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1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 2
2. OBJECTIVOS............................................................................................................. 3
2.1. Objetivo geral ............................................................................................................ 3
2.2. Objetivos específicos ................................................................................................. 3
3.1. GOTA ESPESSA ...................................................................................................... 4
3.1.1. Materiais e Equipamentos ...................................................................................... 4
3.1.2. Procedimento .......................................................................................................... 4
3.2. VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS) ..................................... 4
3.2.1. Materiais e Equipamentos ...................................................................................... 5
3.2.2. Procedimento .......................................................................................................... 6
3.3. URINA ...................................................................................................................... 6
3.3.1. Materiais e equipamentos ....................................................................................... 8
3.3.2 Procedimento ........................................................................................................... 8
3.4. TIPAGEM SANGUÍNEA........................................................................................ 8
3.4.1. Materiais e Equipamentos ...................................................................................... 9
3.4.2. Procedimento .......................................................................................................... 9
3.5. FALSE FORMAÇÃO ............................................................................................ 10
3.5.1 Materiais e Equipamentos ..................................................................................... 10
3.5.2. Procedimento ........................................................................................................ 10
3.6. WIDAL .................................................................................................................... 11
3.6.1. Materiais e Equipamentos .....................................................................................11
3.6.2. Procedimento ........................................................................................................ 12
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 13
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO
A realização de exames laboratoriais é uma ferramenta essencial para o
diagnóstico, o prognóstico e o monitoramento de diversas condições de saúde. Os exames
laboratoriais podem fornecer informações sobre o estado fisiológico, imunológico,
metabólico e infeccioso do paciente, auxiliando na tomada de decisões clínicas e
terapêuticas. No entanto, os exames laboratoriais devem ser realizados e interpretados
com critério e rigor, levando em conta as características, as vantagens e as limitações de
cada método. Além disso, os exames laboratoriais devem ser correlacionados com os
dados clínicos e epidemiológicos do paciente, bem como com os resultados de outros
exames complementares. Neste trabalho, serão abordados alguns dos exames
laboratoriais mais utilizados no Centro de Saúde Alegria, como a gota espessa, a
velocidade de hemossedimentação (VHS), a urina, tipagem sanguínea, a falsa formação
e o vidal. O objetivo deste trabalho é descrever os princípios, as indicações, os
procedimentos, os resultados e as conclusões desses exames, visando contribuir para o
conhecimento e a atualização dos profissionais de saúde.
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2. OBJECTIVOS
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3.1. GOTA ESPESSA
O exame de Gota Espessa é um exame de sangue que é usado para diagnosticar a
malária. O exame é chamado de gota espessa porque uma gota de sangue é colocada em
uma lâmina e espalhada em uma área maior da lâmina. Isso permite que o técnico do
laboratório procure os parasitas da malária no sangue.
3.1.2. Procedimento
• Colocar uma pequena gota de sangue, coletada por punção digital ou venosa;
• Espalhar, com o auxílio de outra lâmina, o sangue sobre uma área de cerca de 1
cm;
• Deixar secar;
• Corar pelo Walker ou Giemsa;
• Realizar a leitura ao microscópio.
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infecções no organismo, indicando desde resfriados até infecções e doenças
inflamatórias. A VHS aumenta com o aumento dos níveis plasmáticos das proteínas de
fase aguda, principalmente fibrinogênio e as gamaglobulinas, como ocorre nos processos
inflamatórios, infecciosos, neoplásicos, paraproteinemias e necrose tecidual.
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• Suporte para as pipetas graduadas: uma estrutura metálica que mantém as
pipetas na posição vertical durante o exame.
• Relógio: um instrumento que marca o tempo de sedimentação dos eritrócitos.
3.2.2. Procedimento
• Coleta-se uma amostra de sangue do paciente com uma seringa e uma agulha,
usando um anticoagulante para evitar a coagulação.
• Coloca-se o sangue em uma pipeta graduada e homogeneiza-se com o
anticoagulante.
• Coloca-se a pipeta em um suporte vertical e marca-se o nível inicial do sangue.
• Deixa-se o sangue sedimentar por uma hora, sem mexer ou agitar a pipeta.
• Mede-se o nível final do sangue e registra-se a diferença em milímetros. Esse
valor é a VHS.
3.3. URINA
A análise da urina é usada como método diagnóstico complementar desde o século
II. Trata-se de um exame indolor, de simples coleta e resultado rápido, o que a torna muito
menos penosa que as análises de sangue, que só podem ser colhidas através de agulhas.
O exame sumário da urina pode nos fornecer pistas importantes sobre doenças,
principalmente sobre problemas nos rins e nas vias urinárias. A presença de sangue,
piócitos (pus), proteínas, glicose e diversas outras substâncias na urina costuma ser uma
dica importante para doenças que podem ainda não estar apresentando sinais ou sintomas
muito claros.
O fato da urina ter uma aparência completamente normal não significa que ela não
possa conter alterações. Mesmo a presença de sangue pode ser apenas microscópica, não
sendo possível a sua identificação por qualquer outro meio que não através do exame
laboratorial da urina.
A urina também pode ser usada para pesquisar a presença de drogas no organismo,
sejam elas lícitas ou ilícitas. Todavia, para esse tipo de pesquisa, exames especiais
precisam ser solicitados. O exame simples de urina, chamado EAS ou Urina tipo 1, não
visa fazer doseamentos de drogas ou medicamentos.
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• Urocultura..
A primeira urina da manhã é a mais usada, mas não é obrigatório. A urina pode
ser coletada em qualquer período do dia.
A amostra de urina deve ser colhida idealmente no próprio laboratório, pois quanto
mais fresca estiver, mais confiáveis são os seus resultados. Um intervalo de mais de duas
horas entre a coleta e a avaliação pode invalidar o resultado, principalmente se a urina
não tiver sido mantida sob refrigeração.
Na primeira parte mergulha-se uma fita na urina, chamada dipstick, como na foto
acima. Cada fita possuiu vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias
químicas que reagem com determinados elementos da urina. Esta parte é tão simples que
pode ser feita no próprio consultório médico. Após 1 minuto, compara-se a cores dos
quadradinhos com uma tabela de referência que costuma vir na embalagem das próprias
fitas do EAS.
• Densidade.
• pH.
• Glicose.
• Proteínas.
• Hemácias (sangue).
• Leucócitos.
• Cetonas.
• Urobilinogênio e bilirrubina.
• Nitrito.
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• Cristais.
• Células epiteliais e cilindros.
3.3.2 Procedimento
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Para fazer a tipagem sanguínea, é preciso coletar uma amostra de sangue e
misturá-la com reagentes que contêm anticorpos contra os antígenos A, B e D. Se houver
aglutinação, significa que o sangue tem o antígeno correspondente. Por exemplo, se o
sangue aglutinar com o reagente anti-A e com o reagente anti-D, significa que o tipo
sanguíneo é A+. A compatibilidade entre os tipos sanguíneos depende da presença ou
ausência de antígenos e anticorpos no sangue. Em geral, uma pessoa pode receber sangue
do mesmo tipo ou do tipo O, que é chamado de doador universal. Uma pessoa pode doar
sangue para o mesmo tipo ou para o tipo AB, que é chamado de receptor universal. Por
exemplo, uma pessoa com tipo B+ pode receber sangue de B+ ou O+, e pode doar sangue
para B+ ou AB+.
3.4.2. Procedimento
• Coletar uma pequena amostra de sangue do paciente, que pode ser feita pela veia
do braço ou com uma gota de sangue na ponta do dedo
• Colocar em uma lâmina três gotas de sangue e, sobre o sangue, os soros: uma gota
do soro anti-A (soro azul), uma do soro anti-B (soro amarelo) e outra do soro que
determina o fator Rh (soro incolor)
• Observar a presença ou ausência de aglutinação em cada gota de sangue. Se
houver aglutinação, significa que o paciente tem o antígeno correspondente ao
soro usado
Por exemplo, se o sangue aglutinar com o soro anti-A e com o soro Rh, significa
que o paciente tem o tipo sanguíneo A+
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3.5. FALSE FORMAÇÃO
O exame de false formação é um exame utilizado para o diagnóstico da anemia
falciforme, que é uma doença caracterizada pela mudança no formato das hemácias, que
normalmente são circulares e bicôncavas, mas nessa doença elas apresentam-se com um
formato de foice.
Outro exame que pode ser usado para diagnosticar a anemia falciforme é
a eletroforese de hemoglobina, que é um exame que separa as diferentes formas de
hemoglobina presentes no sangue. A hemoglobina é a proteína que transporta oxigênio
nas hemácias. Na anemia falciforme, há uma produção de uma hemoglobina anormal
chamada hemoglobina S. A eletroforese de hemoglobina pode detectar a presença dessa
hemoglobina e confirmar o diagnóstico.
3.5.2. Procedimento
• Deve-se fazer uma punção capilar no dedo do paciente, após desinfetar o local
com álcool a 70%
• Deve-se fazer um esfregaço no centro da lâmina microscópica, usando uma gota
de sangue
• Deve-se colocar uma lamínula sobre o esfregaço e selar com parafina
• Deve-se colocar outra gota de sangue em um tubo com solução salina e misturar
bem
• Deve-se observar as hemácias no microscópio, tanto na lâmina quanto no tubo
• Se as hemácias apresentarem forma de foice, o resultado é positivo para anemia
falciforme
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3.6. WIDAL
O teste de Widal é um dos métodos usados por profissionais de saúde para
diagnosticar a febre tifoide (febre tifóide) ou febre tifóide. Embora seja chamado de
menos preciso, esse teste ainda é feito com frequência na Indonésia porque não é muito
caro. O teste de Widal é um procedimento de exame desenvolvido por Georges
Ferdinand Widal em 1896.
Este exame serve para detectar o número de anticorpos no corpo contra a bactéria
que causa o tifo, Salmonella typhi.
Quando você se queixa de sintomas de tifo, como tontura, dor abdominal, até
fraqueza, o médico fará uma série de exames para determinar o diagnóstico.
Primeiro, o médico fará um exame físico e perguntará sobre seu histórico médico
e de viagens.
O médico irá então pedir que você faça um exame de sangue para confirmar a
presença de bactérias Salmonella typhi. No seu corpo.
Os anticorpos irão reagir aos antígenos que são considerados estranhos, mostrando
aglomeração (aglutinação).
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3.6.2. Procedimento
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4. CONCLUSÃO
Os exames mencionados são usados para investigar diferentes condições de saúde,
como infecções, inflamações, anemias, doenças renais, entre outras. Cada exame tem suas
vantagens e limitações, e devem ser interpretados em conjunto com os sinais e sintomas
do paciente.
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BIBLIOGRAFIA
O que é gota espessa? (todasasrespostas.pt)
https://microbiologynote.com/pt/procedimento-e-princ%C3%ADpio-da-
colora%C3%A7%C3%A3o-giemsa/ -
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Giemsa%201%20Composi%C3%A7%C3%A3o%20Os,5%20Prepara%C3%A7%C3%
A3o%20da%20Solu%C3%A7%C3%A3o%20de%20Trabalho%20Giemsa%20
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Velocidade-De-
Hemossedimentação/40522276.html 2: https://www.tuasaude.com/exame-vhs/ 3:
https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/vhs 4
https://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/1299903/velocidade-de-
hemossedimentacao-vhs.htm 2:
https://www.scielo.br/j/rbhh/a/4y5mqmL7HZWCqrZbhzr9snd/?format=pdf 3:
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