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E3-Para a configuração em barra dupla com disjuntor simples a 4 chaves da Figura 12:
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Os quadros abaixo mostram as cargas a serem atendidas e os limites da
transmissão/transformação:
Carga [MVA]
SBT-1 90
SBT-2 90
Indústria 70
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b) Examinando-se apenas os limites e as cargas (excluindo-se aspectos operativos de
regulação de tensão, perdas etc), se houver uma falha na barra B2 haverá cortes de
cargas na configuração pós-falha?
f) Qual a máxima corrente que fluirá pelos barramentos, para fins de sua especificação,
sem levar em conta uma futura expansão da SE e o aumento de carga?
E6- Uma subestação de 500 kV com pátio em BD Ds 4 Ch (na Figura a seguir mostrado
somente a barra do sistema), está inserida em um sistema de transmissão conectando 5
bays, além de um bay de Banco de Capacitor. Os fluxos de potência ativa e reativa que
fluem por este pátio são apresentados na Tabela abaixo. Estes fluxos deixam a barra
(subestação) SE1 em direção às demais barras a ela conectadas (sentido positivo).
Fluxos negativos estão em sentido contrário. Os bays estão conectados, fisicamente, na
sequência mostrada na Figura.
Fluxos de Potência
Da barra SE1
P (MW) Q (MVAr)
Para as barras:
SE2 -700 +100
SE3 +1000 -250
SE4 -800 +300
T1 +230 -100
T2 X -100
BC 0 Y
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Preguntas:
Custos modulares
E7-Utilizando-se do banco de preços da ANEEL e a seguinte subestação:
Rede Básica: 230 kV, com 2 linhas e 2 trafos trifásicos de 100 MVA 230/69 kV
conectados
A sua configuração de barra é do tipo: BD – Ds – 4 Ch.
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Serviços Auxiliares de Subestação
Dados:
Eqv 1: X1 = 0,0200 pu, X0 = 0,0350 pu (Vb = 500 kV e Sb = 100 MVA)
Eqv 2: X1 = 0,0300 pu, X0 = 0,0500 pu (Vb = 230 kV e Sb = 100 MVA)
Trafo: XPS =10,0% (Sb = 150 MVA), XST = 15,0% (Sb = 50 MVA) e
XPT = 12,0% (Sb = 50 MVA).
OBS: mude a base das reatâncias do trafo para a base de 100 MVA e em seguida obtenha a estrela
equivalente.
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Solicitações do Sistema Elétrico
E10 - Em uma barra (subestação) de 230 kV de um sistema elétrico foram obtidas as
impedâncias de sequência através da redução da rede por Thevenin:
Z1 = Z2 = 0,0010 + j0,0120 pu na base 100 MVA
Z0 = 0,0038 + j0,0054 pu na base 100 MVA
Considerando o livro de equipamentos SO Frontin 2013, calcule:
a). As correntes de curto-circuito trifásica e monofásica simétricas na barra de 230 kV
da SE.
b). As porcentagens da componente contínua (página 582 do livro) de curto-circuito
para um tempo de 50 e de 200 milisegundos (página 513 do livro). Qual a conclusão?
c). A elevação de tensão que ocorre nas fases sãs (sem curto) em kV devido à
ocorrência do curto-circuito monofásico (curva de fator de aterramento – tela 18 da aula
de Solicitações do Sistema);
d) Idem item c considerando uma resistência de defeito Rf = 5,0 Ω;
e) Qual a sobretensão temporária (elevação de tensão acima da nominal durante a
permanência do curto-circuito) em pu da tensão de fase para os itens c e d? Qual a
conclusão em termos do aterramento do sistema?
Disjuntores
E12 Em relação às manobras controladas em disjuntores:
a) Com base nas páginas de 554 a 557 do livro texto: (i) o que vem a ser uma manobra
controlada? (ii) Por que é necessário um pré-ajuste de tempo para a manobra do
disjuntor? (iii) Como é o processo na manobra controlada de abertura? (iv) Como é o
processo na manobra controlada de fechamento?
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As solicitações do sistema sobre o disjuntor:
E14) Uma subestação de 138 kV foi projetada para um valor de curto-circuito máximo
de 20 kA rms, ocasião em que a relação X/R era igual a 14. Prevendo uma evolução da
corrente de curto-circuito no longo prazo, o disjuntor foi especificado para uma
capacidade simétrica nominal de 31,5 kA rms e constante de tempo padrão de 45 ms.
Após 20 anos de operação, a corrente de curto-circuito evoluiu para 27 kA rms e relação
X/R igual a 16. Considerando somente estes parâmetros, e o critério de superação
definido pelo ONS é possível afirma que o disjuntor foi superado?
E15) Uma subestação de 138 kV foi projetada (ano zero) considerando as impedâncias
equivalentes na barra da época.
Prevendo uma evolução da corrente de curto-circuito no longo prazo, o disjuntor foi
especificado para uma capacidade simétrica nominal de 31,5 kA rms e constante de
tempo padrão de 45 ms.
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No ano vinte de operação foram obtidas as seguintes impedâncias equivalentes do
sistema elétrico na barra da SE:
Z1 = Z2 = 0,0013 + j0,018 pu na base 100 MVA
Z0 = 0,0003 + j0,0110 pu na base 100 MVA
Neste ano vinte está sendo avaliada a conexão direta de uma UTE na barra da SE, como
indicada na figura, que alterará as impedâncias equivalentes acima:
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u1/t1; uc/t2 da envoltória da Figura 35 do livro), verifique se o disjuntor atendeu esta
solicitação do sistema de forma segura.
Para-raios
E17) Defina e caracterize as principais grandezas para a especificação do para-raios:
MCOV, TOV, Tensão Nominal e Tensão Residual.
E18) Para a definição de um para-raios de entrada de LT em uma SE são dados os
seguintes parâmetros:
i) Dados do sistema na barra da SE:
-Tensão nominal de 138 kV;
-Sobretensão TOV (Temporary OVervoltage) é função de: X0/X1 = 5 e R0/X1 = 2
(gráfico do fator de aterramento da aula de Solicitações);
-Tempo de atuação da proteção é de 1 segundo;
-Tensão máxima de operação contínua (MCOV do sistema) = 1,05 pu;
-NBI para impulso atmosférico de 450 kVp dos equipamentos nesta SE;
-Um estudo de manobras concluiu que as máximas sobretensões transitórias resultam
em energia absorvida pelos para-raios de 0,95 MJ.
ii) Dados da LT:
-V50% = 1005 kVp (LT c/ 10 isoladores)
-Impedância de surto, Zs = 380 ohms
iii) Dados do para-raios:
-Classe de descarga = 10 kAp (descargas atmosféricas) e 0,5 kAp (para surtos de
manobras) e Classe de Energia = 7,8 kJ/kV de Ur
-Margem de segurança adotada sobre a proteção (tensão residual) do para-raios = 20%.
Catálogo do Fabricante:
a) Defina a sua tensão nominal viável e segura para o sistema e para o para-raios;
b) Verifique a estimativa da distância máxima permitida entre o para-raios e o trafo e o
nível de proteção NP oferecido ao trafo;
c) Mostre que a classe de descarga do PR está compatível com o isolamento da LT.
E19 Repita o exercício 18, considerando agora que a proteção atuará em 5 segundos.
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E20 Repita o exercício 18, considerando agora que o neutro do sistema é aterrado no
local por uma resistência de 5 ohms. Admita que X1 = j0,0080 pu.
E21 Repita o exercício 18, considerando agora que a energia absorvida pelo para-raios
será de 1,2 MJ devido aos surtos de manobras.
E22 Repita o exercício 18, considerando agora que a impedância de longo prazo foi
alterada para:
Z1 = Z2 = 0,0006 + j0,0160 pu na base 100 MVA eZ0 = 0,0015 + j0,0130 pu na base 100 MVA
TC/TP
E24 Um TC possui dois núcleos (um para medição e outro para proteção) e ligação série
/ paralelo no primário, como indicado: 400 X 800 – 5 – 5 A. O núcleo de proteção foi
especificado com um fator limite de exatidão de 20, e a corrente prevalente de carga do
circuito primário é de 390 A. O curto-circuito máximo que fluirá no primário do TC
será de 10 kA rms. Ambos os secundários possuem uma derivação de 50%, como
abaixo.
E26 Um TP foi especificado como: 1,2P25 para o núcleo de proteção e 0,3P75 para o
núcleo de medição. As cargas operam coincidentemente. Obtenha a potência térmica do
TP para a operação em sistema solidamente aterrado. Com o passar do tempo, a carga
do núcleo de proteção se elevou para 40 VA. Este fato alterará a precisão desse núcleo?
Explique.
Chaves
E28 O tipo de chave empregado no projeto de uma SE pode afetar as suas dimensões?
Explique.
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E29 Como mostrado na figura abaixo, os dois circuitos (C1 e C2) de uma linha de
circuito duplo possuem forte interação eletromagnética e eletrostática.
a). Para o caso da LT CD estar alimentando uma carga e para o caso da linha estar em
vazio:
- Qual é o fenômeno envolvido? Explique.
- A magnitude do arco depende principalmente de quais fatores? Explique.
b). O que pode ser feito para minimizar o desgaste dos contatos? Explique.
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