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Máquina Síncrona
2
Utilização da Máquina Síncrona
• Extremamente utilizada nos sistemas elétricos de
potência como gerador
• Pode operar como motor, porém, sua manutenção
é elevada o que a torna pouco competitiva quando
usada como motor. Se utiliza na indústria em larga
escala, os motores de indução
• Pode operar como compensador síncrono, ou
seja, apenas para produzir energia reativa para
correção do FP. Porém, na indústria é mais
comum utilizar banco automático de capacitores
3
Características construtivas
• A Máquina Síncrona MS pode ser
basicamente dividida em duas partes:
4
Características construtivas
• Na máquina síncrona é necessário existir um
campo magnético, geralmente no rotor. Este campo
pode ser obtido por um imã permanente ou por um
enrolamento de cobre, denominado de circuito de
Enrolamento de Campo.
• Neste enrolamento de campo, circula-se corrente
contínua para a criação do campo magnético.
Pólos lisos
5
Características construtivas
• Como a corrente pode ser inserida no circuito do
campo, se ele gira pois esta acoplado à máquina
motriz (turbina hidráulica)?
Pólos salientes 6
Características construtivas
8
Características construtivas
• É possível com um
circuito denominado
excitatriz
• Como funciona?
9
Características construtivas
• Circuito de campo com excitatriz e sem
escovas. Ex.
10
Características construtivas
Excitatriz
• Aspecto geral:
Armadura
Ventilação
11
Características construtivas
UHE-Itaipu 13
Relembrando sobre o fluxo proveniente do circuito
de campo
14
Relembrando sobre o fluxo proveniente do circuito de
campo
15
Tensão interna gerada por um
gerador síncrono
16
• A tensão induzida em termos de fluxo
pode ser escrita como:
Mas 𝜙 = 2𝑟𝑙𝐵𝑀 e 𝜔𝑚 = 𝜔𝑒 = 𝜔 para
uma máquina de 2 polos
𝑒𝑖𝑛𝑑 = 𝜙𝑁𝐶 𝜔cos(𝜔𝑡)
𝐸𝐴 = 𝐾𝜙𝑓 𝜔𝑚 2 pólos
Saturação
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O que é a reação de armadura
• O campo girante proveniente do rotor
permite a obtenção da tensão induzida 𝐸𝐴
• Se o gerador estiver com uma carga
reativa, por exemplo, uma corrente
atrasada em relação a tensão 𝐸𝐴 irá surgir
e decorrente dela, será criado uma
indução no estator da máquina,
denominada de 𝐵𝑠 .
21
IA Ea/30
tensão 𝐸𝑎
Pico de tensão na
fase A - 𝐸𝑎 𝑚𝑎𝑥
22
• A corrente defasada no estator cria o fluxo
no estator 𝐵𝑠 e por consequência é gerada
a tensão 𝐸𝑒𝑠𝑡
Eixos de 𝐸𝐴 e 𝐵𝑅 são os
mesmos (estão sobre o
mesmo eixo)
A corrente 𝐼𝐴 está
defasada de 90 graus de
𝐵𝑆 .
23
O fluxo líquido 𝐵𝑙𝑖𝑞 irá
coincidir com a tensão
líquida 𝑉𝜙 , ou seja,
com a tensão de fase
de saída da máquina
O ângulo 𝛿 é chamado
de ângulo de carga e
regula a potência ativa
da máquina
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• Como podem ser modelados os efeitos da
reação da armadura?
– Observem que: A corrente de Armadura 𝐼𝐴
está defasada de 90 graus da tensão
induzida no estator 𝐸𝑒𝑠𝑡
– O fluxo 𝐵𝑠 é proporcional a 𝐸𝑒𝑠𝑡
25
• Operador que desloca de forma
representativa a corrente da tensão?
𝐸𝑒𝑠𝑡 = −𝑗𝑋𝐼𝐴
𝐸𝐴 = 𝑉𝜙 − 𝐸𝑒𝑠𝑡
26
• Circuito equivalente 1:
Efeito da reação
de armadura
𝐸𝐴 = 𝑉𝜙 − 𝐸𝑒𝑠𝑡
𝑉𝜙 = 𝐸𝐴 − 𝑗𝑋𝐼𝐴
27
• Os enrolamentos do estator possuem
indutância própria denominada por 𝐿𝐴 e
que pode ser representada pela sua
reatância indutiva 𝑋𝐴 .
• Os enrolamentos do estator também
possuem resistência, denominada de 𝑅𝐴 ,
portanto podemos escrever:
𝑉𝜙 = 𝐸𝐴 − 𝑗𝑋𝐼𝐴 − 𝑗𝑋𝐴 𝐼𝐴 − 𝑅𝐴 𝐼𝐴
𝑋𝑆 = 𝑋 + 𝑋𝐴 Reatância síncrona
𝑉𝜙 = 𝐸𝐴 − 𝑗𝑋𝑆 𝐼𝐴 − 𝑅𝐴 𝐼𝐴
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• Circuito Final equivalente para a fase A:
𝐸𝐴 = 𝑉𝜙 + 𝑗𝑋𝐼𝐴 + 𝑗𝑋𝐴 𝐼𝐴 + 𝑅𝐴 𝐼𝐴
29
• Circuito equivalente completo da máquina
síncrona
30
• Ligação em estrela
31
• Ligação em Delta
32
• Diagrama fasorial para o gerador síncrono
operando com carga resistiva
33
• Diagrama fasorial para o gerador síncrono
operando com carga com FP atrasado
34
• Diagrama fasorial para o gerador síncrono
operando com carga com FP adiantado
35
• Conclusões:
Para cargas com FP atrasado, é
necessária uma tensão interna 𝐸𝐴 maior
para manter a tensão de saída 𝑉𝜙 num
mesmo valor do que para cargas resistivas
ou com FP adiantado. Para aumentar a
tensão 𝐸𝐴 é necessário aumentar a corrente
de campo, pois:
𝐸𝑎 = 𝐾𝜙𝜔
e 𝜔 deve ser constante para não alterar a
frequência de saída da tensão gerada
36
Potência e Conjugado
• A potência ativa e reativa da máquina
síncrona para uma das fases, é dada por:
𝑃 = 𝑉𝜙 𝐼𝐴 cos 𝜃
Q= 𝑉𝜙 𝐼𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝜃
𝑏𝑐 = 𝐸𝐴 𝑠𝑒𝑛 δ
𝑏𝑐=𝑋𝑆 𝐼𝐴 cos θ
𝐸𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝛿
cos θ =
𝑋𝑆 𝐼𝐴
𝑉𝜙 (𝐸𝐴 𝑐𝑜𝑠 𝛿 − 𝑉𝜙 )
𝑄=
𝑋𝑆
39
• Para as três fases, temos as potências
trifásicas totais convertidas:
3𝑉𝜙 𝐸𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝛿
𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 =
𝑋𝑆
40
• Análise do torque
3𝑉𝜙 𝐸𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝛿
𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝜏𝑎𝑝 𝜔𝑚 = 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 =
𝑋𝑆
3𝑉𝜙 𝐸𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝛿
𝜏𝑎𝑝 =
𝜔𝑚 𝑋𝑆 41
• Análise da potência reativa:
E se 𝛿 = 0?
42
Operação do Gerador Síncrono
• Operação de forma isolada: O gerador
alimenta apenas um conjunto de cargas e
não está ligado ao sistema elétrico (SE)
43
Operação de forma isolada
44
O que ocorre quando a velocidade mecânica e
mantida constante e a corrente de campo é
mantida fixa para:
45
O que ocorre quando a velocidade
mecânica e mantida constante e a corrente
de campo e mantida fixa:
46
O que ocorre quando a velocidade mecânica e
mantida constante e a corrente de campo é
mantida fixa para:
47
Medição dos parâmetros do
modelo do gerador síncrono
49
50
• Exemplo de curva a vazio:
51
Exercício
Um gerador síncrono de tensão nominal de 480V, 60Hz, ligado em delta e de
quatro pólos, possui a curva a vazio mostrada anteriormente. O gerador possui
uma restância síncrona de 0.1 e uma resistência de armadura de 0.015. A
plena carga a máquina fornece 1200A com FP 0.8 atrasdado. Em condições
de plena carga, as perda por atrito e ventilação são 40kW e as perdas no
núcleo 30kW. As perdas no circuito de campo podem ser desprezadas.
Calcule:
a) Calcule a velocidade de rotação mecânica do gerador.
b) Quanta corrente de campo é necessária para que o gerador opera com
480V a vazio?
c) Calcule a corrente de campo necessária para manter a tensão de
saída da máquina para a carga de 1200A com FP=0.8 atrasado.
d) Qual é a potência total fornecida pelo gerador com a carga em1200A e
FP 0.8 atrasado? Qual é o rendimento do gerador?
e) O que ocorre com a tensão de saída se a carga for desconectada do
gerador? Qual será seu valor?
f) Qual é o valor da corrente de campo, supondo que a carga agora seja
de 1200A com FP=0.8 atrasado?
g) Desenhe o diagrama fasorial em escala para a máquina operando
sobre esta última condição de carga. 52
Exercícios propostos
• Resolver exercícios de 4.1 a 4.6 do livro
Fundamentos de Máquinas Elétricas -
CHAPMAN, Stephen J
53
Operação em paralelo do gerador
síncrono
• Exemplo: Sistema elétrico brasileiro:
– Alimentam uma carga maior
– Aumento da confiabilidade dos sistema
– Auxilia na manutenção das máquinas
– A operação em paralelo permite uma melhor
eficiência
– Melhora o gerenciamento da energia do
ponto de vista do sistema elétrico interligado.
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• Condições para ligação em paralelo
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Procedimento genérico para ligação de
geradores em paralelo
• Método das três lâmpadas 1: Medir a tensão dos
terminais do gerador 2 e se
• incandescentes: certificar que as tensões
eficazes nas três fases é
mesma do sistema
Gerador/Carga já operando
2: Colocar três lâmpadas em
paralelo às chaves S1 abertas.
Se as lâmpadas brilharem
S1 sempre fracamente, a diferença de
aberta fase é a pequena, se brilharem
forte, a diferença de fase é
grande. Se brilharem e
apagarem e conjunto, teremos
a mesma sequencia de fase
3: Ajusta-se a frequência e
finalmente os geradores ficam
em fase se as lâmpadas
ficarem apagadas 58
Utilização de sincronoscópio
61
Controle primário de velocidade
• Exemplo turbina Pelton
62
• A regulação de velocidade é dada por:
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• Potência ativa em
função da frequência/
velocidade mecânica
• Potência ativa em
função da frequência
64
Exercício
A Figura mostra um gerador alimentando uma carga. Uma
segunda carga deve ser ligada em paralelo com a primeira. O
gerador tem uma frequência sem carga de 61,0 Hz e uma
inclinação sp de 1 MW/Hz. A carga 1 consome uma potência
ativa de 1000 kW, com FP 0,8 atrasado, ao passo que a carga 2
consome uma potência ativa de 800 kW, com FP 0,707 atrasado.
(a) Antes que a chave seja
fechada, qual é a frequência de
operação do sistema?
(b) Depois que a carga 2 é ligada,
qual é a frequência de operação
do sistema?
(c) Depois que a carga 2 é ligada,
que ação um operador poderá
realizar para que a frequência do
sistema retorne a 60 Hz?
65
Tensão x Potência Reativa
• De forma semelhante, quando uma carga
é conectada ao gerador, ocorre uma
variação da tensão terminal da MS.
• Com FP atrasado? Com FP=1? Com FP
adiantado?
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Curva característica tensão x
potência reativa
• Intrinsicamente não é linear, porém um
controlador de tensão a torna linear.
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• Importante:
– Para o gerador síncrono operando de forma
isolada com uma carga, a potência ativa
demandada pode ser ajustada aumentando-
se a velocidade mecânica do gerador e desta
forma ajustando-se a frequência de operação
– Da mesma forma, a potência reativa
demandada pode ser ajustada alterando-se o
valor da tensão terminal do gerador por meio
do aumento da corrente de campo.
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Operação da Máquina Síncrona
operando de forma paralela ao SIN
(Sistema interligado nacional)
• O sistema é tão grande, que alterações de
velocidade mecânica em uma máquina, ou
em um pequeno conjunto delas, não irá
alterar em nada a frequência do sistema
• O sistema é tão grande, que alterações no
aumento ou diminuição da tensão terminal de
uma ou de um pequeno conjunto de MS não
irá alterar em nada as tensões do sistema
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Comportamento da tensão e da
frequência em um barramento infinito e
Analogia mecânica para frequência
Simbologia de
barramento infinito
Carga
G P + jQ
P + jQ
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Frequência x Potência Ativa
Implicações?
Implicações
𝑉𝜙 𝐸𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝛿
𝐸𝑎 = 𝐾𝜙𝜔 𝑃=
𝑋𝑆
𝑉𝜙 𝐸𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝛿
𝐸𝑎 = 𝐾𝜙𝜔 𝑃=
𝑋𝑆
Como está o FP do gerador acoplado ao sistema? 76
Conexão com o barramento infinito
𝐸𝑎 = 𝐾𝜙𝜔
FP está atrasado, ou
seja, o gerador está
injetando reativos do 𝑉𝜙 (𝐸𝐴 𝑐𝑜𝑠 𝛿 − 𝑉𝜙 )
barramento infinito 𝑄=
𝑋𝑆
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Operação da máquina síncrona em
paralelo com máquinas de mesmo porte
e isoladas do sistema
Frequência a vazio
Sp – Inclinação da curva em MW
(a) Em que frequência esse sistema opera e quanta potência é fornecida por
cada um dos dois geradores?
Calcular fsis
86
(b) Agora, suponha que uma carga adicional de 1 MW seja adicionada a esse
sistema de potência. Qual será a nova frequência do sistema e quanta
potência G1 e G2 fornecerão?
(c) Com o sistema na configuração descrita na parte b, quais serão a
frequência do sistema e as potências dos geradores se o ponto de ajuste no
regulador de G2 for incrementado em 0,5 Hz?
87
Transitórios em Geradores
Síncronos
• Transitório para colocação em paralelo
com um barramento infinito:
– Inicialmente, como o gerador está a vazio, a
corrente de armadura é zero e portanto, a
tensão interna EA e a tensão terminal V são
iguais. O fluxo induzido pelo rotor é igual ao
fluxo líquido induzido na armadura.
88
– Porém, o rotor do gerador está girando mais rápido
que a velocidade do sistema, e quando o gerador é
de fato conectado (chave fechada), surge a corrente
na armadura. O fluxo líquido reage de tal forma a
criar um conjugado dado por:
Observe a posição da
corrente de armadura
Variação do
torque da
máquina
primária
90
• O limite de estabilidade estática é o
limite de potência ativa máxima que o
gerador pode fornecer:
3𝑉𝜙 𝐸𝐴
3𝑉𝜙 𝐸𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝛿 𝜏𝑎𝑝 𝑚𝑎𝑥 =
𝑃= 𝜔𝑚 𝑋𝑆
𝑋𝑆
3𝑉𝜙 𝐸𝐴
𝑃𝑀𝐴𝑋 = 𝛿 = 900
𝑋𝑆
Limite de estabilidade estática do gerador
91
• Limite de Estabilidade Dinâmica
– Teoricamente, antes de se tornar instável, o gerador
deveria ser capaz de fornecer potência e conjugado
até atingir esses valores, porém isso não ocorre
devido a Estabilidade Dinâmica
Porque o torque e
as tensões
oscilam com a
variação brusca
da carga, por
exemplo?
Aumento brusco
de 50% no torque
mecânico
92
Conclusão sobre a variação do
torque/carga em MS
• As oscilações de pendem da forma como o conjugado é aplicado
na máquina síncrona;
• Se o torque for aumentado de forma gradual e com pequenos
“steps”, pode ser possível quase atingir o limite de estabilidade
estática.
• Se a carga for adicionada de forma brusca e o limite de
estabilidade estática for alcançado, então a máquina síncrona se
torna instável
• Para mudanças muito abruptas de conjugado ou carga, o limite de
estabilidade dinâmica pode ser inferior à metade do limite de
estabilidade estática;
• De qualquer forma, se durante um transitório de carga, o limite de
estabilidade estática for alcançado, a máquina perde estabilidade.
93
Faltas em geradores síncronos
? 94
Falta trifásica no gerador síncrono
Barramento
Infinito
Icc
2 – No instante de tempo t=0s quando ocorre a falta, a corrente não pode variar
devido a reatância síncrona, desta forma surge uma corrente CC transitória
tentando evitar tal variação.
3 - Essa componente está somada à componente CA e no instante da falta, a
corrente de falta é exatamente igual a corrente nominal na qual o gerador
operava antes da falta.
4 – A componente CC é cerca de 1.5 a 1.6 vezes maior que a componente CA
após a falta. 96
5 – O que alimenta a corrente de falta?
Estágios da corrente de falta em
geradores síncronos
• Período subtransitório – de 1 a 2
ciclos após a falta. é chamada de
corrente subtransitória e é cerca de
10x maior que a corrente de regime
de falta. Surge devido aos
enrolamentos amortecedores
𝐸𝑎
𝐼 ′′ = ′′
𝑋
• Período transitório – ocorre devido
a corrente induzida no campo da
máquina que eleva a tensão Ea. É
cerca de 5x a corrente de regime de
falta.
′
𝐸𝑎
𝐼 = ′
𝑋
• Período de regime permanente da
falta 𝐸𝑎
𝐼𝐶𝐶 =
𝑋𝑠 97
Estágios da corrente de falta em
geradores síncronos
98
Exercício
1- Um gerador síncrono trifásico de 100 MVA, 13,5 kV, 60 Hz e
ligado em Y, está operando na tensão nominal e a vazio quando
uma falta trifásica acontece em seus terminais. Suas reatâncias
por unidade em relação à própria base da máquina são 𝑋𝑆 =
1,0𝑝𝑢, 𝑋 ′ = 0.25𝑝𝑢, 𝑋 ′′ = 0.12𝑝𝑢. Suas constantes de tempo são
𝑇 ′ = 1.10𝑠 e 𝑇′′ = 0.04s . A componente CC inicial dessa
máquina é em média 50% da componente CA inicial.
100
O papel dos amortecedores na
máquina síncrona
• A corrente subtransitória é proveniente do circuito
amortecedor da máquina síncrona
• No período transitório, a elevada corrente na
armadura induz o aumento da corrente de
campo, e que induz o aumento de Ea e da
corrente transitória por um período maior que a
corrente subtransitóra, pois a constante de tempo
do circuito de campo é muito maior que a
constante de tempo do circuito amortecedor.
• Mas o que é o circuito amortecedor?
101
Circuito amortecedor
102
Exemplo de circuito amortecedor para uma
máquina síncrona de 2 pólos salientes
103
Condições normais de operação
104
Funcionamento do circuito
amortecedor 1- No momento do transitório por
retirada de carga ou curto
circuito, o rotor tende a acelerar.
2 – O fluxo no estator Bs continua
a existir e a girar na velocidade
síncrona.
3 – Se o rotor aumentar ou
diminuir sua velocidade em
função do transitório, teremos
movimento relativo entre o fluxo
Bs e o rotor. Isso causa a variação
temporal de fluxo nos
enrolamentos amortecedores.
Uma fem induzida Ew e uma
corrente Iw circulam por este
enrolamento.
4 -A corrente Iw gera um torque
que irá estar no sentido contrário
ao movimento, segurando ou
acelerando o rotor. 105
Conclusões sobre o circuito
amortecedor
• Auxilia na partida do motor síncrono, pois
atua como um rotor de indução sobre o
circuito de campo da máquina.
• Aumenta a estabilidade dinâmica do
gerador síncrono uma vez que não
permite variações bruscas de torque
mecânico advindos da máquina primária
por conta de faltas ou retirada abruptas de
carga.
106
Especificações da Máquina Síncrona
• Frequência de operação
– Geralmente em 50 ou 60Hz
Fse – frequência
nominal do sistema
em Hz
Nm – Velocidade
mecânica em rpm
𝐸𝑎 = 𝐾𝜙𝜔
Convertendo
para VA
111
• Curva de capacidade
112
• Curva de capacidade com limite mecânico
113
Curva de capacidade de MS com polos salientes
114
Limites de temperatura
115
Ex. de curva de Suportabilidade
térmica
116
MÁQUINA SÍNCRONA
117