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NÃO CAI NA P2
Roteiro de estudo para P2
E1 Um TC possui dois núcleos (um para medição e outro para proteção) e ligação série /
paralelo no primário, como indicado: 400 X 800 – 5 – 5 A. O núcleo de proteção foi
especificado com um fator limite de exatidão de 20, e a corrente prevalente de carga do
circuito primário é de 390 A. O curto-circuito máximo que fluirá no primário do TC
será de 10 kA rms. Ambos os secundários possuem uma derivação de 50%, como
abaixo.
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E5 – Distâncias Verticais e Horizontais em SEs
a). Considerando o exemplo feito em classe para 138 kV e NBI = 650 kVp, recalcule as
distâncias e a área ocupada pelo bay para a tensão de 230 kV, NBI-M = 750 e NBI-A =
950 kVp.
Dados do Disjuntor: isolador = 2,0 m e câmara = 1,9 m
Dados da Chave com abertura central: largura = 3,40 m e isolador = 2,3 m
b). Repita o exercício acima, considerando agora que o barramento da SE foi construído
com cabos flexíveis e que pode ter flecha de até 3% do vão.
E6 – Os arquivos em anexo mostram uma planta baixa e plantas em corte dos bays da
SE Camanducaia 138 / 34,5 / 13,8 kV.
Anexos 1: planta baixa 138_34,5_13,8 kV_Camanducaia.pdf
cortes 138_34,5_13,8 kV_Camanducaia.pdf
a) Com base nestes desenhos, desenhe o diagrama unifilar do setor de 138 kV (até os
trafos) e faça uma avaliação crítica da configuração de barra, sob o aspecto de
manutenção em disjuntores e sob a proteção contra descargas atmosféricas.
b) Qual a sequência de manobras caso ocorra uma falha em um dos trafos 138 kV?
c) Qual a função do trafo 34,5 / 13,8 kV?
d) Com base no documento CIGRÉ (Bibliografia): Proteção contra incêndio em
transformadores, para o caso desta SE, avalie:
d1) Seria necessário a instalação de parede corta-fogo entre os transformadores 138 kV?
Sim ou não e por que. (o volume de óleo dos trafos é de 19 mil litros). Tome como base
a norma NBR 13.231 (páginas 45 e 46).
d2) A casa de controle (com fachada não combustível) está a uma distância segura dos
trafos?
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d3) Se um dos trafos mencionados em d1 fosse substituído por um trafo reserva, de
mesma potência, mas de outro fabricante (com 21 mil litros de óleo), a instalação do
pátio estaria ainda em conformidade?
e) A posição da casa de controle da SE é favorável á instalação de novo bay para
separar as zonas de proteção dos trafos de 138 kV. Comente.
E7 No Anexo 2 há um corte de uma SE 230 kV que mostra um bay conjugado com uma
entrada de linha e um reator de barra manobrável.
a) Desenhe e informe a configuração de barra;
b) Indique qual é a barra de manutenção;
c). Indique os tipos de chaves secionadoras utilizados;
E8 No Anexo 3 há uma planta de uma SE 69 kV. A parte em linhas cinzas muito claras
não está em operação, sendo apenas o planejamento futuro.
a). Desenhe o diagrama unifilar geral da SE em 69/13,8 kV.
b). Desenhe e informe a configuração de barra em 69 kV da parte da SE em operação.
c). Localize na planta as barras de 69 kV e indique qual é a barra de manutenção.
d). Faça uma estimativa da área energizada do pátio de 69 kV, incluindo os
transformadores de força.
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a) Acesse a referência acima para o cálculo de J (momento de inércia) e de W (momento
resistente a deflexão - pag. 55 e 65) e siga a resolução como nas telas da aula 10.
b) Agora, calcule a força resultante, como na fig. 3.9, pag. 64 e eq. 3.30, sem a presença
de vento ou cabo amortecedor. Somente Pc (peso do tubo) e Fcc (força de curto-circuito
– kgf/cm – força por unidade de comprimento do tubo). Dado: Pc = 0,0594 Kgf/cm.
Após a obtenção da força resultante, e com e eq. 3.31, recalcule um novo comprimento
L do barramento.
c) Calcule a deflexão horizontal ydinh, como na pag. 71, fig. 3.12 e eq. 3.50 (ydin). Utilize
o ângulo conhecido formado entre Frdin e Pc. No nosso caso, FR din é a força calculada
resultante (kgf/cm) devido a ação do peso do condutor e do curto-circuito. Veja eq. 3.56
e 3.57 na pag. 73.
d) Calcule a aproximação das fases e confira se há aproximação além do permitido para
138 kV c/ NBI de 550 kVp ( a ≥ D ff + 2 y dinh ).
e) Calcule a deflexão vertical (yc) do tubo em repouso (somente a força estática do peso
do condutor), como na pag. 69, fig. 3.11 e eq. 3.42. Obs: no nosso caso: 9,81.mt = Pc.
Quais as conclusões com base na pag. 70 eq. 3.48?
f) Repita os procedimentos acima, agora considerando um tubo com diâmetro externo
de dbo = 100 mm e espessura tw = 08 mm
g) Para esta última solução, obtenha as forças sobre os isoladores (apoios) e os
momentos fletores na base do isolador e na base do suporte (nível do solo)
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b) A dimensão da malha é mostrada na pag. 152, a resistividade aparente é a mesma,
bem como o tempo máximo de atuação da proteção. O potencial de toque tolerável já
está calculado no item 4 do exercício do livro.
c) Para atender esta nova condição, recalcule o fator Km do item 7 do exercício com
três alterações simultâneas:
(i) Aumento do diâmetro do condutor da malha, substituindo o cabo de S=35 mm2 para
S=67,42 mm2 (cabo 2/0 típico em malhas de terra – IEEE80 – pag 46);
(ii) Redução do espaçamento dos condutores da malha de 3,0 metros para 2,5 metros;
(iii) Instalação de hastes na periferia da malha a cada 2,5 metros;
d) Recalcule os itens 9 (Lhastes) e 10 do exercício do livro.
Qual a conclusão do novo potencial de toque para a nova condição de corrente de curto?
E11 No exercício anterior, a malha de terra foi alterada para atender a nova condição de
corrente de curto-circuito. Ao invés disto, recalcule a corrente de curto real que
dissipará pela malha considerando que a linha de transmissão possui dois cabos guardas
interligando a malha de terra ao neutro remoto (fonte remota de curto-circuito), como
indicado abaixo de maneira a verificar a real necessidade de alteração da malha:
A corrente que se dissipará pela malha de terra Ig (na figura definida como Id) será
aliviada, pois uma parcela desta retornará ao neutro remoto via cabos guardas /
resistências de pé de torre da LT.
De forma simplificada, pode-se considerar uma divisão resistiva entre estas duas
parcelas de corrente, como indicado na figura abaixo:
RAT é o equivalente do sistema de aterramento da LT visto pela malha e pode ser obtido
como abaixo:
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R AT = ( RT × RCG ) / NT
, onde:
RT é a resistência média de pé de torre, igual a 30 Ω;
RCG é a resistência de 1 km de cabo guarda EHS 3/8” igual a 3,73 Ω/km p/ um cabo;
NT é o número médio de torres por km, igual a 3 (vãos de 333 metros);
RM é a resistência aproximada da malha de terra.
OBS: veja no texto de aula como obter, de forma aproximada, a resistência RM da malha
de terra, antes mesmo de finalizar o seu projeto.
Qual conclusão pode ser obtida com o exercício?
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E13 Em relação às subestações compactas:
a) Quais as vantagens e desvantagens das subestações compactas?
b) Comente sobre as possíveis restrições técnicas que podem existir nas SEs compactas
e quais as implicações para o seu desempenho (analise as telas da aula 12 sobre a
questão).
c) Na tela 14 da aula 12, foi mostrada uma configuração de barra de uma GIS. Faça uma
alteração no arranjo de compartimentos para que a SE tenha a mesma
flexibilidade/confiabilidade para a manutenção e reparos nos disjuntores quando a
solução é AIS (isolada em ar).
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