Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
5. DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS......................................... 16
origem, preparação, preservação e embalagem. aula, sendo necessário no mínimo um por grupo. Antes de iniciar a
prática os alunos devem ler atentamente o roteiro prática.
1.2. OBJETIVOS • O aluno só poderá assistir à aula na turma em que está matriculado.
• O laboratório é um lugar de trabalho sério. Trabalhe com atenção,
Os objetivos gerais das aulas práticas desta disciplina baseiam-se prudência, método e calma. Evite conversas paralelas e modere o
em conhecer: as principais metodologias de determinação da tom de voz. É proibida a execução de atividades aleatórias à aula
composição dos alimentos, sendo eles de origem animal e vegetal, prática no laboratório, caso seja constatado haverá suspensão do
adequados para o consumo bem; as principais legislações utilizadas. • É imprescindível respeitar os horários de início e fim da aula. Evite
atrasos, ou mesmo, sair antes do término da aula, estes poderão
1.3. MÉTODOS DE ANÁLISE gerar penalidades como impedimento de assistir à aula, e adoção de
faltas.
Basicamente, existem duas metodologias de análise de alimentos, • Respeite as instruções e tome as precauções cabíveis para evitar
os métodos convencionais que utilizam basicamente vidrarias e acidentes. Em caso de dúvida consulte o roteiro. Persistindo a
dúvida, pergunte ao técnico do laboratório, ao monitor ou ao
2
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
professor. Lembrem-se: o "achismo" no laboratório é muito perigoso e imprevisto. No caso da ausência de algum material comunique o
contribui para que ocorram grandes perdas de material e tempo. professor.
• O uso de materiais é de responsabilidade de cada grupo, logo os • Quando for manipular solventes ou produtos muito voláteis ou
alunos deverão ser cuidadosos e zelarem pela manutenção e limpeza perigosos utilizem a capela.
dos equipamentos, materiais e vidrarias do laboratório. Ressalta-se • Não aqueça tubos de ensaio com a boca virada para seu lado, nem
que, o mau uso destes influenciará na nota de laboratório. para o lado de outra pessoa.
• Utilize apenas o material de sua bancada. Não pegue material de • Descarte materiais sólidos e papel no lixo, nunca na pia.
outro grupo, a não ser que lhe seja permitido. Preste atenção nas • Os materiais utilizados deverão ser lavados no término da aula, ou
informações contidas nos rótulos dos materiais e reagentes antes de mesmo, deixados no local indicado pelo professor.
usá-los. • Feche cuidadosamente as torneiras de gás após seu uso.
• Utilize os reagentes na vidraria adequada (béquer, proveta, pipeta, • Lave sempre as mãos após os trabalhos de laboratório.
etc.). Use recipientes diferentes para materiais diferentes, se possível
identifique-os, ou seja, não coloque materiais, reagentes ou solventes • Resumindo: A boa conduta e o respeito às normas, colegas, técnico,
diferentes em um mesmo recipiente (béquer, erlenmeyer, bureta, monitor e professor é fundamental no laboratório.
proveta, pipeta, etc.).
• Não mexa nos armários e gavetas do laboratório a não ser que seja 1.5. INSTRUÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS
autorizado.
• Ácidos e bases concentrados não devem ser manipulados por alunos I. TÍTULO
sem a permissão do professor. • Nomes completos dos estudantes em ordem alfabética.
• Frascos contendo substâncias voláteis (álcool, éter, etc.) não devem • Curso, turno, turma.
ficar perto do fogo. • Data.
• Comunique qualquer acidente ou derramamento de produtos
químicos. Informe ao professor toda vez que notar algo anormal ou II. INTRODUÇÃO
3
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
A introdução situa o leitor em relação ao assunto do relatório, verifique os dados e aponte as possíveis causa de erros. Faça um
desta forma, faça uma breve revisão sobre o tema justificando a relato contínuo, não utilize subtítulos.
realização do experimento. Recomenda-se a utilização do roteiro de
aula prática, bibliografia indicada para o curso teórico, artigos V. CONCLUSÃO
científicos e outros. Indique os objetivos da análise. Com base nos objetivos da prática faça uma conclusão sobre os
fenômenos observados e resultados obtidos.
III. MATERIAL E MÉTODOS
Relacione os equipamentos, materiais/vidrarias e VI. REFERÊNCIAS
soluções/reagentes utilizados. Faça uma breve descrição do Indique o material bibliográfico consultado. Utilize corretamente
procedimento realizado em aula prática. No caso da realização de mais às citações.
de um experimento em uma mesma aula, indique o título da
experiência antes de seu procedimento. Observações:
Este modelo é uma orientação geral, devendo ser adaptado para
IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO cada aula.
Consiste na apresentação das observações feitas em aula, Relatórios científicos devem ser impessoais, não utilize a primeira
informações coletadas e cálculos. Utilize o correto número de pessoa.
algarismos significativos e unidades. Os dados deverão se Fonte Times New Norman 12. Espaçamento de linha e parágrafo
apresentados da maneira mais organizada possível, recomenda-se a 1,5. Folha tamanho A4.
utilização de tabelas. Nos casos em que cálculos são necessários para Margens superior e esquerda: 3 cm; e inferior e direita: 2 cm.
a obtenção dos resultados, indique o caminho utilizado. Se as medidas Os relatórios deverão ser entregues na aula prática seguinte.
forem feitas com repetições utilize o tratamento dos dados com: cálculo 1.6. EXATIDÃO E PRECISÃO
de média, desvio padrão e coeficiente de variação. Faça uma
avaliação crítica dos resultados obtidos, compare-os e avalie se estes A confiabilidade dos resultados obtidos em um dado método de
estão de acordo com o esperado. Para os resultados discrepantes, análise utilizado dependerá de fatores como a especificidade e
4
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
sensibilidade do método, e exatidão e precisão obtidas. De maneira duplicata ou triplicata, e alguma possível repetição, formando assim
geral, a exatidão estima o quão próximo um resultado obtido encontra- uma amostra bruta que será resumida posteriormente ao peso/volume
se do resultado real previamente medido, enquanto que a precisão necessário para a análise.
avalia se há concordância entre as várias medidas efetuadas sobre As análises deverão ser realizadas o quão rápido as amostras
uma mesma amostra (nas mesmas condições de análise). forem disponibilizadas, visto que, os alimentos estão susceptíveis à
alterações como ação enzimática, mudanças no conteúdo lipídico,
1.7. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS oxidações e ação de microrganismos. Caso não seja possível realizar
as análises prontamente, deve-se tomar os cuidados necessários para
Quando expressa-se um dado valor obtido em uma análise deve- o correto armazenamento e preservação dos diversos alimentos.
se adotar alguns critérios, a fim de, garantir a precisão e confiabilidade Um cuidado importante que deve-se ter é impedir a contaminação
destes. Os algarismos significativos são obtidos por meio de uma das amostras. Neste sentido, deve-se separar, identificar, datar e
medida, em que os primeiros algarismos são lidos de acordo com a adicionar às amostras outras informações relevantes em relação ao
precisão do objeto de medição, acrescido de mais um algarismo material que será analisado.
duvidoso. A redução da amostra bruta (amostra coletada) à amostra de
laboratório, ou seja, aquela que realmente será analisada poderá ser
1.8. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISES feita por meio de equipamentos, ou mesmo, manualmente.
Na redução manual de amostras, geralmente, utiliza-se o
A amostra deve ser uma réplica do universo em que foi coletada. quarteamento, que é um procedimento adequado para amostras
Assim, previamente deve-se homogeneizar os alimentos garantindo sólidas realizado da seguinte forma:
que as amostras coletadas possuam densidade, tamanho, textura e • Despejar o alimento sobre uma folha de papel e espalhar
outras característica que se assemelhem à partida de que foram homogeneamente;
coletadas. Observa-se também no momento da amostragem, o • Homogeneizar e dividir o alimento em um quadrado com quatro
tamanho que a amostra retirada deverá ter, para que esta torne-se partes iguais, como o modelo abaixo:
representativa e em quantidade necessária para realização de
5
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
6
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
neutralizar traços da substância alcalina e lavá-lo novamente com • Nunca aquecer um aparelho volumétrico, o qual pode se
água. deformar.
• Não deixe o material imerso na solução de limpeza por muito
b) Peróxido ácido tempo.
• Não utilize ar comprimido para secagem da vidraria, porque
Utilizado para limpeza de resíduos de natureza diversa, contém óleo do compressor e poeira do ambiente. Se existe a
principalmente manchas marrons de MnO2 e compostos de ferro. necessidade de secagem forçada, utilize nitrogênio gasoso para
Preparo: Mistura na proporção de 1:1 de H2O2 3% (m/v) e HCl 6 esse procedimento.
mol L-1
1.10 Água para uso laboratorial
Uso: Deixar o material submerso por 24 horas no mínimo e lavar
com água destilada algumas vezes. Não guardar a solução em O trabalho de análise química envolve o consumo de
recipiente fechado. quantidades consideráveis de água na lavagem de utensílios,
preparo de soluções, extrações, lavagem de precipitados, etc.
c) Solução ácida Porém, a água da “torneira” possui quantidades apreciáveis de Na,
K, Ca, Mg, Fe, Cl, SO4-2 e CO3 -2, que contaminam ou podem
Utilizada para limpar vidrarias destinadas a análise de metais. interferir na correta quantificação de diversos procedimentos
Preparo: solução de HCl 10% (v/v). químicos. O grau de purificação das águas depende da análise a
Uso: Deixar o material submerso por 24 horas no mínimo e lavar a ser realizada, se os elementos de interesse tiverem grande
vidraria com água destilada ou ultra-pura, dependendo da concentração, é provável que somente a purificação por destilação
aplicação. Secar o material em local isento de poeira. seja suficiente. Para amostras com baixos teores dos elementos de
interesse, exige-se a utilização de águas de ultrapureza.
Praticas que devem ser evitadas durante a limpeza dos
materiais volumétricos.
7
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
8
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
9
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
3.1. INTRODUÇÃO
I. Caracterize solução saturada, insaturada e sobressaturada. adição de ácidos fortes. Os principais ácidos orgânicos presentes nos
II. Por que é necessário padronizar a solução de NaOH? alimentos são: tartárico, succínico, málico e cítrico. A acidez varia de
III. Qual a principal aplicação das soluções de NaOH nas análises alimento para alimento, por exemplo, ela é de 0,1% na abóbora e
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo medição do pH, titulação com solução de NaOH e solução de alizarol.
10
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
3.2.1. MATERIAIS
• Pipeta graduada de 5 e10 mL; 3.3. DETERMINAÇÃO DO pH
• Proveta 100 mL;
• Béquer de 100 e 250 mL; A medição do pH, potencial hidrogeniônico, pode ser realizada por
• Erlenmeyer de 125 e 250 mL; meio de potenciômetros (peagâmetros) quando se requer precisão nos
• Agitador magnético e barra magnética; fator importante. Para a determinação do pH com peagâmetro é
11
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
• Resfriar e determinar novamente o pH, com o peagâmetro e com as 3.4.1. TESTE QUALITATIVO – ACIDEZ EM LEITE
fitas indicadoras;
• Diluir as amostras desgaseificadas 1:1 e 1:2 com água destilada e 1) PROCEDIMENTO
repetir as determinações de pH, com peagâmetro e com as fitas • Pipetar 2mL da amostra de leite e coloque em um tubo de ensaio;
indicadoras; • Adicionar 2mLde alizarol e misturar;
• Calcular a [H+] das amostras. (pH= -logH+ ) portanto ( [H+ = 10 -pH] • Observar a coloração obtida e se existe, ou não, a presença de
3.3.2. RESULTADOS coágulos;
Quadro 1 – Medidas de pH das diferentes amostras por meio de • Interpretar o resultado de acordo com a tabela 1.
peagâmetro Tabela 1 –Dados para a interpretação do teste do alizarol em leites
pH Cor Coagulação Interpretação Classificação
Amostras
Desg. e Desg. e róseo-salmão não normal Bom
Normal Desgaseificada
diluída 1:1 diluída 1:2 desequilíbrio
róseo-salmão sim Impróprio
1 salino
amarelo não não ácido Impróprio
2
amarelo sim muito ácido Impróprio
3
violeta não não alcalino/água Impróprio
violeta sim alcalino/mastite Impróprio
Quadro 2 – Medidas de pH das diferentes amostras por meio de fitas
indicadoras 2) RESULTADOS
pH Quadro 3 – Resultados obtidos pelo teste do alizarol nas diferentes
Amostras
Desg. e Desg. e amostras de leite
Normal Desgaseificada
diluída 1:1 diluída 1:2
1 Presença
Amostras Cor de Diagnóstico Classificação
2 coágulos
3 1
3.4. ACIDEZ TITULÁVEL 2
12
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
2) RESULTADOS
1) PROCEDIMENTO
Quadro 4 – Medidas de acidez das diferentes amostras
• Previamente, retirar o CO2 do refrigerante e esfrie-o;
Volume (mL) Acidez Acidez
• Pipetar 5 mL da amostra de refrigerante e transferir para um Amostra Desvio Padrão
de NaOH (%) média (%)
erlenmeyer; 1
• Adicionar cerca de 80mL de água destilada e 3 gotas de fenolftaleína; 1' - -
2
• Titular com NaOH 0,1 N até viragem;
2' - -
• Anotar o volume gasto de NaOH; 3
• Repetir o procedimento; 3' - -
• Calcular a acidez em % do ácido predominante em cada amostra de
3.5. REFERÊNCIAS
acordo com a equação abaixo;
• Calcular a média e desvio padrão.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo
Lutz. v. 4:Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 4. ed.
V × f x N x 100
Acidez % = São Paulo: IMESP,2004.
m (massa) ou v (volume amostra)
13
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
14
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
% umidade = x 100
4.5. REFERÊNCIAS
Onde:
15
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
• Estufa de secagem;
5. DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS
• Dessecador;
• Pinça;
5.1. INTRODUÇÃO
• Éter de petróleo.
5.2.2. PROCEDIMENTO
Os lipídios são insolúveis em água, porém solúveis em
• Pesar o cartucho do Soxlet e anotar o peso;
solventesorgânicos.São classificados em: simples (óleos e gorduras),
• Previamente, o copo do Soxlet deve ser identificado e aquecido em
compostos (fosfolipídios e ceras) e derivados (ácidos graxoseesteróis).
estufa a 105°C por no mínimo 1h, resfriado em dessecador até a
A determinação de lipídios em alimentos é feita, na maioria dos casos,
pela extração com solventes, por exemplo, éter de petróleo. O resíduo temperatura ambiente e pesado novamente;
obtido é formado por todos os compostos que extraídos pelo solvente, • Identificar o copo com caneta marcadora antes de introduzi-lo na
ceras, além de esteróis, fosfatídios, vitaminas lipossolúveis, óleos • Pesar cerca de 3 gramas da amostra seca em um cartucho de Soxlet.
essenciais e outros.Nesta prática, objetiva-se realizar a extração de Cobrir com algodão desengordurado;
16
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
amostra desengordurada; Lutz. v. 4:Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 4. ed.
17
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
Peróxidos + KI → I2 4) PROCEDIMENTO
• Pesar 5 g da amostra (óleo) no erlenmeyer com tampa de 250 mL;
- +
I2 + 2 Na2S2O3→ I + 2 Na + Na2S4O6 • Adicionar30 mL da solução de ácido acético-clorofórmio (3:2);
6.2.1. MATERIAL E MÉTODOS • Agitar o frasco até dissolução completa da amostra;
1) MATERIAIS
• Pipete 0,5 mL da solução de iodeto de potássio (preparado na hora);
• Balança analítica;
• Deixar em repouso por 1 minuto (tampado), e adicionar 30 mL de
• Bureta de 25 mL; água;
• Erlenmeyer de 250mL; • Adicionar 0,5 mL da solução de amido a 1%;
• Proveta de 50 mL; • Titular com solução de tiossulfato de sódio (Na2S2O3) 0,1N, agitando
• Pipeta volumétrica de 1 mL; constantemente, até que a cor azul desapareça (quando todo o iodo
• Balança se libera da camada de clorofórmio).
18
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
Onde:
3) REAGENTES
19
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
6.4.3. AMOSTRAS Ou
• Óleo de soja novo e óleo de soja utilizado para fritura. - O índice de acidez, ácidos graxos livres deverá ser expresso
em
20
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
6.5.2. AMOSTRAS
• Óleo de soja novo e óleo de soja utilizado para fritura.
6.5. ÍNDICE DE SAPONIFICAÇÃO
O índice de saponificação ( IS) é a quantidade necessária para
6.5.3. REAGENTES
saponificar definida quantidade de óleo e, ou, gordura. É
• KOH 0,5 N em ETOH 95%
importante para demonstrar a presença de óleos ou gorduras de
• Indicador fenolftaleína (1% em ETOH 95%)
alta proporção de ácidos graxos de baixo peso molecular em
• Solução HCl 0,5 N padronizado
mistura com outros óleos de gorduras. È expresso em número de
6.5.4. PROCEDIMENTO
miligramas de hidróxido de potássio necessário para saponificar
1,0 g da amostra.
21
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
• Passado o tempo, retirar o copo com a amostra do Índice de saponificação de Koettstorfer = ( V-v) x N x 56 x f
ambiente) durante 5 minutos. V = volume de HCl 0,5N gasto na titulação da prova em branco
• Em seguida, adicionar 1 mL do indicador (fenolftaleína), v = volume de HCl 0,5N gasto na titulação da amostra
e titular com HCl 0,5 N até que a coloração rósea p = peso da amostra em g
seja substituída pela tonalidade amarelada (pouco mais N = normalidade da solução de HCl
OBS.: o índice de saponificação para amostra contendo Um equivalente químico de triglicerídeo corresponde a três
somente ácido graxo é igual ao índice de acidez. O equivalentes de KOH (P.M. = 56)
e gorduras.
22
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
7. DETERMINAÇÃO DE CINZATOTAL
7.1. INTRODUÇÃO
23
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
24
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
25
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
% Cinzas solúveis = % cinzas totais – % cinzas insolúveis. Volume (mL) Acidez Acidez Desvio
Amostra
de HCl (%) média (%) Padrão
1
8.2. ALCALINIDADE DAS CINZAS SOLÚVEIS EM ÁGUA 1' - -
2
8.2.1. MATERIAL E MÉTODOS 2' - -
3
1) MATERIAIS
3' - -
• Erlenmeyer de 250 mL;
• Bureta de 25 mL; 8.3. PREPARO DE SOLUÇÃO MINERAL
• Solução filtrada (etapa anterior).
26
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
Esta prática objetiva o preparo de uma solução mineral para uma • Dissolver a cinza em 5 mL de HCL (ácido – água = 1:1), adicionando
posterior dosagem de minerais individuais. O método consiste na o ácido lentamente para evitar perda do material;
dissoluçãode cinzas em solução de ácido clorídrico, com o objetivo de • Evaporar o ácido em banho de areia na chapa quente até a secagem
solubilizar os minerais presentes na cinza. completa;
• Repetir a operação usando mais 5 mL de HCL. Revolver a amostra
8.3.1. MATERIAL E MÉTODOS com um bastão de vidro, até secagem quase total;
1) MATERIAIS • Retirar o cadinho do banho de areia para resfriamento;
• Cadinho de porcelana; • Montar o sistema de filtragem (suporte universal, suporte para funil,
• Bastão de vidro; funil e papel de filtro);
• Funil de vidro (haste curta); • Após o resfriamento do cadinho, dissolver seu conteúdo em água
• Suporte universal; destilada e filtrar a solução em papel-filtro, recebendo o filtrado em
• Suporte para funil; balão volumétrico de 100 mL. Na transferência da solução do cadinho
• Papel de filtro; para o balão utilizar o bastão de vidro.
• Chapa aquecedora; • Proceder à lavagem do cadinho e do bastão de vidro algumas vezes
• Banho de areia; durante a filtragem, com auxílio de uma pisseta;
• Pinça; • Completar o volume do balão volumétrico com água destilada. Assim,
• Proveta de 5 mL; a solução está pronta para análise individual de minerais;
• Balão volumétrico de 100 mL. • A solução mineral deve ser corretamente identificada e guardada sob
refrigeração até o momento da utilização.
2) REAGENTES
• Solução água – HCl (1:1). 8.4. REFERÊNCIAS
3) PROCEDIMENTO
27
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo • Micropipeta de 10 - 100 µL;
Lutz. v. 4:Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 4. ed. • Balança analítica, com precisão de 0,0001 g;
São Paulo: IMESP,2004. • Espectrofotômetro colorimétrico;
• Água destilada.
SILVA, D. J.; QUEIROZ, A. C. de. Análise de alimentos: métodos
químicos e biológicos. 3.ed., Viçosa: UFV, 2009. 9.2.2. REAGENTES
• Ácido ascórbico;
• Ácido sulfúrico (concentrado);
9. DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO INORGÂNICO TOTAL
• Carbonato de bismuto;
• Molibdato de amônio.
9.1. INTRODUÇÃO
28
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
• Adicionar, em outro béquer de 200 mL, 20 g de molibdato de amônio B) Solução de 10 ppm (solução-trabalho)
e 150mL de água destilada; • Retirar uma alíquota de 10 mL da solução-estoque;
• Agitar até dissolver. • Completar o volume para 1000 mL com água destilada;
• Esta solução contém 0,01 mg P/mL ou 10 ppm de fósforo.
• Transferir as duas soluções (A e B) para um balão de 1000 mL;
• Completar o volume com água destilada. 9.2.4. PROCEDIMENTO
• Lavar dois balões de 100 mL;
2) Solução de ácido ascórbico a 2% • Em um balão de 100 mL adicionar 10 mL da solução ácida de
• Colocar 2 g de ácido ascórbico em um balão de100 mL; molibdato de amônio, 4 mL de ácido ascórbico a 2%, recentemente
• Completar o volume com água destilada (a validade da solução é de preparada, e uma alíquota da solução mineral;
60 minutos). • Complete o volume com água destilada.
Obs. Iniciar com uma alíquota de 20 µL da solução mineral;
3) Solução-branco • Em um balão de 100 mL adicionar 10 mL da solução ácida de
• Diluir em balão volumétrico de 100mL, 10 mL de solução ácida de molibdato de amônio e 4 mL de ácido ascórbico a 2%, recentemente
molibdato de amônio e 4 mL de ácido ascórbico a 2%; preparada;
• Completar o volume com água destilada e homogeneizar. • Complete o volume com água destilada (Solução-branco);
• Fazer a leitura no espectrofotômetro colorimétrico no comprimento de
A) Solução de 1000 ppm de fósforo (solução estoque) onda de 725 nm em absorvância.
• Pegar 4,39 g de fosfato monopotássico em um balão de 1000 Ml;
• Acrescentar 200 mL de água destilada e 10 mL de ácido sulfúrico 10 9.3. RESULTADO
N;
• Completar o volume com água destilada. Tabela 1 – Curva-padrão do fósforo
Reagente Branco Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão
29
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
1 2 3 4 5
Solução 0mL 1mL 2mL 3mL 4mL 5mL
trabalho
Molibdato 10mL 10mL 10mL 10mL 10mL 10mL
de amônio
Ácido 4mL 4mL 4mL 4mL 4mL 4mL
ascórbico
Absorvância 0,000
9.4. REFERÊNCIAS
30
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
3º Titulação
10. DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS
[NH4]+[H2BO3] + HCl→
→ NH4Cl + H3BO3
10.1. INTRODUÇÃO
Digestão – A matéria orgânica existente na amostra é
decomposta com ácido sulfúrico e um catalisador, onde o
A metodologia de determinação de proteínas pelo método de
nitrogênio é transformado em sal amoniacal.
Kjeldahl fundamenta-se na determinação do nitrogênio total presente,
Destilação – A amônia é liberada do sal amoniacal pela reação
pela ebulição da amostra com ácido sulfúrico concentrado com adição,
com hidróxido e recebida numa solução ácida de volume e
ou não, de catalisadores, até a redução em sulfato de amônio. Este é
concentração conhecidos.
tratado com hidróxido de sódio em excesso, liberando a amônia sob
Titulação – Determina-se a quantidade de nitrogênio presente
forma de hidróxido de amônio, que é destilado e recolhido em ácido
na amostra titulando-se o excesso do ácido utilizado na
bórico. O nitrogênio é então determinado por titulação com ácido
destilação com hidróxido.
clorídrico padronizado ao vermelho de metila (pH 4,2 a 6,3).O objetivo
10.2. MATERIAL E MÉTODOS
desta prática é determinar o teor de nitrogênio de uma amostra de
10.2.1. MATERIAL
alimento, e posteriormente calcular o percentual de proteínas presente.
• Tubo digestor;
• Buretas de 50 mL com suportes;
1o Digestão
r/∆ • Erlenmeyer de 250 mL;
Matéria orgânica +H2SO4
→CO ↑ + H O ↑ + SO ↑+
catalisado
2 2 2
• Chapa aquecedora para tubo digestor;
(NH4)2SO4
• Proveta de 10 e 50 mL;
• Papel tipo Chamex;
2º Destilação
• Destilador;
(NH4)2SO4 + NaOH → NH3 + Na2SO4 + H2O
• Pipeta Pasteur;
NH3 + H3BO3 → [NH4]+[H2BO3]
31
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
• Béquer de 50 mL (plástico); • Retirar o tubo digestor e deixar resfriar até temperatura ambiente;
• Espátula. • Adicionar lentamente com o auxílio da pipeta Pasteur
aproximadamente 5 mL de água.
10.2.2. REAGENTES
• HCl 0,1 N; 2) DESTILAÇÃO DA AMOSTRA
• NaOH (50%);
• Ácido bórico (4,0%); • Abrir as torneiras para circulação de água nos condensadores;
• H2SO4 (PA); • Verificar se os registros do equipamento estão engraxados;
• Mistura de catalisadores: K2SO4–CuSO4.5H2O (10:1). • Medir aproximadamente 50 mL de ácido Bórico a 4% (já com o
indicador) e verter no erlenmeyer de 250 mL;
10.2.3. PROCEDIMENTO • Acrescentar ao Erlenmeyer 50 mL de água destilada;
• Transferir o tubo digestor para um aparelho de destilação;
1) DIGESTÃO DA AMOSTRA • Medir aproximadamente 20,0 mL de NaOH (50%) e colocar no
• Pesar 0,2 g de amostra e colocar no fundo do tubo digestor sem tocar aparelho de destilação;
as paredes; • Colocar o erlenmeyer na saída do destilador;
• Adicionar 1,5 g de mistura de catalisadores e 8,0 mL de H2SO4; • Ligar a tomada (ver voltagem) e a chave de controle no painel;
• Ligar a chave de aquecimento, e regular a temperatura para aquecer
• Colocar o tubo digestor na chapa aquecedora, iniciar a digestão a a água da caldeira. Quando aquecer a água desligar a chave. Abra a
50°C e aumentar gradativamente, de 50 em 50°C, até 350-375°C, saída de NaOH lentamente, feche a saída do NaOH e ligue o
para evitar a formação de espumas. Continuar a digestão até as aparelho.Aparecerá um precipitado pardo escuro de óxido cúprico
paredes internas do tubo ficarem limpas, a fumaça branca acabar e o CuO. Quando fica azul leitoso é porque a soda está excessiva.
líquido ficar verde esmeralda límpido ou incolor, cerca de 7 horas; • Liberar o vapor da caldeira sobre a amostra;
32
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
• Parar a destilação quando o volume sobre o Erlenmeyer atingir - massa = massa da amostra analisada.
aproximadamente 150 mL; Para a determinação de proteína bruta multiplica-se o %N total
• Retire o erlenmeyer, lavando a ponta do condensador com água determinadopor um fator de conversão.
destilada; % Proteínas bruta = % N x Fator de conversão
• Abaixe a temperatura, tire o tubo destilador e lave.
Este fator de conversão foi primeiramente determinado por
3) TITULAÇÃO DA AMOSTRA. Kjeldahl em determinações para carne bovina e estipulado em 6,25.
• Titular a solução contida no Erlenmeyer com HCl 0,1 N, até que a cor Outros fatores foram posteriormente determinados.
Peso da amostra Volume gasto de HCL (Ml) Trigo e produtos tritícolas 5,70
Ovo 6,68
Soja 5,71
Cevada, aveia e centeio 5,83
%N= Nozes 5,46
Arroz 5,95
33
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
34
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
• Transferir o resíduo retido no papel de filtro para o béquer de 600 mL; amostra
• Adicionar 200 mL da solução de NaOH a 1,25% fervente e algumas
gotas de antiespumante;
• Colocar o béquer no aparelho digestor e deixar digerir por 30 minutos 11.3. REFERÊNCIAS
após o início da ebulição;
• Pesar o cadinho filtrante (preparado previamente) e anotar o peso; INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo
• Filtrar sob vácuo, em cadinho filtrante, e fazer lavagens sucessivas Lutz. v. 4:Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 4. ed.
com água destilada quente sobre o resíduo até a neutralização do São Paulo: IMESP,2004.
material;
• Lavar o resíduo com 20 mL de álcool etílico e posteriormente com 10 SILVA, D. J.; QUEIROZ, A. C. de. Análise de alimentos: métodos
mL de acetona, a fim de facilitar a secagem e eliminar compostos químicos e biológicos. 3.ed., Viçosa: UFV, 2009.
provenientes da digestão;
• Secar o cadinho filtrante com resíduo (estufa a 105o C), até ficar
constante o peso do material (pesar e registrar);
• Colocar o cadinho filtrante com resíduo na mufla a 500o C por 2
horas;
• Desligar a mufla, deixando a temperatura baixar para 250o C. Retirar
o cadinho filtrante e depois colocar no dessecador;
• Pesar o cadinho com as cinzas.
35
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
36
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
• Transferir para um erlenmeyer 125 de mL, 5 mL de cada uma das • Colocar essa solução na bureta.
soluções de Fehling (A e B); • Pipetar e colocar em um erlenmeyer de 250mL, 5 mL da solução de
• Lavar as paredes do erlenmeyer com aproximadamente 10 mL de Fehling A e 5 mL da solução de Fehling B;
água; • Lavar as paredes internas do erlenmeyer com água (cerca de 20 mL)
• Colocar 1 mL de azul de metileno a 0,02% e aquecer o erlenmeyer e adicionar 1 mL de azul de metileno a 0,02%;
até ebulição; • Aquecer a solução de Fehling (A+B) até a ebulição;
• Titular, ainda quente, com solução padrão de glicose a 1% até • Titular a solução de Fehling, ainda quente, com a solução de mel,
desaparecimento da cor azul e aparecimento de resíduo vermelho. gota a gota e com agitação até o desaparecimento da coloração azul
e aparecimento de um resíduo vermelho no fundo do erlenmeyer.
Cálculo do fator F das soluções
• Cada grama de glicose correspondente a 10mL de cada uma das 12.3.2. DETERMINAÇÃO DE AÇÚCARES TOTAIS
soluções (A e B). O valor de F deverá ser da ordem de 0,025g; • Pesar aproximadamente 2,0g da amostra de mel em béquer de 250
• V x 0,01 = F. V = volume (mL) da solução de glicose gastos. mL;
• Adicionar 50 mL de água e misturar com bastão de vidro;
12.3. ANÁLISES EM DUPLICATA • Adicionar 5 gotas de ácido clorídrico concentrado.
• Colocar na chapa de aquecimento e deixar em ebulição por 30
12.3.1. DETERMINAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES EM minutos para inversão da sacarose e depois resfriar em água
GLICOSE corrente (Hidrólise: sacarose + ácido → glicose + frutose);
• Pesar aproximadamente 2,0g da amostra de mel em béquer de 25 • Adicionar NaOH 40% até neutralizar ou ficar levemente alcalino
mL; (verificar o pH com pHmetro, papel indicador ou tornassol);
• Adicionar 10 mL de água e misturar com bastão de vidro; • Transferir quantitativamente para um balão de 100 mL e completar o
• Transferir quantitativamente para um balão de 100 mL e completar o volume com água destilada até 100 mL;
volume; • Colocar essa solução na bureta;
37
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
• Pipetar em erlenmeyer de 125 (ou 250) mL, 5 mL da solução de - F = fator da solução de Fehling;
Fehling A e 5 mL da solução de Fehling B; - V2 = volume em mLda solução de mel (bureta) da
• Lavar o erlenmeyer com água (20 mL) e adicionar 1mL de azul de determinação B (totais).
metileno a 0,02%;
• Aquecer a solução de Fehling até a ebulição; Tabela 1 - Padrões de identidade e qualidade do mel
• Titular a solução de Fehling, ainda quente, gota a gota e com Característica analisada Limite
agitação até o desaparecimento da coloração azul e aparecimento de Açúcares não redutores em sacarose Máximo 10%
um resíduo vermelho no fundo do erlenmeyer. Açúcares redutores em glicose Mínimo 70%
12.5. REFERÊNCIAS
12.4. RESULTADOS
38
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
simples (alcoômetro), bebidas alcoólicas complexas (picnômetro), leite possível realizar uma correção aproximada do teor alcoólico sem a
(lactodensímetro), entre outros.O alcoômetro é um densímetro especial utilização de tabelas.
que indica o volume de álcool etílico contido em 100 volumes de uma
mistura feita exclusivamente de álcool e água. O objetivo desta prática g = g0 – 0,4(t – t0)
é a determinação do teor alcoólico de uma solução alcoólica utilizando Onde:
um densímetro. - g = grau alcoólico na temperatura de experiência;
- g0 = grau alcoólico na temperatura de graduação do
13.1.1. MATERIAIS E MÉTODOS alcoômetro;
1) MATERIAIS - t = temperatura de experiência;
• Alcoômetro. - t = temperatura de graduação do alcoômetro;
• Proveta 250 mL; - 0,4 = constante.
• Soluções de álcool (60, 30 e 15%).
Quadro 1 – Dados coletados em aula prática
2) PROCEDIMENTO Amostra Teor alcoólico Teor alcoólico real
• Coloque 200mL das soluções que serão medidasem uma proveta de medido
250mL;
• Meça o teor alcóolico com o auxílio de um alcoômetro;
• Coletar o dado.
39
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
tabela de referência. O índice de refração de uma solução varia • Abrir o sistema de prismas, lavar, secar e fechar.
regularmente com a concentração do soluto, e este tem sido utilizado
para medições de soluções de sacarose apresentando boa exatidão e 13.2.2. RESULTADOS
precisão. O objetivo desta prática é a determinação do teor de sólidos O resultado deverá ser expresso em graus Brix a 20º C, fazendo
solúveis com o uso de um refratômetro. correção da temperatura em tabela própria.
40
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
CECCHI, Heloisa Máscia. Fundamentos teóricos e práticos em • Bebidas alcoólicas devem ter o álcool removido;
análise de alimentos. 2. ed. rev. Campinas, SP: Ed. da UNICAMP, • Alimentos solúveis (geleias e doces) devem ser diluídos em 30 mL de
2007. água destilada;
14. SEPARAÇÃO DE CORANTES ARTIFICIAIS POR • Alimentos com amido (bolo e pó para pudim) e, ou frutas cristalizadas
CROMATOGRAFIA EM PAPEL deverão ser trituradas, cerca de 10g da amostra, e adicionadas de
14.1. INTRODUÇÃO
14.2.1. PREPARAÇÃO DO ALGODÃO • Iniciar o aquecimento até entrar em fervura. Manter sob fervura por 2
minutos;
• Ferver a lã ou algodão em solução de NH4OH, e depois em água
• Retirar o aquecimento;
destilada.
• Escorrer o líquido e mantero algodão no béquer;
• Alimentos não ácidos deverão ser acidificados com ácido acético; • Retirar o algodão fazendo com que o líquido escorra no béquer;
41
Bromatologia
Manual de Aulas de Laboratório
42