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• A aplicação da 5410 não dispensa a regulamentação dos órgãos públicos (ex.: corpo de bom-
beiros)
→ 4.2.1.2.1 – Geral:
a) A carga a se considerar para um equipamento de utilização é a potência absorvida por ele;
b) Se a potência fornecida pelo fabricante for a potência de saída, considerar o rendimento e fator de potência.
→ Como se faz a previsão de carga? Para locais residenciais, a NBR 5410 prescreve a previsão
de cargas para:
• Iluminação
• Tomadas de uso geral (TUG)
• Tomadas de uso específico (TUE)
b) Tomadas de uso geral (TUG) - item 9.5.2.2.1: o número de pontos de tomadas vem em
função do local e equipamentos que podem ser utilizados:
a. Em banheiros, pelo menos um ponto de tomada, próximo do lavatório (a no mínimo
60cm do box do banheiro)
b. Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, deve
ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5m², ou fração, de períme-
tro. Sendo que, acima da bancada devem ser previstas no mínimo duas tomadas de
corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;
Pode-se adotar outra quantidade, desde que seja maior que o número calculado.
c. Em varandas deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada.
Admite-se que o ponto de tomada não seja instalado na varanda, mas próximo a ela,
quando sua área for menos que 2 m² ou sua profundidade for inferior a 0,80 m. Se a
varanda for muito grande, utilizar novamente o método empírico.
* Se a frente é descoberta, não pode ser considerada varanda.
d. em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para
cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão unifor-
memente quanto possível;
* Colocar pelo menos um ponto por parede, para fins de comodidade.
e. nos demais cômodos e dependências:
1. um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25
m². Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou depen-
dência, a até 0,80 m no máximo de sua porta de acesso.
Não foi colocado um ponto no Hall, pois considerou-se que os pontos dos quartos/sa-
las já são suficientes -> opção mais barata
2. um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m² e
igual ou inferior a 6 m²;
3. um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo ou
dependência for superior a 6 m², devendo esses pontos ser espaçados tão uniforme-
mente quanto possível
→ Áreas externas: a norma não prescreve -> usar recomendações empíricas
→ Garagem: um ponto de tomada para cada carro. O ponto tem que ser de altura média
(ou alta), pois está sujeito a chuva, lavagens, crianças, animais...
→ Colocou-se um ponto de tomada no corredor próximo aos fundos, para não precisar
colocar um ponto no fundo. O ponto na frente é por questões estéticas, colocar uma
iluminação de paisagismo por exemplo.
→ O que é ponto de tomada e o que é tomada? Abaixo, cada foto é um ponto de tomada,
porém com quantidades diferentes de tomadas:
AULA 02
→ Potência unitária: potência de cada ponto de tomada
→ A potência de cada ponto depende do cômodo em questão: 9.5.2...
→ Atribuição de potência dos pontos de tomada. De acordo com a NBR 5410:
a) Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinhas-áreas de ser-
viço, lavanderias e locais análogos, no mínimo
a. 600 VA por ponto, até 3 pontos;
b. 100 VA por ponto, para os pontos excedentes.
Quando o total do número de pontos de tomada no conjunto destes ambientes for maior que
6 pontos, a norma permite que a atribuição de potência seja de (opção mais barata):
a. 600 VA por ponto até 2 pontos;
b. 100 VA por ponto, para os pontos excedentes.
No caso da residência modelo:
Pontos de tomada = 6 + 3 + 2 = 11.
A redução, neste caso, se realizada, ficaria conforme os caracteres vermelhos.
c) Tomadas de uso específico (TUE): tomadas que não são necessariamente “tomadas”. Ex.:
chuveiro.
A potência atribuída ao ponto deve ser no mínimo igual a potência do equipamento. Caso não
se saiba, utilizar a maior potência conhecida para o equipamento.
Para estimar a potência do ar condicionado de uso residencial, uma aproximação prática é 600
btu para cada m².
Para a suíte: 13,3 x 600 = 7980 btu
Lembrar professor de por que usar motor monofásico ao invés de trifásico se a potência é baixa.
Motores -> CEMIG ND 5.1 (apenas motores trifásicos)
→ O valor da potência total instalada (dada em W) é igual a soma das potências totais das cargas
atribuídas à iluminação, TUGs e TUEs.
• Para iluminação, VA = W;
• Para TUE, a potência já é declara em W;
• Para TUG, a potência atribuída é dada em VA no quadro de cargas. Nesse caso, a contri-
buição dessa parcela deve ser ajustada para o valor em W.
→ Então, de acordo com a resolução da ANEEL de 04/04/2010, o fator de potência deve ser maior
ou igual a 0,92. Dentro desse contexto:
𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡 [𝑊] = 𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡−𝑇𝑈𝐺 [𝑉𝐴] ⋅ 0,92
→ “Professor, por que a potência da TUE é em W e dos demais em VA?” Determinação da 5410,
só seguimos.
→ Para o caso do quadro de cargas sem a redução de cargas:
𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡 [𝑊] = 6900 𝑉𝐴 ⋅ 0,92 = 6348 𝑊
→ Então, a potência total instalada desse consumidor seria: 1750 + 6348 + 17490 = 25588 W
Com o valor obtido da potência instalada na residência teremos uma instalação trifásica a 4 fios
(CEMIG ND 5.1 – Seção 5.1)
→ Toda vez que a iluminação for superior a 250 W considerar usar mais de um ponto de ilumina-
ção (empírico), mas sempre conferindo o aspecto do cômodo.
Se uma das dimensões for até 60% maior que a outra, pode-se considerar um cômodo qua-
drado. Nesse caso, utilizar pontos de iluminação quadrados (2, 4, ...), acionados por interrup-
tores diferentes.
→ Para achar a corrente dividir a potência pela tensão (127 V para TUG e Iluminação). TUEs terão
circuitos próprios.
→ O número de pontos de iluminação depende do bom senso do projetista.
→ Nas tomadas dos quartos podemos usar de 10 A.
→ Para o banheiro, tomada de corrente de 20 A, pois tem um furo maior e trabalham com corren-
tes maiores. Cozinha também considerar colocar, por causa de produtos tipo AirFryer. Gara-
gem também, pois equipamentos são utilizados para lavar os carros.
→ Alturas das tomadas:
• Baixa: 30cm a partir do piso;
• Média: 1,20 – 1,30m a partir do piso;
• Alta: maior ou igual a 2m a partir do piso.
→ Circuitos de TUG, de acordo com a NBR 5410, devem ter condutores com seção mínima de
2,5 mm². Para esse cabo, em situações normais (circuito único dentro do eletroduto), tem ca-
pacidade para 24 A.
→ Após definir os pontos, definir na planta a localização deles. Com isso é mais fácil de dividir os
circuitos;
→ Os símbolos são descritos na NBR 5444;
→ Tomada de força: tomada de uso específico
→ A lâmpada mais à direita tem que ter uma distância da parede que é metade da distância até a
outra lâmpada. À esquerda também.
Distribuição simétrica das luminárias da frente instaladas no beiral da casa: são 4 luminárias
divididas em 12 m de largura. Então, a distância entre duas luminárias consecutivas será: 12/4
= 3 m. E entre cada luminária extrema e a parede: 3/2 = 1,5 m.
→ Tomadas: colocar uma baixa ao lado da porta, colocar o resto de maneira mais uniforme pos-
sível. Se conhecermos onde estarão os móveis melhor ainda.
→ A tomada alta e baixa da cozinha (exaustor e fogão) estão no mesmo local, mas na simbologia
parecem pontos diferentes.
→ Esquema da casa com algumas tomadas:
AULA 03
→ A proteção (terra) pode ser compartilhada com os outros circuitos que estiverem no mesmo
eletroduto;
→ Quadro de Distribuição (QD):
• O QD é de onde partem todos os circuitos;
• É dividido em circuitos por questão de segurança e facilidade de manutenção;
• O QD é posicionado em função das cargas que estão na residência (média ponderada das
coordenadas das cargas);
• No QD também se instala os dispositivos de proteção, manobra e comando dos circuitos:
proteção contra sobrecorrentes, sobretensão;
• Deve ser prevista um manual de usuário, com linguagem acessível -> item 6.1.8.3
• A localização do QD deve ser:
▪ Segura: não pode tomar chuva, estar sujeito a choques mecânicos;
▪ Inacessível a terceiros: de preferência dentro da casa;
▪ Livre de choques mecânicos;
▪ Em localização de fácil acesso: não estar dentro de cômodos que podem ser trancados.
Colocar em um corredor;
▪ Próximo ao centro geométrico das cargas: equações disponíveis nos slides;
▪ Pode-se agrupar em TUE e Iluminação por cômodo e depois fazer o cálculo, para facilitar.
• Colar a imagem abaixo na tampa do QD:
• Para circuitos reserva deve-se considerar: “Se eu tiver um QD com 10 circuitos e esses 10
circuitos vão drenar 50 A eu puser um condutor que conduz exatamente 50 A, não dá pra
por outro circuito, pois o condutor não tem mais capacidade.”
Tarefa: Cálculo do centro geométrico da planta (dois pontos, local calculado e local real).
→ Divisão da Instalação:
• Prescrito no item 4.2.5 da NBR 5410;
• A instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos forem necessários. Cada circuito
deve poder ser desligado até que o respectivo disjuntor seja manobrado.
→ “Circuito elétrico é o conjunto de equipamentos e condutores ligados ao mesmo disjuntor.”
→ Uma instalação elétrica tem basicamente dois tipos de circuitos:
1) Circuito de distribuição, que alimenta o QD. Vem do quadro de medição (QM);
2) Circuitos terminais, que alimentam diretamente os equipamentos (iluminação, TUG e TUE).
→ Os circuitos terminais devem ser individualizados em função dos equipamentos que alimentam:
• Devem ser previstos circuitos diferentes para Iluminação e para TUG;
• Cada TUE tem um circuito para si própria.
→ Para a residência modelo tem-se até agora o mínimo de 2 circuitos: 1 para TUG e 1 para Ilu-
minação;
→ Considerando as TUE: 2 chuveiros, 1 ar condicionado, 1 motor do portão da garage, 1 ducha
higiênica -> 5 circuitos;
→ Já são 7 circuitos;
→ Item 9.5.3.2 da NBR 5410: “os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas
de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente
destinados à alimentação de tomadas desses locais.”
→ Então, mais 2 circuitos de TUG: 1 para a cozinha e 1 para a área de serviço;
→ Circuitos da residência modelo até aqui:
1. Iluminação
2. TUG da cozinha
3. TUG da área de serviço
4. TUG do resto da casa
5. Chuveiro da suíte
6. Chuveiro do banheiro social
7. Ducha higiênica
8. Ar condicionado
9. Motor do portão da garagem
→ Como saber se os circuitos 1 e 4 são suficientes para atender toda a residência?
• Carga da iluminação: 1750 VA/127 V = 13,8 A
• TUG: 5900 VA/127 V = 46,45 A
• TUG cozinha: 1600 VA /127 V = 12,6 A
• TUG área de serviço: 1300 VA /127 V = 10,2 A
• Sobrou TUG: 46,45 – 12,6 – 10,2 = 23,65 A
→ Referência empírica para divisão dos circuitos (facilita para dimensionar os disjuntores depois):
• Circuitos de Iluminação em até 10 A;
• Circuitos de TUG até 16 A (exceto cozinha e área de serviço)
→ No caso da residência modelo:
• Iluminação: 13,8 A / 10 A = 1,38 -> 2 circuitos
▪ Referência para os 2 circuitos: 13,8 A / 2 circuitos = 6,9 A p/ circuito;
▪ 127 V * 6,9 A = 876,3 VA aproximadamente por circuito
• TUG: 23,65 A / 16 A = 1,48 -> 2 circuitos
▪ Referência para os 2 circuitos: 23,65 A / 2 circuitos = 11,8 A p/ circuito
▪ 127 V * 11,8 A = 1500 VA aproximadamente por circuito
Se temos 2 banheiros e 2 circuitos de TUG, cada banheiro fica com 1 circuito. Por que? Se as
tomadas forem alimentadas pelo mesmo circuito: DTM de 16 A. Este disjuntor alimenta sozinho
as TUG de dois banheiros. Situação de uso: uma pessoa usa o secador de cabelo de 2000 W no
banheiro social e outra pessoa usa outro secador de cabelo de 2000 W no banheiro da suíte ao
mesmo tempo. Resultado: carga total = 4000 W, que em 127 V drena 31,5 A, que é quase o dobro
da corrente nominal do disjuntor do DTM, ou seja, é uma sobrecarga de quase 100% e o disjuntor
vai desarmar.
AULA 04
→ Demanda: potência em VA ou kVA realmente absorvida em determinado instante pela instala-
ção;
→ Demanda média: potência elétrica média absorvida durante um intervalo determinado (15min);
→ Fator de demanda: razão entre a demanda máxima e a potência instalada (g = Dmax/Pinst);
→ Os valores de fator de demanda estão na CEMIG ND 5.1;
𝐷 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑 + 𝑒 + 𝑓 (𝑘𝑉𝐴)
• a: iluminação e TUG;
• b: aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento (é subdividido em b1, b2, ...);
• c: condicionadores de ar;
• d: motores elétricos;
• e: máquinas de solda a transformador;
• f: aparelhos de raio-X.
→ Iluminação e TUG estão na Tabela 11 e são contabilizados juntos;
→ O fator de demanda é, para a, em fator da potência total instalada em kW
→ Ler as notas de rodapé da tabela: tomar cuidado com as tomadas (transformar de VA para W)
→ Ar condicionado é grupo c: Tabela 14.
→ No caso do ar-condicionado, deve-se dividir a potência em kW por 0,92 (notas de rodapé da
Tabela 14);
→ Chuveiro é grupo b, que também é Tabela 14:
• Temos apenas um ar-condicionado: fd = 1;
• Temos 2 chuveiros e 1 ducha higiênica: fd = 0,84
→ Para a garagem, o motor monofásico (grupo d) foi de 220 V para 127 V, pelos seguintes moti-
vos:
1) carga muito baixa: 620 VA, que dá uma corrente de 620 VA / 127 V = 4,9 A. O condutor
mínimo prescrito na norma para circuitos de motores é 2,5 mm², que é capaz de conduzir
até 24 A.
2) Número de polos do disjuntor: para o circuito que alimenta o motor, se em 220 V (duas
fases) o disjuntor deve ser bipolar – um polo para cada fase. Se o circuito for em 127 V (uma
fase), o disjuntor pode ser monopolar, afinal o neutro não pode ser seccionado.
3) Um disjuntor bipolar custa em torno de 2,5 vezes o valor de um disjuntor monopolar equiva-
lente.
4) Um disjuntor monopolar ocupa menos espaço no QD.
5) Um disjuntor monopolar tem maior flexibilidade de acomodação no QD.
→ Para dimensionar o circuito de distribuição usa a demanda, para dimensionar o circuito usa a
potência instalada do circuito em questão.
→ Deve-se fazer o balanceamento de fases por grupo.
→ O resto deve ser feito depois de dimensionar a corrente nominal de cada circuito.
→ O circuito de distribuição fica entre o QM e QD. Não necessariamente os condutores são iguais
ao ramal de entrada, principalmente quando as distâncias são grandes.
→ b1 e b2: Cafeteira elétrica só se considera se a potência muito grande, porque senão ela pode
ser contemplada por uma TUG. Nesse caso, já está em “a”;
AULA 5
→ O que é linha elétrica? NBR IEC 60050: conjunto constituído por um ou mais condutores, com
os elementos de sua fixação e suporte e, se for o caso, de proteção mecânica, destinado a
transportar energia elétrica ou a transmitir sinais elétricos.
→ Os cabos elétricos são divididos em 3 famílias (tabela 33 NBR 5410). Em uma residência usa-
se basicamente 2: embutidas em alvenaria (parede e laje) e subterrânea.
→ Em residências -> número 7 (B1)
→ Eletroduto subterrâneo -> 61A
→ Em residências são utilizados sempre condutores isolados (e não unipolar)
→ As três famílias de cabos:
→ Cabo unipolar: a capa é diferente do condutor isolado. Por conta da proteção o cabo fica mais
grosso, assim o eletroduto tem menor capacidade de comportar cabos unipolares;
→ Cabo multipolar: vários condutores isolados incorporados em uma só proteção.
→ Em baixa tensão é mais fácil encontrar PVC e não XLPE. Para baixa tensão usa-se o cobre e
não alumínio;
→ Ramal de ligação -> três fases com o neutro no meio. A linha de cima é sempre o neutro:
AULA 6
→ Primeiro deve-se dimensionar os circuitos e depois a grossura dos eletrodutos;
→ Para instalações residências o neutro e proteção são dimensionados a partir da fase;
→ Dimensionamento de condutores
• Método 1 – Seções Mínimas Prescritas em Norma: Tabela 47 – NBR 5410
→ 1,5 mm²: 17,5 A
→ 2,5 mm²: 24 A
• Método 2 – Capacidade de Condução de Corrente: Aula passada
A divisão de circuitos usa como referência a corrente máxima para TUG e Iluminação:
- TUG: 16 A
- Iluminação: 10 A
Um eletroduto com 2 circuitos de TUG e 1 de Iluminação. Total de circuitos = 3. FCA = 0,7
e FCT = 1.
10
Iluminação: 𝐼𝐶 = = 14,28 𝐴
1 ⋅ 0,7
16
TUG: 𝐼𝐶 = = 22,86 𝐴
1 ⋅ 0,7
A Iluminação é menor que 17,5 A e TUG é menor que 24 A.
Se ao invés de 3 circuitos forem 4 no eletroduto:
10
Iluminação: 𝐼𝐶 = = 15,38 𝐴
1 ⋅ 0,65
16
TUG: 𝐼𝐶 = = 24,62 𝐴
1 ⋅ 0,65
A iluminação ainda está dentro do valor adequado. A TUG podemos ajustar para encaixar
nos 24 A, considerando que as cargas não serão usadas 100% todo o tempo.
• Método 3 – Limite de Queda de Tensão
Valores prescritos na NBR 5410. Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos termi-
nais deve ser superior a 4%.
𝑆 ≡ seção
Δ𝑈 em percentual (4% para circuitos terminais)
Exemplos
Exemplo 1
1. Pelo critério das seções mínimas prescritas pela NBR 5410: 2,5 mm².
2. Pela capacidade de condução de corrente:
𝑆 6600
𝐼𝐵 = = = 30 𝐴
𝑈 220
(Se este circuito estivesse sozinho no eletroduto a 30°C, o condutor seria de 4mm²)
𝐼𝐵 30
𝐼𝐶 = = = 45,6 A
𝐹𝐶𝐴 ⋅ 𝐹𝐶𝑇 0,7 ⋅ 0,94
Procurando um valor logo acima na Tabela 36:
𝐼𝑍 = 57 𝐴 → condutor de 10 mm²
É por isso que é bom deixar circuitos de TUE em eletrodutos exclusivos, pois a seção aumen-
tou de mais devidos aos outros dois circuitos.
Os condutores que podem compartilhar o eletroduto devem estar no intervalo de 3 seções
normalizadas consecutivas: 1,5 – 2,5 – 4 – 6 – 10 – 16 – ...
Mudança no preço:
Exemplo 2
Exemplo 3
O fator de serviço é o tanto que o motor pode trabalhar em sobrecarga sem que sua vida útil
seja prejudicada.
A linha pode ser subterrânea apenas em uma seção. Então esse circuito pode ter dois méto-
dos de instalação. Deve-se verificar o 𝐼𝐶 para os dois casos e considerar o pior.
1. Pela seção mínima prescrita em norma: 2,5mm² (𝐼𝑍 = 24 𝐴)
2. Pela capacidade de condução de corrente:
2 ⋅ 736
0,85 ⋅ 0,8
𝐼𝐵 = 1,25 ⋅ = 7,12 𝐴
√3 ⋅ 220
Pela corrente corrigida deve-se considerar o pior caso entre os dois trechos: o embutido em
alvenaria, do QD ao solo, e o subterrâneo, quando entra no solo até o motor.
Método B1 – embutido em alvenaria:
7,12
𝐼𝐶 = = 7,55 𝐴 → 𝐼𝑧 = 8𝐴 do condutor de 0,5 mm²
0,94
Método D – subterrâneo:
7,12
𝐼𝐶 = = 7,5 𝐴 → 𝐼𝑍 = 10 𝐴 do condutor de 0,5 mm²
0,95
Por enquanto é de 2,5 mm².
3. Pelo critério do limite de queda de tensão:
Exemplo 4
2100
𝐼𝐵 = = 16,53 𝐴
127
16,53
𝐼𝐶 = = 23,75 𝐴
(𝐹𝐶𝐴 = 0,8) ⋅ (𝐹𝐶𝑇 = 0,87)
𝐼𝑍 = 24 𝐴 → condutor de 2,5mm²
1
𝑆 = 2 ⋅ 𝜌 ⋅ 100 ⋅ ⋅ (𝑃1 ⋅ 𝑙1 + 𝑃2 ⋅ 𝑙2 + ⋯ )
Δ𝑈 ⋅ 𝑢2
1 1
=2⋅ ⋅
58 4 ⋅ 1272
⋅ (2100 ⋅ 12 + 2000 ⋅ 4 + 1900 ⋅ 4 + 1800 ⋅ 10 + 1200 ⋅ 6 + 600 ⋅ 8)
𝑆 = 3,78 mm2 → 4 mm²
Como a maior seção entre os métodos usados é 4mm², essa é a escolhida por enquanto.