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MÁQUINAS SÍNCRONAS

FEEVALE

Aula 13 – Introdução aos Geradores Síncronos

Prof. Ronaldo Antonio Guisso

1º Semestre de 2023
1. Máquinas Síncronas
1.1 Aspectos gerais
• Gerador → mecânica em elétrica
• Motor → elétrica em mecânica

• Máquina CC → energia elétrica em CC


• Máquina CA → energia elétrica em CA
• Síncrona → campo alimentado em CC
• Assíncrona → campo não é alimentado em CC
1. Máquinas Síncronas
1.1 Aspectos gerais
• Máquinas síncronas são máquinas rotativas usadas para
converter energia mecânica em energia elétrica CA
(alternador) ou vice-versa (motor síncrono);
• Campo alimentado em corrente contínua;
• Geradores síncronos, também chamados de alternadores,
são responsáveis pela maioria absoluta da energia elétrica
gerada no mundo;
• Motores síncronos são aplicáveis a cargas que necessitam
de velocidade constante e para correção do fator de
potência.
2. Aspectos construtivos
2.1 Enrolamento da armadura e de campo
• Nas máquinas rotativas, as tensões são geradas nos enrolamentos ou
grupos de bobinas quando esses giram mecanicamente dentro de um
campo magnético, ou quando um campo magnético gira mecanicamente
próximo aos enrolamentos;
• Por meio desses métodos, o fluxo concatenado em uma bobina específica é
alterado ciclicamente e uma tensão variável no tempo é gerada;

• Um grupo dessas bobinas, conectadas em conjunto, é referido comumente


como enrolamento de armadura;

• Enrolamentos da armadura: onde são induzidas as tensões;


• As máquinas síncronas e CC apresentam um segundo enrolamento (ou
conjunto de enrolamentos) que conduz corrente contínua e que é usado
para produzir o fluxo principal de operação da máquina (enrolamento de
campo);

• Enrolamentos de campo: circulam as correntes que serão responsáveis pela


criação e manutenção do campo magnético Φ.
• Máquina CC encontra-se no estator;
• Máquina síncrona encontra-se no rotor.
2. Aspectos construtivos
2.1 Enrolamento da armadura e de campo
• Armadura rotativa e campo estacionário;

➢ Raramente utilizado;

• Campo rotativo e armadura fixa;

➢ Pólos salientes.

➢ O rotor de pólos salientes é constituído por um número mais ou menos elevado


de pólos sob os quais se encontra instalado o enrolamento indutor. Este
enrolamento é normalmente do tipo concentrado.

➢ Pólos lisos.

➢ O rotor de pólos lisos contém um enrolamento indutor distribuído em cavas e


realiza-se com um número reduzido de pólos. Este enrolamento indutor é
designado também por enrolamento de campo ou por enrolamento de excitação.

• Como fatores de ordem prática, é vantajoso ter o enrolamento de campo, único


e de baixa potência, no rotor e o enrolamento de armadura, de potência
elevada e geralmente polifásico no estator.
2. Aspectos construtivos
2.1 Enrolamento da armadura e de campo
2. Aspectos construtivos
2.1 Enrolamento da armadura e de campo
• Armadura rotativa e campo estacionário.

Gerador CA

Gerador CC
2. Aspectos construtivos
2.1 Enrolamento da armadura e de campo
• Armadura rotativa e campo estacionário.

• Mesma construção do estator de uma máquina CC.


• Enrolamento da armadura é levado à anéis coletores e também pode ser
levado à um comutador.
• Aplicação: Conversor síncrono.
• Corrente contínua nas escovas: motor CC e alternador CA.
• Corrente alternada nos anéis coletores: motor CA e gerador CC.
2. Aspectos construtivos
2.1 Enrolamento da armadura e de campo
• Campo rotativo e armadura fixa.

• Campo alimentado por fonte CC através de dois anéis coletores.


• Armadura ligada diretamente à fonte polifásica CA (motor síncrono)
ou à carga (gerador síncrono ou alternador).
• Pólos salientes.
• Pólos lisos.
2. Aspectos construtivos
2.2 Vantagens do campo girante
• Peso e inércia do rotor reduzidos: um enrolamento de campo de
baixa tensão, que usa muitas espiras de fio fino para produzir o
campo magnético, dificilmente requer o peso e volume de cobre
que são necessários para o enrolamento da armadura de alta
tensão.
• Vantagens na ventilação: a maioria do calor produzido em uma
máquina está relacionada com o enrolamento da armadura. Com
uma armadura estacionária, o enrolamento pode ser ventilado
com maior eficiência, uma vez que o estator pode ser aumentado
para permitir o fluxo forçado de ar, ou outras formas de
resfriamento.
• Número de anéis coletores isolados: quando a armadura é
rotativa, o número de anéis coletores está diretamente
relacionado ao número de fases. Por outro lado, ao utilizar uma
máquina com armadura estacionária, no máximo dois anéis
coletores seriam necessários para alimentar o enrolamento de
campo em níveis de tensão muito menores.
• Em máquinas de elevada potência, o enrolamento da armadura
é muito mais complexo que o enrolamento de campo. As várias
bobinas e conexões entre as fases da armadura podem ser
construídas mais facilmente em uma estrutura rígida.
2. Aspectos construtivos
2.2 Vantagens do campo girante
• Alimentação do Campo.
➢ A potência CC requerida para a excitação aproxima-se de 1% da
nominal;

➢Assumindo que o enrolamento de campo está no rotor, ele


pode ser alimentado com corrente contínua através de anéis
coletores colocados no rotor, sobre os quais deslizam
escovas.
• Esses elementos são causadores de problemas de manutenção
e perdas, que se tornam intoleráveis para máquinas de grande
potência e que exigem grande confiabilidade;
• Apenas em máquinas de pequena potência esse tipo de
solução torna-se economicamente atrativa;
➢Fornecer a energia contínua a partir de uma fonte CC
especial montada diretamente no eixo do gerador síncrono.
2. Aspectos construtivos
2.3 Sistema de excitação brushless
• A utilização do sistema de excitação brushless é
bastante comum, tendo em vista os benefícios
inerentes a este sistema em determinadas aplicações.
De um modo geral, os benefícios estão associados ao
custo da sua aplicação e à inexistência dos conjuntos de
anéis coletores e escovas;
• A ausência de anéis coletores e escovas está
relacionada ao fato do acoplamento entre a excitatriz e
o campo do gerador ser eletromagnético.
2. Aspectos construtivos
2.3 Sistema de excitação brushless
• Analogamente a um gerador síncrono, o fluxo magnético produzido pela
circulação de corrente contínua (IE) nas bobinas dos pólos (LE), resulta
na indução de três tensões defasadas eletricamente de 120° nas
bobinas do rotor (B3F). A tensões induzidas são retificadas pela ponte a
diodos (PRD), e o sinal DC aplicado ao campo do gerador.
Onde: LE – campo da excitatriz (parte estática);
VE – tensão no campo da excitatriz;
IE – corrente no campo da excitatriz;
B3F – conjunto trifásico de bobinas (parte
rotativa);
PRD – ponte trifásica rotativa a diodos;
LG – campo do gerador principal.

• Geralmente, o projeto eletromagnético da excitatriz brushless define


baixos valores de tensão (VE) e corrente (IE) no campo da excitatriz. Esta
característica operacional reduz significativamente a potência do circuito
de alimentação do campo do gerador, baixando a complexidade e os
custos do transformador, bem como dos dispositivos de eletrônica de
potência, proteção e etc.
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Gerador bipolar e multipolar

3’ 2

1 1’ 1

2’ 3

Máquina síncrona de rotor cilíndrico Máquina síncrona de pólos salientes


Turboalternadores Hidroalternadores

60 f
N r (rpm) =
p
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Gerador de pólos lisos -Turbo - gerador - Alta velocidade.
D/l < 1

l
D

Fig. 1– Configuração do rotor de um turboalternador

2p = 2 pólos

N (rpm ) =
60 f
= 60 f
p

Fig.2 – Vista em corte de um turboalternador de 700MVA 50Hz 3000r.p.m. 20kV

Alta velocidade – Turbinas a vapor (Estator arrefecido a água e rotor arrefecido a hidrogénio)
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Gerador de pólos lisos -Turbo - gerador - Alta velocidade.
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Gerador de pólos lisos -Turbo - gerador - Alta velocidade.
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Geradores de pólos salientes - multipolar (hidroalternador).

D/l > 1

Fig. 1 – Hidroalternador multipolar de pólos salientes

f – frequência em Hz
N (rpm ) =
60 f
Baixa velocidade – Turbinas hidráulicas
p p – pares de pólos
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Turbinas hidráulicas para acionamento de geradores de pólos salientes.
➢ (HIDROALTERNADORES)

Turbina Pelton
(alta queda)

Turbina Kaplan
(Baixa queda)

Turbina Francis (Média


queda)
2. Aspectos construtivos
2.4 Gerador de pólos lisos e pólos salientes
• Usinas hidrelétricas:
➢ Máquinas de eixo vertical;
➢ Rotor de pólos salientes e de grande diâmetro;
➢ Turbina hidroelétrica: peça grande, pesada;
➢ Grande volume de água;
➢ Grande número de pólos;
➢ Velocidades de 100-360 RPM.
• Usinas termelétricas:
➢ Máquina de eixo horizontal;
➢ Rotor cilíndrico e de pouco diâmetro;
➢ Eficiência das turbinas a vapor aumenta a alta velocidades;
➢ Usualmente de 2 ou 4 pólos;
➢ Velocidades de 1800-3600 RPM.
2. Aspectos construtivos
2.5 A velocidade de rotação de um gerador síncrono
• Os geradores síncronos são por definição síncronos, significando que a
frequência elétrica produzida está sincronizada ou vinculada à
velocidade mecânica de rotação do gerador;
• O rotor de um gerador síncrono consiste em um eletroímã ao qual
aplica-se uma corrente contínua;
• Agora, a taxa de rotação dos campos magnéticos da máquina está
relacionada com a frequência elétrica do estator por meio da equação;
f – frequência em Hz
N (rpm ) =
60 f
p p – pares de pólos

• Como o rotor gira com a mesma velocidade que o campo magnético,


essa equação relaciona a velocidade de rotação do rotor com a
frequência elétrica resultante. A potência elétrica é gerada em 50 ou
60 Hz, de modo que o gerador deve girar com uma velocidade fixa,
dependendo do número de pólos da máquina.
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Lei geral de indução ou lei de Faraday.
➢ Se for y(t) = nF o fluxo variável ligado com as n espiras de um
circuito, verifica-se experimentalmente que surge no circuito uma
f.e.m. Induzida e que é igual à derivada negativa do fluxo em
ordem ao tempo, que matematicamente se escreve
d  ( x, t )
e = −n =−
dt t
onde o sinal negativo satisfaz a lei de Lenz.

d d
V e=− V e=−
dt dt

Entrada do magneto na bobina Saída do magneto da bobina


3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Conversão eletromecânica de energia (movimento linear) - Gerador.
Energia mecânica

Um magneto permanente é uma fonte de fluxo magnético


constante. Se for introduzido no paralelamente de uma
bobina, as suas espiras ficam ligadas magneticamente com
esse fluxo. Se o magneto estiver em repouso em relação à
bobina o fluxo ligado fica constante e nada se observa no
sistema.
Se, porém, o fluxo ligado variar em relação à bobina, por fornecimento de energia mecânica ao magneto, induz-se na bobina uma
f.e.m. que, se estiver fechada sobre uma resistência, faz passar por ela uma corrente eléctrica também variável. A energia elétrica
dissipada na resistência que pode, por exemplo, aquecer água por efeito de Joule, resulta da energia mecânica para movimentar o
magneto. Trata-se de uma conversão eletromecânica de energia como acontece nas grandes centrais elétricas.
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Obtenção de uma tensão alternada sinusoidal por meio de um
alternador monofásico.

A corrente de excitação do enrolamento do rotor cria uma densidade de fluxo máxima Bm segundo o eixo principal do rotor.
Admite-se que a distribuição deste fluxo ao longo do rotor varia sinusoidalmente e é fixa em relação a ele. Quando o rotor está na
posição a = wt relativamente à normal à espira fixa no estator, o fluxo através da área S da espira vem,

( ) = Bm S .cos   (t ) =  m cosωt


d (t )
Logo, a f.e.m. Induzida na espira vale
e(t ) = − = w m sen wt = Em sen wt
dt
Este é o princípio de funcionamento do gerador síncrono ou alternador nas grandes centrais elétricas.
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Animação do rotor a rodar em presença de uma espira fixa (alternador).

A corrente de excitação do enrolamento do rotor cria uma densidade de fluxo máxima Bm segundo o eixo principal do rotor.
Admite-se que a distribuição deste fluxo ao longo do rotor varia sinusoidalmente e é fixa em relação a ele. Quando o rotor está na
posição a = wt relativamente à normal à espira fixa no estator, o fluxo através da área S da espira vem,
( ) = Bm S .cos   (t ) =  m cosωt
d (t )
Logo, a f.e.m. Induzida na espira vale
e(t ) = − = w m sen wt = Em sen wt
dt
Este é o princípio de funcionamento do gerador síncrono ou alternador nas grandes centrais eléctricas.
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Diagrama vetorial e temporal da fem induzida na espira.
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Gerador trifásico.

+A

-B 120º -C
N

S
240º
+C +B

-A u1 (t ) = U1sen(wt ) = Eo sen(wt )
( ) ( )
u 2 (t ) = U 2 sen wt − 120 o = Eo sen wt − 120 o
u (t ) = U sen(wt − 240 ) = E sen(wt − 240 )
1 3
o
o
o
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
Tensão
uA(t) uB(t) uC(t)
Umax

0 60 120 180 240 300 3600  = wt

Diagrama temporal
u1 (t ) = U1sen(wt ) = Eo sen(wt )
( ) ( )
u 2 (t ) = U 2 sen wt − 120 o = Eo sen wt − 120 o
u (t ) = U sen(wt − 240 ) = E sen(wt − 240 )
1 3
o
o
o
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Obtenção de uma tensão alternada senoidal por meio de um alternador
trifásico.
Tensão
uA(t) uB(t) uC(t)
Umax
wt

UB

UA
0 60 120 180 240 300 3600  = wt

UC

Diagrama vectorial Diagrama temporal

UA + UB +UC = 0
3. Gerador Síncrono
3.1 Princípio de Funcionamento
• Obtenção de uma tensão alternada senoidal por meio de um alternador
trifásico.
3. Gerador Síncrono
3.2 A tensão interna gerada por um gerador
síncrono
• A tensão interna gerada EA é diretamente proporcional ao fluxo e à
velocidade, mas o fluxo propriamente depende da corrente que flui no
circuito de campo do rotor;
• A corrente IF do circuito de campo relaciona-se com o fluxo Ø , conforme
mostra a figura (a). Como EA é diretamente proporcional ao fluxo, a tensão
gerada interna EA relaciona-se com a corrente de campo, conforme está
mostrado na figura (b). Esse gráfico é denominado curva de magnetização
ou característica a vazio (CAV) da máquina.
3. Gerador Síncrono
3.3 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• A tensão EA é a tensão gerada interna que é produzida em uma fase do
gerador síncrono. Entretanto, essa tensão EA não é usualmente a tensão
que aparece nos terminais do gerador;
• O único momento em que a tensão interna EA é igual à tensão de saída VØ
de uma fase é quando não há corrente de armadura circulando na
máquina;
• Há uma série de fatores que são responsáveis pela diferença entre EA e VØ :
➢ A distorção do campo magnético do entreferro pela corrente que flui
no estator, denominada reação de armadura;
➢ A autoindutância das bobinas da armadura;
➢ A resistência das bobinas da armadura;
➢ O efeito do formato dos polos salientes do rotor.
3. Gerador Síncrono
3.3 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• Exploraremos os efeitos dos três primeiros fatores e deduziremos um
modelo de máquina a partir deles (quarto fator é excluído presumindo que
todas as máquinas síncronas tenham polos não salientes);
• A tensão em uma fase será:
• 𝑉∅ = 𝐸𝐴 − 𝑗X𝐼𝐴
• Observe o circuito mostrado na figura abaixo, a lei das tensões de Kirchoff
para esse circuito é:
• 𝑉∅ = 𝐸𝐴 − 𝑗X𝐼𝐴
3. Gerador Síncrono
3.3 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• Essa equação é exatamente a mesma que descreve a tensão da reação de
armadura, portanto a tensão da reação de armadura pode ser modelada
como um indutor em série com a tensão gerada internamente;
• Além dos efeitos da reação de armadura, as bobinas do estator têm uma
autoindutância e uma resistência. Se a autoindutância do estator for
denominada LA (com sua respectiva reatância denominada XA) e a
resistência do estator for denominada RA, a diferença total entre EA e VØ
será dada por
𝑉∅ = 𝐸𝐴 − 𝑗X𝐼𝐴 −𝑗𝑋𝐴 𝐼𝐴 −𝑅𝐴 𝐼𝐴
• A autoindutância e os efeitos de reação de armadura da máquina são
ambos representados por reatâncias, sendo costume combiná-las em uma
única reatância, denominada reatância síncrona da máquina:
𝑋𝑆 = 𝑋 + 𝑋𝐴
𝑉∅ = 𝐸𝐴 − 𝑗𝑋𝑆 𝐼𝐴 −𝑅𝐴 𝐼𝐴
3. Gerador Síncrono
3.3 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• Agora, é possível construir o
circuito equivalente de um
gerador síncrono trifásico;
• Essa figura apresenta uma fonte
de tensão CC alimentando o
circuito de campo do rotor, que
é modelado pela indutância e a
resistência em série da bobina.
Em série com RF, há um resistor
ajustável Raj que controla o fluxo
da corrente de campo;
• Correntes e tensões de cada fase
estão defasadas de 120º;
• Podem ser ligadas em Y ou
Delta.
3. Gerador Síncrono
3.4 O circuito equivalente de um gerador síncrono
• O circuito equivalente do gerador ligado em Y e delta.
Questionário:
1. Como verificar se uma máquina síncrona é de armadura estacionária ou
girante?
2. Comente sobre as vantagens da utilização de máquinas síncronas de
armadura estacionária.
3. Em que aplicações são utilizados os rotores de pólos lisos e salientes?
Explique.
4) O rotor de um gerador síncrono de seis pólos gira à velocidade mecânica de
1200rpm.
a) Qual é a velocidade angular em rad/s?
b) Qual é a frequência da tensão gerada em Hz e em rad/s?
c) Qual velocidade em rpm é necessária para gerar uma tensão à frequência de
50Hz?
Referências
• FITZGERALD, A. E. Máquinas Elétricas. São Paulo: McGraw-Hill,
1975.
• KOSOW, I. Máquinas Elétricas e Transformadores. São Paulo:
Globo, 1995.
• Rech C. Apresentações – Máquinas Elétricas de Corrente
Contínua. Ijuí: Unijuí, 2005.
• Rodrigues A. L., Apresentações Máquinas Eléctricas de
Corrente Contínua. Nova de Lisboa, Universidade Nova de
Lisboa, 2006.
• CHAPMAN, Stephen J. Electric machinery Fundamentals. New
York : McGraw-Hill ,1991.

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