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Princípios de Funcionamento

de Máquinas Rotativas CA

Eng. Me. Rafael Alex Vieira do Vale


Principio Geral de Funcionamento
• O funcionamento das máquinas rotativas é baseado na variação de
fluxo magnético com base nas Leis de Faraday e Lenz;
• Considerando uma espira condutora imersa um campo magnético se
o rotor for colocado em rotação uma tensão induzida é gerada nos
terminais dessa bobina;

Fonte: Chapman (2013)


Principio Geral de Funcionamento
• A tensão induzida gerada devido a rotação de 360 graus da espiral é a
principio alternada;
• Para a espira estudada:
𝑒𝑖𝑛𝑑 = 𝑣 𝑥 𝐵 . 𝑙 = 𝑒𝑏𝑎 + 𝑒𝑐𝑏 + 𝑒𝑑𝑐 + 𝑒𝑎𝑑

𝑒𝑖𝑛𝑑 = 𝑣𝐵𝑙 sen 𝜃𝑎𝑏 + 𝑣𝐵𝑙 sen 𝜃𝑐𝑑

𝑒𝑖𝑛𝑑 = 2𝑣𝐵𝑙 sen 𝜃

Fonte: Chapman (2013)


Princípios Gerais de Funcionamento
• A espira rotaciona com uma velocidade angular ω o ângulo da espira
aumentará diretamente com tempo:

𝜃 = 𝜔𝑡

• E a velocidade linear ou tangencial v tem relação com o raio do


circulo imaginário formado pela espira e coma velocidade angular:

𝑣 = 𝜔𝑟
Princípios Gerais de Funcionamento
• Substituindo na equação da tensão induzida e a área da espira A = 2rl:

𝑒𝑖𝑛𝑑 = 2𝑟𝜔𝐵𝑙 sen 𝜔𝑡 = 𝐴𝐵𝜔 sen 𝜔𝑡

• O fluxo magnético que transpassa a espira Φ = BA, então:

𝑒𝑖𝑛𝑑 = 𝜙𝑚𝑎𝑥 𝜔 sen 𝜔𝑡

• A equação final remonta a uma tensão induzida alternada gerada por


um gerador eletromecânico simples;
Princípios Gerais de Funcionamento
• Além da tensão induzidas as máquinas rotativas apresentam
conjugado devido às forças envolvidas durante a rotação;
• Assumindo que a espira imersa em um campo magnético esteja
posicionada com um ângulo θ e nesta espira circula uma corrente
elétrica i;

𝐹 = 𝑖 𝑙 𝑥 𝐵 = 𝑖𝑙𝐵 sen 𝜃

τ = 𝐹 𝑥 𝑟 = 𝐹𝑟 sen 𝜃

Fonte: Chapman (2013)


Princípios Gerais de Funcionamento
• As forças que promovem a rotação estão em sentidos opostos com
intensidade nos segmentos ab e cd:

𝐹𝑎𝑏 = 𝐹𝑐𝑑 = 𝑖𝑙𝐵

• O torque induzido na espira será:

𝜏𝑖𝑛𝑑 = 𝐹 𝑥 𝑟 = 𝜏𝑎𝑏 + 𝜏𝑏𝑐 + 𝜏𝑑𝑐 + 𝜏𝑑𝑎

𝜏𝑖𝑛𝑑 = 𝐹 𝑥 𝑟 = 𝑟𝑖𝑙𝐵 sen 𝜃𝑎𝑏 + 𝑟𝑖𝑙𝐵 sen 𝜃𝑎𝑏 = 2𝑟𝑖𝑙𝐵 sen 𝜃


Princípios Gerais de Funcionamento
• Se existe corrente na bobina pela Lei de Lenz essa corrente criará um
campo magnético;
• O campo magnético criado na espira pode ser definida por:

𝜇𝑖
𝐵𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎 =
𝐺

• Em que G é um fator dependente da geometria da espira e a área da


espira A = 2rl;
Princípios Gerais de Funcionamento
• Então, substituindo o resultado anterior na equação do torque:

𝐺𝐵𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎
𝜏𝑖𝑛𝑑 =𝐴 𝐵𝑆 sen 𝜃 = 𝑘𝐵𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎 𝐵𝑠 sen 𝜃
𝜇

𝜏𝑖𝑛𝑑 = 𝑘(𝐵𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎 𝑥 𝐵𝑆 )

• A equação resultante denota o torque eletromagnético relativo a um


motor eletromecânico simples;
Conceitos Elementares
• O funcionamento das máquinas rotativas é baseado na conversão
eletromagnética de energia;
• De acordo com Fitzgerald e Kingley (2014), a conversão
eletromagnética de energia ocorre quando surgem variações no fluxo
magnético decorrentes do movimento mecânico;
• As tensões elétricas em máquinas rotativas são geradas em seus
enrolamentos quando estes realizam movimento de rotação com
relação ao um campo magnético;
• Quando o campo magnético variável circula, mecanicamente,
próximo aos enrolamentos;
• Ou ainda quando o circuito magnético é projetado para variar a
relutância com o movimento do rotor;
Classificação das Máquinas Rotativas
• As máquinas rotativas são divididas em Geradores e Motores elétricos
sejam eles CC ou CA;
• As máquinas CA podem ser classificadas de acordo com a velocidade de
rotação em:
• Máquinas Síncronas;
• Máquinas Assíncronas ou de Indução;

• As máquinas CC podem ser classificadas de acordo com a ligação das


bobinas de campo e de armadura;
• Motor ou Gerador Série;
• Motor e Gerador Shunt;
• Motor e Gerador Composto;
Máquinas Síncronas
• As máquinas síncronas podem ser classificadas em Motores
Síncronos e Geradores Síncronos;
• A frequência do sinal gerado pelo gerador síncrono ou a velocidade
de rotação de um motor síncrono devem ser praticamente constantes
durante o funcionamento;
• Ou seja, a velocidade de rotação e a frequência da rede elétrica
aplicada à máquina estão sincronizadas;
Geradores Síncronos
• O gerador síncrono é a máquina elétrica rotativa que converte energia
mecânica de rotação em energia elétrica com sinal alternado de
frequência fixa dependente da velocidade de rotação do rotor;
• No rotor é gerado um campo magnético praticamente constante e
uma máquina motriz primária produz o campo magnético girante na
máquina;
• Este campo girante apresentam fluxo variável no tempo e corta o
enrolamento do estator produzindo uma tensão induzida,
geralmente, trifásica no enrolamento de armadura;
Geradores Síncronos
• Segundo Chapman (2013), em caso de o enrolamento de campo
constituído como um eletroímã a excitação pode ser realizada de dois
modos:

• A partir de uma fonte CC externa, forneça potência CC para o rotor com o


conjunto de escovas e anéis coletores;
• Ou a partir de uma fonte CC especial montada diretamente no eixo do gerador
com excitatriz CA e circuito retificador dispensando o conjunto anéis coletores
e escovas;

• Outra alternativa é a aplicação de uma Excitatriz Piloto que é um


pequeno gerador CA montado no eixo do rotor responsável pela
produção de energia para o enrolamento de campo principal;
Geradores Síncronos

Fonte: Chapman (2013)


Geradores Síncronos
• De acordo com Chapman (2013), a posição do campo magnético de
um gerador síncrono aponta em qualquer direção na qual o rotor foi
posicionado;
• A taxa de rotação dos campos é relacionada com a frequência do sinal
alternado gerado no estator:

𝑛𝑚 𝑃
𝑓=
120

• Em que f é a frequência da rede, nm a velocidade mecânica do campo


magnético ou campo girante e P o número de polos no enrolamento
do rotor;
Geradores Síncronos
• A tensão induzida em cada fase do gerador síncrono pode ser
calculado por:

𝐸𝐴 = 2𝜋𝑁𝑐 𝜙𝑓 = 𝐾𝜙𝜔

• A tensão gerada tem relação direta com o fluxo magnético criado no


enrolamento de campo do rotor;
Geradores Síncronos
• Desse modo:

Fonte: Chapman (2013)


Geradores Síncronos
• A tensão gerada diretamente no estator da máquina síncrona não
representa a tensão utilizada no gerador devido a perdas resultantes
do processo de conversão eletromecânica:

• Distorção do campo magnético no entreferro denominada reação de


armadura;
• Autoindutância das bobinas da armadura;
• Resistência das bobinas de armadura;
• Efeitos do formato dos polos do rotor;
Geradores Síncronos
• Admitindo a ocorrência das perdas relativo a resistência e a
indutância das bobinas de armadura a fase do gerador pode ser
representada por um circuito equivalente:

ሶ = 𝐸𝐴1
𝑉𝜙1 ሶ − 𝐼𝐴1ሶ 𝑗𝑋𝑠 + 𝑅𝐴

Fonte: Chapman (2013)


Geradores Síncronos
• A reatância Xs denominada Reatância Síncrona é a soma das
reatâncias referidas a autoindutância da armadura e a da provocada
pela reação de armadura;
• Geralmente, o gerador síncrono é trifásico e apresenta três
enrolamentos que geram tensões defasadas de 120° elétricos;
• Então, a tensão trifásica terminal pode ser relacionada por:

𝑉𝑇 = 𝑉𝐿 = 3𝑉𝜙
Geradores Síncronos
• O gerador converte energia mecânica em energia elétrica a partir de
uma máquina motriz que deva ter velocidade constante
independentemente da potência demandada;
• Nem toda a potência mecânica aplicada à maquina é convertida em
energia elétrica, novamente, devido a perdas durante o processo de
conversão;
• A potência convertida pelo gerador pode ser determinada por:

𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 = 𝜏𝑖𝑛𝑑 𝜔𝑚 = 3𝐸𝐴 𝐼𝐴 cos 𝛾


Geradores Síncronos
• As potências ativa e reativa captada diretamente nos terminais do
gerador síncrono será:

𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 3𝑉𝜙 𝐼𝐴 cos 𝜃

𝑄𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 3𝑉𝜙 𝐼𝐴 sen 𝜃

• Para efeitos de análise a reatância síncrona é muito maior que a


resistência de armadura e pode ser ignorada;
Geradores Síncronos
• Partindo do modelo equivalente do gerador síncrono o diagrama
fasorial desconsiderando os efeitos da resistência de armadura será:

𝑂𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑠𝑒𝑔𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑏𝑐:

𝐸𝐴
sen 𝛿 = 𝐼𝐴 cos 𝜃 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜
𝑋𝑠

𝐸𝐴
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 3𝑉𝜙 sen 𝛿
𝑋𝑠

Fonte: Chapman (2013)


Geradores Síncronos
• A potência máxima fornecida pelo gerador síncrono será quando o
Ângulo de Conjugado da Máquina (δ) for igual a 90°;

𝐸𝐴
𝑃𝑀𝑎𝑥 = 3𝑉𝜙
𝑋𝑠
Motores Síncronos
• O motor elétrico é a máquina que converte energia elétrica em
energia mecânica;
• Em um motor síncrono a corrente de campo IF do enrolamento de
campo produz um campo magnético BR em regime permanente;
• Uma fonte de tensão trifásica é aplicada no enrolamento de
armadura do estator criando um campo magnético girante variável
B S;
• O campo gerado no rotor pela corrente de campo tenderá a se alinhar
com o campo girante do estator;
• A tendência constante de alinhamento magnético do enrolamento de
campo provocará um torque sobre o eixo do rotor;
Motores Síncronos

Fonte: Chapman (2013)


Motores Síncronos
• Para o motor elétrico síncrono a velocidade está relaciona com a
frequência do sinal alternado aplicado no estator:

120𝑓
𝑛𝑚 =
𝑃

• Em que f é a frequência da rede, nm a velocidade mecânica do campo


magnético ou campo girante e P o número de polos no enrolamento
do rotor;
Motores Síncronos
• Fisicamente, o motor síncrono é igual a gerador síncrono o que
permite a equivalência das equações de velocidade, potência e
torque para ambas as máquinas;
• O circuito equivalente é o mesmo exceto pela direção do fluxo de
corrente de armadura:

ሶ = 𝐸𝐴1
𝑉𝜙1 ሶ + 𝐼𝐴1ሶ 𝑗𝑋𝑠 + 𝑅𝐴

Fonte: Chapman (2013)


Motores Síncronos
• A diferença de fase relativa entre o campo magnético girante do
estator e o campo do rotor gera um torque no eixo do motor elétrico
em velocidade constante;
• O diagrama fasorial dos campos magnéticos pode ser representado:

ሶ = 𝑘 𝐵𝑅ሶ 𝑥 𝐵𝐿𝑖𝑞
𝜏𝑖𝑛𝑑 ሶ

𝜏𝑖𝑛𝑑 = 𝑘𝐵𝑅 𝐵𝐿𝑖𝑞 sen 𝛿

Fonte: Chapman (2013)


Motores Síncronos
• De forma análoga ao gerador síncrono, para reatância síncrona muito
maior que a resistência de armadura pode-se determinar que o
torque do motor síncrono é:

𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 𝐸𝐴
𝜏𝑖𝑛𝑑 = = 3𝑉𝜙 sen 𝛿
𝜔𝑚 𝑋𝑠 𝜔𝑚

• Desse modo, o torque máximo induzido no eixo do motor é


conseguido quando a diferença de fase entre o campo do rotor e o
campo líquido for de 90°;
Motores de Indução
• A máquina de indução ou assíncronas podem ser aplicadas também
como geradores e motores elétricos;
• Mas, o geradores assíncronos apresentam muitas desvantagens e são
utilizadas, em grande parte das aplicações, como motores;
• Os motores de indução ou assíncronos são máquinas que a tensão
no rotor é induzida em vez de fornecida por meio de uma fonte CC;
• Esse tipo de motor apresenta, fisicamente o estator muito
semelhante a uma máquina síncrona, mas com um rotor constituído
de forma diferente;
• Construtivamente, o rotor pode ser em Gaiola de Esquilo ou Rotor
Bobinado;
Motores de Indução

Fonte: Chapman (2013)


Motores de Indução
• Uma fonte de tensão trifásica é aplicada aos terminais do estator e
assim como para o motor síncrono o campo criado é um campo
girante BS;
• A velocidade de rotação deste campo magnético é denominada
Velocidade Síncrona dependente da frequência e do numero de
polos da máquina:

120𝑓
𝑛𝑠 =
𝑃
Motores de Indução
• O campo girante corta as bobinas ou os anéis condutores presentes
no rotor criando tensões e correntes induzidas nesta região;

Fonte: Chapman (2013)


Motores de Indução
• Por sua vez, as corrente elétricas induzidas no rotor encontram-se em
atraso com relação a tensão induzida no rotor;
• O rotor produz então um campo magnético BR;

ሶ = 𝑘 𝐵𝑅ሶ 𝑥 𝐵𝐿𝑖𝑞
𝜏𝑖𝑛𝑑 ሶ

Fonte: Chapman (2013)


Motores de Indução
• Um detalhe para o motor de indução é que se o rotor estivesse
girando com a mesma velocidade que a velocidade síncrona não
haveria tensão induzida;
• Sem a tensão induzida no rotor não existe corrente elétrica induzida e
por consequência não existe campo magnético induzido;
• O torque seria nulo e o motor perderia velocidade devido as perdas
mecânicas;
• Desse modo, a velocidade de rotação do rotor deve se aproximar da
velocidade síncrona, mas nunca alcança-la;
Motores de Indução
• A tensão induzida nos condutores do rotor depende da velocidade de
rotação com relação aos campos magnéticos;
• Para Chapman, como o comportamento de um motor de indução de
depende da tensão e da corrente elétrica do rotor, muitas vezes é
mais interessante falar em Velocidade Relativa;
• Um desses parâmetros é a Velocidade de Escorregamento:

𝑛𝑒𝑠𝑐 = 𝑛𝑠 − 𝑛𝑚
Motores de Indução
• A partir dessa velocidade de escorregamento é possível determinar o
Escorregamento;
• O Escorregamento é a relação percentual entre a velocidade de
escorregamento e a velocidade síncrona:

𝑛𝑒𝑠𝑐 𝑛𝑠 − 𝑛𝑚
𝑠(%) = 𝑥 100 = 𝑥 100
𝑛𝑠 𝑛𝑠

𝜔𝑒𝑠𝑐 𝜔𝑠 − 𝜔𝑚
𝑠(%) = 𝑥 100 = 𝑥 100
𝜔𝑠 𝜔𝑠
Motores de Indução
• Um motor de indução opera com a indução magnética entre o estator
e o rotor;
• Segundo Chapman, o motor de indução foi denominado como
Transformador Rotativo;
• Mas, diferente do transformador a frequência da parcela induzida
não é igual a parcela indutora de modo que:

𝑓𝑟𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑠𝑓𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟
Motores de Indução
• Assim como as máquinas síncronas o motor de indução também
apresenta a o seu circuito equivalente;
• O circuito equivalente devido as características de indução é similar
ao circuito real de um transformador monofásico;

Fonte: Chapman (2013)


Motores de Indução
• Partindo desse circuito equivalente a corrente elétrica do motor de
indução pode ser determinada por:

𝑉𝜙
𝐼1 = =
𝑍𝑒𝑞

1
= 𝑅1 + 𝑗𝑋1 + 1
𝐺𝑐 −𝑗𝐵𝑀 +𝑉 Τ𝑠+𝑗𝑋
2 2

Fonte: Chapman (2013)


Motores de Indução
• As potência efetiva utilizada para a indução é a potência relativo ao
campo magnético circulante entre o estator e o rotor denominado
Entreferro;
• A potência de entreferro em termos físicos seria:

𝑃𝐸𝐹 = 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − 𝑃𝑐𝑜𝑏𝑟𝑒−𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 − 𝑃𝑛ú𝑐𝑙𝑒𝑜

• Analisando o circuito o único elemento que consumirá a potência de


entreferro é o resistor R2/s;

3𝐼22 𝑅2
𝑃𝐸𝐹 =
𝑠
Motores de Indução
• As perdas resistivas no rotor vistas pelo lado do rotor será:

𝑃𝐸𝐹 = 3𝐼2 𝑅2

• Logo, a potência mecânica desenvolvida no rotor ser:

3𝐼22 𝑅2 2 2
1−𝑠
𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 = − 3𝐼 𝑅2 = 3𝐼 𝑅2
𝑠 𝑠
Motores de Indução
• Para Chapman (ANO), a potência efetiva utilizada para transformar
em potência mecânica é a potência desenvolvida reduzida das perdas
por ventilação e perdas suplementares:

𝑃𝐸𝐹 = 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 − 𝑃𝐴𝑡.𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑡. − 𝑃𝑠𝑢𝑝𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟𝑒𝑠

• E o conjugado induzido no rotor pode ser descrito por:

𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 1 − 𝑠 𝑃𝐸𝐹 𝑃𝐸𝐹


𝜏𝑖𝑛𝑑 = = =
𝜔𝑚 1 − 𝑠 𝜔𝑠 𝜔𝑠
Motores de Indução
• A relação do torque em relação a velocidade do motor tem a seguinte
característica:

Fonte: Chapman (2013)


Referencias Bibliográficas
• FITZGERALD e KINGSLEY. Máquinas Elétricas - 7ª ed. Editora Mc Graw
Hill, Ano 2014.
• CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas – 5ª ed.
Editora Mc Graw Hill, Ano 2013.

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