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Relatório da prática 1 e 2
RECRISTALIZAÇÃO
Salvador, Ba
2023
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Curso Técnico em Química
Disciplina: Química Orgânica - Prática
Docente: Edeilza Lopes Dos Santos
Relatório da prática 1 e 2
RECRISTALIZAÇÃO
Salvador, Ba
2023
SUMÁRIO
1 OBJETIVOS 4
2 INTRODUÇÃO 4
3 METODOLOGIA 5
4 PARTE EXPERIMENTAL 5
4.1 MATERIAIS, REAGENTES E VIDRARIAS 5
4.2 PROCEDIMENTO 7
4.2.1 Escolha do solvente 7
4.2.2 Recristalização 7
4.2.3 Determinação do rendimento 7
4.2.3 Determinação do ponto de fusão 8
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 8
5.1 ESCOLHA DO SOLVENTE 8
5.1.1 Acetona 8
5.1.2 Etanol 9
5.1.3 Acetato de etila 10
5.1.4 Diclorometano 10
5.1.5 Álcool isopropílico 11
5.1.6 Água 12
5.2 RECRISTALIZAÇÃO 13
5.3 DETERMINAÇÃO DO RENDIMENTO 14
5.4 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO 15
5.4.5 Tubo capilar 1 15
5.4.6 Tubo capilar 2 16
6 CONCLUSÃO 16
7 REFERÊNCIAS 17
4
1 OBJETIVOS
2 INTRODUÇÃO
Uma substância bem dissolvida é aquela em que o solvente tem uma polaridade
semelhante ao soluto. Os solventes mais utilizados para recristalizar compostos orgânicos
são o álcool, benzeno, éter, tetracloreto de carbono, acetona, éter de petróleo e ácido
acético. A água pode ser empregada com algumas substâncias.
que o último cristal desaparece. Assim, engloba uma faixa de fusão com variação mínima
de temperatura de 0,5 ºC até 1,0 ºC. Visto que misturas possuem maior variação de
temperatura do que substâncias puras, a determinação do ponto de fusão é uma técnica
que permite a identificação de substâncias sólidas e o seu grau de pureza.
3 METODOLOGIA
4 PARTE EXPERIMENTAL
Tipo Quantidade
Fragmentos de vidro -
Placa aquecedora 01
Papel de filtro 02
Suporte universal 01
Aro de metal 01
Funil de Büchner 01
Kitasato 01
Mangueira 01
Garra metálica 01
Espátula 01
6
Bomba de vácuo 01
Balança analítica 01
Lamparina 01
Erlenmeyer 01 250
Becker 01 50
Becker 01 100
Vidro de relógio 02 -
Proveta 02 100
Bastão de vidro 01 -
Tubo capilar 03 -
7
4.2 PROCEDIMENTO
4.2.2 Recristalização
1. Cerca de 0,1g da amostra recristalizada foi transferida para uma placa de teste de
porcelana e pulverizada com um bastão de vidro;
2. Dois tubos capilares foram preparados, aquecendo suas extremidades com a
lamparina e fechando-as;
3. A amostra pulverizada foi colocada e empacotada nos tubos capilares;
4. Prendeu-se um dos capilares no termômetro com o auxílio de um anel de látex;
5. O termômetro foi preso a uma garra para termômetro e esta a um suporte universal;
6. O sistema (termômetro + tubo capilar) foi introduzido em um becker contendo
glicerina (banho líquido) sem tocar no fundo;
7. O aquecimento foi iniciado em uma placa aquecedora de forma branda (4 ºC por
minuto) com agitação magnética;
8. Ao se aproximar o ponto de fusão do sólido (159 ºC), o aquecimento foi realizado de
forma lenta (3 ºC por minuto);
9. A temperatura foi registrada a cada minuto desde o início ao final da fusão;
10. O banho foi esfriado e o procedimento foi repetido com o segundo tubo capilar.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1.1 Acetona
5.1.2 Etanol
5.1.4 Diclorometano
As diferentes polaridades das substâncias é o motivo pelo qual elas não são capazes
de interagir efetivamente e ser solúveis entre si, pois as interações entre as moléculas
do solvente apolar e as moléculas da substância polar não são suficientes para quebrar
as forças intermoleculares entre as moléculas do próprio solvente e as moléculas da
própria substância. Assim, como diz a regra geral de solubilidade, “semelhante dissolve
semelhante”.
Deve-se ressaltar, porém, que o sólido a ser recristalizado deve não apenas ser
insolúvel à temperatura ambiente, mas deve ser solúvel à temperatura de ebulição. Ao
aquecer o tubo de ensaio, entretanto, o ácido salicílico não se dissolveu, concluindo-se
que ele é insolúvel tanto à temperatura ambiente quanto à temperatura de ebulição.
Assim, o diclorometano não é o solvente adequado para a realização da
recristalização.
5.1.6 Água
Ao se adicionar água (H₂O) no tubo de ensaio contendo ácido salicílico (C₇H₆O₃), não
houve a dissolução do sólido e concluiu-se, assim, que ele é insolúvel na água à
temperatura ambiente (Tabela 4).
Visto que o solvente precisa ser insolúvel a frio e solúvel a quente, concluiu-se que a
água é o solvente adequado para a realização da recristalização.
Acetona Solúvel –
Etanol Solúvel –
Álcool Solúvel –
isopropílico
5.2 RECRISTALIZAÇÃO
O valor da massa dos cristais obtidos após serem secos foi de 1,631g (rendimento),
que foi calculado através da subtração entre o valor da massa do papel de filtro com a
amostra recristalizada (3,121g) e o valor inicial da massa do papel de filtro (1,490g).
obtido foi de 81,46% de rendimento final. Todos os valores citados podem ser
verificados na Tabela 5.
Temperat Temperat
Minutos 1 2 3 4 5 6 ura de ura de
(min) fusão (ºC) fusão
teórica
(ºC)
Temper Temper
Minutos 1 2 3 4 5 6 7 8 atura de atura de
(min) fusão fusão
(ºC) teórica
(ºC)
Temperatura 132 136 139 142 149 152 156 158 160 159
(ºC)
A temperatura em que o sólido se fundiu foi de 164 ºC para o primeiro tubo e de 160 ºC
para o segundo. Assim, estabelecendo a média entre os dois valores de temperatura,
tem-se que a temperatura de fusão obtida do ácido salicílico purificado foi de 162 ºC,
que corresponde com a sua temperatura de fusão teórica (159 ºC).
6 CONCLUSÃO
O ponto de fusão, determinado através do método alternativo, foi de 162 °C, sendo
também satisfatório se comparado ao valor apresentado na literatura. O ponto de fusão
foi essencial na determinação da pureza do sólido recristalizado, a qual também houve
êxito, visto que os valores obtidos experimentalmente correspondem aos valores
teóricos.
17
7 REFERÊNCIAS
- SILVA, P.D; DOS SANTOS, E.L; CERQUEIRA, R.C.A; BRITO, M.P.C; BAHIA, M.V.
Manual de Laboratório: Química Orgânica - Prática PARTE 1. Salvador, Ba: IFBA, v.
8, 2023. 55p.