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1. Defina anemia.
3. Um paciente com insuficiência renal crônica pode desenvolver anemia, sim ou não? Se sim, justifique.
Sim. Pacientes com insuficiência renal crônica frequentemente desenvolvem anemia devido à diminuição
da produção de eritropoietina pelos rins, o que afeta a produção de novos glóbulos vermelhos na medula
óssea.
A absorção de ferro ocorre principalmente no duodeno e no jejuno. A forma absorvida é o ferro não heme,
que é encontrado em alimentos de origem vegetal e animal.
O ferro é transportado no sangue ligado à transferrina, uma proteína que carrega o ferro para os tecidos
onde é utilizado na síntese de hemoglobina e em outras funções celulares.
A absorção do ferro é um processo intricado que inicia no estômago, onde o ferro não heme da dieta é
convertido em íons férricos. No duodeno e jejuno, ocorre a absorção ativa, convertendo esses íons em
íons ferrosos, que são transportados para as células intestinais pela proteína DMT1. Dentro dessas
células, o ferro é temporariamente armazenado como ferritina antes de ser liberado na circulação
sanguínea, onde se liga à transferrina. Esta proteína transportadora leva o ferro para os tecidos, onde é
utilizado na síntese de hemoglobina e em outras funções celulares. A hepcidina regula esse processo,
assegurando um equilíbrio adequado de ferro no organismo para evitar excessos prejudiciais.
O eritrograma de um paciente com anemia ferropriva é caracterizado por microcitose (eritrócitos menores
que o normal) e hipocromia (diminuição da coloração devido à baixa concentração de hemoglobina).
CENTRO DE EDUCAÇAO TECNOLÓGICA DE TERESINA – CET
FRANCISCO ALVES DE ARAUJO LTDA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TERESINA – CET
Disciplina: HematologiaProfa. Dra. Maria das Graças Prianti
8. Quais outros achados laboratoriais além do hemograma auxiliam no diagnóstico da anemia ferropriva?
Sim, em fases iniciais da anemia ferropriva, pode haver uma coexistência de células normocíticas e
normocrômicas antes que a microcitose e hipocromia se tornem mais proeminentes.
Fadiga, fraqueza, palidez, falta de ar, glossite, entre outros sintomas associados à anemia.
O diagnóstico da anemia perniciosa envolve uma avaliação clínica, exames laboratoriais e, em alguns
casos, procedimentos específicos. O teste principal é a dosagem de anticorpos contra as células parietais
e anticorpos anti-fator intrínseco. Além disso, a análise dos níveis de vitamina B12 no sangue é
fundamental. Estudos endoscópicos, como a endoscopia digestiva alta, podem ser realizados para
verificar alterações no estômago, especialmente na mucosa gástrica.
A principal característica da anemia perniciosa é a deficiência de vitamina B12 devido à falta de fator
intrínseco, uma proteína produzida pelas células parietais do estômago, que é essencial para a absorção
dessa vitamina no intestino delgado. A ausência ou redução do fator intrínseco leva à má absorção de
vitamina B12, resultando em anemia megaloblástica, onde há produção inadequada de glóbulos
vermelhos grandes e imaturos. Além dos sintomas comuns de anemia, a anemia perniciosa pode
apresentar manifestações neurológicas devido aos efeitos da deficiência de B12 no sistema nervoso.