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Aspectos construtivos do motor
de indução
• A parte fixa da máquina é o estator. É
exatamente igual ao estator de uma máquina
síncrona.
Estator
• Se correntes trifásicas
forem inseridas, irá surgir
um campo magnético
girante no estator da
máquina. 3
Aspectos construtivos do motor
de indução
• O rotor pode ser de duas formas: Gaiola de esquilo ou
bobinado.
• Gaiola de esquilo: Barras de alumínio curto-circuitadas
por um anel
Rotor gaiola de
esquilo
Eixo
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Aspectos construtivos do motor
de indução
• Exemplo rotor gaiola de esquilo:
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Aspectos construtivos do motor
de indução
• Exemplos de motores de indução com
rotor em gaiola de esquilo
Rotor
Ventilador
Eixo
Aletas de ventilação
Tipo de pé e carcaça
Caixa de Ligação
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Aspectos construtivos do motor
de indução
• Exemplo de rotor bobinado. Possuem
anéis deslizantes Condutores de
cobre
Anéis deslizantes
• Difíceis de serem produzidos em
baixas potências – rendimento baixo.
• Manutenção mais difícil
• Mais caros
• Os anéis são curto-circuitados num
circuito externo.
• Diferença para o rotor em gaiola de
esquilo, é que com essa montagem
se tem acesso as correntes induzidas
no rotor
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Aspectos construtivos do motor
de indução
• Exemplo de motor com rotor bobinado.
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Características básicas do motor
de indução
?
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• O campo girante do estator:
Campo líquido
girante devido a
circulação de
correntes trifásicas
defasadas de 120
graus no estator
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Como o rotor gira e desenvolve
torque mecânico?
Velocidade do
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campo girante
• O campo Bs induz tensão nas barras do
rotor de acordo com a seguinte equação:
• A corrente induzida
no rotor produz um
fluxo BR defasado
exatamente de 90 da
corrente IR
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• A interação de BS e BR produzem o fluxo
Bliq. O torque induzido é resultante da
interação dos fluxos do estator e do rotor.
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Escorregamento
• O escorregamento relaciona as
velocidades síncrona e do rotor em um
valor que está entre 0 e 1:
Ou
Velocidade mecânica e
frequência mecânica em
ternos da velocidade síncrona
do escorregamento.
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A frequência da tensão induzida no
estator
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Exercício
Um motor de indução de 208 V, 10 HP, quatro polos, 60 Hz e
ligado em Y, tem um escorregamento de plena carga de 5%.
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Levantamento do modelo do motor
de indução
• O modelo do motor de indução é muito parecido
com a de um transformador.
• A figura abaixo é o modelo de um
transformador:
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• As figuras abaixo são os modelos de um
transformador com os componentes indutivos e
resistivos refletidos para o primário ou para o
secundário:
Secundário
refletido ao
primário
Primário
refletido ao
secundário
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Circuito equivalente da máquina assíncrona
• O circuito equivalente é muito parecido com o
modelo do transformador. A figura abaixo é de
um “motor transformador”
ROTOR
ESTATOR
𝐸𝑅 = 𝐸𝑅0 s
𝑓𝑅 = 𝑓𝑠𝑒 s
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• O rotor possui uma resistência, que pode
ser considerada constante, e uma
indutância.
• A indutância é constante, mas a sua
reatância indutiva não. Porque?
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Variação da corrente do rotor em função do
escorregamento
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O modelo final
• É necessário refletir o rotor (secundário) para o
primário: (corrente no rotor fica dividida por “a”,
tensão do rotor bloqueado fica multiplicado por “a” e
a impedância fica multiplicada por 𝑎2 )
Na prática, obtém-se os
valores de R2 e X2 de
forma direta por meio de
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ensaios do motor
Potência
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Exercício
Um motor de indução trifásico de 480 V, 60 Hz e 50 HP,
está usando 60 A com FP 0,85 atrasado. As perdas no
cobre do estator são 2 kW e as perdas no cobre do rotor
são 700 W. As perdas por atrito e ventilação são 600 W, as
perdas no núcleo são 1800 W e as perdas suplementares
são desprezíveis. Encontre as seguintes grandezas:
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Análise do circuito equivalente
R2/
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• A potência no entreferro resulta em:
ou
𝑃𝑃𝐶𝑅 = 3𝐼22 𝑅2
• A potência mecânica convertida em torque
mecânico resulta em:
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• Das equações:
ou
𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 = (1 − 𝑠)𝑃𝐸𝐹
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• Finalmente, quando se sabe as perdas por
ventilação/atrito e as perdas suplementares,
resulta finalmente em:
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Conjugado
• O conjugado induzido da máquina é dado
por:
Ou
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Exercício
Um motor de indução de 460 V, 25 HP, 60 Hz, quatro polos e
ligado em Y, tem as seguintes impedâncias em ohms por fase,
referidas ao circuito de estator:
• BR depende de IR que
aumenta com o aumento
do escorregamento “s”
Exemplo
150%
0
Diferentemente de uma máquina síncrona, a máquina assíncrona pode
partir com 100% da sua carga nominal mecânica !!!!
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Equação do conjugado x velocidade
A velocidade síncrona é constante, logo, descobrindo-se a
Potência de entreferro PEF é possível obter a equação da
curva do torque.
ZTH é a impedância
equivalente de
Thevenin vista dos
pontos “x” e é obtida
curto-circuitando a
fonte de tensão
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Equação do conjugado x velocidade
49
Equação do conjugado x velocidade
O circuito equivalente resulta em:
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Curva de Conjugado x Velocidade
O que ocorre se a
velocidade do rotor
Máquina possui
aumentar acima da
conjugado de
velocidade síncrona?
partida elevado
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Aumento da velocidade do rotor
acima da velocidade síncrona
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Curva do conjugado e da potência convertida
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O conjugado máximo
A máxima transferência de
potência ocorre quando:
• Relaciona-se com o
quadrado da tensão
• É inversamente
proporcional as
reatâncias, logo, quanto
menor as reatâncias,
maior será o máximo
torque
Máximo escorregamento.
Observe que depende de R2 54
Conjugado máximo para diferentes
resistências em um rotor bobinado
• O aumento ou a
diminuição da resistência
de estator (inserção de
resistências auxiliares no
circuito do rotor e por
meio dos anéis
deslizantes) resulta no
deslocamento do torque
máximo em função da
velocidade mecânica
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Exercício
Um motor de indução de dois polos e 50 Hz fornece 15 kW a
uma carga com uma velocidade de 2950 rpm.
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Exercício
Um motor de indução de rotor bobinado, 460 V, 25 HP, 60 Hz,
quatro polos e ligado em Y, tem as seguintes impedâncias em
ohms por fase, referidas ao circuito de estator:
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Variações nas características de Conjugado
x Velocidade da máquina assíncrona
• Dilema do engenheiro projetista da máquina: Se a
resistência do rotor for elevada, teremos um alto torque
de partida, porém, em condições nominais de operação,
o escorregamento é mais elevado. Como, 𝑃𝑐𝑜𝑛 = (1 −
𝑠)𝑃𝐸𝐹 , a potência de fato convertida em potência
mecânica diminui, ou seja, o rendimento da máquina
diminui consequentemente.
• Logo, uma resistência baixa de rotor produz torque mais
baixo na partida, porém maior eficiência em regime
permanente. Para uma resistência de rotor mais
elevada, o torque de partida é mais elevado, porém em
regime permanente o seu rendimento é mais baixo.
• Como resolver o problema?
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• Uma forma de resolver o problema é utilizar motor com
rotor bobinado e, com um circuito externo inserir
resistências na partida do motor. Quando o motor atingir
as condições nominais de velocidade de operação, retirar
a resistência externa.
• O problema disso é que o motor de rotor bobinado é mais
caro e sua manutenção é mais complicada.
• A seguir temos uma curva que exemplifica a inserção de
uma resistência externa no rotor deste tipo de máquina.
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• A inserção de uma resistência externa no rotor deste tipo de
máquina altera a característica da curva de Velocidade x
Conjugado
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Esquema de ligação física do motor
de indução com rotor bobinado
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Característica desejada para Conjugado x
Velocidade de uma máquina assíncrona
Para escorregamentos
Característica pretendida
elevados, por exemplo até
50% da velocidade
síncrona, seria interessante
ter conjugado elevado, ou
seja, com R2 maior
Para escorregamentos
baixos, por exemplo, acima
de 50% da velocidade
síncrona, seria interessante S=1 S=0.5 S=0
ter conjugado elevado
𝑛𝑠𝑖𝑛𝑐 −𝑛𝑚𝑒𝑐
também, ou seja, com R2 S=
menor 𝑛𝑠𝑖𝑛𝑐 62
Alteração das características de Conjugado x
Velocidade por meio de alterações no projeto
do rotor (gaiola de esquilo)
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Barras grandes e próximas a superfície do rotor
Motor de indução trifásico Classe A
Rendimento
maior
Esse tipo de construção deixa o rotor
com baixa resistência e baixa indutância
de dispersão, uma vez que o fluxo do
rotor enlaça uma quantidade menor de
corrente nas barras. 64
Barras pequenas e próximas a superfície do rotor
Motor de indução trifásico Classe D
Rendimento
menor
Na partida do motor, a
frequência no rotor é elevada,
pois o escorregamento é
máximo, logo as reatâncias de
todos os caminhos em paralelo
são altas. Com isso as reatâncias
do estator se tornam grandes e
a corrente é obrigada a
percorrer a parte de
Cima da barra. Como a seção (área) fica reduzida,
temos o aumento de R2 na partida.
Quando o motor começa a acelerar, o
escorregamento reduz até chegar seu valor
nominal e desta forma a frequência do rotor é
baixa. Com isso as reatâncias do estator se
tornam pequenas e a corrente se distribui em
todos os caminhos RL. Como a seção (área) fica
maior, temos a redução de R2 para a condição
nominal de operação.
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Barras profundas
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Rotor de dupla gaiola
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Características de conjugado para as classes
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Conjugado de partida da carga mecânica
• O conjugado de partida da carga deve ser levado
em consideração quando um motor for especificado.
Cada tipo de carga possui um tipo característico de
conjugado, porém, o conjugado médio da carga,
nunca pode ultrapassar o conjugado mínimo de
partida do motor
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Corrente de partida
Porque a corrente
de partida da
máquina de
indução é
elevada? (5 a 8
vezes a corrente
nominal)
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Corrente de partida
• Explicação:
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Acionamentos
• Partida direta
• Partida estrela-triângulo
• Partida compensada
• Partida com soft-starter
• Partida com inversores
• Visto na disciplina de acionamentos de
máquina elétrica
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Alteração da velocidade
• Alterar o número de polos – Aula
Laboratorial 5.
• Inversor de frequência – altera-se a
velocidade do campo girante no estator,
com isso o rotor pode girar em velocidade
abaixo e acima da velocidade síncrona
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Exercícios
• Responder as perguntas de 6.1 a 6.6 da
referência CHAPMAN, Stephen
J. Fundamentos de máquinas elétricas.
• Resolver os exercícios 6.1 a 6.6, 6.10 a 6.12,
6.15 e 6.27 da referência CHAPMAN,
Stephen J. Fundamentos de máquinas
elétricas.
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MÁQUINA ASSÍNCRONA
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