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Desmistificando a fiação elétrica:

entenda como escolher


corretamente
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Os cuidados com o projeto elétrico são requisito fundamental em qualquer


construção de obra, elaboração de projeto arquitetônico ou até mesmo se você
for simplesmente reformar a casa. Mas a parte de fiação elétrica pode ser um
grande mistério para muita gente, não é mesmo?
Por isso, para desmistificar esse universo emaranhado, vamos explicar sobre
os principais tipos de fios, cabos e bitolas, bem como suas aplicações nas
instalações elétricas.

A escolha correta dessas peças é essencial para evitar problemas como queda
de energia, curto-circuito e inclusive incêndio. Então, continue a leitura e
entenda melhor como funciona a fiação elétrica!

Os componentes da fiação elétrica

Para entender sobre fiação elétrica, é preciso antes de tudo conhecer os seus
componentes.

Os fios e os cabos, também chamados de condutores elétricos, são os


responsáveis pela condução e distribuição de energia elétrica. Mas, apesar de
ter a mesma finalidade, são coisas diferentes.

Os fios são formados por apenas um filamento metálico e rígido. Já os cabos


são compostos por vários fios torcidos e entrelaçados e, além disso, são mais
flexíveis.

Outro ponto de atenção na fiação elétrica são as bitolas. Chamadas


tecnicamente de seções nominais, elas se referem ao diâmetro de um fio
elétrico, ou seja, a espessura do fio.
Se utilizada uma bitola inferior à ideal, o sistema elétrico pode ficar
sobrecarregado. Isso pode acarretar o aquecimento de fios e cabos e,
consequentemente, um incêndio.

Tipos de fios, cabos e bitolas

Veja como escolher corretamente esses materiais!

Fios sólidos

Feito de cobre e PVC para isolamento (que suporta uma tensão elétrica de até
750 V), o fio sólido é indicado para instalações com baixa intensidade de
corrente. Sendo assim, é mais utilizado em residências ou em instalações
industriais simples.

O fio sólido pode ser aplicado, por exemplo, em:

 Quadros elétricos;
 Tomadas;
 Iluminação;
 Chuveiros.
Mas é importante ressaltar que, por ser rígido, o fio não pode ser dobrado, pois
isso pode quebrar a parte metálica, causando a interrupção de energia elétrica.

Por isso, exceto quando há uma aplicação bem específica, é preferível optar
pelos cabos, que são maleáveis e facilitam o processo de instalação.

Cabos flexíveis e rígidos

Os cabos, da mesma forma que os fios, são feitos de fios de cobre e têm
isolamento em PVC. Eles são os mais utilizados em vários tipos de instalações
– desde residências, comércios até indústrias. Podem ser usados, por
exemplo, em:

 Quadro de entrada de edifícios;


 Bombas de piscinas;
 Fornos elétricos de restaurantes;
 Máquinas industriais.
Aqui, é importante verificar a espessura do PVC. Normalmente, eles variam de
750 V até 1.000 V. Quanto maior a espessura, maior a capacidade de
isolamento da tensão elétrica.
Os cabos elétricos também podem ter diferentes graus de flexibilidade
conforme a área transversal do condutor. Por exemplo:

 Cabos rígidos: 7 condutores


 Cabos flexíveis: 45 condutores
 Cabos extraflexíveis: 75 condutores.
A maleabilidade é uma grande vantagem dos cabos elétricos. Devido a essa
característica, eles podem ser instalados em ângulos fechados, são fáceis de
manusear nas curvas da tubulação e, ainda, permitem emendas com maior
contato elétrico, evitando mal contato e superaquecimento.

Cabos PP e paralelos
Esses dois tipos de cabo não são muito utilizados em instalações elétricas de
imóveis.

Os cabos PP são feitos com fios de cobre, possuem duas camadas de


isolamento e apresentam alto nível de flexibilidade, resistência e segurança.

Geralmente, é usado para ligações de eletrodomésticos (como aspiradores) e


outros equipamentos (como furadeiras). Eles também costumam ser utilizados
nos projetos de decoração em luminárias pendentes.

Os cabos paralelos, que também são flexíveis e constituídos por fios de cobre,
são mais indicados para pequenas instalações, como aparelhos portáteis,
abajures e lustres.

Bitolas

As bitolas de fios e cabos podem variar de 1,5 mm² até 500 mm². Veja as
medidas mais comuns:

 Fios: bitola máxima de 10 mm².


 Cabos flexíveis: bitolas de até 25 mm².
 Cabos rígidos: geralmente vão até 35 mm².
 Cabos PP: bitola máxima de 10 mm².
 Cabos paralelos: a bitola varia de 2×0,5 a 2×4,0 mm².
Além disso, essas seções nominais devem ser escolhidas conforme a corrente
elétrica, em ampères. Quanto maior a bitola, maior a capacidade de corrente
elétrica.

Por exemplo, bitolas de 1,5 mm² são indicadas para circuitos com corrente
máxima de 15,5 ampères. Fios com bitolas de 10 mm² são usados para
circuitos de até 50 ampères. Já bitolas de 120 mm² suportam uma corrente de
até 239 ampères.

Assim, para dar um exemplo prático, no caso de tomadas de uso geral, o


recomendado é que a bitola tenha pelo menos 2,5 mm². A espessura dos fios
de chuveiros, por sua vez, deve ter pelo menos 4 mm². E aparelhos mais
potentes, como ar-condicionado, cerca de 6 mm².

Agora que você já conhece alguns detalhes técnicos importantes sobre fiação
elétrica, pode escolher corretamente fios, cabos e bitolas para suas
instalações. Para aprender mais sobre o assunto, confira 6 erros que você
deve evitar no projeto elétrico da sua casa!
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instalação
Dicas, Ferramentas, Foxlux, Materiais Elétricos, Reforma & Construção | 0
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Os fios e cabos elétricos são de suma importância para


o bom funcionamento e a segurança de qualquer tipo de
instalação elétrica, seja ela residencial, comercial ou
industrial.

O crescimento do número de eletrodomésticos nas


residências sem as devidas adaptações pode resultar em
curtos-circuitos e incêndios. Para evitar sobrecargas, a
fiação elétrica deve ser corretamente dimensionada
como um todo.
Confira algumas dicas para garantir a segurança das
suas instalações:

 Os fios devem ser flexíveis para facilitar a instalação,


possuir revestimento antichama, e
idealmente uma dupla camada de isolação.

 A bitola dos condutores e cabos, bem como o número de


condutores instalados em cada eletroduto, deve obedecer
as especificações de projeto.
 No caso de reformas e construções, a enfiação só deve
ser executada após a conclusão das seguintes etapas:

– revestimentos de paredes, tetos e pisos


– impermeabilização ou telhamento da cobertura
– instalação de portas, janelas e vedações (que
impeçam a penetração de chuva)
– instalação da rede de eletrodutos e colocação das
caixas de derivação, ligação ou passagem
convenientemente limpas e secas internamente por meio
de bucha embebida em verniz isolante.

 Jamais permita a instalação de condutores e cabos


isolados sem a proteção de eletrodutos ou invólucros,
quer a instalação seja embutida, aparente ou enterrada no
solo.
 As emendas de condutores só devem ser executadas
dentro das caixas de derivação, ligação ou passagem.
 Desencape os fios cuidadosamente para que não haja
rompimento.
 Execute as emendas e derivações dos condutores de
modo que assegurem resistência mecânica adequada,
assim como contato elétrico perfeito e permanente. O
isolamento das emendas e derivações deve ter
características no mínimo equivalentes às dos condutores
utilizados.

IMPORTANTE!

 A menor bitola permitida por


norma para circuitos de lâmpadas é de 1,5mm, e de 2,5mm
para tomadas.
 Fios e cabos elétricos desencapados e emendas mal feitas
desperdiçam energia elétrica.
 Nunca utilize o fio neutro (cor azul) como fio terra.
 Um disjuntor antigo ou hiperdimensionado pode não
desarmar quando ocorrer um curto-circuito, colocando a
sua segurança em risco.
 Não passe condutores por dentro de dutos destinados a
instalações não-elétricas (ventilação, exaustão, etc).
 Cabos utilizados em instalações subterrâneas não devem
sofrer esforços de tração ou torção que prejudiquem sua
capa isolante.
 Nas ligações dos condutores à chaves, disjuntores e
bases fusíveis, utilize terminais apropriados.
 As ligações dos condutores às enfiações de luminárias,
principalmente as de lâmpadas fluorescentes, projetores
da quadra de esportes e luminárias externas, devem ser
feitas por meio de conectores com isolação plástica.

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