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VO9

TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

Módulo Sistema Elétrico de Potência


Carga Horária 100h (frequência mínima exigida: 25%)
Modalidade Técnico profissionalizante
Segmento Tecnológico Eletrotécnica

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 1


Slide 1

VO9 PERFIL DE CONCLUSÃO (Competência Geral): Construir e manter em funcionamento adequado e seguro, redes de distribuição
de energia elétrica de média e baixa tensão e estrutura de iluminação pública, e realizar serviços técnicos comerciais seguindo
normas específicas, técnicas, de segurança, qualidade e meio ambiente.
Vítor Onofre; 01/02/2018
O SISTEMA ELÉTRICO

O sistema elétrico compreende as etapas de geração, transmissão e


distribuição de energia, conhecidas como GTD, até chegar ao
consumidor.

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Essas etapas se caracterizam por:
a) geração – a energia é produzida;
b) transmissão – a energia passa por um transformador elevador de
tensão e por torres de transmissão;
c) distribuição – a energia passa por um transformador rebaixador de
tensão instalados em postes nas RDAs;
d) consumo – a energia chega ao consumidor residencial (passa por um
transformador instalado nos postes que rebaixa a alta-tensão para
baixa tensão) ou industrial (a energia entra em uma subestação que
transforma a tensão nos valores de consumo desejados).
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Veja a representação dessas etapas na figura a seguir.

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Várias ações de gerenciamento são necessárias para manter e ampliar
esse sistema em suas etapas. Algumas dessas ações são:
a) planejamento, padronização de projetos e execução de serviços para
construção de geradoras de energia, linhas de transmissão e redes de
distribuição;
b) operação e manutenção dos sistemas de geração de energia, das
linhas de transmissão e das redes de distribuição;
c) atendimento aos consumidores finais.

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GERAÇÃO

COMO A ENERGIA É GERADA?

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UM GERADOR

A figura a seguir é uma representação esquemática de um gerador


elementar, que consiste em uma espira disposta de tal forma que pode
ser girada em um campo magnético estacionário. Dessa forma, o
condutor da espira corta as linhas do campo eletromagnético,
produzindo a força eletromotriz (fem).

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Acompanhe a explicação do funcionamento desse gerador.
a) Posição 0º – é a posição inicial, em que o plano da espira está
perpendicular ao campo magnético e seus condutores deslocam-se
paralelamente ao campo. Nesse caso, os condutores não cortam as
linhas de força, portanto, a fem não é gerada.

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No instante em que a bobina é movimentada, os condutores cortam as
linhas de força do campo magnético e a geração de fem é iniciada.

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b) Posição 90º – à medida que a espira se desloca, seu ângulo em relação às
linhas de força do campo aumenta. Ao atingir o ângulo de 90º, o gerador chegará
à geração máxima da força eletromotriz, pois os condutores estarão cortando as
linhas de força perpendicularmente. Nesse momento, o condutor vermelho está
próximo ao polo sul do ímã (S), gerando a máxima corrente na carga.

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c) Posição 180º – quando a espira atinge os 180º do ponto inicial, seus
condutores não cortam mais as linhas de força, portanto, não há indução de
fem e a corrente volta a zerar. Forma-se, assim, o primeiro semiciclo
(positivo).

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Quando a espira ultrapassa a posição de 180º, o sentido de
movimento dos condutores em relação ao campo se inverte. Agora, o
condutor vermelho move-se para cima e o condutor preto, para baixo.
Como resultado, a polaridade da fem e o sentido da corrente também
são invertidos.

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d) Posição 270º – corresponde à geração máxima da fem, mas com o
sentido oposto em relação ao ângulo de 90º. O condutor vermelho está
próximo ao polo norte (N) do ímã, fornecendo a máxima corrente, mas
no sentido oposto.

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e) Posição 360º – finalmente, quando forma-se o segundo semiciclo
(negativo) e a volta da espira se completa (ou ciclo de 360º), observa-se
a total ausência de força eletromotriz, porque os condutores não
cortam mais as linhas de força do campo magnético.

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Gerador caseiro

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Gerador síncrono
Geradores síncronos ou alternadores são máquinas síncronas utilizadas
para converter potência mecânica em potência elétrica CA. São os mais
utilizados nas usinas geradoras de energia elétrica

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ASPECTOS CONSTRUTIVOS
Em um gerador síncrono, um campo magnético é produzido no rotor.
Durante o projeto do rotor, para obter esse campo magnético, pode-se
optar pelo uso de um ímã permanente ou de um eletroímã, obtido
pela aplicação de uma corrente CC a um enrolamento desse rotor.

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ASPECTOS CONSTRUTIVOS
O rotor do gerador é então acionando por uma máquina motriz
primária (força externa – água, ventos etc), que produz um campo
magnético girante dentro da máquina. Esse campo magnético girante
induz um conjunto de tensões trifásicas nos enrolamentos de estator
do gerador.

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Estator

Rotor

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Duas expressões comumente usadas para descrever os enrolamentos
de uma máquina são enrolamentos de campo e enrolamentos de
armadura. Em geral, a expressão enrolamentos de campo é aplicada
aos enrolamentos que produzem o campo magnético principal da
máquina e a expressão enrolamentos de armadura é aplicada aos
enrolamentos nos quais é induzida a tensão principal.
Nas máquinas síncronas, os enrolamentos de campo estão no rotor, e
os enrolamentos de armadura estão no estator.

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O rotor de um gerador síncrono é essencialmente um grande eletroímã. Os
polos magnéticos do rotor podem ser construídos de duas formas: salientes ou
não salientes.
O termo saliente significa
“protuberante” ou “que se
projeta para fora” e um polo
saliente é um polo magnético que
se sobressai radialmente do rotor.

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Por outro lado, um polo não
saliente é um polo magnético
com os enrolamentos encaixados
e nivelados com a superfície do
rotor.

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Os rotores de polos não salientes são usados
normalmente em rotores de dois e quatro polos, ao
passo que os rotores de polos salientes são usados
normalmente em rotores de quatro ou mais polos.

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Se o rotor for um eletroímã, uma corrente CC deverá ser fornecida ao
circuito de campo desse rotor. Como ele está girando, um arranjo
especial será necessário para levar a potência CC até seus
enrolamentos de campo. Há duas abordagens comuns para fornecer a
potência CC:
1. A partir de uma fonte CC externa, forneça a potência CC para o
rotor por meio de escovas e anéis coletores (ou deslizantes).
2. Forneça a potência CC a partir de uma fonte de potência CC especial,
montada diretamente no eixo do gerador síncrono.

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Anéis coletores (ou deslizantes) são anéis de metal que envolvem
completamente o eixo de uma máquina, mas estão isolados deste.
Cada extremidade do enrolamento CC do rotor é conectada a um dos
dois anéis coletores no eixo da máquina síncrona e uma escova
estacionária está em contato com cada anel coletor. Uma “escova” é
um bloco de carbono semelhante a grafite que conduz eletricidade
facilmente, mas tem atrito muito baixo.
Se o terminal positivo de uma fonte de
tensão CC for conectado a uma escova e o
terminal negativo for conectado à outra,
então a mesma tensão CC será aplicada
continuamente ao enrolamento de campo,
independentemente da posição angular ou
da velocidade do rotor.
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Em geradores e motores de maior porte,
excitatrizes sem escovas são usadas para
fornecer a corrente CC de campo para a
máquina. Uma excitatriz sem escovas é um
pequeno gerador CA com seu circuito de
campo montado no estator e seu circuito de
armadura montado no eixo do rotor. A saída
trifásica do gerador da excitatriz é
convertida em corrente contínua por meio
de um circuito retificador trifásico que
também está montado no eixo do gerador. A
seguir, essa corrente contínua alimenta o
circuito CC principal de campo.

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A velocidade de rotação de um gerador síncrono
Os geradores síncronos são por definição síncronos, significando que a
frequência elétrica produzida está sincronizada ou vinculada à
velocidade mecânica de rotação do gerador.

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Atividade
1 - Para gerar potência de 60 Hz em uma máquina de dois polos, a que
velocidade deve girar o rotor?
2- E para gerar potência de 50 Hz em uma máquina de quatro polos,
qual deve ser a velocidade do rotor?

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POTÊNCIA E CONJUGADO EM UMA MÁQUINA SÍNCRONA
Um gerador síncrono é uma máquina síncrona usada como gerador. Ele
converte potência mecânica em potência elétrica trifásica.
A fonte da potência mecânica, a máquina motriz, pode ser um motor
diesel, uma turbina a vapor, uma turbina hidráulica ou qualquer
dispositivo similar. Qualquer que seja a fonte, ela deve ter a
propriedade básica de que sua velocidade seja quase constante
independentemente da potência demandada. Se não fosse assim, a
frequência do sistema de potência resultante variaria.

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Nem toda a potência mecânica que entra em um gerador síncrono
torna-se potência elétrica na saída da máquina. A diferença entre a
potência de entrada e a de Saída representa as perdas da máquina
A potência mecânica de entrada é a potência no eixo do gerador

A saída de potência elétrica ativa do gerador síncrono pode ser


expressa em grandezas de linha como

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GERAÇÃO

A geração de energia elétrica é a transformação de qualquer tipo de


energia em energia elétrica. Esse processo ocorre em duas etapas. Na
1a etapa uma máquina primária transforma qualquer tipo de energia,
normalmente hidráulica ou térmica, em energia cinética de rotação.
Em uma 2a etapa um gerador elétrico acoplado à máquina primária
transforma a energia cinética de rotação em energia elétrica.

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O SISTEMA DE GERAÇÃO
O sistema de geração é formado pelos seguintes componentes:
Máquina primária;
• Geradores;
• Transformador;
• Sistema de controle, comando e proteção;

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GERADORES
São os geradores que transformam a energia cinética de rotação das
máquinas primárias em energia elétrica.
Os geradores são dimensionados de acordo com a potência que a
máquina primária pode fornecer. Além da potência, o tipo de máquina
primária ( eólica, hídrica, térmica, etc...) define também a velocidade
de rotação que irá ser transmitida ao gerador e, em função dessa
velocidade é definido o número de pólos do gerador.

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TRANSFORMADORES
Uma vez gerada a energia elétrica, existe a necessidade de se
compatibilizar o nível da tensão de saída com a tensão do sistema ao
qual o grupo gerador será ligado. O equipamento utilizado para elevar
ou rebaixar o nível de tensão é o transformador. Desta forma um grupo
gerador que gera energia a uma tensão de 13.8 kV pode ser ligado a
uma linha de transmissão de 69kV desde que um transformador de
13,8/69 kV faça o ajuste da tensão.

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CONTROLE, COMANDO E PROTEÇÃO
Para interligar um grupo gerador a uma rede de transmissão ou distribuição
são necessários vários requisitos. Em primeiro lugar, a tensão de saída do
gerador não pode variar mais que 10% para cima ou para baixo. O controle
da tensão é feito através da excitatriz do próprio gerador.
É necessário que se faça o sincronismo com a rede antes de comandar o
fechamento da linha. Para que estas medidas sejam tomadas, são
necessários vários equipamentos de manobra e proteção, tais como TC’s,
TP’s, relés e disjuntores.

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A frequência do sistema elétrico é a variável mais importante e a mais
difícil de ser controlada. Para que o sistema de geração funcione
corretamente, é necessário que a frequência de tensão de saída do
gerador seja constante e de acordo com o sistema elétrico da região
em que se encontra.
Esta frequência é função da rotação do gerador, portanto o gerador
deve funcionar sempre em uma rotação fixa, que é aplicada pela
máquina primária. Portanto ela depende da velocidade de rotação da
máquina primária.
Cabe ao sistema de controle atuar nos reguladores de velocidade das
máquinas primárias e assim garantir uma frequência fixa da tensão na
saída do gerador.
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A potência elétrica de saída do gerador é diretamente proporcional a
potência mecânica transmitida pela máquina primária através do eixo.
Sabemos que a potência mecânica na ponta do eixo de uma máquina
girante é diretamente proporcional ao produto da velocidade de
rotação e o torque na ponta de eixo:

onde k é uma constante de proporcionalidade.


Portanto, se o gerador precisar entregar mais potência para o sistema
devido a um aumento súbito de carga, a máquina primária precisa
aumentar o torque transferido ao gerador, uma vez que a rotação
deve-se manter constante

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Tipos de geração

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Hidrelétrica

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Princípios de funcionamento
A energia hidráulica provém da energia potencial gravitacional. O
desnível entre volumes de água (queda) representa um potencial
energético que pode ser aproveitado pelas usinas hidrelétricas.
Assim a potência de uma usina hidrelétrica pode ser obtida por:
onde:

P = potência elétrica nos bornes do gerador [W]


ρ = massa específica da água [kg/m3]
g = aceleração da gravidade local [m/s²]
Q = Vazão turbinada [m³/s]
H = Queda líquida (diferença entre os níveis de montante e jusante, descontadas as
perdas de carga no circuito de geração) [m.c.a.]
= rendimento do conjunto turbina-gerado
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Uma usina hidrelétrica é composta, basicamente, de
• barragem,
• sistemas de captação e adução de água,
• casa de força e,
• vertedouros

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BARRAGEM
A barragem interrompe o curso normal do rio, formando, na maioria
das vezes, um lago artificial denominado reservatório. A barragem
proporciona desnível de água (queda) criando assim um potencial
energético, além de realizar em alguns casos a regularização da vazão
por meio do armazenamento de água.
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ADUÇÃO DE ÁGUA
A água captada no reservatório pela tomada d’água é levada até as
turbinas localizadas na casa de força, por meio de túneis, canais,
condutos metálicos

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CASA DE FORÇA
A casa de força abriga as unidades geradoras bem como os
equipamentos auxiliares como sistemas de resfriamento, filtros,
acumuladores de óleo, possuindo ainda equipamentos destinados aos
serviços de montagem e desmontagem das unidades geradoras.

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Vista interna da casa de força UHE Mauá - PR

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UHE SAMUEL

VERTEDOUROS
Para o caso de vazões do rio superiores a capacidade de
armazenamento e de engolimento das máquinas, utiliza-
se o vertedouro permitindo a descarga da água caso os
níveis do reservatório ultrapassem os limites
recomendados
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TURBINAS
A turbina hidráulica é uma máquina com a finalidade de transformar a
energia cinética do escoamento contínuo da água que a atravessa em
trabalho mecânico.
Nela, a água é conduzida pelas passagens hidráulicas, onde passa pelas
pás do rotor produzindo torque (transmitido ao eixo sob rotação
constante), e escoa pelo tubo de sucção até a saída a jusante.

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Quanto ao aspecto construtivo, há três principais variações de turbinas
utilizadas em desnível. São elas:
• Kaplan;
• Francis
• Pelton.

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Turbina Kaplan
Equipada com uma série de pás. Quando a água atravessa essas pás, as
turbinas giram com uma grande força. A força que gira essa turbina
depende inicialmente da altura da queda de agua. É classificada como
uma turbina de reação (ou propulsão), visto que obtém energia
mecânica a partir da energia cinética e da pressão da água em
escoamento através do rotor.

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TURBINA FRANCIS
É também uma turbina de reação, a turbina Francis é um tipo de
turbina hidráulica com fluxo radial de fora para dentro.

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TURBINA PELTON
É uma turbina de ação. Obtém
energia mecânica a partir da
energia cinética da água em
escoamento através do rotor.
Para isso, possui conchas ao invés
de pás.

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A escolha do tipo de turbina para cada usina hidrelétrica envolve
diversos fatores como desempenho e flexibilidade operativa, custos,
prazos, influência em outros equipamentos e obras civis e limitações
tecnológicas, sendo o tipo mais adequado para cada usina encontrado
em função de suas características específicas de quedas, níveis d’água,
vazões, potências unitárias, qualidade da água, relevo local bem como
a tecnologia dos fabricantes disponíveis.

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GERAÇÃO HIDRÁULICA
REGULAÇÃO DE VELOCIDADE

TURBINAS FRANCIS E
KAPLAN

 Quantidade de água que passa pela turbina

TURBINAS
PELTON

 Ângulo de Incidência do Jato de água

Hidro 1-1
ESPECIFICAÇÃO GERADORES
Hidrelétricas: 500 a 50.000 kVA

Linha “S”
 Horizontais e Verticais;
 4 a 40 pólos;
 Proteção: IP21 a IP55;
 Carcaças: 355 a 1.400 (IEC);
 Classe de Isolamento “F”;
 Tensões: 380 a 13.800 V;

Hidro 1-1
GERAÇÃO HIDRÁULICA
Turbina Hidráulica:

Concessionária de
Distribuição e Geração
de Energia

Geradores:
- 5.580kVA, 400 rpm, 6.900 V, carcaça SLA 1250
- 6.400 kVA, 450 rpm, 6.900 V, carcaça SLA 1250 -9
Turbina Hidráulica: GERAÇÃO HIDRÁULICA

Cliente: ENERCOOP

Geradores:
- 2.250 kVA, 600 rpm, 4.160 V, carcaça DKBL710
Hidro 2-9
Turbina Hidráulica: GERAÇÃO HIDRÁULICA

Cliente: MADEIREIRA
FAXINAL

Madeira e Móveis

Geradores:
- 3.000 kVA, 600 rpm, 4.160 V, carcaça DKBL800

Hidro 3-9
GERAÇÃO HIDRÁULICA
Turbina Hidráulica:

Cliente: SGUÁRIO

Papel e Celulose

Geradores:
- 2.500 kVA, 900 rpm, 6.600 V, carcaça SLA710
Hidro 4-9
GERAÇÃO HIDRÁULICA
Turbina Hidráulica:

Cliente: CELTINS

Concessionária de
Distribuição e
Geração de Energia

Geradores:
- 2.100 kVA, 1.200 rpm, 6.900 V, carcaça SSA 630
Hidro 5-9
Em nosso país, predominam as usinas hidrelétricas, devido à
existência de muitos rios e quedas d’água. Atualmente, as
hidrelétricas são responsáveis por 60,37% (informação
atualizada do Banco de Informações de Geração – BIG –
15/02/2018) da produção de energia no Brasil.

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A tabela abaixo mostra a divisão da matriz de geração energética
brasileira

Fonte: ANEEL, Banco de Informações de Geração - BIG

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Em escala mundial...

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ARRANJOS DE USINAS

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UHE DARNADELOS

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UHE SÃO MANOEL

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PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA (PCH)
Toda a descrição apresentada para usinas hidrelétricas se aplica,
guardada as devidas proporções, para PCH. Basicamente, o que define
a classificação de um aproveitamento hidrelétrico como PCH é sua
potência instalada e o tamanho de seu reservatório.

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A partir de dezembro de 2015, ficou estabelecido, por meio da Lei nº
13.097 de 19 de janeiro de 2015, que os aproveitamentos com
características de PCH são aqueles que têm potência superior a 3.000
kW e igual ou inferior a 30.000 kW, destinados à produção
independente, autoprodução ou produção independente autônoma,
com área do reservatório inferior a 3,0 km2.

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PCH Pari – Palmital/SP

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PCH Anhanguera/GO
2,68 MW de potência
12/04/2019
Investimento de R$ 140 milhões
ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 83
• PCH SANTO ANTÔNIO -
Bom Jardim – Rio de
Janeiro
• Investimento: R$ 60,8
milhões.
• Potência: 8 MW

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TIPOS DE TURBINAS
Em termos de tipo de turbina empregada, 53% das 137 UHEs utilizam
turbinas Francis, destacando-se as turbinas de 700 MW da usina de
Itaipu e, 36% utilizam turbinas Kaplan. Turbinas bulbo foram
empregadas em quatro usinas do Sudeste (Baguari, Igarapava, Canoas I
e II), nas usinas Jirau e Santo Antônio, do rio Madeira e também
empregadas em Belo Monte (casa de força complementar), no rio
Xingu. Turbinas Pelton foram usadas apenas nas usinas de Henry
Borden e Capivari (Tabela 9).
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TIPOS DE TURBINAS

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Custos de Investimentos
De maneira geral, a descrição dos custos de investimentos são
comumente agrupados em três parcelas principais:
(i) obras civis;
(ii) equipamentos eletromecânicos e;
(iii) ações socioambientais.

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GERAÇÃO TERMELÉTRICA

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TERMELÉTRICA

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Geração Termelétrica
As máquinas a vapor foram as primeiras
máquinas a produzirem energia mecânica
aproveitável para processos industriais.
As instalações de potência com turbinas a
vapor podem visar apenas a obtenção de
energia elétrica ou mecânica ou
simultaneamente elétrica ou mecânica e
vapor para o processo.

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• O aquecimento da água é feito através da queima de algum combustível.
Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos.
• Combustíveis gasosos são divididos em naturais e artificiais. Entre os
naturais destacam-se o gás dos pântanos CH4 e os gases de petróleo. Entre
os artificiais temos o gasogênio, gás de alto-forno e gás de esgoto.
• Entre os combustíveis sólidos temos os minerais como turfas, carvão e os
não minerais como lenha, serragem, bagaço de cana, de pinho etc.
• Combustíveis líquidos também podem ser minerais e não minerais. Os
minerais são obtidos pela refinação do petróleo, destilação de lixo
betuminoso, entre outros. Os mais utilizados são a gasolina, o óleo diesel
e o óleo combustível. Os combustíveis líquidos não minerais são os
álcoois e os óleos vegetais.
12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 95
Tipos de geração térmica

1 DIESEL

2 GÁS

3 VAPOR

4 NUCLEAR

5 CO-GERAÇÃO

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 96


MÁQUINA DIESEL
São máquinas térmicas a pistão ou motores de combustão interna, que
transformam energia térmica em energia mecânica através da liberação
da energia química do combustível.
Possui o mesmo princípio de funcionamento dos motores a explosão,
como os de automóveis. São chamados de máquinas térmicas a pistão
ou de combustão interna

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 97


A figura seguinte mostra um grupo gerador onde um motor Diesel é a
máquina térmica motora que está acoplada a um alternador, máquina
elétrica geradora ou operadora.

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 98


12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 99
Observa-se que o motor Diesel fornece na árvore um trabalho em uma
unidade de tempo, potência, entregando ao meio externo, através de
seus sistemas de refrigeração e nos produtos de combustão, calor. Tal
potência e calores são resultado da liberação de uma energia química
liberada através de reações exotérmicas entre um combustível, no
caso o óleo Diesel, e um comburente, no caso o oxigênio do ar.

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 100


Os motores a pistão de combustão interna podem ser classificadas de
várias maneiras, entre as quais algumas merecem destaque:
• Quanto ás propriedades do gás na fase de compressão: motores Otto
e motores Diesel;
• Quanto ao ciclo de trabalho: Motores de 2 e 4 tempos. Nos motores
de 2 tempos ocorre um processo de trabalho a cada giro da árvore, e
no motor 4 tempos são necessários 2 giros para completar um ciclo do
processo;
• Quanto ao movimento do pistão: motores a pistão rotativos ou
alternativos;
• Quanto ao número de cilindros.
12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 101
• Os motores a pistão de combustão interna mais utilizados em
grupos geradores são os motores Diesel.
• O ciclo de funcionamento de um motor Diesel é a 4 tempos onde a
combustão ocorre com pequena variação de pressão a volume
constante sendo sua maior parte desenvolvida a pressão constante.
Tal fato é uma característica única nos motores a diesel.
• No caso dos motores diesel, a regulação de velocidade é feita a
partir da injeção de combustível no motor, tal como é feita nos
motores diesel convencionais. Esta regulação de velocidade é
fundamental para que a frequência do grupo gerador seja
constante, em 60 ou 50 Hz dependendo do sistema,
independentemente da variação da carga.
12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 102
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

1 ADMISSÃO

2 COMPRESSÃO

3 EXPLOSÃO

4 EXAUSTÃO

PM1- Ponto morto superior.


PM2- Ponto morto inferior
1- Cilindro.
2- Pistão ou êmbolo.
3- Bico Injetor.
4- Válvulas.

Diesel
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

ADMISSÃO

- O combustível é
admitido dentro da
câmara de combustão

Ciclo 1-1
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

COMPRESSÃO

- O combustível é
comprimido causando um
aumento da pressão
dentro da câmara de
combustão

Ciclo 1-1
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

EXPLOSÃO

- Nos motores diesel, o


aumento da pressão
provoca a queima do
combustível causando
uma explosão e
empurrando o cabeçote
para baixo

Ciclo 1-1
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

EXAUSTÃO

- Ao retornar o pistão
empurra para fora o
produto da combustão

Ciclo 1-1
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

VANTAGENS:

- Compactos;
- Fácil operação;
- Fácil manutenção;
- Entra em carga rapidamente.

PROBLEMAS:

- Limitação de potência (40MW);


- Alto Nível de ruído;
- Alto nível de vibração.

Diesel 1-1
Vídeo 1
Vídeo..\..\..\..\..\Downloads\Motor Diesel
Funcionamento Geral.mp4 2

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 109


GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

GRUPO DIESEL

Cliente: MALWEE

Gerador WEG

GTA400 - 1400kVA - 440V - IV pólos

Diesel 1-4
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

Diesel 2-4
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

Diesel 3-4
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

Diesel 4-4
GERAÇÃO TÉRMICA - DIESEL

Grupos Diesel: 30 a 4.200 kVA


Linha “GTA”
 Horizontais;
 IV, VI e VIII pólos;
 Proteção: IP21;
 Carcaças: 200 a 710 (IEC);
 Classe de Isolamento “H”;
 Tensões: 220/380/440 V
Maiores 2.000 kVA - A.T.
 Frequências: 50 ou 60 Hz;
 Duplo Mancal ou Single Bearing;
Diesel 1-1
Geração Térmica- Vapor
Basicamente, uma instalação a vapor é composta de bomba, caldeira,
turbina e condensador. Tendo em vista a pressão na saída da turbina,
temos as instalações a vapor de condensação e de contrapressão. Nas
primeiras, a pressão do vapor na saída da turbina é menor que a
atmosférica, nas segundas maior.
O vapor é produzido pelo aquecimento da água, com a queima de
algum combustível (carvão, gás ou óleo)

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 115


A combustão ocorre na caldeira, dentro da câmara de combustão onde
são injetados o combustível e o comburente (ar).
Após a combustão são retirados, como produto do processo, gases e
cinzas constituídos de produtos não queimados. A liberação de energia
térmica devido ao processo de combustão aquece a água na caldeira
até evaporar.
Uma vez na tubulação um superaquecedor eleva a temperatura do
vapor aumentando assim a pressão para entrar na turbina. Ao passar
pela turbina o vapor perde pressão e vai para o condensador onde
volta ao estado líquido e é bombeado de volta para a caldeira.
12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 116
12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 117
Principio de funcionamento

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 118


12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 119
12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 120
GERAÇÃO TÉRMICA - VAPOR

Termelétrica
Cliente: USINA
SANTA
ISABEL

Açúcar e Álcool

Gerador:
- 6.250 kVA, 1.800 rpm, 13.8 kV, carcaça SSW 800

Vapor 1-8
GERAÇÃO TÉRMICA - VAPOR

Termelétrica
Cliente: USINA
ÁLCOOL
AZUL

Açúcar e Álcool

Gerador:
- 6.250 kVA, 1.800 rpm, 13.8 kV, carcaça SSW 800

Vapor 2-8
GERAÇÃO TÉRMICA - VAPOR

Termelétrica
Cliente: USINA
ITURAMA
AGRO IND.

Açúcar e Álcool

Gerador:
- 6.250 kVA, 1.800 rpm, 13.8 kV, carcaça SSW 800

Vapor 3-8
GERAÇÃO TÉRMICA - VAPOR

Termelétrica
Cliente: MADEREIRA
MIGUEL FORTE

Papel e Celulose

Gerador:
- 3.750 kVA, 1.800 rpm, 13.8 kV, carcaça SSW 710

Vapor 4-8
GERAÇÃO TÉRMICA - VAPOR

Termelétrica

Cliente: USINA
TRIÁLCOOL

Açúcar e Álcool

Gerador:
- 6.250 kVA, 1.800 rpm, 13.8 kV, carcaça SSW 710

Vapor 5-8
GERAÇÃO TÉRMICA - VAPOR

Termelétrica

Cliente: URBANO
AGROINDUSTRIAL

Beneficiamento de
Arroz

Gerador:
- 3.750 kVA, 1.800 rpm, 13.8 kV, carcaça SSW 630

Vapor 6-8
GERAÇÃO TÉRMICA - VAPOR

Termelétrica

Cliente: TERRA NOVA


BRASIL

Beneficiamento de
Madeira

Gerador:
- 3.750 kVA, 1.800 rpm, 13.8 kV, carcaça SSW 630

Vapor 7-8
GERAÇÃO TÉRMICA - VAPOR

Termelétrica

Cliente: USINA
COOPAGRA

Açúcar e Álcool

Gerador:
- 3.000 kVA, 1.800 rpm, 440 V, carcaça SSA 560

Vapor 8-8
GERAÇÃO TÉRMICA - VAPOR

Termelétricas: 500 a 50.000 kVA


Linha “S”
 Horizontais;
 Proteção: IP21 a IP55;
 Carcaças: 355 a 1400 (IEC);
 Classe de Isolamento “F”;
 Tensões: 380 a 13.800 V;
 IV pólos para turbinas;
 IV a XII pólos para motores diesel/gás;

Vapor 1-1
GERAÇÃO TÉRMICA - COGERAÇÃO
Geração térmica - cogeração
1 CONCEITOS

2 TIPOS DE COGERAÇÃO

3 TIPOS DE CALDEIRAS

4 COMBUSTÍVEIS

Tipos
GERAÇÃO TÉRMICA - COGERAÇÃO

CONCEITO

De acordo com o ANEEL:


“Processo de produção combinada de calor e energia elétrica (ou mecânica), a
partir de um mesmo combustível, capaz de produzir benefícios sociais,
econômicos e ambientais”
A cogeração contribui efetivamente para a racionalização energética, uma vez
que possibilita maior produção de energia elétrica a partir da mesma quantidade
de combustível.

Co-Ger
GERAÇÃO TÉRMICA - COGERAÇÃO

COGERAÇÃO: Sistema Topping Cycle

15 O energético é usado
100 primeiramente na
produção de energia
elétrica em turbinas a
gás.

50
O calor rejeitado é
recuperado para o
35 65 sistema térmico.

Co-Ger 1-3
GERAÇÃO TÉRMICA - COGERAÇÃO

COGERAÇÃO: Sistema Bottoming Cycle


23

O energético produz
primeiramente vapor
que é utilizado para
produção de energia
100 77 mecânica em
23 turbinas a vapor.

54
Posteriormente o
vapor é repassado ao
processo.

Co-Ger 2-3
GERAÇÃO TÉRMICA - COGERAÇÃO

COGERAÇÃO: Sistema Ciclo Combinado

Associam a
15 produção de energia
100 elétrica em dois
estágios.
15
50
Primeiramente em
turbinas a gás, e
depois em turbinas a
vapor.
35 65
Posteriormente
temos recuperação
do vapor de baixa
35 pressão para o
processo.

Co-Ger 3-3
12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 135
GERAÇÃO TÉRMICA - COGERAÇÃO

BIOMASSA - CALDEIRA FUMO-TUBULAR

Co-Ger 1-2
GERAÇÃO TÉRMICA - COGERAÇÃO

BIOMASSA - CALDEIRA AQUA-TUBULAR

Co-Ger 2-2
GERAÇÃO TÉRMICA - COGERAÇÃO

BIOMASSA - PRINCIPAIS TIPOS DE COMBUSTÍVEIS

 LENHA;
 CASCAS (Milho, Arroz, Cacau, Babaçu);
 CAVACOS DE MADEIRA;
 MARAVALHA;
 BRIQUETES;  SERRAGEM;

 BORRA DE CAFÉ;  RESÍDUOS FLORESTAIS;

 BAGAÇO DE CANA;  PELETS;


 CORTIÇA;
 CISAL.

Co-Ger 1-2
Termonuclear

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 139


Vídeo

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 140


USINAS TERMONUCLEARES

A usinas termonucleares funcionam utilizando o mesmo princípio de


funcionamento das usinas térmicas, ou seja, as máquinas que
entregam energia para o gerador são as turbinas a vapor. O que torna
essas usinas especiais é o combustível utilizado. Ao invés de uma
reação química de combustão, o que acontece é uma liberação de
energia a nível atômico.

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 141


A fissão nuclear é a reação na qual um núcleo pesado, quando
bombardeado por nêutrons, dividem-se em dois núcleos, um com
aproximadamente metade da massa do outro.
Esta reação libera uma grande quantidade de energia e emite dois ou
três nêutrons. Estes por sua vez podem causar outras fissões
interagindo com outros núcleos que vão emitir novos nêutrons, e
assim por diante, proporcionando uma liberação de energia em
progressão geométrica. Este efeito é conhecido como reação em
cadeia (principio da bomba nuclear).

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 142


Se, por outro lado, apenas um desses nêutrons liberados produzir
apenas uma fissão, o numero de fissões por segundo passa a ser
constante e a reação é controlada. Este é o principio de operação no
qual os reatores nucleares são baseados, os quais são fontes
controláveis de energia proveniente de fissões nucleares.
A maioria dos reatores usa como combustível o urânio enriquecido.

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 143


Há dois tipos básicos de reatores nucleares modernos.
• O primeiro deles emprega grafite como moderador e um gás no
circuito de refrigeração.
• O segundo utiliza água pesada como moderador e água comum
pressurizada como refrigerante. A água é mantida sob uma pressão
tão alta que, mesmo em temperaturas na faixa de 300 graus
centígrados, mantém seu estado liquido.

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 144


Em ambos os tipos de reator, o fluido refrigerante passa
através de um trocador de calor que contém água comum
com o intuito de se transformar em vapor. Este vapor é usado
para mover uma turbina, que por sua vez gera eletricidade.

12/04/2019 ELETRICISTA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO 145


GERAÇÃO TÉRMICA
MÁQUINA - NUCLEAR
NUCLEAR

São máquinas térmicas que transformam a energia da pressão do vapor em energia


cinética de rotação. O vapor é produzido pelo aquecimento da água, devido a reação
atômica (Urânio 235).

Nuclear 1-1
GERAÇÃO TÉRMICA - NUCLEAR

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Nuclear 1-2
GERAÇÃO TÉRMICA - NUCLEAR
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Nuclear 2-2

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