobina, através de regra de três simples.

Padrão de hemoglobina.................................. Absorbância


determinada.

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Concentração de hemoglobina na amostra (X).................................. Absorbância
obtida.

VALORES DE REFERÊNCIA:

Homens: de 14 a 18 g/dl

Mulheres: de 12 a 16 g/dl

Crianças até um ano:11 a 12 g/dl

Recém-Nascido: de 14 a 19 g/dl

CONTAGEM DE PLAQUETAS

PROCEDIMENTO:

MÉTODO DIRETO

A amostra a ser examinada é diluída e a contagem realizada em câmara de


Neubauer (método Rees-Ecker). - Utilizar a amostra colhida em EDTA, deixando-a
em repouso no tubo, sedimentando os elementos figurados.;

- Adicionar 20 µL de plasma em um tubo já contendo 1mL de solução salina;

- Homogeneizar e inserir no retículo da câmara de Neubauer quantidade suficiente,


da diluição preparada, necessária para enchê-la;

Deixar em repouso por 30 minutos;

- Levar a câmara ao microscópio e efetuar a contagem das plaquetas no retículo


central (nos 25 quadrados: área total de contagem= 1 mm2);

Nesta técnica, as plaquetas apresentam-se coradas em azul e refringentes.

Calcular número de plaquetas através da equação de Rees-Ecker.

VALOR DE REFERÊNCIA:

140.000 a 440.000/µL

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CONTAGEM DE RETICULÓCITOS (hemácias jovens)

PROCEDIMENTO:

- Colocar 0,5 mL de sangue colhido em EDTA em tubo de ensaio;

- Adicionar 0,5 mL de azul de cresil brilhante;

- Colocar em banho-maria a 37º C por 20 minutos;

- Homogeneizar, fazer esfregaço fino e focalizar com objetiva 100x de imersão;

- Contar em zigue-zague, no mínimo 500 hemácias, anotando os reticulócitos


encontrados nestes campos.

Prefira campos com células isoladas para facilitar a contagem.

O resultado (contagem/500 x 100) é expresso em %.

VALOR DE REFERÊNCIA:

Aproximadamente 5 reticulócitos a cada 1000 hemácias.

ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS:

URINALISE

MATERIAIS:

- Amostra de urina;
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- Fita reagente;

- Lâmina;

- Lamínula;

- Tubo de fundo cônico;

- Microscópio;

- Pipeta;

EXAME MACROSCÓPICO

PROCEDIMENTO:

- Volume: algumas vezes o médico pedirá ao paciente que colete toda a urina
produzida durante 24 horas para, entre outras coisas, medir o seu volume. Algumas
alterações renais e a desidratação alteram muito o volume urinário. O exame da
urina de 24 horas serve também para determinar a filtragem renal, a proteinúria e
outras taxas urinárias;

- Cor: a urina normalmente tem uma cor que varia do amarelo citrino ao amarelo
ouro, mas algumas patologias podem emprestar a ela uma cor avermelhada, âmbar
ou escura. Algumas medicações podem conferir à urina colorações azuis, verdes,
vermelhas, etc., sem que isso tenha maiores significações clínicas;

- Aspectos: o nível normal de transparência da urina pode ser alterado pela


presença de pus ou de outros elementos anormais, tornando-a espessa, leitosa ou
turva;

- Odor: o cheiro característico da urina é conferido a ela pela ureia. A maior


concentração da urina, devido à desidratação, torna seu odor mais intenso. Certas
enfermidades como, por exemplo, o diabetes, afenilcetonúria e a presença de
bactérias, que transformam a ureia em amônia, podem alterar muito o odor da urina;

EXAME FISICO-QUIMICO

PROCEDIMENTO:
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O exame de urina de rotina inclui testes químicos para pH, proteínas, glicose,
cetonas, sangue oculto, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, esterase leucocitária, e um
método com tira reagente para gravidade específica. O procedimento para uso da
tira reagente:

- Mergulhar completamente as áreas de teste da fita em urina fresca, bem-


homogeneizada e não centrifugada, e retirá-las imediatamente. Deve-se tomar
cuidado para não tocar nas áreas de teste;

- Remover o excesso de urina da fita encostando a extremidade da fita no frasco da


urina. Seguir as orientações do fabricante quanto à manutenção da fita reagente em
posição horizontal ou vertical;

- No momento adequado, comparar as áreas de teste com a escala de cores


correspondente da embalagem. A fita deve ser lida sob iluminação adequada, para
uma comparação precisa das cores;

- Os resultados devem ser registrados conforme indicado pelo protocolo de seu


laboratório;

EXAME DO SEDIMENTO

PROCEDIMENTO:

- Exame de urina de rotina feito de forma manual;

- Fazer centrifugação (1.500 a 2.000 rpm durante 10 minutos);

- Desprezar o sobrenadante, deixando apenas 0,5 ml a 1 ml no tubo;

- Suspender novamente o sedimento;

- Uma gota deve ser colocada sobre a lâmina e cobrir com lamínula para análise no
microscópio e contagem de células; - Sedimento é usado para examinar a presença
de células epiteliais, leucócitos, hemácias, cilindros, cristais, bactérias e fungos;

EXAME MICROSCÓPICO

PROCEDIMENTO:
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- A observação do sedimento é realizada ao microscópio, com baixa intensidade de
luz, utilizando primeiramente um menor aumento (100x) e depois a um maior
aumento (400x);

- No exame de sedimento são observados: células de descamação (renais, pelve,


vesicais, uretrais e vaginais), hemácias, leucócitos, cilindros (hialinos, leucocitários e
granulosos), cristais, bactérias, muco e espermatozoides;

- Os cristais e cilindros são identificados e quantificados por campo de menor


aumento (100x). A quantificação das células de descamação é feita por números por
campo de maior aumento (400x);

PARASITOLOGIA

Pode ser quantitativo ou qualitativo. Os métodos quantitativos são aqueles


nos quais se faz contagem de ovos para avaliação da carga parasitária. Os métodos
qualitativos são os mais utilizados para a demonstração da presença das formas
parasitárias.

MIF

MATERIAIS:

- Frasco para coleta;

- Microscópio;

- Cálice 250 ml;

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- Bastão de vidro;

- Gaze;

- Pipeta;

- Lâmina;

- Lugol.

- Luvas de procedimentos;

- Papel toalha;

- Espátula;

- Etiqueta ou esparadrapo para a identificação do frasco.

PROCEDIMENTO:

- Observar o aspecto macroscópico;

- Após, colocar 5g de fezes em um cálice de 250 ml;

- Adicionar 50 ml de água corrente para desfazer o material fecal;

- Preparar a suspensão, adicionando 100ml de água corrente;

- Filtrar a suspensão para um cálice, utilizando uma gaze dobrada em quatro;

- Lavar a gaze com água até o cálice estar com ¾ do volume ocupado;

- Manter a suspensão em repouso, por um período de duas (mínimo) a vinte e


quatro (máximo) horas;

- Após este intervalo de tempo, observar o aspecto do líquido sobrenadante;

Sobrenadante turvo: Descartá-lo sem levantar ou perder o sedimento e


adicionar mais água até o volume anterior, mantendo em repouso por mais uma
hora;

Sobrenadante limpo: Dar prosseguimento à técnica;

- Colher o sedimento, utilizando um dos seguintes modos: a.

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1: Descartar o líquido (sobrenadante) cuidadosamente, homogeneizar o
sedimento e obter uma gota do mesmo (esse processo é mais adequado, uma vez
que a gota colhida é mais representativa do sedimento);

2: No cálice completo com o sedimento e o fluido, inserir uma pipeta até o


fundo (e centro) e colher uma gota do sedimento (a pipeta deve ser introduzida até o
fundo do cálice, com a ponta obliterada pelo dedo indicador; em seguida, retirar o
indicador para que uma pequena porção do sedimento entre na pipeta;

- Recolocar o indicador e, ato contínuo, retirar a pipeta obliterada;

- O sedimento obtido é depositado em uma lâmina, adicionando-se uma gota de


lugol;

- Colocar cerca de 2ml de salina em tubo de ensaio;

- Com o auxílio de um palito de madeira se pega uma pequena porção de fezes e


coloca no tubo com salina, homogeneizando;

- Coloca uma gota da suspensão de fezes sobre uma lâmina;

- Adiciona sobre esta uma gota de lugol recobrindo com uma lamínula;

- Examinar ao microscópio com aumento de 10x e 40x, observando se há presença


de ovos, cistos e larvas;

<0>
IMUNOLOGIA

TESTES RÁPIDOS

HIV

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de teste rápido padronizado;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

- Adicionar 0,01 ml da amostra;

- Em seguida, adicionar 3 gotas (0,1 ml) de Solução Diluente no orifício de amostra;

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- Realizar a leitura dos resultados entre 10 e 15 minutos;

- A leitura do ensaio deve ser realizada mediante a formação das linhas controle e
teste em frente as inscrições "C" e "T" da placa de reação.

INTERPRETAÇÃO E RESULTADO

- Teste não reagente: ocorre a formação de uma linha na posição controle (C) e
ausência de linha na posição de teste (T);

- Teste reagente: ocorre a formação de uma linha na posição teste (T) e outra linha
colorida na posição controle. A linha na posição teste (T), mesmo quando sua
intensidade for menor que a linha na posição controle (C), indica que o teste deve
ser considerado positivo;

- Resultado Inválido: a ausência de formação da linha controle (C) após 15 minutos


indica um erro de procedimento ou deterioração do sistema e o teste deve ser
considerado inadequado;

HCV

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de teste rápido padronizado;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

- Coletar a amostras em uma pipeta plástica descartável;

- Dispensar 1 gota (aproximadamente 30-40 µL) de soro/plasma ou 1 gota de


sangue (aproximadamente 45-55 µL) na cavidade da amostra.

- Adicionar imediatamente 1 gota (aproximadamente 35-50 µL) do diluente da


amostra na cavidade da amostra;
<0>
INTERPRETAÇÃO E RESULTADO

- Resultado não reagente: se somente a linha C aparecer, o teste indica que


anticorpos para HCV não foram detectados na amostra. O resultado é não reagente
para HCV;

- Resultado Reagente: se a linha C e T aparecerem, o teste indica presença de


anticorpos para HCV na amostra. O resultado é reagente para HCV. A presença da
linha teste, mesmo que fraca, indica um resultado reagente;

- Inválido: se a linha C não aparecer, o teste é inválido mesmo com o aparecimento


da linha T. A linha controle deverá sempre aparecer se o procedimento for realizado
adequadamente e os reagentes do teste forem funcionais. Repetir o teste com um
novo dispositivo;

SIFILIS

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de teste rápido padronizado;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

- Colocar a amostra no local indicado (50 uL de soro, de sangue total obtido de


coleta venosa);

- Adicionar uma gota (40 uL) de solução tampão;

- Aguardar pelas linhas vermelhas: deve ser lido em 10 min. Não interpretar após
30 min;

INTERPRETAÇÃO E RESULTADO
<0>
- Teste Reagente: Formação de duas linhas vermelhas, uma na região controle (C)
e uma na região teste (T), após 15 minutos. Não interpretar após 30 minutos;

- Teste Não Reagente: Formação de uma linha vermelha na região controle (C) e
ausência completa de linha na região teste (T) após 15 minutos. Não interpretar
após 30 minutos.

- Resultado Inválido: A ausência de formação de linha na região do controle (C),


indica erro no procedimento ou deterioração do cassete. Neste caso, repetir o teste
utilizando novo cassete.

DENGUE

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de teste rápido padronizado;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

- Com uma pipeta transfira três gotas de sangue total ou soro/plasma (cerca de
75µL) para a área da amostra do dispositivo de teste;

- Adicione 1 gota de solução tampão (cerca de 40µL) e inicie o cronômetro; - Leia o


resultado em 10 minutos. Não ultrapasse 20 minutos para a interpretação de
resultados;

INTERPRETAÇÃO E RESULTADO

- Teste reagente: uma linha deve aparecer na região do Controle (C), e outra linha
deve aparecer na região do Teste (T);

- Teste não reagente: uma linha aparece na região do Controle (C). Nenhuma linha
aparece na região de Teste (T);

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- Resultado invalido: linha de controle (C) não aparece;

COVID

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de teste rápido padronizado;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

- Colete a amostra de secreção de nasofaringe com o auxílio de um swab,


seguindo os procedimentos operacionais padrões;

- Insira o swab no tubo e mergulhe-o no tampão de amostra. Aperte o tubo


pressionando a ponta do swab e gire-o 5 vezes;

- Ainda pressionando o tubo, remova o swab, garantindo que o máximo de material


permaneça no tubo, e descarte o swab em um descarte de resíduos infectantes;

- Cuidadosamente insira a tampa novamente no tubo, certificando-se que esteja


bem fechado;

- Agite gentilmente o frasco para misturar a amostra por 10 vezes. Aguarde 1


minuto;

- Remova o dispositivo de teste da embalagem e coloque-o em uma superfície


limpa;

<0>
- Remova a cobertura de proteção do conta-gotas e descarte as 2 primeiras gotas
em um descarte de resíduos infectantes;

- Dispense 3 gotas da amostra no poço de amostra;

- Aguarde 15 minutos e leia o resultado. Não leia o resultado após 30 minutos.

INTERPRETAÇÃO E RESULTADO

- Reagente: O aparecimento de coloração na linha teste (T) e na linha controle(C),


independente da intensidade da coloração ou da ordem de surgimento da mesma;

- Não Reagente: Quando apenas a linha controle (C) apresenta coloração;

- Inválido: Quando a linha controle (C) não se apresentar visível;

VDRL

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de teste rápido padronizado;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

TESTE QUALITATIVO COM SORO

- Em uma placa escavada pipetar 50 ml de amostra e 20 ml de reagente n°1


(Antígeno para VDRL em suspensão);

- Agitar manualmente com movimentos circulares ou em um agitador por 4 minutos


a 180 rpm. Em seguida, examinar no microscópio no aumento 100 X;

(As leituras devem ser realizadas imediatamente após o período de agitação, pois
leituras tardias podem apresentar resultados falsos);

<0>
INTERPRETAÇÃO E RESULTADO

Positivo: Ocorre floculação com formação de grumos de tamanhos variáveis.


Suspensão de aspecto heterogêneo;

Negativo: Ausência de floculação, suspensão de aspecto homogêneo;

IMUNOLÁTEX

ASLO, PCR e FR tem o mesmo princípio. O primeiro indica se uma pessoa


teve uma infecção estreptocócica recente, o terceiro é um autoanticorpo que pode
ser produzido em algumas doenças autoimunes e que reage contra o IgG, formando
imunocomplexos que atacam e destroem tecidos saudáveis, como a cartilagem das
articulações.

As amostras devem ser centrifugadas para obtenção do soro.

PCR

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de teste rápido padronizado;

- Pipeta;

- Placa de reação;

PROCEDIMENTO:

- Em uma área da placa de reação, pipetar 20 µL de soro a ser analisada;

- Em outras áreas, colocar uma gota dos controles P e N;

- Homogeneizar o Látex PCR (antígeno) com suavidade antes do ensaio;

- Adicionar em cada área, uma gota de Látex PCR próxima aos soros.

- Misturar, procurando estender a mistura por toda a superfície interior da área;

<0>
- Inclinar para frente e para trás, com movimentos oscilatórios em planos
diferentes, por 2 minutos.

Imediatamente após, verificar a presença ou não de aglutinação


macroscópica, comparando o resultado da amostra com os padrões obtidos com os
controles.

LEITURA DA REAÇÃO

Examinar macroscopicamente a presença ou ausência de aglutinação logo após os


2 minutos.

NEGATIVO

Ausência de aglutinação.

POSITIVO

Presença de aglutinação indicando um teor de PCR igual ou superior a 6 mg/L.


Visualiza-se uma aglutinação macroscópica que varia desde a formação de grumos
finos até grumos grosseiros.

ASLO

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de teste rápido padronizado;

- Pipeta;

- Placa de reação;

PROCEDIMENTO:

- Em uma área da placa de reação, pipetar 20 µL de soro a ser analisada;

- Em outras áreas, colocar uma gota dos controles P e N;

- Homogeneizar o Látex PCR (antígeno) com suavidade antes do ensaio;


<0>
- Adicionar em cada área, uma gota de Látex PCR próxima aos soros.

- Misturar, procurando estender a mistura por toda a superfície interior da área;

- Inclinar para frente e para trás, com movimentos oscilatórios em planos


diferentes, por 2 minutos.

Imediatamente após, verificar a presença ou não de aglutinação


macroscópica, comparando o resultado da amostra com os padrões obtidos com os
controles.

LEITURA DA REAÇÃO

Examinar macroscopicamente a presença ou ausência de aglutinação logo após os


2 minutos.

NEGATIVO

Ausência de aglutinação.

POSITIVO

Presença de grumos. Visualiza-se uma aglutinação macroscópica.

FR

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de teste rápido padronizado;

- Pipeta;

- Placa de reação;

PROCEDIMENTO:

- Em uma área da placa de reação, pipetar 20 µL de soro a ser analisada;

- Em outras áreas, colocar uma gota dos controles P e N;

<0>
- Homogeneizar o Látex PCR (antígeno) com suavidade antes do ensaio;

- Adicionar em cada área, uma gota de Látex PCR próxima aos soros.

- Misturar, procurando estender a mistura por toda a superfície interior da área;

- Inclinar para frente e para trás, com movimentos oscilatórios em planos


diferentes, por 2 minutos.

Imediatamente após, verificar a presença ou não de aglutinação


macroscópica, comparando o resultado da amostra com os padrões obtidos com os
controles.

LEITURA DA REAÇÃO

Examinar macroscopicamente a presença ou ausência de aglutinação logo após os


2 minutos.

NEGATIVO

Ausência de aglutinação.

POSITIVO

Presença de aglutinação. Visualiza-se grumos macroscópicos.

BIOQUÍMICA

Utiliza-se o soro/plasma após a centrifugação.

ALT

MATERIAIS:

- Amostra em tubo Amarelo;

- Kit padronizado;

- Tubos de ensaio;

<0>
- Pipetas;

PROCEDIMENTO:

TÉCNICA PARA ANÁLISE

- Misturar suavemente os reagentes 1 e 2 na seguinte proporção: 4 volumes de


Tampão (1) mais 1 volume de Coenzima (2);

- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", " Teste " e "Padrão" e proceder:

Branco - adicionar 1000 µL de reagente;

Teste - adicionar 100µL de reagente e 100µL da amostra;

- Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37 ºC por 1 minuto;

- Após 1 minuto, fazer a leitura da absorbância inicial (A);

- Fazer novas leituras de absorbância, após exatamente 1, 2 e 3 minutos;

- Calcular o decréscimo de absorbância médio por minuto

VALOR DE REFERÊNCIA:

Homens até 41 mg/dL

Mulheres até 31 mg/dL

AST

MATERIAIS:

- Amostra em tubo Amarelo;

- Kit padronizado;

- Tubos de ensaio;

- Pipetas;

<0>
PROCEDIMENTO:

TÉCNICA PARA ANÁLISE

- Misturar suavemente os reagentes 1 e 2 na seguinte proporção: 4 volumes de


Tampão (1) mais 1 volume de Coenzima (2);

- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", " Teste " e "Padrão" e proceder:

Branco - adicionar 1000 µL de reagente;

Teste - adicionar 1000µL de reagente e 100µL da amostra;

- Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37 ºC por 1 minuto.

- Após 1 minuto, fazer a leitura da absorbância inicial (A);

- Fazer novas leituras de absorbância, após exatamente 1, 2 e 3 minutos;

- As diferenças entre as absorbâncias (DA/minuto) devem ser praticamente iguais,


indicando a linearidade do método

VALORES DE REFERÊNCIA:

Homens até 38 mg/dL

Mulheres até 32 mg/dL

GLICOSE

MATERIAIS:

- Amostra em soro;

- Kit de reagentes;

- Tubos de ensaio;

- Pipeta;

<0>
PROCEDIMENTO:

A amostra de sangue deve ser obtida após um jejum de no mínimo 8 horas.

TÉCNICA DE ANÁLISE

- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", "Teste" e "Padrão":

Branco - adicionar 1000 µL de reagente;

Padrão - adicionar 1000µL de reagente e 10µL de padrão;

Teste - adicionar 100µL de reagente e 10µL da amostra;

- Homogeneizar e incubar os tubos em banho-maria a 37 ºC por 10 minutos;

- Ler a absorbância do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o


Branco.

VALORES DE REFERÊNCIA:

65 a 99 mg/dL (Normal)

100 e 125 mg/dL (Pré-Diabetes)

≥ 126 mg/dL (Diagnóstico provisório de Diabetes Mellitus)

UREIA

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit padronizado;

- Pipetas;

- Tubos de ensaio;

PROCEDIMENTO:

<0>
TÉCNICA PARA ANÁLISE

- Misturar suavemente os reagentes 1 e 2 na seguinte proporção: 4 volumes de


Tampão (1) mais 1 volume de Coenzima (2);

- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", " Teste " e "Padrão" e proceder:

Branco - adicionar 1000 µL de reagente;

Padrão - adicionar 1000µL de reagente e 10µL de padrão;

Teste - adicionar 100µL de reagente e 10µL da amostra;

- Ler a absorbância do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o


Branco.

VALOR DE REFERÊNCIA:

15 - 45 mg/dL

CREATININA

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit padronizado;

- Pipetas;

- Tubos de ensaio;

PROCEDIMENTO:

TÉCNICA PARA ANÁLISE

- Misturar suavemente os reagentes 1 e 2 na seguinte proporção: 4 volumes de


Tampão (1) mais 1 volume de Ácido pícrico (2);

- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", " Teste " e "Padrão" e proceder:

<0>
Branco - adicionar 1000 µL de reagente;

Padrão - adicionar 1000µL de reagente e 100µL de padrão;

Teste - adicionar 100µL de reagente e 100µL da amostra;

- Ler a absorbância do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o


Branco.

VALOR DE REFERÊNCIA:

0,5 – 1,5 mg/dL

COLESTEROL TOTAL

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de reagentes;

- Tubos de ensaio;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

TÉCNICA PARA ANÁLISE

- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", " Teste " e "Padrão" e proceder:

Branco - adicionar 1000 µL de reagente;

Padrão - adicionar 1000µL de reagente e 10µL de padrão;

Teste - adicionar 100µL de reagente e 10µL da amostra;

- Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37 ºC por 10 minutos.

- Ler a absorbância do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o


Branco.
<0>
VALOR DE REFERÊNCIA:

Até 200mg/dL.

HDL

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de reagentes;

- Tubos de ensaio;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

TÉCNICA PARA ANÁLISE

- Preparar o reagente: 250 µL de precipitante e 250 µL de amostra;

- Centrifugar por 15 minutos a 3.500 rpm;

- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", " Teste " e "Padrão" e proceder:

Branco - adicionar 1000 µL de reagente;

Padrão - adicionar 1000µL de reagente e 100µL de padrão;

Teste - adicionar 100µL de reagente e 100µL do precipitante;

- Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37 ºC por 10 minutos.

- Ler a absorbância do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o


Branco.

VALOR DE REFERÊNCIA:

<0>
Entre 40 – 60 mg/dL.

LDL

Para obter o Colesterol LDL deve ser calcular:

LDL= (Colesterol Total – HDL) - (Triglicérides/5)

VALOR DE REFERÊNCIA:

< 130 mg/dL.

TRIGLICÉRIDES

MATERIAIS:

- Amostra;

- Kit de reagentes;

- Tubos de ensaio;

- Pipeta;

PROCEDIMENTO:

TÉCNICA PARA ANÁLISE

- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", " Teste " e "Padrão" e proceder:

Branco - adicionar 1000 µL de reagente;

Padrão - adicionar 1000µL de reagente e 10µL de padrão;

Teste - adicionar 100µL de reagente e 10µL da amostra;

- Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37 ºC por 10 minutos.

<0>
- Ler a absorbância do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o
Branco.

VALOR DE REFERÊNCIA:

Até 160 mg/dL.

MICROBIOLOGIA

TÉCNICAS DE SEMEADURA

Todos os métodos consistem em utilizar uma alça ou agulha esterilizada/flambada


para retirar a amostra e depositá-la no meio a ser cultivado.

Semeadura em Meio Sólidos

SEMEADURA EM TUBOS DE ENSAIO

Esgotamento de alça: técnica utilizada para obtenção de crescimento bacteriano


e/ou para a observação de propriedades bioquímicas da bactéria. A semeadura é,
geralmente, feita da base do meio para a extremidade do mesmo (pode também ser
chamada de estriamento).

Também pode ser realizada da base para a extremidade do meio, de forma


uniforme. Esta técnica é realizada para que haja crescimento bacteriano, bem como
poderemos utilizá-la para observar funções metabólicas de algumas bactérias.

<0>
EM PICADA: Esta técnica de semeadura é utilizada para que se possa
observar funções metabólicas de alguns microrganismos (bactérias) que são
submetidas a análise microbiológica.

SEMEADURA EM PLACAS DE PETRI:

Estrias Múltiplas para Isolamento.

Alternativamente, para se obter um tapete uniforme de crescimento microbiano, ou


colônias isoladas (após diluição) utiliza-se o método de “espalhamento” em placa.

<0>
Em Profundidade ou Incorporação: “Pour-Plate”:

- Adicionar 1 ml de uma suspensão bacteriana que esteja sendo estudada


(analisada) a 20 mL de um meio de cultura fundido e resfriado.

SEMEADURA EM MEIO LÍQUIDOS:

Difusão - Técnica que consiste em acrescentar microrganismos através da alça ou


agulha de platina em meios líquidos:

- Segurar a alça com a mão direita, flambar primeiro na chama azul, depois na
amarela. Esperar esfriar (a alça é flambada na posição vertical e deverá ficar atrás
da chama para proteção do operador);

- Retirar a rolha de algodão do tubo que contém o microrganismo a ser semeado ou


repicado (que deverá estar na mão esquerda) utilizando-se o dedo mínimo da mão
direita.

A ROLHA DEVERÁ PERMANECER SENDO SEGURA COM O DEDO MÍNIMO,


ATÉ O FINAL DA OPERAÇÃO;

- Flambar a boca do tubo, e retirar o inóculo com a alça fria;

- Flambar novamente a boca do tubo e fechar;

- Pegar o tubo onde se irá realizar a semeadura, retirar a rolha e flambar;

- Semear o material, flambar a boca do tubo e fechar;

<0>
- Esterilizar a alça, identificar o tubo semeado e levar para incubação em estufa;

SEMEADURA EM MEIOS SEMISSÓLIDOS:

- Retirar o microrganismo do meio sólido ou líquido com o auxílio de uma alça em


agulha já flambada e fria;

- Abrir o tubo que contém o meio semissólido e semear o microrganismo através de


picada até mais ou menos 1/3 ou ½ do tubo;

- Fechar o tubo, identificar e levar para incubação;

- Flambar a agulha, deixar esfriar e colocar no suporte adequado.

ANTIBIOGRAMA

TESTE DE SENSIBILIDADE

DISCO-DIFUSÃO

- Com um swab estéril, semear a solução no Agar Mueller-Hinton;

- Aguardar 5 minutos à temperatura ambiente para que o inócuo seja


completamente absorvido pelo ágar;

- Colocar o disco com o auxílio de uma pinça previamente flambada;

- Os discos devem ter uma distância de 2,5cm;

- Máximo de 12 discos em placas de 15 cm e 5 discos em placas de 9 cm;

TÉCNICA

- Após 15 minutos da colocação dos discos, as placas são invertidas e incubadas;

- Incubar de 18 a 24 horas à 35 +/- 1º C;

- Medir o diâmetro dos halos;

- Classificá-los quanto a resistência, sensibilidade intermediária e sensibilidade;

RESULTADO

<0>
- Sensível: halo >3.

- Resistente: halo <3

DILUIÇÃO (CIM)

TÉCNICA

- Agitar o tubo contendo cultura em meio líquido e realizar diluições para que a
concentração final seja próxima à escala 0,5 de Mac Farland;

- Umedecer o swab na cultura, pressionar sobre as paredes para retirar o excesso.

- Semear sobre toda a placa uniformemente.

- Colocar os discos de antibióticos com o auxílio da pinça em pontos equidistantes.

- Incubar por 24 a 48 h a 37ºC em aerobiose e fazer as leituras.

- Verificar a presença ou ausência dos halos de inibição ao redor dos discos, medir
o diâmetro em mm e anotar os resultados.

CIM - dose mínima de antibiótico que, adicionada ao meio de cultura (líquido ou


sólido), é capaz de inibir totalmente o crescimento de um inócuo padrão.

Etest®

Este teste baseia-se na difusão do gradiente antimicrobiano no ágar para a


determinação da sensibilidade da amostra bacteriana ao antimicrobiano testado.

TÉCNICA

- Com o auxílio de um swab, a amostra contendo 1 a 2 x 108 UFC/mL é semeada


sobre a superfície da placa de ágar;

- Após 15 minutos, em média, as fitas de Etest® são dispensadas sobre o ágar. Em


placas de 150 mm de diâmetro, deve-se aplicar no máximo 5 fitas e, em placas de
90 mm, 2 fitas;

<0>
- Após o período de incubação, a determinação da CIM é lida como o ponto de
intersecção entre a fita de Etest® e a zona de inibição do crescimento do
microrganismo, a qual assume a forma elíptica dando origem ao nome do teste,
Episilometer test.

ESPERMOGRAMA

EXAME MACROSCÓPICO

VOLUME

- Pegue a pipeta graduada e aspire todo o sêmen para medir a quantidade correta do
volume;

- > 1,5 ml (normal);

COR: O líquido seminal normal apresenta uma opalescência ligeiramente


acinzentada ou esbranquiçada.

PH

- Inserir a fita de pH e umedece-la completamente;

- Aguardar alguns segundos;

- > 7,2 (normal).

VISCOSIDADE

- Levando-se um bastão de vidro o esperma é aderido.

- Valor Normal: 2,0 cm de altura;

LIQUEFAÇÃO

- Colocar a amostra em uma estufa a 37°C e verificar;

- Normal até 60 minutos para que a liquefação seja total;

EXAME MICROSCÓPICO
<0>
- Deve ser executado 1 hora após a colheita em liquefação a 37°C em Banho maria;

MOTILIDADE

TIPOS:

Progressivo - movimento rápido.

Não Progressivo - movimento sem locomoção.

Imóvel - sem movimentação.

TÉCNICA

- Após homogeneização do líquido seminal, coloca-se uma gota numa lâmina e


cobre-se com lamínula;

- Levar ao microscópio e focalizar primeiramente com a objetiva de 10x e


posteriormente passar para objetivas de 40x.

- Examinar os espermatozoides e observar os seus movimentos;

VALOR NORMAL

- > 50% grau a + b + c ou

> 32 % grau a + b.

VITALIDADE

É a relação entre o número de espermatozoides vivos e mortos. Expressa-se


o resultado em percentagem de vivos.

- Para melhor análise da vitalidade observar em lâmina corada com EOSINA, e a


morfologia em coloração de GIEMSA;

TÉCNICA

- Misturar 20ml de sêmen e 1 gota de eosina, esperar 30 segundos;

- Colocar 2 gotas de nigrosina;

<0>
- Homogeneizar e confeccionar um esfregaço tipo sanguíneo;

- Secar;

- Fazer a leitura em imersão, contando 100 espermatozóides;

Os espermatozóides vivos não se coram (brancos), enquanto os mortos


coram-se em rósea.

- Após realizar o esfregaço e coloração da lâmina, aguardar secar e levar ao


microscópio;

- Identificar o número de espermatozóides vivos e mortos;

VALOR DE REFERÊNCIA

- ≥ 58%

CONTAGEM GLOBAL DOS ESPERMATOZÓIDES

EXAME A FRESCO:

Durante a contagem global, pode-se observar as células normais e anormais;

- Diluição 1:20 em soro fisiológico;

É feita na câmara de Neubauer no reticulo usado para a contagem de


eritrócitos.

TÉCNICA

- Conta-se 5 grupos quadrantes;

- 1/5 de 0,1mm³ de líquido multiplica-se por 5.

- Como a diluição foi a 1:20 e o resultado é expresso em nº de células por cm³,


multiplica-se por 20.000;

REGRA PRATICA: Total de células nos 5 grupos de quadrados multiplicado por


1.000.000;

VALORES NORMAIS:
<0>
≥ 15.000.000/ml

OBSERVAÇÃO:

Para alguns autores o valor normal pode ser considerado acima de 20.000.000
células/ml;

EXEMPLO: Contagem nos 5 grupos de quadrados do reticulo de Neubauer;

MORFOLOGIA

- Após realizar o esfregaço e coloração da lâmina, aguardar secar e levar ao


microscópio;

- Com objetiva de imersão, observar cerca de 100 a 300 espermatozoides, para


identificação da existência ou não de formas anormais, bem como de células de
espermatogênese;

VALORES NORMAIS:

- ≥ 4%

POSSÍVEIS CLASSIFICAÇÕES

<0>
<0>

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