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Hemoglobina e Hemoglobinopatias
Docente:
Macia
2022
Indice
1. Introdução........................................................................................................................2
1.1. Objetivos...................................................................................................................2
1.1.1. Geral...................................................................................................................2
1.1.2. Especifico...........................................................................................................2
1.2. Metodologia..............................................................................................................2
2. Gestão..............................................................................................................................3
3. Conclusão......................................................................................................................10
Referencias bibliográficas.................................................................................................11
1. Introdução
A molécula de hemoglobina é essencial à vida. Presente em grandes quantidades no
interior dos eritrócitos, como uma solução condensada (33g dL-1), é sintetizada durante o
processo de maturação dos eritrócitos, sendo responsável pelo transporte do oxigénio aos
tecidos periféricos. Enquanto que, as hemoglobinopatias constituem o grupo de doenças
monogénicas recessivas mais difundido a nível mundial. Têm origem em mutações que
afetam diretamente os genes associados à síntese das cadeias de globina da hemoglobina,
podendo resultar em alterações da sua síntese, onde se incluem as síndromes talassémicas
e a PHHF, ou em mudanças estruturais, como nos casos de drepanocitose.
1.1. Objetivos
1.1.1. Geral
Analisar de forma geral a Hemoglobina e Hemoglobinopatias.
1.1.2. Especifico
Perceber a hereditariedade sanguínea; e,
Descrever a tipologia das hemoglobinas.
Avaliar os grupos sanguíneos.
1.2. Metodologia
A compilação da obra em estudo baseou-se na busca de conteúdos em diversas fontes
com maior enfoque na pesquisa bibliográfica, relatórios que abordam este tema na íntegra
e outros conteúdos bibliográficos eletrónicos em formato pdf como referido (Lakatos &
Marconi, 2010), que abordam amplamente o tema e o manual de normas para publicação
de trabalhos que ajudaram a enriquecer o conteúdo e a estrutura deste trabalho. O mesmo
sendo dividido em 3 partes, a introdução englobando os objetivos e a metodologia, o
desenvolvimento que geralmente sustenta a fundamentação teórica e a conclusão com
seus respetivos referenciais.
2. Hemoglobina
A hemoglobina (Hb) é uma proteína constituída por quatro monómeros, unidos entre si
por ligações não covalentes, numa estrutura quaternária. Cada monómero é constituído
por uma fracção proteica (globina) e por um grupo prostético (heme). A hemoglobina é
formada pela combinação de duas partes, a porção que contém o ferro, o heme, que
confere a hemoglobina a cor vermelha característica e a porção protéica, a globina, que é
uma longa cadeia polipeptídica, constituindo a maior porção da molécula da
hemoglobina.
Sua formação é comandada por genes das células eritroblásticas, onde quatro diferentes
genes codificam quatro diferentes cadeias polipeptídicas, formando a subunidade da
hemoglobina, denominada cadeia de hemoglobina. Por sua vez, quatro dessas cadeias
ligam-se fracamente para formar a molécula completa de hemoglobina.
O ferro do grupo heme está ligado aos quatro átomos de azoto de cada molécula de pirrol
e à histidina proximal da cadeia polipeptídica respetiva. Na desoxi-hemoglobina a 6.ª
ligação de coordenação está desocupada, caso o ferro esteja bivalente, enquanto que na
oxi-hemoglobina se encontra ligado ao oxigénio e na meta hemoglobina à água.
Quando um determinado gene apresenta uma de suas bases nitrogenadas substituída por
outra diferente, resulta na formação de moléculas de hemoglobinas com características
bioquímicas alteradas em relação às hemoglobinas normais (A, A2 e Fetal) e por isso são
denominadas hemoglobinas variantes. As hemoglobinas anormais são aquelas
consideradas variantes, bem como as hemoglobinas normais com alterações quantitativas,
por exemplo: Hb A2 elevada, Hb Fetal elevada e Hb A2 diminuída (NAOUM, 2012).
2.3 Hemoglobinopatias
As hemoglobinopatias constituem um grupo de doenças de caráter genético
caracterizadas pela síntese de cadeias polipeptídicas estruturalmente anormais (variantes
estruturais da hemoglobina, por exemplo, hemoglobina anormal, Hb S) ou diminuição da
síntese de uma ou mais cadeias de globina (talassemias) (Lisot; Silla, 2004).
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