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Rio de Janeiro
Maio de 2018
Este relatório é elaborado pela Coordenação de Biossegurança do Centro de Ciências da Saúde (CCS),
setor vinculado a Decania do CCS da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esta Coordenação
tem como objetivo assessorar as Unidades que compõem o prédio do Centro de Ciências da Saúde - CCS em
todas as ações e procedimentos que dizem respeito à minimização de riscos no âmbito de suas atividades
didáticas, de pesquisa, de prestação de serviços e de extensão, bem como das práticas corretas com relação
ao descarte dos resíduos gerados nessas atividades. Assim, é papel da Coordenação de Biossegurança
informar sobre as normas de biossegurança e procedimentos para evitar danos à saúde e ao meio ambiente;
contribuir para a transmissão destes conhecimentos a todos os segmentos da comunidade do CCS através da
formação contínua de pessoal e zelar para que as normas de biossegurança sejam respeitadas por todos.
Elaboração:
Estagiários de Segurança do Trabalho (nível médio-técnico)
Luísa De Mello e Vinicius Barreto
Supervisão:
Monica Lindgri
Orientação:
Monica Lindgri (Farmacêutica Bioquímica – Coordenação de Biossegurança do CCS)
Polyana Silva Pereira (Biomédica – Coordenação de Biossegurança do CCS)
Prof. André Luis Guimarães (Vice-coordenador de Biossegurança do CCS)
Profª. Bianca Ortiz (Coordenadora de Biossegurança do CSS)
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Relatório de Visita Técnica
Laboratório de Aulas Práticas E-17 (Química)
Instituto de Nutrição
Maio/2018
Lista de Siglas
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
CCS – Centro de Ciências da Saúde
CB – Coordenação de Biossegurança
EPI – Equipamentos de proteção individual
EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
POP – Procedimentos Operacionais Padrão
PUE – Procedimentos de Utilização de Equipamentos
INJC – Instituto de Nutrição Josué De Castro
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Relatório de Visita Técnica
Laboratório de Aulas Práticas E-17 (Química)
Instituto de Nutrição
Maio/2018
Sumário
1. Apresentação..........................................................................................................................................................5
2. Introdução..............................................................................................................................................................5
3. Descrição do Ambiente Visitado...........................................................................................................................7
4. Equipamentos laboratoriais e de proteção..........................................................................................................8
4.1. Equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados no laboratório......................................................8
4.2. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) utilizados no laboratório.......................................................8
5. Risco Químico........................................................................................................................................................8
5.1. Segurança Química........................................................................................................................................9
5.2. Manipulação de produtos químicos..............................................................................................................9
5.3. Descarte Químico...........................................................................................................................................9
6. Risco de Acidentes e estrutura física laboratorial...............................................................................................9
6.1. Sinalização de segurança...............................................................................................................................9
6.2. Condições gerais..........................................................................................................................................12
6.3. Condições de estrutura e manutenção........................................................................................................12
6.4. Ligações e instalações elétricas...................................................................................................................12
7. Sugestões de adequação do laboratório..............................................................................................................12
8. Conclusão.............................................................................................................................................................13
9. Referências bibliográficas...................................................................................................................................13
10. Anexo................................................................................................................................................................13
15.1 – ANEXO A: Principais produtos químicos manipulados no laboratório..........................................................13
15.2 – ANEXOB: Principais agentes biológicos manipulados no laboratório...........................................................15
15.3 – ANEXO C – Registros fotográficos do laboratório........................................................................................16
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Relatório de Visita Técnica
Laboratório de Aulas Práticas E-17 (Química)
Instituto de Nutrição
Maio/2018
1. Apresentação
No dia 14 de maio de 2018, a Coordenação de Biossegurança (CB) estabeleceu aos estagiários um projeto
que prevê a vistoria dos laboratórios presentes no CCS, sob supervisão de Mônica Lindgri Pessanha. Os
estagiários Luísa De Mello e Vinicius Barreto iniciaram a visitação ao Laboratório E-17 do Instituto de
Nutrição.
O laboratório vistoriado tem como técnica responsável a Sra. Virgínia Coimbra, técnica de Laboratório. O
laboratório faz parte do Instituto de Nutrição, localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS) – Avenida
Carlos Chagas Filho, número 373, Cidade Universitária.
Neste relatório, utilizaremos como base as legislações brasileiras referentes ao descarte de resíduos de
serviços de saúde (RDC/ANVISA nº 222, de 28 de março de 2018 e Resolução CONAMA nº358), assim
como também as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, como a NR-32, que versam sobre
Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, e a NR-17, que versa sobre Ergonomia, além de outras
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – 12235).
Por meio deste relatório a CB por objetivo: destacar as principais características evidenciadas na visita ao
laboratório; informar a disposição qualitativa dos riscos presentes no laboratório vistoriado (composto pelos
riscos Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes); analisar fielmente todas as
especificidades a fim de identificar se o laboratório está em conformidade ou não com as legislações e assim,
propor medidas que solucionem as eventuais inconformidades disposta nele.
Além disso, é importante enfatizar a necessidade da segurança no trabalho ser estabelecida para todos,
isto é, alunos, professores, servidores, técnicos de laboratórios e os demais que estão diretamente em contato
com as atividades realizadas no local.
2. Introdução
A Coordenação de Biossegurança é responsável por promover práticas de Biossegurança nas Unidades do
prédio do Centro de Ciências da Saúde (CCS).
A Biossegurança abrange todos os procedimentos de segurança voltados para a proteção da saúde e
integridade do trabalhador, bem como para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais e a minimização
ou eliminação dos riscos provenientes das atividades de pesquisa, produção, promoção, recuperação,
assistência, ensino e desenvolvimento tecnológicos dos serviços de saúde que podem causar danos não
somente à saúde do trabalhador, como também ao meio ambiente.
Questões de biossegurança influenciam diretamente o bem-estar de todos os envolvidos nas atividades
laboratoriais. A aplicação do conceito de biossegurança no cotidiano das atividades realizadas em instituições
da área da saúde visa capacitar os profissionais de ferramentas que lhes permitam trabalhar com um grau de
segurança adequado para si, para o meio ambiente e para a comunidade.
O laboratório é o espaço físico onde são realizados os mais diversos experimentos e pesquisas científicas,
que possui suas próprias características e especificidades de acordo com diversos aspectos, como, os tipos de
agentes que são manipulados no meio, os variados tipos de procedimentos realizados em conformidade ou não
com as normas de biossegurança, o nível de instrução e informação que as pessoas que frequentam o
laboratório possuem, dentre outros.
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Laboratório de Aulas Práticas E-17 (Química)
Instituto de Nutrição
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As questões de biossegurança são abordadas diretamente por diversas legislações de abrangência nacional
que são de observância obrigatória como, por exemplo, os órgãos do Ministério do Trabalho e Emprego, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, dentre outros.
De acordo com a Portaria Nº 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978, os riscos no ambiente
laboral podem ser classificados em cinco tipos. Segundo à norma regulamentadora Nº 10 (NR 10), a definição
geral de “risco” se caracteriza como a
[...] probabilidade de ocorrência a determinada situação ou evento potencialmente perigoso a
integridade física do trabalhador, as instalações e/ou aos equipamentos de ambiente de trabalho, em
decorrência da efetividade e exposição ao perigo.
E ainda como “a capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das
pessoas”.
Além disso, a norma regulamentadora Nº 09 (NR 9), o mapa de risco tem como objetivo
[...] reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e
saúde no trabalho na empresa; possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
Para a elaboração deste relatório, foram utilizados todos os parâmetros dos cinco riscos reconhecidos na
NR 9 como necessários para a realização de um mapa de risco. Estes são listados abaixo:
• Risco Físico
Representado pela cor verde, riscos físicos englobam que se apresentam em forma de energia como os
ruídos, temperaturas extremas, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes pressões anormais e umidade,
que devido a certo número de exposição do indivíduo, podem fazê-lo desenvolver doenças ocupacionais.
• Risco Químico
A definição geral de risco químico, representado pela cor vermelha, é a probabilidade de acidente com
substâncias químicas nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que possam penetrar no
organismo pela via respiratória. Ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão, podendo se acumular no organismo ou realizar
reações químicas com o mesmo, podendo levar à doença ocupacional.
• Risco Biológico
Representado pela cor marrom, os riscos biológicos são aprofundados na NR 32 - SEGURANÇA E
SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE, artigo 32.2.1.1 “consideram-se Agentes Biológicos
os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os
príons”.
• Risco Ergonômico
Representado pela cor amarela, a ergonomia, disposta no item 17.1 da NR 17 – ERGONOMIA estabelece
o propósito desta como “estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente”.
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Laboratório de Aulas Práticas E-17 (Química)
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• Risco de Acidentes
Representado pela cor azul, são fatores ambientais que colocam em perigo o indivíduo ou afetam sua
integridade física ou moral. O risco de acidentes é relacionado geralmente às questões de arranjo físico
deficiente, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, incêndio ou
explosão, animais peçonhentos, etc.
Na Tabela 1 são apresentados exemplos dos riscos ambientais encontrados no ambiente laboratorial.
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Laboratório de Aulas Práticas E-17 (Química)
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Laboratório de Aulas Práticas E-17 (Química)
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Segundo os técnicos responsáveis, existe equipamentos quebrados e/ou fora de uso nas dependências do
laboratório como o chuveiro lava olhos, o espectrofotômetro, a estufa a vácuo, a mufla, e o destilador de
proteínas.
5. Risco Químico
No laboratório E-17 são armazenados reagentes, solventes e produtos químicos. Os químicos existentes
estão no ANEXO A, e a localização desses produtos constam no ANEXO C.
5.1. Segurança Química
O laboratório não dispõe das fichas de informação de segurança dos produtos químicos (FISPQ) e dos
reagentes químicos manipulados em suas dependências.
5.2. Manipulação de produtos químicos
O laboratório dispõe de uma (1) capela química, onde são manipulados os produtos que são utilizados
nas atividades. Contudo, a capela do laboratório E-17 possui uma série de materiais de laboratório e
recipientes com produtos químicos em seu interior.
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6.2. Condições gerais
Em geral, o laboratório E-17 se encontra em condições favoráveis para uso; o acesso ao mesmo, no que
diz respeito tanto ao corredor quanto a porta principal, estão totalmente livres, e suas bancadas de trabalho
encontram-se adequadas ao que foi recomendado na Norma Regulamentadora. Entretanto, apresenta
irregularidades no que diz respeito à segurança; essas irregularidades estarão descritas a seguir:
Desnível localizado na porta de entrada do laboratório sem a devida sinalização;
Tomadas expostas localizadas nas laterais da bancada;
Perigo de incêndio;
Frequente exposição à vapores de produto químico dentro e fora do laboratório;
6.3. Condições de estrutura e manutenção
As condições estruturais do laboratório E-17 encontram-se desfavoráveis principalmente no que diz
respeito a capela do mesmo, que por ser pequena não atende as demandas na hora da realização de
procedimentos químicos expondo os alunos a um grande risco, e não dispõe de nenhum dispositivo de
segurança coletiva para tal situação e também para que possa vir a impedir um consecutivo caso de incêndio.
O laboratório também não possui uma sinalização adequada em algumas partes de suas dependências, o que o
torna propenso a riscos de acidentes.
6.4. Ligações e instalações elétricas
As condições elétricas do laboratório encontram-se favoráveis.
8. Conclusão
As condições de biossegurança são imprescindíveis para que as atividades realizadas nos laboratórios
sejam eficazes e não prejudiquem a integridade física dos trabalhadores e alunos. Grande parte dos acidentes
laboratoriais pode ser evitada com uma boa gestão de qualidade, que compreenda uma análise de riscos
contendo suas respectivas medidas de controle e atenuação.
Nos Laboratórios E-17 foram evidenciados os riscos químicos e de acidente. Por conseguinte, o
laboratório precisa se adequar às normas de segurança, principalmente às NRs 6, 23 e 32, que tratam EPIs, da
proteção contra incêndios e da segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. A adoção de boas práticas
laboratoriais e a proteção contra incêndios são indispensáveis. A soma desses fatores permitirá que os
trabalhadores e alunos desfrutem de um ambiente sadio para efetuar os seus procedimentos com prevenção
garantida.
9. Referências bibliográficas
1. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras Nº 06 e 32. Disponível em:
<http://trabalho.gov.br/seguranca-e- saude-no- trabalho/normatizacao/normas-
regulamentadoras> Acesso em: 25/05/2018 às 14:30
10. Anexo
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15.1 – ANEXO A: Principais produtos químicos manipulados no laboratório
ANEXO A – Principais produtos químicos manipulados no laboratório
Ácido sulfúrico (H2SO4)
Ácido clorídrico (HCL)
Hidróxido de sódio (NAOH)
Éter etílico (C4H10O)
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15.3 – ANEXO C – Registros fotográficos do laboratório
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ANEXO C – Registros fotográficos do laboratório
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ANEXO C – Registros fotográficos do laboratório
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ANEXO C – Registros fotográficos do laboratório
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ANEXO C – Registros fotográficos do laboratório
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ANEXO C – Registros fotográficos do laboratório
Equipamentos utilizados no laboratório. Equipamentos utilizados no laboratório.
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