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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 2
2. OBJECTIVOS............................................................................................................. 3
2.1. Objetivo geral ............................................................................................................ 3
2.2. Objetivos específicos ................................................................................................. 3
3.1. GOTA ESPESSA ...................................................................................................... 4
3.1.1. Materiais e Equipamentos ...................................................................................... 4
3.1.2. Procedimento .......................................................................................................... 4
3.2. VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS) ..................................... 4
3.2.1. Materiais e Equipamentos ...................................................................................... 5
3.2.2. Procedimento .......................................................................................................... 6
3.3. URINA ...................................................................................................................... 6
3.3.1. Materiais e equipamentos ....................................................................................... 8
3.3.2 Procedimento ........................................................................................................... 8
3.4. TIPAGEM SANGUÍNEA........................................................................................ 8
3.4.1. Materiais e Equipamentos ...................................................................................... 9
3.4.2. Procedimento .......................................................................................................... 9
3.5. FALSE FORMAÇÃO ............................................................................................ 10
3.5.1 Materiais e Equipamentos ..................................................................................... 10
3.5.2. Procedimento ........................................................................................................ 10
3.6. WIDAL .................................................................................................................... 11
3.6.1. Materiais e Equipamentos .....................................................................................11
3.6.2. Procedimento ........................................................................................................ 12
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 13
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO
A realização de exames laboratoriais é uma ferramenta essencial para o
diagnóstico, o prognóstico e o monitoramento de diversas condições de saúde. Os exames
laboratoriais podem fornecer informações sobre o estado fisiológico, imunológico,
metabólico e infeccioso do paciente, auxiliando na tomada de decisões clínicas e
terapêuticas. No entanto, os exames laboratoriais devem ser realizados e interpretados
com critério e rigor, levando em conta as características, as vantagens e as limitações de
cada método. Além disso, os exames laboratoriais devem ser correlacionados com os
dados clínicos e epidemiológicos do paciente, bem como com os resultados de outros
exames complementares. Neste trabalho, serão abordados alguns dos exames
laboratoriais mais utilizados no Centro de Saúde Alegria, como a gota espessa, a
velocidade de hemossedimentação (VHS), a urina, tipagem sanguínea, a falsa formação
e o vidal. O objetivo deste trabalho é descrever os princípios, as indicações, os
procedimentos, os resultados e as conclusões desses exames, visando contribuir para o
conhecimento e a atualização dos profissionais de saúde.

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2. OBJECTIVOS

2.1. Objetivo geral:

• Descrever os princípios, as indicações, os procedimentos, os resultados e as


conclusões dos exames laboratoriais da gota espessa, da velocidade de
hemossedimentação (VHS), da urina, tipagem sanguínea, da falsa formação e do
vidal.

2.2. Objetivos específicos:

• Explicar o que é e para que serve cada exame laboratorial;


• Detalhar como é feita a coleta, o preparo e a análise das amostras;
• Apresentar os valores de referência e os possíveis fatores de interferência dos
resultados;
• Interpretar os resultados dos exames em relação ao diagnóstico e ao tratamento
das doenças;
• Comparar as vantagens e as limitações de cada método;
• Discutir a importância da correlação dos exames laboratoriais com os dados
clínicos e epidemiológicos do paciente.

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3.1. GOTA ESPESSA
O exame de Gota Espessa é um exame de sangue que é usado para diagnosticar a
malária. O exame é chamado de gota espessa porque uma gota de sangue é colocada em
uma lâmina e espalhada em uma área maior da lâmina. Isso permite que o técnico do
laboratório procure os parasitas da malária no sangue.

Método de gota espessa (método de Walker), seguindo a padronização da


Organização Mundial de Saúde é uma gota de sangue acabada de colher para ser
visualizada entre lâmina e lamela. Este exame é particularmente útil para a pesquisa de
parasitas com movimento como dirofilária e tripanossoma. Embora possa-se fazer
colheita diurna, recorrendo a métodos de enriquecimento com 1ml ou mais de sangue
venoso, tais processos apresentam vários inconvenientes para quem quer examinar
centenas ou milhares de indivíduos. Além da necessidade de pessoal bem treinado na
colheita de sangue venoso, ter-se-á que dispor de seringas, agulhas e tubos de
centrifugação esterilizados, em quantidades por vezes superiores às possibilidades.

3.1.1. Materiais e Equipamentos

• Gaze e álcool 70% para limpar o dedo;


• Agulha, estilete ou lanceta para coletar o sangue;
• Lâminas e lamínulas para preparar a gota espessa;
• Placa de acrílico e cuba de coloração para tingir o sangue;
• Solução fosfatada de azul de metileno e solução alcoólica de Giemsa para colorir
os parasitos;
• Água destilada tamponada (pH 7,0 a 7,2) para lavar as lâminas;
• Microscópio óptico para observar os parasitos.

3.1.2. Procedimento

Para realizar o exame, é necessário:

• Colocar uma pequena gota de sangue, coletada por punção digital ou venosa;
• Espalhar, com o auxílio de outra lâmina, o sangue sobre uma área de cerca de 1
cm;
• Deixar secar;
• Corar pelo Walker ou Giemsa;
• Realizar a leitura ao microscópio.

3.2. VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS)


A Velocidade de hemossedimentação (VHS) é um teste hematológico que mede a
taxa de sedimentação (separação) dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) de uma amostra
de sangue no período de uma hora1. É um exame de sangue que detecta inflamações ou

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infecções no organismo, indicando desde resfriados até infecções e doenças
inflamatórias. A VHS aumenta com o aumento dos níveis plasmáticos das proteínas de
fase aguda, principalmente fibrinogênio e as gamaglobulinas, como ocorre nos processos
inflamatórios, infecciosos, neoplásicos, paraproteinemias e necrose tecidual.

O exame VHS é um exame de sangue muito utilizado para detectar alguma


inflamação ou infecção no organismo, podendo indicar desde um simples resfriado,
infecções por bactérias, até doenças inflamatórias como uma artrite ou uma pancreatite
aguda, por exemplo.

O exame VHS, também chamado de exame de Velocidade de


Hemossedimentação ou Velocidade de Sedimentação das Hemácias, é feito a partir da
coleta de uma amostra de sangue, que é processada e avaliada após 1 hora pelo laboratório
com o objetivo de avaliar a velocidade com que as hemácias se separam da parte líquida
do sangue.

O valor normal do VHS no homem é até 15 mm e na mulher até 20 mm. Valores


acima do valor de referência são considerados indicativos de infecção ou inflamação,
sendo então necessário que outros exames como hemograma e dosagem da proteína C
reativa (PCR) sejam realizados para que seja possível identificar com mais precisão a
causa da alteração

O exame VHS é utilizado para identificar ou avaliar qualquer tipo de inflamação


ou infecção do corpo, já que mede a velocidade da separação entre os glóbulos
vermelhos e o plasma, que é a parte líquida do sangue, pela ação da gravidade. Assim,
quando há um processo inflamatório na corrente sanguínea, são formadas proteínas que
diminuem a viscosidade do sangue e aceleram a velocidade de hemossedimentação,
provocando como resultado um VHS alto.

Desta forma, o VHS é um exame muito sensível, pois consegue detectar


facilmente uma inflamação, porém é pouco específico, ou seja, não é capaz de indicar
qual o tipo, o local ou a gravidade da inflamação ou infecção que ocorre no corpo. Por
isso, os níveis de VHS devem ser avaliados pelo médico, que irá identificar a causa de
acordo com a avaliação clínica e a realização de outros exames, como o PCR, que também
indica inflamação ou hemograma, por exemplo.

3.2.1. Materiais e Equipamentos

Para realizar o exame de VHS, são necessários os seguintes materiais e


equipamentos:

• Homogeneizador: um aparelho que mistura o sangue com um anticoagulante


para evitar a coagulação.
• Pipetas graduadas: tubos de vidro ou plástico que medem o volume de sangue a
ser colocado no suporte.

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• Suporte para as pipetas graduadas: uma estrutura metálica que mantém as
pipetas na posição vertical durante o exame.
• Relógio: um instrumento que marca o tempo de sedimentação dos eritrócitos.

3.2.2. Procedimento

O procedimento para o exame de VHS é o seguinte:

• Coleta-se uma amostra de sangue do paciente com uma seringa e uma agulha,
usando um anticoagulante para evitar a coagulação.
• Coloca-se o sangue em uma pipeta graduada e homogeneiza-se com o
anticoagulante.
• Coloca-se a pipeta em um suporte vertical e marca-se o nível inicial do sangue.
• Deixa-se o sangue sedimentar por uma hora, sem mexer ou agitar a pipeta.
• Mede-se o nível final do sangue e registra-se a diferença em milímetros. Esse
valor é a VHS.

3.3. URINA
A análise da urina é usada como método diagnóstico complementar desde o século
II. Trata-se de um exame indolor, de simples coleta e resultado rápido, o que a torna muito
menos penosa que as análises de sangue, que só podem ser colhidas através de agulhas.

O exame sumário da urina pode nos fornecer pistas importantes sobre doenças,
principalmente sobre problemas nos rins e nas vias urinárias. A presença de sangue,
piócitos (pus), proteínas, glicose e diversas outras substâncias na urina costuma ser uma
dica importante para doenças que podem ainda não estar apresentando sinais ou sintomas
muito claros.

O fato da urina ter uma aparência completamente normal não significa que ela não
possa conter alterações. Mesmo a presença de sangue pode ser apenas microscópica, não
sendo possível a sua identificação por qualquer outro meio que não através do exame
laboratorial da urina.

A urina também pode ser usada para pesquisar a presença de drogas no organismo,
sejam elas lícitas ou ilícitas. Todavia, para esse tipo de pesquisa, exames especiais
precisam ser solicitados. O exame simples de urina, chamado EAS ou Urina tipo 1, não
visa fazer doseamentos de drogas ou medicamentos.

As três análises de urina mais comuns são:

• EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina tipo 1*.


• Urina de 24 horas.

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• Urocultura..

EAS ou urina tipo I

O EAS é o exame de urina mais simples, feito através da coleta de 40 a 50 ml de


urina em um pequeno pote de plástico. Normalmente solicitamos que se use a primeira
urina da manhã, desprezando o primeiro jato. Esta pequena quantidade de urina
desprezada serve para eliminar as impurezas que estejam na uretra (canal urinário que
traz a urina da bexiga). Após a eliminação do primeiro jato, enche-se o recipiente com o
resto da urina.

A primeira urina da manhã é a mais usada, mas não é obrigatório. A urina pode
ser coletada em qualquer período do dia.

A amostra de urina deve ser colhida idealmente no próprio laboratório, pois quanto
mais fresca estiver, mais confiáveis são os seus resultados. Um intervalo de mais de duas
horas entre a coleta e a avaliação pode invalidar o resultado, principalmente se a urina
não tiver sido mantida sob refrigeração.

O EAS é divido em duas partes. A primeira é feita por reações químicas e a


segunda por visualização de gotas da urina pelo microscópio.

Na primeira parte mergulha-se uma fita na urina, chamada dipstick, como na foto
acima. Cada fita possuiu vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias
químicas que reagem com determinados elementos da urina. Esta parte é tão simples que
pode ser feita no próprio consultório médico. Após 1 minuto, compara-se a cores dos
quadradinhos com uma tabela de referência que costuma vir na embalagem das próprias
fitas do EAS.

Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos


detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina:

• Densidade.
• pH.
• Glicose.
• Proteínas.
• Hemácias (sangue).
• Leucócitos.
• Cetonas.
• Urobilinogênio e bilirrubina.
• Nitrito.
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• Cristais.
• Células epiteliais e cilindros.

3.3.1. Materiais e equipamentos

Para fazer o exame de urina, são necessários os seguintes materiais e


equipamentos:

• Um recipiente limpo e seco para coletar a urina


• Um frasco estéril com tampa para armazenar a urina
• Um rótulo com os dados do paciente para identificar a amostra
• Um formulário com as informações do pedido médico e do tipo de exame
solicitado
• Um microscópio para analisar os elementos presentes na urina
• Uma centrífuga para separar o sedimento da urina
• Uma câmara de contagem para quantificar as células e os cilindros na urina
• Uma fita reagente para medir o pH, a glicose, as proteínas, as cetonas, a
bilirrubina, o urobilinogênio, os nitritos e o sangue na urina
• Um leitor automático para interpretar os resultados da fita reagente

3.3.2 Procedimento

Os procedimentos para fazer o exame de urina variam de acordo com o tipo de


exame solicitado, mas em geral seguem os seguintes passos:

• Usar um recipiente limpo e seco fornecido pelo laboratório ou adquirido no


mercado
• Rotular o recipiente com o nome completo do paciente
• Lavar as mãos e a região genital com água e sabão
• Iniciar a micção, desprezando o primeiro jato da urina sem interromper a micção
• Coletar o jato médio da urina até aproximadamente 2/3 do volume do frasco
• Fechar bem o frasco e lavar as mãos novamente
• Trazer a amostra ao laboratório no prazo máximo de 1 hora ou colocar em um
saco com gelo por até 3 horas

3.4. TIPAGEM SANGUÍNEA


A tipagem sanguínea é um exame que identifica o grupo sanguíneo e o fator Rh
de uma pessoa. Existem quatro grupos sanguíneos principais: A, B, AB e O.

O fator Rh indica se o sangue tem ou não o antígeno D. Se tiver, é Rh positivo (+),


se não tiver, é Rh negativo (-). A tipagem sanguínea é importante para doações e
transfusões de sangue, gestação e outros atendimentos médicos.

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Para fazer a tipagem sanguínea, é preciso coletar uma amostra de sangue e
misturá-la com reagentes que contêm anticorpos contra os antígenos A, B e D. Se houver
aglutinação, significa que o sangue tem o antígeno correspondente. Por exemplo, se o
sangue aglutinar com o reagente anti-A e com o reagente anti-D, significa que o tipo
sanguíneo é A+. A compatibilidade entre os tipos sanguíneos depende da presença ou
ausência de antígenos e anticorpos no sangue. Em geral, uma pessoa pode receber sangue
do mesmo tipo ou do tipo O, que é chamado de doador universal. Uma pessoa pode doar
sangue para o mesmo tipo ou para o tipo AB, que é chamado de receptor universal. Por
exemplo, uma pessoa com tipo B+ pode receber sangue de B+ ou O+, e pode doar sangue
para B+ ou AB+.

3.4.1. Materiais e Equipamentos

Para fazer a tipagem sanguínea, são necessários alguns materiais e equipamentos,


como:

• Luvas, máscara cirúrgica e óculos de proteção para proteger o profissional de


saúde
• Agulha, seringa e tubo a vácuo para coletar o sangue do paciente
• Algodão, álcool 70% e esparadrapo para limpar e fechar o local da punção
• Lâmina, pipeta e reagentes para misturar o sangue com os anticorpos contra os
antígenos A, B e D
• Microscópio ou lupa para observar a presença ou ausência de aglutinação.

Existem também kits de teste de tipagem sanguínea que contêm os reagentes e os


dispositivos necessários para realizar o exame de forma rápida e precisa. Os reagentes
devem ser de qualidade, consistência e confiabilidade comprovadas. Os tubos para
tipagem sanguínea devem conter soluções adequadas para preservar o sangue e evitar a
coagulação.

3.4.2. Procedimento

Os procedimentos para tipagem sanguínea são:

• Coletar uma pequena amostra de sangue do paciente, que pode ser feita pela veia
do braço ou com uma gota de sangue na ponta do dedo
• Colocar em uma lâmina três gotas de sangue e, sobre o sangue, os soros: uma gota
do soro anti-A (soro azul), uma do soro anti-B (soro amarelo) e outra do soro que
determina o fator Rh (soro incolor)
• Observar a presença ou ausência de aglutinação em cada gota de sangue. Se
houver aglutinação, significa que o paciente tem o antígeno correspondente ao
soro usado

Por exemplo, se o sangue aglutinar com o soro anti-A e com o soro Rh, significa
que o paciente tem o tipo sanguíneo A+

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3.5. FALSE FORMAÇÃO
O exame de false formação é um exame utilizado para o diagnóstico da anemia
falciforme, que é uma doença caracterizada pela mudança no formato das hemácias, que
normalmente são circulares e bicôncavas, mas nessa doença elas apresentam-se com um
formato de foice.

O exame consiste em colocar uma amostra de sangue em um tubo com solução


salina e observar se as hemácias mudam de forma. Se elas ficarem em forma de foice, o
resultado é positivo para anemia falciforme.

Outro exame que pode ser usado para diagnosticar a anemia falciforme é
a eletroforese de hemoglobina, que é um exame que separa as diferentes formas de
hemoglobina presentes no sangue. A hemoglobina é a proteína que transporta oxigênio
nas hemácias. Na anemia falciforme, há uma produção de uma hemoglobina anormal
chamada hemoglobina S. A eletroforese de hemoglobina pode detectar a presença dessa
hemoglobina e confirmar o diagnóstico.

3.5.1 Materiais e Equipamentos

Para fazer o exame de false formação, são necessários os seguintes materiais e


equipamentos:

• Lâmina e lamínula para preparar o esfregaço de sangue


• Material para a coleta de sangue, como luvas, lanceta e algodão
• Álcool a 70% para desinfetar o local da punção
• Solução salina para colocar no tubo com a amostra de sangue
• Microscópio para observar as hemácias
• Parafina para selar a lamínula na lâmina

3.5.2. Procedimento

O procedimento para o exame de false formação é o seguinte:

• Deve-se fazer uma punção capilar no dedo do paciente, após desinfetar o local
com álcool a 70%
• Deve-se fazer um esfregaço no centro da lâmina microscópica, usando uma gota
de sangue
• Deve-se colocar uma lamínula sobre o esfregaço e selar com parafina
• Deve-se colocar outra gota de sangue em um tubo com solução salina e misturar
bem
• Deve-se observar as hemácias no microscópio, tanto na lâmina quanto no tubo
• Se as hemácias apresentarem forma de foice, o resultado é positivo para anemia
falciforme

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3.6. WIDAL
O teste de Widal é um dos métodos usados por profissionais de saúde para
diagnosticar a febre tifoide (febre tifóide) ou febre tifóide. Embora seja chamado de
menos preciso, esse teste ainda é feito com frequência na Indonésia porque não é muito
caro. O teste de Widal é um procedimento de exame desenvolvido por Georges
Ferdinand Widal em 1896.
Este exame serve para detectar o número de anticorpos no corpo contra a bactéria
que causa o tifo, Salmonella typhi.

Quando você se queixa de sintomas de tifo, como tontura, dor abdominal, até
fraqueza, o médico fará uma série de exames para determinar o diagnóstico.

Primeiro, o médico fará um exame físico e perguntará sobre seu histórico médico
e de viagens.

O histórico de viagens é importante para saber onde você foi infectado ou


infectado por bactérias Salmonella typhi. Como você sabe, a febre tifóide é transmitida
por ambientes e hábitos impuros.

O médico irá então pedir que você faça um exame de sangue para confirmar a
presença de bactérias Salmonella typhi. No seu corpo.

Um procedimento de teste que envolve a coleta de sangue é o teste de Widal. Este


exame é feito para ver a reação de antígenos e anticorpos.

Os anticorpos irão reagir aos antígenos que são considerados estranhos, mostrando
aglomeração (aglutinação).

Quando você está infectado Salmonella typhi, o corpo responde automaticamente


produzindo anticorpos para combatê-lo.

3.6.1. Materiais e Equipamentos

Para fazer o exame widal, são necessários os seguintes materiais e equipamentos:

• Tubo seco (vermelho) ou gel separador (amarelo) para coletar o sangue do


paciente
• Soro obtido a partir do sangue coletado
• Antígenos da bactéria Salmonella typhi, que podem ser de diferentes tipos (O, H,
A e B)
• Placa de microtitulação ou tubo de ensaio para misturar o soro e os antígenos
• Agitador para homogeneizar a mistura
• Microscópio para observar a presença ou ausência de aglutinação

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3.6.2. Procedimento

O procedimento para o exame widal é o seguinte:

• Deve-se coletar o sangue do paciente em um tubo seco ou gel separador, após


desinfetar o local com álcool a 70%
• Deve-se centrifugar o tubo para obter o soro, que é a parte líquida do sangue
• Deve-se transferir uma alíquota do soro para uma placa de microtitulação ou
um tubo de ensaio
• Deve-se adicionar uma gota de cada tipo de antígeno da bactéria Salmonella typhi
(O, H, A e B) ao soro e misturar bem com um agitador
• Deve-se deixar a mistura em repouso por cerca de 15 minutos à temperatura
ambiente
• Deve-se observar a mistura no microscópio, procurando por sinais
de aglutinação (formação de grumos) ou não
• Deve-se interpretar os resultados de acordo com os valores de referência, que
podem variar de acordo com o tipo de antígeno e o tempo de infecção

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4. CONCLUSÃO
Os exames mencionados são usados para investigar diferentes condições de saúde,
como infecções, inflamações, anemias, doenças renais, entre outras. Cada exame tem suas
vantagens e limitações, e devem ser interpretados em conjunto com os sinais e sintomas
do paciente.

O exame da gota espessa é usado para diagnosticar a malária, uma doença


causada por parasitas do gênero Plasmodium, que são transmitidos pela picada de
mosquitos infectados. O exame consiste em observar uma gota de sangue espessa no
microscópio, após coloração com Giemsa ou Walker, e procurar pela presença dos
parasitas. O exame da gota espessa permite diferenciar as espécies de Plasmodium e o
estágio de evolução do parasito circulante. O exame também pode detectar outros
hemoparasitos, como Trypanosoma sp. e microfilárias. O exame da gota espessa é
simples, rápido e barato, mas requer pessoal treinado e experiente para realizar a leitura.

O exame da velocidade de hemossedimentação (VHS) é usado para avaliar o


grau de inflamação no organismo. O exame consiste em medir a velocidade com que os
glóbulos vermelhos se depositam no fundo de um tubo contendo sangue
anticoagulado. Quanto maior a inflamação, maior a velocidade de hemossedimentação. O
exame da VHS é útil para monitorar o tratamento de doenças inflamatórias, como artrite
reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, tuberculose, entre outras. O exame da VHS é
fácil de realizar e de baixo custo, mas não é específico para nenhuma doença e pode ser
influenciado por vários fatores, como idade, sexo, gravidez, anemia, entre outros.

O exame da urina é usado para avaliar o funcionamento dos rins e do trato


urinário. O exame consiste em analisar as características físicas, químicas e
microscópicas da urina coletada em um frasco estéril. O exame da urina pode detectar
alterações como presença de sangue, proteína, glicose, leucócitos, bactérias, cristais, entre
outros. O exame da urina é importante para diagnosticar e acompanhar doenças renais,
infecções urinárias, diabetes mellitus, entre outras. O exame da urina é simples e
acessível, mas requer cuidados na coleta e no armazenamento da amostra para evitar
contaminação ou alteração dos resultados.

O exame da falsa formação é usado para diagnosticar a anemia falciforme, uma


doença genética que afeta a forma e a função dos glóbulos vermelhos. O exame consiste
em expor o sangue do paciente a um agente redutor (como o ditionito de sódio) e observar
se há formação de hemácias falciformes (em forma de foice) no microscópio. O exame
da falsa formação é rápido e simples, mas não permite diferenciar os portadores
heterozigotos (traço falciforme) dos homozigotos (anemia falciforme). Por isso, o exame
da falsa formação deve ser confirmado por outros métodos mais específicos, como a
eletroforese de hemoglobina ou o teste molecular.

O exame do Vidal é um teste serológico presuntivo que permite detectar a


presença de anticorpos contra a bactéria Salmonella typhi, causadora da febre tifóide. O
exame consiste em misturar o soro do paciente com

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BIBLIOGRAFIA
O que é gota espessa? (todasasrespostas.pt)

Malária - diagnóstico e tratamento (ufc.br)

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Técnica de distensão de sangue em gota espessa – Manual de aulas práticas do


DEMIP/ICBS/UFRGS

https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Velocidade-De-
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https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/vhs 4

https://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/1299903/velocidade-de-
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https://www.scielo.br/j/rbhh/a/4y5mqmL7HZWCqrZbhzr9snd/?format=pdf 3:
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Velocidade-De-
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https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/vhs

Teste Widal: Procedimento e como ler os resultados | (comoeutrabalho.com)

Como é feita a analise do tipo sanguíneo? | Blog Nilson Santos (labnilsonsantos.com.br)

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