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CENTRO DE CIÊNICAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA- CCSST-

UFMA.
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA
PROF. JOSÉ R. M. COSTA

PILHA DE DANIEL

DÉBORA CRISTINA ROCHA ROSA


LETICIA NUNES DOS SANTOS
NATIELLE COSTA DE SOUSA

IMPERATRIZ-MA
2021

1
SUMÁRIO:
1- INTRODUÇÃO..........................................................................3
2- SEGURANÇA DO LABORATÓRIO.........................................4
3- PARTE EXPERIMENTAL.........................................................5
3.1-MATÉRIAL
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4- RESULTADO E DISCURSSÕES..............................................7
5- CONCLUSÃO............................................................................8
6- REFERÊNCIAS..........................................................................8
1. Introdução

Pilhas eletroquímicas são sistemas que produzem corrente contínua e baseiam-se nas
diferentes tendências para ceder e receber elétrons das espécies químicas.

A pilha de Daniell é constituída de uma placa de Zinco (Zn) em uma solução de ZnSO4
e uma placa de Cobre (Cu) em uma solução de CuSO 4. As duas soluções são ligadas por
uma ponte salina, ou por uma parede porosa.

Sentido dos elétrons

Os elétrons circulam do eletrodo de maior potencial de oxidação para o de menor


potencial de oxidação. No caso da pilha de Daniell os elétrons vão do zinco para o cobre.

Pólos da pilha

Pólo positivo – o de menor potencial de oxidação – Cu.

Pólo negativo – o de maior potencial de oxidação – Zn.

Cátodo e Ânodo

Cátado – placa de menor potencial de oxidação – Cu. Onde ocorre redução.

Ânodo – placa de maior potencial de oxidação – Zn. Onde ocorre oxidação.


Variação de massa nas placas

Placa de maior potencial de oxidação – diminui – Zn. Placa

de menor potencial de oxidação – aumenta – Cu.

Equação global da pilha

Zn(s) + Cu(aq)+2 → Zn(aq)+2 + Cu A

pilha de Daniell é representada pela seguinte notação:

Zn°/Zn2+//Cu2+/Cu°

Anodo - Ponte Salina ( // ) - Cátodo

Ponte salina

A parede porosa (de porcelana, por exemplo) tem por função manter constante a
concentração de íons positivos e negativos, durante o funcionamento da pilha. Ela permite a
passagem de cátions em excesso em direção ao cátodo e também a passagem dos ânions em
direção ao ânodo. Atravessando a parede porosa, os íons em constante migração
estabelecem o circuito interno da pilha.

2. Segurança no laboratório

É obrigatório o uso de óculos de proteção e avental. Todas as experiências devem ser


efetuadas em local com boa ventilação.

As indicações de Risco e Segurança para os reagentes e solventes são as seguintes:

Tabela 01. Características dos compostos químicos utilizados no experimento 1.


Composto Fórmu Características
la
Sulfato de cobre (II) CuSO4 Nocivo, perigoso ao ambiente. R:
20/22 36/38 42/43
S: 22 24/25 26 46
Sulfato de zinco (II) ZnSO4 solúvel em água e insolúvel em
álcool
Cloreto de sódio NaCl irritante
f

3. Parte Experimental
3.1 Material Necessário

a) Vidraria – bastão de vidro, tubo em U, funil, béquer de 50 ml, balão


volumétrico de 100 ml.
b) Reagentes – Sulfato de cobre (II), sulfato de zinco, água destilada.
c) Outros – multímetro, placas de zinco e de cobre, pisseta, espátula metálica,
balança analítica, etiqueta (ou caneta para retro-projetor).

3.2 Procedimento experimental

- Solução 1 M de Sulfato de Cobre (II), CuSO4

Pesar quantidade apropriada de sulfato de cobre (II) (0,1mol/l) em vidro de relógio


(ou diretamente em um béquer).
Transferir para um béquer com auxílio de uma pisseta;
Adicione água destilada. Mexa lentamente com um bastão de vidro até que todo o sal
seja dissolvido;
Transfira para um balão volumétrico e complete o volume do balão (100 ml) com água
destilada;
Identifique o frasco com a solução com nome da solução, concentração e data e
nome do (s) responsável (is) pelo preparo.

- Solução 1 M de sulfato de zinco, ZnSO4

Pesar quantidade apropriada de sulfato de zinco(II) (0,1mol/l) em vidro de relógio


(ou diretamente em um béquer).
Transferir para um béquer com auxílio de uma pisseta;
Adicione água destilada. Mexa lentamente com um bastão de vidro até que todo o sal
seja dissolvido;
Transfira para um balão volumétrico e complete o volume do balão (100 ml) com água
destilada;
Identifique o frasco com a solução com Nome da solução, Concentração e data e
nome do (s) responsável (is) pelo preparo.

- Solução saturada de cloreto de sódio, NaCl

Pesar cerca de 20 g de NaCl e adicionar 30 ml de água destilada


Identifique o frasco com a solução com Nome da solução, Concentração e data e
nome do (s) responsável (is) pelo preparo.

3.2.1. Montagem da pilha de Daniell

Monte a pilha segundo o esquema apresentado as seguir.

Faça a leitura da corrente (ou da d.d.p) no multímetro.

Eliminação de resíduos

Os resíduos devem ser neutralizados com um(a) método/solução apropriado(a),


levando-se o pH do resíduo até 7, podendo depois ser eliminados nos esgotos acompanhados de
uma descarga de água de 1 ou 2 minutos.
Nota importante:

🖙 NÃO JOGUE NA PIA RESÍDUOS DE QUAISQUER NATUREZA, SEM UM


DEVIDO TRATAMENTO PRELIMINAR.

Devido à natureza de alguns compostos e soluções, deixe tal atividade sob


responsabilidade do professor (a) e/ou tecnólogos responsáveis pela prática.
4. RESULTADOS E DISCURSSÕES;
 Na pilha de Daniell, o eletrodo de cobre metálico, que recebe elétrons, é
chamado de cátodo ou terminal positivo, e a lâmina de zinco, que cede elétrons,
é o ânodo ou terminal negativo.
 O conjunto montado conforme anteriormente é uma pilha de Daniell com ponte
salina. A placa de zinco fornece elétrons, oxidando-se, através do fio, para a placa
de cobre, que reduzirá íons de cobre na solução. Os elétrons passando através do fio
irão alimentar o relógio digital. Uma pilha nas características da montagem fornece
aproximadamente 1 Volt, um potencial insuficiente para o bom funcionamento do
relógio. Por isso, duas pilhas foram usadas em série, produzindo potencial na ordem
de 2 Volts. Esta é a razão pela qual o relógio não opera bem ligado a apenas uma
pilha.
 Invertendo-se os fios de ligação da pilha, o terminal negativo do relógio estará
ligado ao cátodo da pilha, e o terminal positivo ao ânodo. Esta inversão do
sentido da corrente não permite que o relógio trabalhe, conforme demonstrou
o experimento.
 Vislumbremos algumas questões propostas no guia de experimentos que serão
respondidas a seguir, possibilitando maiores entendimentos.

5. Questões

a) O que gera a corrente na pilha?


Um metal doa elétrons para outro, por meio de uma solução condutora, e é
produzida a corrente elétrica. A diferença é que as pilhas usadas hoje são secas,
porque não utilizam como eletrólito uma solução líquida, como ocorre na pilha de
Daniell.
b) Quais fatores influenciam o valor do potencial da pilha?
A temperatura e a concentração das soluções.
c) Como essas observações são aplicadas em Química analítica hoje?
A química analítica é a área da química que se dedica ao estudo da composição, que
utilizam a interação de fótons, elétrons, íons ou átomos com as superfícies, essas
observações são aplicadas por meio de estudo e solução feitos na química analítica.

6. Conclusão

A partir do experimento realizado puderam-se relembrar conceitos da


eletroquímica que são de fundamental importância para os entendimentos das
técnicas eletro analíticas. Observou-se a produção de corrente elétrica a partir da
transferência de elétrons, mas também a utilização de corrente
elétrica na produção dessas reações químicas, O experimento clássico com a Pilha
de Daniell permitiu a perfeita compreensão do mecanismo que gera eletricidade
neste tipo de pilha. Conseguiu-se uma imagem muito clara de que cargas livres
passam de um eletrólito a outro, que a quantidade ou concentração dessas cargas
livres afeta diretamente o fluxo de elétrons no fio do circuito externo.

7. Referências

- VOGEL. Análise química quantitativa. 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,


1989. 712 p.
- ATKINS, P. JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2006.
911p.
- BACCAN, N.; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S. Química Analítica
Quantitativa Elementar. 3 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 308 p.

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