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2ª Lista de exercícios EEL 912 – 22/11/22

NÃO CAI NA P2
Roteiro de estudo para P2

E1 Um TC possui dois núcleos (um para medição e outro para proteção) e ligação série /
paralelo no primário, como indicado: 400 X 800 – 5 – 5 A. O núcleo de proteção foi
especificado com um fator limite de exatidão de 20, e a corrente prevalente de carga do
circuito primário é de 390 A. O curto-circuito máximo que fluirá no primário do TC
será de 10 kA rms. Ambos os secundários possuem uma derivação de 50%, como
abaixo.

Considerando que as cargas no secundário estejam de acordo com os valores


normalizados, como deve ser ligado o TC? Explique

E2 Um núcleo para medição de um TC foi especificado como: 22,5VA0,3Fs5 com


FT=1,2. A carga total, incluindo medidores e cabos de controle é de 20 VA e a relação
nominal do TC é 500-5 A. A corrente real do primário é de 550 A. Nestas condições, a
precisão de 0,3% do TC está mantida? Explique.

E3 Um TP foi especificado como: 1,2P25 para o núcleo de proteção e 0,3P75 para o


núcleo de medição. As cargas operam coincidentemente. Obtenha a potência térmica do
TP para a operação em sistema solidamente aterrado. Com o passar do tempo, a carga
do núcleo de proteção se elevou para 40 VA. Este fato alterará a precisão desse núcleo?
Explique.

E4 - As Figuras abaixo mostram duas formas típicas de construção de arranjo físico de


subestação em AT e EAT.

a) Desenhe o diagrama unifilar do bay de entrada de LT, informando o tipo de


configuração de barra.
b) Informe o tipo de disjuntor (relativo à câmara de interrupção) e tipos de chaves
seccionadoras empregadas nos arranjos (ver livro de equipamentos – capítulo de chaves
e telas de aula).
c) Enumere e comente pontos prós e contras para as duas opções de arranjo físico.
(consulte a bibliografia “General Guidelines..CIGRE” - pag 24) e telas da aula 10.
d) A disposição física do TC, nos dois arranjos, permitiria a evolução da configuração
de barra com a instalação de chave de bypass? Explique?

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E5 – Distâncias Verticais e Horizontais em SEs
a). Considerando o exemplo feito em classe para 138 kV e NBI = 650 kVp, recalcule as
distâncias e a área ocupada pelo bay para a tensão de 230 kV, NBI-M = 750 e NBI-A =
950 kVp.
Dados do Disjuntor: isolador = 2,0 m e câmara = 1,9 m
Dados da Chave com abertura central: largura = 3,40 m e isolador = 2,3 m
b). Repita o exercício acima, considerando agora que o barramento da SE foi construído
com cabos flexíveis e que pode ter flecha de até 3% do vão.

E6 – Os arquivos em anexo mostram uma planta baixa e plantas em corte dos bays da
SE Camanducaia 138 / 34,5 / 13,8 kV.
Anexos 1: planta baixa 138_34,5_13,8 kV_Camanducaia.pdf
cortes 138_34,5_13,8 kV_Camanducaia.pdf
a) Com base nestes desenhos, desenhe o diagrama unifilar do setor de 138 kV (até os
trafos) e faça uma avaliação crítica da configuração de barra, sob o aspecto de
manutenção em disjuntores e sob a proteção contra descargas atmosféricas.
b) Qual a sequência de manobras caso ocorra uma falha em um dos trafos 138 kV?
c) Qual a função do trafo 34,5 / 13,8 kV?
d) Com base no documento CIGRÉ (Bibliografia): Proteção contra incêndio em
transformadores, para o caso desta SE, avalie:
d1) Seria necessário a instalação de parede corta-fogo entre os transformadores 138 kV?
Sim ou não e por que. (o volume de óleo dos trafos é de 19 mil litros). Tome como base
a norma NBR 13.231 (páginas 45 e 46).
d2) A casa de controle (com fachada não combustível) está a uma distância segura dos
trafos?

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d3) Se um dos trafos mencionados em d1 fosse substituído por um trafo reserva, de
mesma potência, mas de outro fabricante (com 21 mil litros de óleo), a instalação do
pátio estaria ainda em conformidade?
e) A posição da casa de controle da SE é favorável á instalação de novo bay para
separar as zonas de proteção dos trafos de 138 kV. Comente.

E7 No Anexo 2 há um corte de uma SE 230 kV que mostra um bay conjugado com uma
entrada de linha e um reator de barra manobrável.
a) Desenhe e informe a configuração de barra;
b) Indique qual é a barra de manutenção;
c). Indique os tipos de chaves secionadoras utilizados;

d) Analise e verifique se as alturas da SE (H1ºN, H2ºN, H3ºN) estão adequadas com


base no exposto em aula e na tabela de referência de distâncias de isolamento da aula.
Considere que tanto no nível H1ºN, quanto no H2ºN são utilizados tubos nos
barramentos. No nível H3ºN são utilizados cabos com flecha máxima de 3% do vão.

E8 No Anexo 3 há uma planta de uma SE 69 kV. A parte em linhas cinzas muito claras
não está em operação, sendo apenas o planejamento futuro.
a). Desenhe o diagrama unifilar geral da SE em 69/13,8 kV.
b). Desenhe e informe a configuração de barra em 69 kV da parte da SE em operação.
c). Localize na planta as barras de 69 kV e indique qual é a barra de manutenção.
d). Faça uma estimativa da área energizada do pátio de 69 kV, incluindo os
transformadores de força.

E9 – Dimensionamento de Barramento Rígido - Tubo

Confirme, com base no mesmo procedimento do exercício feito em sala, que um


barramento rígido com diâmetro externo de dbo = 80 mm e espessura tw = 10 mm é
suficiente para vencer (com folga) a distância para a conexão de uma entrada de linha
em 145 kV somente com apoio nas extremidades dos tubos, sendo a largura do bay
definido por espaçamento entre fases de condutores flexíveis, isto é: 13 metros de vão.
Veja sequência abaixo.
Dados:
Icc = 50 kAp (corrente de curto trifásica dinâmica no barramento);
a = 200 cm (distância entre eixo de barramentos rígidos p/ 138 kV – NBI = 550 kVp);
σ0,2 = 1631 kgf / cm2 (pag 61 – F22) – (tensão máxima suportável do material);
E = 7,14×105 kgf/cm2 (módulo de elasticidade do material);
β = 1 (tubos apoiados sobre dois suportes (isoladores) nas extremidades) pag. 55.
Tomando como base a referência: “Barramento de subestações: um estudo de caso com
condutores rígidos” tem-se a seguinte sequência:
Atenção: as nossas unidades são Kgf e cm

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a) Acesse a referência acima para o cálculo de J (momento de inércia) e de W (momento
resistente a deflexão - pag. 55 e 65) e siga a resolução como nas telas da aula 10.
b) Agora, calcule a força resultante, como na fig. 3.9, pag. 64 e eq. 3.30, sem a presença
de vento ou cabo amortecedor. Somente Pc (peso do tubo) e Fcc (força de curto-circuito
– kgf/cm – força por unidade de comprimento do tubo). Dado: Pc = 0,0594 Kgf/cm.
Após a obtenção da força resultante, e com e eq. 3.31, recalcule um novo comprimento
L do barramento.
c) Calcule a deflexão horizontal ydinh, como na pag. 71, fig. 3.12 e eq. 3.50 (ydin). Utilize
o ângulo conhecido formado entre Frdin e Pc. No nosso caso, FR din é a força calculada
resultante (kgf/cm) devido a ação do peso do condutor e do curto-circuito. Veja eq. 3.56
e 3.57 na pag. 73.
d) Calcule a aproximação das fases e confira se há aproximação além do permitido para
138 kV c/ NBI de 550 kVp ( a ≥ D ff + 2 y dinh ).

e) Calcule a deflexão vertical (yc) do tubo em repouso (somente a força estática do peso
do condutor), como na pag. 69, fig. 3.11 e eq. 3.42. Obs: no nosso caso: 9,81.mt = Pc.
Quais as conclusões com base na pag. 70 eq. 3.48?
f) Repita os procedimentos acima, agora considerando um tubo com diâmetro externo
de dbo = 100 mm e espessura tw = 08 mm
g) Para esta última solução, obtenha as forças sobre os isoladores (apoios) e os
momentos fletores na base do isolador e na base do suporte (nível do solo)

E10 No livro da bibliografia: Aterramento Elétrico – Geraldo Kindermann, na página


151, item 8.17 há um exemplo de dimensionamento de malha de terra de uma SE.
Refazer o exercício para a verificação apenas do potencial de toque na malha para a
condição de corrente de curto-circuito abaixo:

a) Considerando a possibilidade da ocorrência de um curto monofásico no interior da


SE ou imediatamente fora dela, obtenha a maior corrente de circulação pelos cabos
malha (Ic) e a maior corrente de dissipação pela malha (Ig) que fluirá pelo solo;

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b) A dimensão da malha é mostrada na pag. 152, a resistividade aparente é a mesma,
bem como o tempo máximo de atuação da proteção. O potencial de toque tolerável já
está calculado no item 4 do exercício do livro.
c) Para atender esta nova condição, recalcule o fator Km do item 7 do exercício com
três alterações simultâneas:
(i) Aumento do diâmetro do condutor da malha, substituindo o cabo de S=35 mm2 para
S=67,42 mm2 (cabo 2/0 típico em malhas de terra – IEEE80 – pag 46);
(ii) Redução do espaçamento dos condutores da malha de 3,0 metros para 2,5 metros;
(iii) Instalação de hastes na periferia da malha a cada 2,5 metros;
d) Recalcule os itens 9 (Lhastes) e 10 do exercício do livro.
Qual a conclusão do novo potencial de toque para a nova condição de corrente de curto?

E11 No exercício anterior, a malha de terra foi alterada para atender a nova condição de
corrente de curto-circuito. Ao invés disto, recalcule a corrente de curto real que
dissipará pela malha considerando que a linha de transmissão possui dois cabos guardas
interligando a malha de terra ao neutro remoto (fonte remota de curto-circuito), como
indicado abaixo de maneira a verificar a real necessidade de alteração da malha:

A corrente que se dissipará pela malha de terra Ig (na figura definida como Id) será
aliviada, pois uma parcela desta retornará ao neutro remoto via cabos guardas /
resistências de pé de torre da LT.
De forma simplificada, pode-se considerar uma divisão resistiva entre estas duas
parcelas de corrente, como indicado na figura abaixo:

RAT é o equivalente do sistema de aterramento da LT visto pela malha e pode ser obtido
como abaixo:

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R AT = ( RT × RCG ) / NT
, onde:
RT é a resistência média de pé de torre, igual a 30 Ω;
RCG é a resistência de 1 km de cabo guarda EHS 3/8” igual a 3,73 Ω/km p/ um cabo;
NT é o número médio de torres por km, igual a 3 (vãos de 333 metros);
RM é a resistência aproximada da malha de terra.
OBS: veja no texto de aula como obter, de forma aproximada, a resistência RM da malha
de terra, antes mesmo de finalizar o seu projeto.
Qual conclusão pode ser obtida com o exercício?

E12 Obtenção das correntes de curto-circuito para o dimensionamento da malha de


terra.

Na Figura abaixo uma SE de distribuição 69/13,8 kV é alimentada por uma LT a partir


de uma SE de subtransmissão representada pelo equivalente do sistema em sua barra de
69 kV.

Os seguintes dados são fornecidos:


- do equivalente: X1 = j0,087 pu e X0 = j0,678 pu na base 100 MVA;
- da LT: X1 = j0,082 pu e X0 = j0,390 pu na base 100 MVA;
- de cada trafo: Sn = 20 MVA e Xt = j10%

a) Calcule e analise as correntes de curto-circuito monofásico em A (fora da SE lado


AT), em B (barra de AT), em C (barra de MT) e em D (fora da SE lado MT) e defina o
valor das correntes máximas de circulação Ic (definição da bitola do cabo da malha) e
de dissipação pela malha de terra Ig que flui para o solo (definição das tensões de toque
e passo) que deverão ser utilizadas em seu projeto. Faça uma tabela de valores.

b) Recalcule os valores de correntes agora considerando a inversão das conexões dos


dois trafos.

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E13 Em relação às subestações compactas:
a) Quais as vantagens e desvantagens das subestações compactas?
b) Comente sobre as possíveis restrições técnicas que podem existir nas SEs compactas
e quais as implicações para o seu desempenho (analise as telas da aula 12 sobre a
questão).
c) Na tela 14 da aula 12, foi mostrada uma configuração de barra de uma GIS. Faça uma
alteração no arranjo de compartimentos para que a SE tenha a mesma
flexibilidade/confiabilidade para a manutenção e reparos nos disjuntores quando a
solução é AIS (isolada em ar).

E14 – Na última tela 47 da aula 13 é mostrado um corte de uma cabine primária em


média tensão. Faça um diagrama unifilar da configuração elétrica adotada no arranjo
físico.

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