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CENTRO DE EDUCAÇAO TECNOLÓGICA DE TERESINA – CET

FRANCISCO ALVES DE ARAUJO LTDA


FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TERESINA – CET
Disciplina: Hematologia Profa. Dra. Maria das Graças Prianti
Discente: Hendreane Nunes

Estudo dirigido
Hemograma e Eritropoese

1. Descreva sobre a composição e função sanguínea.


O sangue é composto por células e plasma. As células sanguíneas incluem glóbulos vermelhos, glóbulos
brancos e plaquetas. Os glóbulos vermelhos transportam oxigênio, os glóbulos brancos fazem parte do
sistema imunológico e as plaquetas ajudam na coagulação do sangue. O plasma é a parte líquida do
sangue e contém água, proteínas, sais e outros nutrientes. Juntos, esses componentes desempenham
funções vitais no corpo, como o transporte de oxigênio, defesa contra infecções e cicatrização de feridas
2. Descreva evolução e maturação da série eritrocítica.
A série eritrocítica refere-se ao processo de formação e maturação dos glóbulos vermelhos, também
conhecidos como eritrócitos. A evolução da série eritrocítica começa na medula óssea, onde as células-
tronco hematopoiéticas se diferenciam em proeritroblastos. Estes proeritroblastos passam por várias
etapas de maturação, incluindo reticulócitos, antes de se tornarem eritrócitos maduros. Durante a
maturação, as células passam por mudanças morfológicas e bioquímicas, como a perda do núcleo e a
síntese de hemoglobina. Os eritrócitos maduros são liberados na corrente sanguínea, onde
desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio para os tecidos do corpo.
Esse processo é cuidadosamente regulado pelo hormônio eritropoietina e é essencial para manter os
níveis adequados de glóbulos vermelhos no organismo
3. Fale sobre as funções das hemácias.
As hemácias, ou glóbulos vermelhos, desempenham várias funções vitais no corpo. A principal função
das hemácias é transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo e, em troca, transportar
dióxido de carbono dos tecidos de volta para os pulmões, onde é expirado. Isso é possível graças à
presença da hemoglobina, uma proteína rica em ferro que se liga ao oxigênio nos pulmões e o libera
nos tecidos.
Além disso, as hemácias ajudam a regular o pH sanguíneo, mantendo um equilíbrio ácido-base
adequado no corpo. Elas também desempenham um papel na manutenção da pressão osmótica do
sangue, contribuindo para a distribuição equilibrada de água nos tecidos.
As hemácias são essenciais para a saúde e funcionamento adequado do organismo, garantindo que as
células recebam o oxigênio necessário para suas funções metabólicas.
4. Quais são os fatores mais importantes da eritropoiese?
Os fatores mais importantes da eritropoiese, o processo de formação de glóbulos vermelhos, incluem a
presença do hormônio eritropoietina (EPO), que é produzido principalmente nos rins em resposta à baixa
concentração de oxigênio no sangue. A EPO estimula a proliferação e diferenciação das células-tronco
hematopoiéticas na medula óssea, promovendo a formação de novos eritrócitos.
Além disso, a disponibilidade de ferro é crucial para a eritropoiese, pois o ferro é um componente
essencial da molécula de hemoglobina presente nas hemácias. Outros nutrientes, como ácido fólico e
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vitamina B12, também desempenham papéis importantes na síntese de DNA e na maturação das
hemácias.

Condições como hipoxia (baixa concentração de oxigênio), anemia e perda sanguínea podem estimular
a eritropoiese para compensar a deficiência de oxigênio no organismo. O equilíbrio adequado desses
fatores é essencial para a produção saudável de glóbulos vermelhos.

5. O que são reticulócitos e em que fase são encontrados?


Os reticulócitos são glóbulos vermelhos imaturos, ou seja, são as células precursoras dos glóbulos
vermelhos maduros. Eles são encontrados na medula óssea e, em menor quantidade, na corrente
sanguínea. Os reticulócitos representam uma etapa intermediária entre as células-tronco da medula
óssea e os glóbulos vermelhos maduros que circulam no sangue. Sua contagem pode ser útil para
avaliar a produção de glóbulos vermelhos pelo organismo

6. Qual a coloração específica para análise de reticulócitos?


A coloração específica para análise de reticulócitos é a coloração supravital com azul de cresil brilhante.
Essa coloração permite que os reticulócitos, que contêm RNA residual, sejam corados de forma distinta
dos glóbulos vermelhos maduros, facilitando assim a sua identificação e contagem ao microscópio. Essa
técnica é importante para avaliar a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea e para diagnosticar
e monitorar certas condições médicas

7. O que é eritropoietina e em quais órgãos é produzida?


A eritropoietina é um hormônio responsável pela regulação da produção de glóbulos vermelhos, também
conhecidos como eritrócitos. Ela é produzida principalmente nos rins, mais especificamente nas células
intersticiais peritubulares, que são células presentes nos túbulos renais. No entanto, pequenas
quantidades de eritropoietina também podem ser produzidas no fígado.
A eritropoietina desempenha um papel crucial na estimulação da produção de glóbulos vermelhos na
medula óssea. Quando ocorre uma diminuição dos níveis de oxigênio no sangue, como em casos de
anemia ou em altitudes elevadas, os rins detectam essa redução e aumentam a produção de
eritropoietina. Essa substância, por sua vez, estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos
vermelhos, o que ajuda a aumentar a capacidade do sangue em transportar oxigênio pelo corpo.
8. Em que casos encontramos reticulocitose?
A reticulocitose é o aumento na contagem de reticulócitos, ou seja, um aumento na quantidade de
glóbulos vermelhos imaturos na corrente sanguínea. Isso pode ocorrer em diversas situações, tais como:
1. Anemia hemolítica: quando há destruição acelerada dos glóbulos vermelhos, o organismo responde
aumentando a produção de reticulócitos para compensar a perda.
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2. Sangramento agudo: em resposta a uma perda súbita de sangue, o corpo aumenta a produção de
reticulócitos para repor rapidamente os glóbulos vermelhos perdidos.
3. Doenças crônicas: certas condições crônicas, como doenças renais ou hepáticas, podem levar a um
aumento na produção de eritropoietina, o que por sua vez estimula a produção de reticulócitos.
4. Após tratamento com eritropoietina: em casos de anemia tratada com eritropoietina exógena, pode
ocorrer um aumento temporário na contagem de reticulócito
9. Quais são os elementos e nutritivos essências que regulam a produção e maturação das hemácias e
como atuam esses elementos?
Os principais elementos e nutrientes essenciais que regulam a produção e maturação das hemácias
(glóbulos vermelhos) incluem:

1. Ferro: é um componente fundamental da hemoglobina, a proteína presente nos glóbulos vermelhos


responsável pelo transporte de oxigênio. A deficiência de ferro pode levar a uma diminuição na produção
de hemácias e resultar em anemia.
2. Vitamina B12 e ácido fólico: são essenciais para a síntese do DNA, que é necessário para o
desenvolvimento e maturação das hemácias na medula óssea. Deficiências dessas vitaminas podem
levar a anemias megaloblásticas, caracterizadas por hemácias grandes e imaturas.
3. Eritropoietina: embora não seja um nutriente, a eritropoietina é um hormônio crucial na regulação da
produção de glóbulos vermelhos. Ela estimula a proliferação e diferenciação das células precursoras
dos glóbulos vermelhos na medula óssea.
Esses elementos atuam de maneira específica na produção e maturação das hemácias, participando de
processos fundamentais como a síntese de hemoglobina, a formação do DNA necessário para as células
precursoras dos glóbulos vermelhos e o estímulo à produção dessas células pela eritropoietina.

10. Como e onde são absorvidos esses elementos essenciais?


Os elementos essenciais para a produção e maturação das hemácias são absorvidos de diferentes
maneiras e em diferentes locais do trato gastrointestinal.
1. Ferro: a maior parte do ferro é absorvida no intestino delgado, principalmente no duodeno. O ferro
presente nos alimentos pode ser absorvido na forma de íons ferrosos (Fe2+) e é regulado pelo
hormônio hepcidina, que controla a absorção intestinal de ferro e sua liberação a partir das células de
armazenamento.
2. Vitamina B12: a vitamina B12 é absorvida no íleo, a parte final do intestino delgado. Para que a
absorção ocorra, a vitamina B12 precisa se ligar a uma proteína chamada fator intrínseco, secretada
pelas células parietais do estômago.
3. Ácido fólico: o ácido fólico, ou folato, é absorvido em sua forma ativa no intestino delgado,
principalmente no duodeno e no jejuno.
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Esses elementos essenciais são absorvidos através do revestimento do trato gastrointestinal e entram
na corrente sanguínea para serem transportados até os tecidos onde são necessários, como a medula
óssea para a produção de hemácias.

11. Em que fase da maturação do eritrócito tem início a síntese de hemoglobina?.


A síntese de hemoglobina tem início na fase de reticulócito, que é a etapa final da maturação do eritrócito.
Durante a maturação, as células precursoras dos eritrócitos passam por várias etapas, desde a
hematopoiese na medula óssea até a liberação na corrente sanguínea como eritrócitos maduros.

Durante a fase de reticulócito, a célula começa a sintetizar grandes quantidades de hemoglobina, que é
a proteína responsável por transportar o oxigênio no sangue. Conforme o reticulócito amadurece, ele
perde seu retículo endoplasmático e se transforma em um eritrócito maduro, pronto para desempenhar
sua função no transporte de oxigênio.
É importante ressaltar que a síntese de hemoglobina continua ao longo da vida do eritrócito, mas é na
fase de reticulócito que esse processo tem início de forma mais intensa.
12. O que possibilita uma hemácia passar de um vaso de grande calibre para um vaso menos calibroso?
A capacidade das hemácias de passar de um vaso sanguíneo de grande calibre para um vaso menos
calibroso é possibilitada pela sua flexibilidade e capacidade de deformação. As hemácias são células
altamente flexíveis e elásticas devido à sua estrutura especializada.
Quando uma hemácia se aproxima de um vaso sanguíneo com um diâmetro menor, ela pode deformar-
se para se ajustar ao tamanho reduzido do vaso. Essa deformação é possível graças à estrutura das
hemácias, que são células bicôncavas, ou seja, têm uma forma de disco fino no centro com bordas mais
espessas.
À medida que a hemácia passa pelo vaso de menor calibre, ela pode alterar sua forma temporariamente,
tornando-se mais alongada e estreita. Isso permite que ela passe por espaços estreitos entre as células
endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.
Esse processo de deformação e passagem através dos vasos menores é conhecido como diapedese
ou emigração. As hemácias podem realizar esse processo repetidamente à medida que circulam pelo
sistema vascular, permitindo que elas alcancem os tecidos periféricos para fornecer oxigênio e remover
dióxido de carbono.
13. Fale sobre a morfologia do eritrócito quanto ao seu tamanho e coloração em um eritrograma.
No eritrograma, que é parte de um exame de sangue completo, a morfologia do eritrócito é avaliada
quanto ao seu tamanho e coloração. Isso fornece informações importantes sobre a saúde e
funcionamento das células vermelhas do sangue. Aqui estão alguns pontos sobre a morfologia do
eritrócito em um eritrograma:
Tamanho:
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- O tamanho dos eritrócitos é avaliado em termos de volume corpuscular médio (VCM). Eles podem ser
classificados como microcíticos (pequenos), normocíticos (tamanho normal) ou macrocíticos (grandes).
- Os eritrócitos microcíticos podem indicar condições como anemia ferropriva, enquanto os macrocíticos
podem estar presentes em casos de deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico.
- A avaliação do VCM ajuda os profissionais de saúde a identificar possíveis distúrbios relacionados ao
tamanho das hemácias.
Coloração:
- A coloração dos eritrócitos é avaliada em termos de concentração de hemoglobina corpuscular média
(CHCM). Eles podem ser classificados como hipocrômicos (pouca coloração) ou normocrômicos
(coloração normal).
- Eritrócitos hipocrômicos podem indicar anemias, como a anemia ferropriva, nas quais há uma redução
na quantidade de hemoglobina presente nas células vermelhas do sangue.
- A avaliação da CHCM ajuda no diagnóstico e monitoramento de condições relacionadas à
concentração de hemoglobina nas hemácias.
Essas avaliações da morfologia do eritrócito são fundamentais para o diagnóstico e acompanhamento
de distúrbios sanguíneos, permitindo que os profissionais de saúde identifiquem possíveis
anormalidades nas células vermelhas do sangue.
14. O que é poiquilocitose ou pecilocitose? Cite e defina os principais tipos de pecilócitos.
A poiquilocitose, também conhecida como pecilocitose, é uma condição caracterizada pela presença de
eritrócitos com formas anormais no sangue. Essas células sanguíneas apresentam variações na forma
e podem assumir diferentes aspectos, o que pode ser indicativo de diversas condições médicas.

Alguns dos principais tipos de pecilócitos incluem:

1. Drepanócitos: São eritrócitos em forma de foice, que são característicos da anemia falciforme. Essas
células têm uma forma alongada e curvada, o que pode afetar sua capacidade de circular
adequadamente nos vasos sanguíneos, levando a complicações associadas à anemia falciforme.
2. Acantócitos: São eritrócitos com projeções irregulares na superfície, assemelhando-se a espinhos.
A presença de acantócitos pode estar associada a condições como doença hepática ou esplenomegalia.
3. Codócitos: Também conhecidos como alvo ou dardo, são eritrócitos que apresentam uma área
central mais clara, cercada por um anel periférico escuro e uma borda mais clara ao redor. A presença
de codócitos pode estar relacionada a distúrbios hepáticos, talassemias ou deficiência de ferro.
4. Equinócitos: São eritrócitos com projeções pontiagudas e irregulares em sua superfície,
assemelhando-se a ouriços-do-mar. A presença de equinócitos pode estar associada a condições como
insuficiência renal ou envenenamento por veneno de cobra.
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A identificação e classificação dos pecilócitos podem fornecer informações valiosas para o diagnóstico
e monitoramento de diversas condições médicas, permitindo aos profissionais de saúde avaliar a saúde
das células vermelhas do sangue e identificar possíveis anormalidades.

15. Qual a diferença entre plasma e soro?


O plasma e o soro são componentes do sangue, mas têm diferenças importantes em relação à sua
composição e forma de obtenção.
Plasma:
- O plasma sanguíneo é a porção líquida do sangue que permanece após a remoção das células
sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e coagulação.
- Ele é composto principalmente por água, proteínas (como albumina, globulinas e fatores de
coagulação), nutrientes, hormônios, eletrólitos e resíduos metabólicos.
- O plasma desempenha um papel fundamental no transporte de substâncias pelo corpo, na regulação
da pressão osmótica e na coagulação sanguínea.

Soro:
- O soro sanguíneo é o líquido que permanece após a coagulação do sangue. Isso significa que o soro
é o plasma sem as proteínas de coagulação, pois estas se precipitam durante o processo de coagulação.
- Sendo assim, o soro contém água, eletrólitos, nutrientes, hormônios e resíduos metabólicos, mas não
contém as proteínas de coagulação presentes no plasma.
- O soro é frequentemente utilizado em testes laboratoriais para análise de diferentes substâncias
presentes no sangue.
Em resumo, a principal diferença entre plasma e soro está na presença ou ausência das proteínas de
coagulação. Enquanto o plasma contém todas as proteínas presentes no sangue, o soro é o plasma
sem as proteínas de coagulação.

16. Qual o tempo de vida útil das hemácias?


O tempo de vida útil das hemácias, ou glóbulos vermelhos, varia em torno de 100 a 120 dias. Após
esse período, as hemácias envelhecidas são removidas da circulação sanguínea pelo baço e pelo
fígado.
Esse processo de renovação contínua das hemácias é crucial para manter a homeostase no
organismo, garantindo a adequada oxigenação dos tecidos e a eliminação de hemácias envelhecidas
ou danificadas

17. Descreva ou faça um esquema do ciclo de vida da hemácia.


1. Produção: As hemácias são produzidas na medula óssea vermelha, um tecido encontrado no interior
dos ossos. Esse processo é conhecido como eritropoiese.
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2. Liberação: Uma vez produzidas, as hemácias são liberadas na corrente sanguínea e começam a
circular pelo corpo.
3. Circulação: As hemácias circulam pelo sistema circulatório, transportando oxigênio dos pulmões para
os tecidos do corpo e removendo dióxido de carbono dos tecidos para ser eliminado pelos pulmões.
4. Envelhecimento: Ao longo do tempo, as hemácias envelhecem e se tornam menos flexíveis e
eficientes
5. Remoção: As hemácias envelhecidas são removidas da circulação pelo baço e pelo fígado, onde são
destruídas.
6. Reciclagem: Após a remoção, os componentes das hemácias são reciclados pelo organismo. A
hemoglobina é quebrada em bilirrubina, que é processada pelo fígado e excretada na bile. Os restos
celulares das hemácias são degradados e reutilizados na produção de novas células sanguíneas.
7. Reprodução: Para manter a quantidade adequada de hemácias no organismo, o corpo continua
produzindo novas células sanguíneas na medula óssea vermelha.

Esse ciclo de vida das hemácias é essencial para garantir um suprimento contínuo de células sanguíneas
funcionais e manter a homeostase no organismo

18. Qual o objetivo da análise de um hemograma?


A análise de um hemograma tem como objetivo principal avaliar as células sanguíneas, como glóbulos
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Isso permite identificar possíveis anemias, infecções,
distúrbios de coagulação, entre outras condições. O hemograma é uma ferramenta importante para o
diagnóstico e acompanhamento de diversas doenças.

19. Como são determinados os índices hematimétricos?


Os índices hematimétricos são parâmetros utilizados para avaliar as características das células
vermelhas do sangue, também conhecidas como hemácias. Existem três índices hematimétricos
principais: o VCM (volume corpuscular médio), o HCM (hemoglobina corpuscular média) e o CHCM
(concentração de hemoglobina corpuscular média).
O VCM mede o tamanho médio das hemácias e é expresso em femtolitros (fL). Ele é calculado dividindo-
se o volume total das hemácias pelo número total de hemácias presentes no sangue.
O HCM, por sua vez, avalia a quantidade média de hemoglobina presente em cada hemácia e é expresso
em picogramas (pg). Ele é obtido dividindo-se a quantidade total de hemoglobina pelo número total de
hemácias.
Já o CHCM indica a concentração média de hemoglobina em cada hemácia e é expresso em gramas
por decilitro (g/dL). Para calculá-lo, divide-se o valor da hemoglobina pelo valor do hematócrito e
multiplica-se por 100.
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Esses índices são úteis para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de diversas doenças
relacionadas às células vermelhas do sangue, como anemias e outras alterações hematológicas.

20. Quais são as alterações qualitativas observadas nos eritrócitos?


As alterações qualitativas observadas nos eritrócitos, ou seja, nas células vermelhas do sangue, podem
ser indicativas de diferentes condições de saúde. Algumas das alterações qualitativas mais comuns
incluem:
1. Anisocitose: Variação no tamanho das hemácias.
2. Poiquilocitose: Variação na forma das hemácias, podendo apresentar formas irregulares,
espiculadas ou em lágrima.
3. Policromasia: Presença de cor mais azulada nas hemácias, indicando a presença de hemácias
jovens na circulação.
4. Drepanócitos: Células falciformes que podem ser observadas na anemia falciforme.
5. Esferócitos: Hemácias com forma esférica, comumente observadas em algumas condições como a
esferocitose hereditária.
6. Codócitos: Hemácias com formato de alvo, associadas a algumas condições como a talassemia.

Essas alterações qualitativas podem ser identificadas através da análise microscópica do sangue
periférico e são importantes para o diagnóstico e acompanhamento de diversas condições
hematológicas.

21. Como é feita a avaliação quantitativa de leucócitos?


A avaliação quantitativa de leucócitos, ou glóbulos brancos, é realizada por meio de exames de sangue,
como o hemograma completo. Nesse exame, a contagem total de leucócitos é realizada a partir da
amostra de sangue do paciente.
Os leucócitos podem ser contados manualmente em uma câmara de Neubauer, mas atualmente a
contagem é geralmente realizada automaticamente por equipamentos específicos de hematologia.
Além da contagem total, o hemograma completo também fornece informações sobre a quantidade de
cada tipo de leucócito presente no sangue, incluindo neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e
basófilos. Essa análise quantitativa é fundamental para avaliar o estado geral do sistema imunológico e
identificar possíveis desequilíbrios que possam indicar condições como infecções, processos
inflamatórios ou distúrbios hematológicos.

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