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HEMOGLOBINA

Participantes: Bruna,Hiago,Ketily,Elen
Oque é Hemoglobina?
Hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos
e a responsável pela coloração vermelha do sangue. Essa
proteína, que tem como função o transporte de oxigênio pelo
organismo, pode apresentar-se de diferentes formas, sendo a
hemoglobina A a mais comum em indivíduos adultos.

Uma queda na concentração dos níveis considerados normais


de hemoglobina no sangue causa o que conhecemos como
anemia. Uma concentração elevada, por sua vez, pode causar
o que denominamos de eritrocitose.
Tipos de hemoglobina
A hemoglobina pode ser de diferentes tipos, conforme a sua
composição, estando presente em diferentes quantidades ao
longo da vida. Os valores das hemoglobinas considerados
normais são:

A: representa de 95% a 98% das hemoglobinas em um indivíduo adulto;

A2: representa de 2% a 3% das hemoglobinas em um indivíduo adulto;

F: é predominante durante o período fetal, e sua síntese diminui após o


nascimento. No adulto ela representa entre 0,5% e 1% das hemoglobinas;
Gower 1: hemoglobina presente na fase embrionária;

Gower 2: hemoglobina presente na fase embrionária;

Portland: hemoglobina presente na fase embrionária.


hemoglobina está presenta nas
hemácias de diversos animais,
inclusive no homem. A função
dessa proteína é transportar o
oxigênio dos pulmões para as mais
Função da diversas partes do organismo. O
gás oxigênio que chega até os
hemoglobina pulmões passa para a corrente
sanguínea e se liga aos átomos de
ferro presentes nos grupos heme,
citados anteriormente. Essa ligação
é reversível, assim o oxigênio é
liberado ao chegar aos tecidos.
Alterações nas concentrações de
hemoglobina
Para que o transporte de oxigênio pelas hemácias ocorra de forma adequada, é necessário que a
concentração de hemoglobina nessas células também esteja em níveis adequados. A
concentração considerada normal varia conforme a idade e o sexo.

Quando a concentração se encontra abaixo dos valores tidos como normais, temos as chamadas
anemias. Diversos fatores podem contribuir para que ocorra uma redução nesses valores, como
a carência de determinados nutrientes e alterações genéticas, sendo essa última uma das
causas mais importantes de anemias.

Mutações em genes que codificam a hemoglobina podem desencadear alterações na produção


dessa proteína, acarretando as doenças denominadas hemoglobinopatias. Dentre as
hemoglobinopatias mais comuns, podemos citar a anemia falciforme e as talassemias.
Anemia falciforme

Esse é o tipo mais frequente de hemoglobinopatia, sendo


decorrente de uma mutação que resulta em uma alteração
estrutural da hemoglobina. Essa alteração faz com que a
hemoglobina se polimerize, formando agregados. Como a
hemoglobina é uma proteína presente em grande quantidade
nas hemácias, essa alteração da hemoglobina desencadeia
uma alteração também na forma da hemácia.
Talassemia

Na talassemia a mutação causa uma deficiência na produção


de cadeias polipeptídicas das hemoglobinas, afetando a
síntese de hemoglobina em quantidades normais, o que gera a
anemia.

Ela pode manifestar-se de diferentes formas, como anemias


leves ou formas graves e incompatíveis com a vida. O
tratamento varia conforme a gravidade de cada caso, sendo
realizadas, por exemplo, transfusões sanguíneas regulares.
Eritrocitose
Quando a concentração de hemoglobina apresenta valores acima dos
considerados normais, temos o que se chama de eritrocitose, que pode ter
diversas causas, como:

mutações;

tumores;

tabagismo;

uso de esteroides androgênicos, entre outras.


Uma das manifestações da eritrose é o aumento da viscosidade do sangue,
acarretando uma redução do fluxo sanguíneo. As veias e capilares apresentam-se
distendidos, e ocorre uma redução no transporte de oxigênio. Com isso, o paciente
pode apresentar alguns sintomas, como:

o rompimento desses vasos, levando a sangramentos;

hematúria (presença de hemácias na urina);

fraqueza;

convulsões;

hipertrofia miocárdica;

alterações oculares, como hemorragias na retina, entre outros.

O tratamento consiste na utilização de medicamentos que reduzam a quantidade de


hemácias circulando na corrente sanguínea.
Hemoglobina glicada
A hemoglobina glicada é um conjunto de substâncias formadas a partir da
reação entre a hemoglobina A e algumas moléculas de açúcar. A
hemoglobina glicada é utilizada para a avaliação de glicemia média dos
indivíduos nos últimos 90 dias, aproximadamente, pois a hemoglobina vai
incorporando a glicose livre presente no sangue durante o seu tempo de
vida.

Assim, a dosagem de hemoglobina glicada ajuda tanto no monitoramento


quanto no diagnóstico de diabetes mellitus. Esse método se diferencia de
outros, como a glicemia de jejum, pois este mostra a concentração de
glicose no momento da coleta, já a hemoglobina glicada mostra a
concentração de glicose ao longo de um período maior.

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