Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FEEVALE
1º Semestre de 2023
1. Máquinas Síncronas
1.1 Aspectos gerais
• Gerador → mecânica em elétrica
• Motor → elétrica em mecânica
➢ Raramente utilizado;
➢ Pólos salientes.
➢ Pólos lisos.
Gerador CA
Gerador CC
2. Aspectos construtivos
2.1 Enrolamento da armadura e de campo
• Armadura rotativa e campo estacionário.
3’ 2
1 1’ 1
2’ 3
60 f
N r (rpm) =
p
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Gerador de pólos lisos -Turbo - gerador - Alta velocidade.
D/l < 1
l
D
2p = 2 pólos
N (rpm ) =
60 f
= 60 f
p
Alta velocidade – Turbinas a vapor (Estator arrefecido a água e rotor arrefecido a hidrogénio)
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Gerador de pólos lisos -Turbo - gerador - Alta velocidade.
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Gerador de pólos lisos -Turbo - gerador - Alta velocidade.
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Geradores de pólos salientes - multipolar (hidroalternador).
D/l > 1
f – frequência em Hz
N (rpm ) =
60 f
Baixa velocidade – Turbinas hidráulicas
p p – pares de pólos
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Turbinas hidráulicas para acionamento de geradores de pólos salientes.
➢ (HIDROALTERNADORES)
Turbina Pelton
(alta queda)
Turbina Kaplan
(Baixa queda)
d d
V e=− V e=−
dt dt
A corrente de excitação do enrolamento do rotor cria uma densidade de fluxo máxima Bm segundo o eixo principal do rotor.
Admite-se que a distribuição deste fluxo ao longo do rotor varia sinusoidalmente e é fixa em relação a ele. Quando o rotor está na
posição a = wt relativamente à normal à espira fixa no estator, o fluxo através da área S da espira vem,
A corrente de excitação do enrolamento do rotor cria uma densidade de fluxo máxima Bm segundo o eixo principal do rotor.
Admite-se que a distribuição deste fluxo ao longo do rotor varia sinusoidalmente e é fixa em relação a ele. Quando o rotor está na
posição a = wt relativamente à normal à espira fixa no estator, o fluxo através da área S da espira vem,
( ) = Bm S .cos (t ) = m cosωt
d (t )
Logo, a f.e.m. Induzida na espira vale
e(t ) = − = w m sen wt = Em sen wt
dt
Este é o princípio de funcionamento do gerador síncrono ou alternador nas grandes centrais eléctricas.
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Diagrama vetorial e temporal da fem induzida na espira.
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Gerador trifásico.
+A
-B 120º -C
N
S
240º
+C +B
-A u1 (t ) = U1sen(wt ) = Eo sen(wt )
( ) ( )
u 2 (t ) = U 2 sen wt − 120 o = Eo sen wt − 120 o
u (t ) = U sen(wt − 240 ) = E sen(wt − 240 )
1 3
o
o
o
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
Tensão
uA(t) uB(t) uC(t)
Umax
Diagrama temporal
u1 (t ) = U1sen(wt ) = Eo sen(wt )
( ) ( )
u 2 (t ) = U 2 sen wt − 120 o = Eo sen wt − 120 o
u (t ) = U sen(wt − 240 ) = E sen(wt − 240 )
1 3
o
o
o
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Obtenção de uma tensão alternada senoidal por meio de um alternador
trifásico.
Tensão
uA(t) uB(t) uC(t)
Umax
wt
UB
UA
0 60 120 180 240 300 3600 = wt
UC
UA + UB +UC = 0
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Obtenção de uma tensão alternada senoidal por meio de um alternador
trifásico.
3. Gerador Síncrono
3.2 A tensão interna gerada por um gerador
síncrono
• A tensão interna gerada EA é diretamente proporcional ao fluxo e à
velocidade, mas o fluxo propriamente depende da corrente que flui no
circuito de campo do rotor;
• A corrente IF do circuito de campo relaciona-se com o fluxo Ø , conforme
mostra a figura (a). Como EA é diretamente proporcional ao fluxo, a tensão
gerada interna EA relaciona-se com a corrente de campo, conforme está
mostrado na figura (b). Esse gráfico é denominado curva de magnetização
ou característica a vazio (CAV) da máquina.
3. Gerador Síncrono
3.3 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• A tensão EA é a tensão gerada interna que é produzida em uma fase do
gerador síncrono. Entretanto, essa tensão EA não é usualmente a tensão
que aparece nos terminais do gerador;
• O único momento em que a tensão interna EA é igual à tensão de saída VØ
de uma fase é quando não há corrente de armadura circulando na
máquina;
• Há uma série de fatores que são responsáveis pela diferença entre EA e VØ :
➢ A distorção do campo magnético do entreferro pela corrente que flui
no estator, denominada reação de armadura;
➢ A autoindutância das bobinas da armadura;
➢ A resistência das bobinas da armadura;
➢ O efeito do formato dos polos salientes do rotor.
3. Gerador Síncrono
3.3 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• Exploraremos os efeitos dos três primeiros fatores e deduziremos um
modelo de máquina a partir deles (quarto fator é excluído presumindo que
todas as máquinas síncronas tenham polos não salientes);
• A tensão em uma fase será:
• 𝑉∅ = 𝐸𝐴 − 𝑗X𝐼𝐴
• Observe o circuito mostrado na figura abaixo, a lei das tensões de Kirchoff
para esse circuito é:
• 𝑉∅ = 𝐸𝐴 − 𝑗X𝐼𝐴
3. Gerador Síncrono
3.3 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• Essa equação é exatamente a mesma que descreve a tensão da reação de
armadura, portanto a tensão da reação de armadura pode ser modelada
como um indutor em série com a tensão gerada internamente;
• Além dos efeitos da reação de armadura, as bobinas do estator têm uma
autoindutância e uma resistência. Se a autoindutância do estator for
denominada LA (com sua respectiva reatância denominada XA) e a
resistência do estator for denominada RA, a diferença total entre EA e VØ
será dada por
𝑉∅ = 𝐸𝐴 − 𝑗X𝐼𝐴 −𝑗𝑋𝐴 𝐼𝐴 −𝑅𝐴 𝐼𝐴
• A autoindutância e os efeitos de reação de armadura da máquina são
ambos representados por reatâncias, sendo costume combiná-las em uma
única reatância, denominada reatância síncrona da máquina:
𝑋𝑆 = 𝑋 + 𝑋𝐴
𝑉∅ = 𝐸𝐴 − 𝑗𝑋𝑆 𝐼𝐴 −𝑅𝐴 𝐼𝐴
3. Gerador Síncrono
3.3 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• Agora, é possível construir o
circuito equivalente de um
gerador síncrono trifásico;
• Essa figura apresenta uma fonte
de tensão CC alimentando o
circuito de campo do rotor, que
é modelado pela indutância e a
resistência em série da bobina.
Em série com RF, há um resistor
ajustável Raj que controla o fluxo
da corrente de campo;
• Correntes e tensões de cada fase
estão defasadas de 120º;
• Podem ser ligadas em Y ou
Delta.
3. Gerador Síncrono
3.4 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• O circuito equivalente do gerador ligado em Y e delta.
Questionário:
1. Como verificar se uma máquina síncrona é de armadura estacionária ou
girante?
2. Comente sobre as vantagens da utilização de máquinas síncronas de
armadura estacionária.
3. Em que aplicações são utilizados os rotores de pólos lisos e salientes?
Explique.
4) O rotor de um gerador síncrono de seis pólos gira à velocidade mecânica de
1200rpm.
a) Qual é a velocidade angular em rad/s?
b) Qual é a frequência da tensão gerada em Hz e em rad/s?
c) Qual velocidade em rpm é necessária para gerar uma tensão à frequência de
50Hz?
Referências
• FITZGERALD, A. E. Máquinas Elétricas. São Paulo: McGraw-Hill,
1975.
• KOSOW, I. Máquinas Elétricas e Transformadores. São Paulo:
Globo, 1995.
• Rech C. Apresentações – Máquinas Elétricas de Corrente
Contínua. Ijuí: Unijuí, 2005.
• Rodrigues A. L., Apresentações Máquinas Eléctricas de
Corrente Contínua. Nova de Lisboa, Universidade Nova de
Lisboa, 2006.
• CHAPMAN, Stephen J. Electric machinery Fundamentals. New
York : McGraw-Hill ,1991.