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1ª Lista de exercícios EEL912 – Atualizada em 24/08/23

Roteiro de estudo para P1


Referência para as próximas 4 questões:
Livro: Equipamentos de Alta Tensão SO Frontin 2013 – Capitulo 2

Configurações de Barra de Subestações

E1-No capítulo 2 as Figuras 9 e 12 apresentam duas configurações de barra para


subestação.
a) Qual a principal diferença entre elas?
b) Qual é o modo de operação normal das duas subestações?
b) De que maneira esta diferença afeta o sistema elétrico?

E2- No capítulo 2 a Figuras 10 apresenta uma configuração do mesmo tipo da Figura 9,


porém com uma alteração significativa.
a) Qual o propósito da alteração?
b) Como esta alteração afeta o sistema elétrico?
c) Qual a função do TC no módulo de manobra instalado para o seccionamento de
barra?
d) Defina a sequência de manobras para a retirada de operação do disjuntor da LT-3,
numerando chaves e disjuntores.

E3-Para a configuração em barra dupla com disjuntor simples a 4 chaves da Figura 12:

a). Numere chaves e disjuntores e defina a configuração normal de operação:


LT1, LT3 e TR1 ligados na barra B1
LT2, LT4 e TR2 ligados na barra B2

Analise (um de cada vez) três eventos de falha:


 Falha na barra B2;
 Falha na chave seletora de barra da linha LT1 ligada a B1;
 Falha no disjuntor da LT1.

b). Defina as manobras (aberturas) ocorridas e a configuração (diagrama) pós-falha,


indicando os terminais desligados na SE;
c) Em seguida defina a sequência de manobras a serem realizadas para a operação da SE
na configuração pós-manobras, indicando a sua configuração de emergência;

E4-Para configurações das Figuras 14 e 15:

a). Explique a diferença na configuração de operação entre as duas SEs


b). As duas possuem a mesma confiabilidade? Explique.

E5-Na figura abaixo um pátio de 230 kV é mostrado na sua configuração de operação


normal (BD-Ds-4 ch) abastecendo dois sistemas de subtransmissão e uma indústria.

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Os quadros abaixo mostram as cargas a serem atendidas e os limites da
transmissão/transformação:

Carga [MVA]
SBT-1 90
SBT-2 90
Indústria 70

Limites Nominais [MVA]


Linhas 200
Trafos 80
Limites Emergências
Linha 300
Trafos 1,2 pu por 2 horas

Considerando-se que as LT-1 e LT-2 que alimentam a SE são iguais em comprimentos,


parâmetros e origem, pergunta-se:

a) Qual o fluxo de potência em cada linha (LT-1 e LT-2)?

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b) Examinando-se apenas os limites e as cargas (excluindo-se aspectos operativos de
regulação de tensão, perdas etc), se houver uma falha na barra B2 haverá cortes de
cargas na configuração pós-falha?

c) E se a falha ocorrer na barra B1?

d) Na configuração pós-manobras para as duas situações anteriores haverá cortes de


carga?

e) Normalmente, um sistema elétrico é planejado para atender o critério N-1. Isto é: a


saída de um elemento da transmissão (linha, trafo, etc) não deve restringir a sua
operação. O sistema em questão atende a este critério em todas as situações? Verifique.

f) Qual a máxima corrente que fluirá pelos barramentos, para fins de sua especificação,
sem levar em conta uma futura expansão da SE e o aumento de carga?

E6- Uma subestação de 500 kV com pátio em BD Ds 4 Ch (na Figura a seguir mostrado
somente a barra do sistema), está inserida em um sistema de transmissão conectando 5
bays, além de um bay de Banco de Capacitor. Os fluxos de potência ativa e reativa que
fluem por este pátio são apresentados na Tabela abaixo. Estes fluxos deixam a barra
(subestação) SE1 em direção às demais barras a ela conectadas (sentido positivo).
Fluxos negativos estão em sentido contrário. Os bays estão conectados, fisicamente, na
sequência mostrada na Figura.

Fluxos de Potência
Da barra SE1
P (MW) Q (MVAr)
Para as barras:
SE2 -700 +100
SE3 +1000 -250
SE4 -800 +300
T1 +230 -100
T2 X -100
BC 0 Y

A configuração de operação normal da SE1 é: as linhas L1, L3 e T1 conectadas à barra


B1 e a linha L2, T2 e BC conectados à barra B2.

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Preguntas:

a). Quais devem ser os valores de X e Y?


b). Justifique os fluxos em T1 e T2. É possível se estão em paralelo?
c). Qual deve ser a corrente nominal dos disjuntores (um valor que atenda todos) na
condição de operação normal?
d). Se houver redundância entre as LT´s L1 e L2 (na saída de uma LT a outra
remanescente mantém o fluxo na SE), qual deve ser o valor da corrente nominal nos
disjuntores?
e). Considerando uma das barras da SE1 fora para reparos ou manutenção, qual deve ser
a corrente nominal no barramento (a máxima corrente que fluirá em algum trecho da
barra em operação)?

Custos modulares
E7-Utilizando-se do banco de preços da ANEEL e a seguinte subestação:

Rede Básica: 230 kV, com 2 linhas e 2 trafos trifásicos de 100 MVA 230/69 kV
conectados
A sua configuração de barra é do tipo: BD – Ds – 4 Ch.

Concessionária de Distribuição: 69 kV, suprida pela Rede Básica, com 4 linhas e 2


trafos trifásicos de 26 MVA em 69/13,8 kV, que atendem 6 alimentadores em 13,8 kV.
A sua configuração de barra é do tipo: BP+BT.

a). Faça o diagrama unifilar da configuração normal de operação mostrando apenas os


barramentos e os disjuntores da SE;

b). Em seguida, estime o custo de investimento da Rede Básica e o da Concessionária


em separado e depois, o custo global da SE.

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Serviços Auxiliares de Subestação

E8 – Com base na memória de cálculo de dimensionamento do serviço auxiliar em


corrente contínua de uma SE real (SE JARU 230 kV – veja bibliografia) foi apresentado
em classe o dimensionamento do banco de baterias para a SE com 10 bays (6 LT´s, 3
TR e 1 IB).
Defina um banco de baterias considerando agora que ocorrerá uma falha no disjuntor de
interligação de barras e todos os demais vão abrir. Na recomposição da SE, considere
que será necessário fechar dois disjuntores (LT e Tr) de 230 kV, fechar um disjuntor de
13,8 kV e dois disjuntores de 380 V para recuperar o serviço em CA e um carregador de
bateria voltar a operar, encerrando o ciclo de descarga do banco de baterias. Considere
também que a SE em questão possui 3 LT´s e 3 trafos conectados.
E9 – Para o sistema equivalente no diagrama abaixo, onde o suprimento ao sistema de
serviços auxiliares é realizado via terciário do transformador de três enrolamentos de
150 MVA:

Dados:
Eqv 1: X1 = 0,0200 pu, X0 = 0,0350 pu (Vb = 500 kV e Sb = 100 MVA)
Eqv 2: X1 = 0,0300 pu, X0 = 0,0500 pu (Vb = 230 kV e Sb = 100 MVA)
Trafo: XPS =10,0% (Sb = 150 MVA), XST = 15,0% (Sb = 50 MVA) e
XPT = 12,0% (Sb = 50 MVA).
OBS: mude a base das reatâncias do trafo para a base de 100 MVA e em seguida obtenha a estrela
equivalente.

a). Obtenha as correntes (trifásica e monofásica) de curto-circuito na barra do terciário


(13,8 kV);
b). Calcule qual deve ser a reatância (XR) de um reator a núcleo de ar a ser instalado
entre o terciário e a barra de 13,8 kV para limitar a corrente de curto-circuito à 10 kA;
c). Se este terciário fosse suprir cargas externas, via barra de 13,8 kV, além dos serviços
auxiliares, haveria necessidade de referência de terra nesta barra. Pesquise e explique
como funciona um transformador de aterramento (conexão Zig-Zag);
d). Calcule qual deve ser a reatância de sequência zero X0 deste transformador de modo
que a barra de 13,8 fique minimamente aterrada (X0/X1≤10).
e). No caso do item anterior, qual seria o novo valor da corrente de curto monofásica?

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Solicitações do Sistema Elétrico
E10 - Em uma barra (subestação) de 230 kV de um sistema elétrico foram obtidas as
impedâncias de sequência através da redução da rede por Thevenin:
Z1 = Z2 = 0,0010 + j0,0120 pu na base 100 MVA
Z0 = 0,0038 + j0,0054 pu na base 100 MVA
Considerando o livro de equipamentos SO Frontin 2013, calcule:
a). As correntes de curto-circuito trifásica e monofásica simétricas na barra de 230 kV
da SE.
b). As porcentagens da componente contínua (página 582 do livro) de curto-circuito
para um tempo de 50 e de 200 milisegundos (página 513 do livro). Qual a conclusão?
c). A elevação de tensão que ocorre nas fases sãs (sem curto) em kV devido à
ocorrência do curto-circuito monofásico (curva de fator de aterramento – tela 18 da aula
de Solicitações do Sistema);
d) Idem item c considerando uma resistência de defeito Rf = 5,0 Ω;
e) Qual a sobretensão temporária (elevação de tensão acima da nominal durante a
permanência do curto-circuito) em pu da tensão de fase para os itens c e d? Qual a
conclusão em termos do aterramento do sistema?

E11 – Na Bibliografia: livros - FURNAS Equip-Transit-ChavDisj, nas páginas do


livro de Transitórios Elétricos da pag 318 a 326 do pdf, as Figuras 1.10 a 1.15 tratam de
energização de linhas (Capítulo I do livro, itens 3 e 4).

a) Que conclusões podem ser obtidas, considerando os coeficientes de refração e de


reflexão das ondas?
b) Ainda no Capítulo 5 do livro (pag 364 do pdf), na Figura 5.4 quais comentários
podem ser feitos?

Disjuntores
E12 Em relação às manobras controladas em disjuntores:
a) Com base nas páginas de 554 a 557 do livro texto: (i) o que vem a ser uma manobra
controlada? (ii) Por que é necessário um pré-ajuste de tempo para a manobra do
disjuntor? (iii) Como é o processo na manobra controlada de abertura? (iv) Como é o
processo na manobra controlada de fechamento?

b) Quais os benefícios da manobra controlada para o disjuntor no fechamento de Banco


de Capacitores? Veja a página 566.

E13) Em uma barra de 230 kV de um sistema elétrico foram obtidas as impedâncias de


sequência através da redução da rede por Thévenin para um horizonte de expansão de
10 anos (a SE tem vida útil econômica prevista de 30 anos):
Utilizar 4 casas decimais na resolução
Z1 = Z2 = 0,0004 + j0,0099 pu na base 100 MVA
Z0 = 0,0008 + j0,0066 pu na base 100 MVA

Considerando as páginas 579-584 do livro e as telas de No 48-51 da aula sobre


disjuntores, calcule:

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As solicitações do sistema sobre o disjuntor:

A1) A corrente de curto-circuito simétrica trifásica e monofásica, em kA rms;


Obs: para o cálculo utilize apenas a reatância para simplificação

B1) A corrente de estabelecimento (dinâmica) em curto-circuito para os dois casos, em


kA pico (corrente para o 1º pico ou máxima corrente assimétrica de curto-circuito);
C1) A porcentagem da componente aperiódica (contínua) para os dois casos, para um
tempo total de abertura de 80 ms (relé + disjuntor). Calcule também a corrente
assimétrica que o disjuntor efetivamente deverá interromper, em kA rms.
A suportabilidade do disjuntor escolhido (valores nominais):
A2) Com base nos valores calculados em A1, levando em conta o longo prazo para o
dimensionamento, escolha qual o disjuntor a ser selecionado dentre os valores
padronizados de 31,5, 40, 50 e 63 kA rms simétrico de interrupção nominal.
B2) Para o disjuntor escolhido em A2, calcule a capacidade de estabelecimento nominal
do disjuntor (a máxima corrente dinâmica que o disjuntor pode suportar) levando em
conta que a IEC padroniza seu fator de assimetria em f = 2,6, página 584, em kAp;
C2) Para o disjuntor escolhido em A2, levando em conta que é um disjuntor de 3,5
ciclos, calcule a capacidade de abertura nominal de corrente assimétrica do disjuntor
escolhido (máxima corrente assimétrica que o disjuntor poderá abrir para um tempo de
separação entre contatos de 3,0 ciclos + 0,50 ciclos para a proteção), em kA rms;
Preencha a tabela resumo abaixo e certifique-se de que a Suportabilidade deve ser maior
do que as máximas solicitações (seja trifásica ou monofásica):

Corrente de Curto Solicitação Suportabilidade (Sol / Sup) x100 %


A1=
Simétrica A2=
A1=
B1=
Dinâmica B2=
B1=
C1=
Abertura C2=
C1=

E14) Uma subestação de 138 kV foi projetada para um valor de curto-circuito máximo
de 20 kA rms, ocasião em que a relação X/R era igual a 14. Prevendo uma evolução da
corrente de curto-circuito no longo prazo, o disjuntor foi especificado para uma
capacidade simétrica nominal de 31,5 kA rms e constante de tempo padrão de 45 ms.
Após 20 anos de operação, a corrente de curto-circuito evoluiu para 27 kA rms e relação
X/R igual a 16. Considerando somente estes parâmetros, e o critério de superação
definido pelo ONS é possível afirma que o disjuntor foi superado?

E15) Uma subestação de 138 kV foi projetada (ano zero) considerando as impedâncias
equivalentes na barra da época.
Prevendo uma evolução da corrente de curto-circuito no longo prazo, o disjuntor foi
especificado para uma capacidade simétrica nominal de 31,5 kA rms e constante de
tempo padrão de 45 ms.

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No ano vinte de operação foram obtidas as seguintes impedâncias equivalentes do
sistema elétrico na barra da SE:
Z1 = Z2 = 0,0013 + j0,018 pu na base 100 MVA
Z0 = 0,0003 + j0,0110 pu na base 100 MVA
Neste ano vinte está sendo avaliada a conexão direta de uma UTE na barra da SE, como
indicada na figura, que alterará as impedâncias equivalentes acima:

A UTE possui três conjuntos geradores / transformadores idênticos com as seguintes


características:
Gerador: X’d = 20%, Rg=0 e S = 50 MVA
Transformador: Xt = 9%, X/R = 30 e S = 50 MVA
Utilizar 4 casas decimais na resolução
Nestas condições,

a) Verifique se no ano 20, antes da UTE, os disjuntores estão superados seguindo o


critério do ONS em relação à capacidade simétrica nominal e às constantes de
tempo do sistema para curtos trifásicos e monofásicos.
b) Verifique se a entrada em operação da UTE provocará superação dos
disjuntores em termos de capacidade simétrica nominal e de constante de tempo.
c) Na hipótese de haver superação devido à curto trifásico ou monofásico defina
um reator c/ núcleo de ar para ser instalado entre os pontos A e B do barramento
para evitar a superação dos disjuntores. Calcule a mínima reatância necessária
para o reator. Desconsidere a resistência do reator.
d) Na hipótese de haver superação devido ao curto monofásico defina um resistor a
ser instalado no neutro dos trafos da UTE de modo a evitar a superação. Calcule
a mínima resistência necessária para o resistor. Neste caso, verifique se a barra
de 138 kV da SE continua na condição de solidamente aterrada calculando as
seguintes condições para a impedância equivalente total: X0/X1 ≤3 e R0/X1≤1

E16) A ocorrência de um curto-circuito de 20 kA rms em uma barra de 230 kV requereu


a abertura do disjuntor de capacidade nominal de 40 kA rms na classe de tensão de 245
kV. Esta solicitação gerou uma tensão de TRT entre os contatos do 1º polo a abrir de
190 kVp para o 1º pico, alcançado em 90 microsegundos. O pico máximo da onda de
TRT foi de 370 kVp, alcançado em 400 microsegundos. Considerando a página 588 do
livro texto (Figura 35) e a Norma IEC 62.271-100, página 129, Tabela 26 (parâmetros:

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u1/t1; uc/t2 da envoltória da Figura 35 do livro), verifique se o disjuntor atendeu esta
solicitação do sistema de forma segura.

Para-raios
E17) Defina e caracterize as principais grandezas para a especificação do para-raios:
MCOV, TOV, Tensão Nominal e Tensão Residual.
E18) Para a definição de um para-raios de entrada de LT em uma SE são dados os
seguintes parâmetros:
i) Dados do sistema na barra da SE:
-Tensão nominal de 138 kV;
-Sobretensão TOV (Temporary OVervoltage) é função de: X0/X1 = 5 e R0/X1 = 2
(gráfico do fator de aterramento da aula de Solicitações);
-Tempo de atuação da proteção é de 1 segundo;
-Tensão máxima de operação contínua (MCOV do sistema) = 1,05 pu;
-NBI para impulso atmosférico de 450 kVp dos equipamentos nesta SE;
-Um estudo de manobras concluiu que as máximas sobretensões transitórias resultam
em energia absorvida pelos para-raios de 0,95 MJ.
ii) Dados da LT:
-V50% = 1005 kVp (LT c/ 10 isoladores)
-Impedância de surto, Zs = 380 ohms
iii) Dados do para-raios:
-Classe de descarga = 10 kAp (descargas atmosféricas) e 0,5 kAp (para surtos de
manobras) e Classe de Energia = 7,8 kJ/kV de Ur
-Margem de segurança adotada sobre a proteção (tensão residual) do para-raios = 20%.
Catálogo do Fabricante:

a) Defina a sua tensão nominal viável e segura para o sistema e para o para-raios;
b) Verifique a estimativa da distância máxima permitida entre o para-raios e o trafo e o
nível de proteção NP oferecido ao trafo;
c) Mostre que a classe de descarga do PR está compatível com o isolamento da LT.
E19 Repita o exercício 18, considerando agora que a proteção atuará em 5 segundos.

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E20 Repita o exercício 18, considerando agora que o neutro do sistema é aterrado no
local por uma resistência de 5 ohms. Admita que X1 = j0,0080 pu.
E21 Repita o exercício 18, considerando agora que a energia absorvida pelo para-raios
será de 1,2 MJ devido aos surtos de manobras.
E22 Repita o exercício 18, considerando agora que a impedância de longo prazo foi
alterada para:
Z1 = Z2 = 0,0006 + j0,0160 pu na base 100 MVA eZ0 = 0,0015 + j0,0130 pu na base 100 MVA

E23Avalie a viabilidade da aplicação deste para-raios se a LT possuísse uma geometria


de torre não usual, de maneira que a sua impedância de surto resultasse em Zs=200 Ω.

TC/TP

E24 Um TC possui dois núcleos (um para medição e outro para proteção) e ligação série
/ paralelo no primário, como indicado: 400 X 800 – 5 – 5 A. O núcleo de proteção foi
especificado com um fator limite de exatidão de 20, e a corrente prevalente de carga do
circuito primário é de 390 A. O curto-circuito máximo que fluirá no primário do TC
será de 10 kA rms. Ambos os secundários possuem uma derivação de 50%, como
abaixo.

Considerando que as cargas no secundário estejam de acordo com os valores


normalizados, como deve ser ligado o TC? Explique

E25 Um núcleo para medição de um TC foi especificado como: 22,5VA0,3Fs5 com


FT=1,2. A carga total, incluindo medidores e cabos de controle é de 22 VA e a relação
nominal do TC é 500-5 A. A corrente real do primário é de 550 A. Nestas condições, a
precisão de 0,3% do TC está mantida? Explique.

E26 Um TP foi especificado como: 1,2P25 para o núcleo de proteção e 0,3P75 para o
núcleo de medição. As cargas operam coincidentemente. Obtenha a potência térmica do
TP para a operação em sistema solidamente aterrado. Com o passar do tempo, a carga
do núcleo de proteção se elevou para 40 VA. Este fato alterará a precisão desse núcleo?
Explique.
Chaves

E27 Quais os principais tipos de chaves secionadoras empregadas em subestações de


alta tensão (69 e 138 kV), com base nas telas das aulas? E quais os tipos mais
empregados nas SEs de EAT (230/345/500 kV).

E28 O tipo de chave empregado no projeto de uma SE pode afetar as suas dimensões?
Explique.

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E29 Como mostrado na figura abaixo, os dois circuitos (C1 e C2) de uma linha de
circuito duplo possuem forte interação eletromagnética e eletrostática.

O circuito C2 será retirado de operação para manutenção programada. Para isto, os


disjuntores (não mostrados) são abertos e em seguida as lâminas principais das chaves
seccionadoras (ch-1 e ch-2) são abertas. Logo em seguida, é fechada a primeira lâmina
(ch-3) de aterramento (uma das duas a serem fechadas) e surge um arco entre os seus
terminais.

a). Para o caso da LT CD estar alimentando uma carga e para o caso da linha estar em
vazio:
- Qual é o fenômeno envolvido? Explique.
- A magnitude do arco depende principalmente de quais fatores? Explique.

b). O que pode ser feito para minimizar o desgaste dos contatos? Explique.

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