Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Hemoglobinopatias
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Sumário
Pollyana Lyra
Hemoglobinopatias. .........................................................................................................3
Defeitos Hereditários das Hemoglobinas.........................................................................5
Alterações Moleculares dos Genes de Globinas. . ........................................................... 10
Hemoglobinas com Alterações Estruturais (Hemoglobinopatias Estruturais). . ............... 11
Defeitos Funcionais das Hemoglobinas com Alterações Estruturais. . ............................ 12
Questões de Concurso................................................................................................... 15
Gabarito........................................................................................................................34
Referências...................................................................................................................35
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 2 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
HEMOGLOBINOPATIAS
Bom, vamos seguir o nosso estudo de hematologia, agora focados em doenças genéticas
que afetam a estrutura ou a produção das moléculas de hemoglobina, as hemoglobinopatias!
Afinal, todo mundo tem defeito, né? Porque não ela? (rsrs)
Partiu?
Antes de mais nada, vale lembrar que as hemoglobinas são formadas por cadeias de po-
lipeptídeos, cuja estrutura química sofre controle genético e qualquer falha no processo de
expressão gênica interfere, portanto, em sua formação.
Bom, sabemos que a hemoglobina é uma proteína presente nas hemácias e ela é capaz de
se ligar a moléculas de oxigênio (O2) e assim transportá-las pelo corpo. É ela quem dá a cor
vermelha ao sangue!
Esse nome, “hemoglobina”, se relaciona a sua estrutura química, pois consiste em uma
proteína de estrutura globular (globina) associada a um grupo heme. Esse grupo tem uma
estrutura anelar chamada porfirina, formada por quatro unidades combinadas com um íon de
ferro (Fe2+).
Vou até repetir aquela imagem que mostrei nas aulas iniciais de hemato para representar
sua estrutura e forma.
www.grancursosonline.com.br 3 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Temos ainda uma condição clínica gerada pela conversão excessiva da hemoglobina em
metahemoglobina, que é incapaz de ligar-se e transportar Oxigênio. A chamada “metahemo-
globina” é formada quando o Ferro da molécula heme é oxidado do estado ferroso (Fe2+)
para o estado férrico (Fe3+). Naturalmente nós já produzimos essa forma de hemoglobina
também, mas dentro de um limite controlado. Algumas substâncias tóxicas, como a anilina e
compostos de nitrogênio, possuem esse efeito formador de metahemoglobina e por isso são
chamados metahemoglobinizantes.
O valor da metahemoglobina normal para adultos sadios é de até 2% e o limite biológico
da exposição é de 5%. Interpretação: a determinação da metaemoglobina está indicada na
avaliação de cianose. A metahemoglobinemia pode ser hereditária ou adquirida.
Bom, todos os problemas ligados à hemoglobina que vimos até agora são causados pela
sua ligação com outras substâncias sem ser o oxigênio ou a sua susceptibilidade ao pro-
cesso de oxidação por agentes tóxicos, mas não é só isso que pode causar algum mal ao
organismo. Outros defeitos da hemoglobina também ocorrem e o mais complicado: eles têm
cunho GENÉTICO.
Defeitos genéticos podem se mostrar de diversas formas:
• Variante estruturais (altera sequência aminoácidos: Exemplo: Anemia Falciforme);
• Talassemias (aumento ou diminuição de uma das cadeias de globina. Exemplo: β-ta-
lassemia);
• Persistência Hereditária da Hemoglobina Fetal (há a produção substancial da cadeia
de γglobina na vida pós-natal – HbF).
Os tipos mais comuns são a hemoglobina A1 (Hb A1), A2 (Hb A2) e F (Hb F). O primeiro
tipo é o mais comum, representando cerca de 97% de toda a hemoglobina encontrada no
nosso corpo. Dependendo da fase da vida, temos um tipo. Veja a seguir uma tabela que de-
monstra essa mudança de padrão a depender da idade:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 4 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Tipos de Hemoglobina
Fonte: Tuasaude
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 5 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Por isso eu falei pra lembrar sempre da falciforme quando for pensar em hemoglobinopa-
tia estrutural.
A origem da alteração é gênica, com PADRÃO AUTOSSÔMICO RECESSIVO e decorrente de
mutação no gene da globina beta, produzindo uma alteração estrutural na molécula.
Presta atenção: PADRÃO AUTOSSÔMICO RECESSIVO! Isso é importante e cobrado em
provas... Você ainda lembra desse conceito?
Padrão Recessivo significa que, para ser afetado por essa doença, uma criança deve her-
dar uma cópia mutante do gene de ambos os pais. Se a criança herda apenas um gene mu-
tante de um pai, então a criança será um portador do gene e não será afetado pela doença.
Padrão Autossômico significa a presença do par de genes num par de cromossomas que
não aquele que determina o sexo, portanto os indivíduos do sexo feminino OU masculino po-
derão ser afetados!
Olha aí uma ilustração que vai te ajudar a relembrar esse conceito! 😊
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 6 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
E o pior nem é isso, o pior é que essas doenças genéticas podem se combinar com outras
anormalidades hereditárias das hemoglobinas, como, por exemplo, a hemoglobina C (Hb C) e a
hemoglobina D (Hb D), resultando nas duplas heterozigoses Hb SC e Hb SD respectivamente.
HEMOGLOBINOPATIA C
Ocorre por mutação na posição 6 do gene da cadeia beta da hemoglobina, ocorrendo substi-
tuição do aminoácido ácido glutâmico pelo aminoácido lisina.
Os indivíduos com hemoglobinopatia C possuem homozigose HbCC. Quando presente apenas
um dos genes alterado, sendo o outro normal, é chamada de Traço C (HbAC).
Pacientes com essa doença apresentam anemia hemolítica e esplenomegalia. Os esfregaços
de sangue periférico possuem presença de microesferócitos e hemácias em alvo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 7 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Hemácia em alvo
Fonte: biomedicinapadrao
A combinação da hemoglobina S com a beta talassemia resulta em Sbtalassemia (“é
proooblema puxando problema”), também conhecida como MICRODREPANOCITOSE.
Isso nem é tão raro assim, sabia? Para você ter ideia, as hemoglobinopatias são a condi-
ção genética mais comum na raça humana. Cerca de 3 a 4% da população mundial é portado-
ra de, pelo menos, um gene anormal da molécula da hemoglobina.
Gente, 3% é muito!
Essa mutação faz com que os eritrócitos sofram polimerização em baixas concentrações
de O2, acarretando mudança, levando à deformidade da hemácia e aumentando a viscosidade
sanguínea com formação de cristais.
Polimerização é a união de vários monômeros. Formação de uma espécie de cadeia, polí-
mero, alterando sua forma, assumindo a forma de foice com manifestações variáveis em seu
portador. A severidade dos sintomas vai sempre depender da quantidade de hemoglobina S
produzida.
Essa polimerização é o ponto de partida molecular da doença falciforme. Depois de repe-
tidos “afoiçamentos”, a célula perde a sua forma bicôncava e torna-se irreversível.
Essa mudança de forma da hemácia, provocada pela polimerização, está associada ao
espessamento da camada íntima dos vasos de pequeno calibre, responsável pela fisiopatolo-
gia da doença falciforme, o que acaba provocando vaso-oclusão em pequenos vasos, enfarte,
lesões de órgãos diversos e episódios de dor.
É triste porque, sem medidas preventivas, 25% das crianças acometidas pela doença fal-
ciforme morrem antes de atingirem cinco anos de idade. No caso das crianças, as principais
complicações secundárias são de caráter infeccioso.
Inclusive, eu já vi isso cair em prova, viu? Sim, porque as complicações em crianças, adul-
tos e idosos obedecem a tendências diferentes entre si! Então guarda aí: COMPLICAÇÕES
SECUNDÁRIAS EM CRIANÇAS FALCIFORMES DECORREM NORMALMENTE DE MANIFESTA-
ÇÕES INFECCIOSAS!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 8 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 9 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Podemos concluir, portanto, que mutações no gene Beta provocam uma repercussão
maior para o organismo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 10 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Mutação de ponto
Substituição de uma base no DNA do gene de globina.
Nesse tipo de patologia, a hemoglobina produzida tem estrutura anormal devido à substi-
tuição de um nucleotídeo no gene de globina.
São diversas variantes, mas a maioria delas é assintomática ou muito rara. As variantes
estruturais que são frequentes e relevantes do ponto de vista clínico são HbS, HbC, HbD, HbE.
As alterações moleculares que dão origem às hemoglobinopatias estruturais são varia-
das, sendo a mais comum a substituição de aminoácidos, resultante da substituição de uma
base no DNA.
Simples substituição de um aminoácido
Esse é o defeito mais simples e mais comum, produzindo a troca de um aminoácido na ca-
deia de globina. Dependendo do local e do tipo de troca, a mudança poderá ser inócua, geran-
do uma hemoglobina sem defeito funcional e sem manifestação clínica, ou poderá ter efeitos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 11 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
variados formando uma hemoglobina instável, uma hemoglobina com afinidade aumentada
pelo oxigênio ou hemoglobinas com alteração da solubilidade ou tendência à cristalização,
como a HbS e a HbC.
Alteração da extensão da cadeia
Mutações do código de término podem produzir cadeias alongadas, como a Hb Constant
Spring associada a um fenótipo talassêmico.
Cadeias de globinas híbridas
O exemplo clássico é representado pelas hemoglobinas Lepore, com uma cadeia híbrida
δ-β. Como sua síntese é muito menos eficiente do que a síntese de cadeias β, esse tem como
consequência um quadro β-talassêmico.
Na prática:
Um teste bastante útil é o da estabilidade térmica, que mede a quantidade de hemoglobina
que precipita no hemolisado quando este é aquecido a 50ºC.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 12 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Metemoglobinas
É aquilo que conversamos no início da aula. Quando o átomo de ferro da hemoglobina é
oxidado da forma de Fe++ para Fe+++, forma-se a metemoglobina, que é incapaz de transpor-
tar oxigênio. Isso é provocado por agentes tóxicos como a anilina e derivados de nitrogênio.
Quando essa forma de hemoglobina se acumula, ela promove uma tonalidade marrom ao
sangue, e o paciente apresenta um aspecto “cianótico”.
Porém, não é apenas em casos de intoxicação que ocorre a formação e acúmulo de me-
tahemoglobina. O acúmulo na verdade ocorre em três circunstâncias:
3. Presença de hemoglobinas M. Essas
2. Raros exemplos
1. Intoxicação hemoglobinas M são defeitos em que
de deficiências
com substâncias a mutação, em geral na bolsa do heme,
congênitas das
que aumentam facilita muito a oxidação irreversível da
enzimas que
a formação de hemoglobina; a hemoglobina recém-
fazem a redução
metemeglobina, sintetizada é oxidada em metemoglobina,
da metemoglobina
como sulfonas e que, por sua vez, não pode mais ser
(como a NADH-
nitritos. reduzida pelos mecanismos enzimáticos
diaforase).
normais.
γ β
Esse processo prossegue após o nascimento, e a substituição é quase total ao redor do
sexto mês de vida. Porém, a substituição nunca é completa, e durante toda a vida adulta per-
manece a produção de pequenas quantidades de HbF, em geral menos de 1% do total.
A pequena quantidade de HbF restante nos adultos está sob controle genético: em al-
gumas famílias, há uma tendência a herdar níveis ligeiramente elevados. Além da situação
descrita acima, há numerosos exemplos de mutações ou deleções do cluster β-símile, que de-
terminam a produção de quantidade moderada ou acentuadamente elevada de HbF durante
a vida adulta.
Essas situações são denominadas Persistência Hereditária daHbF (PHHF) e normalmen-
te são assintomáticas, elas podem ser benéficas quando herdadas concomitantemente com
genes de hemoglobinopatias.
Quanto à distribuição da HbF nos eritrócitos, dividem-se em:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 13 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Bom....
Resumindo o que vimos, podemos dizer que, embora haja variações regionais, determi-
nadas especialmente pela diversidade de origem étnica das populações brasileiras, as anor-
malidades hereditárias de hemoglobina que têm importância clínica no Brasil, pela sua pre-
valência, são:
a) HbS: doença hereditária monogênica mais comum do Brasil, introduzida no país pelo
tráfico de escravos. É encontrada predominantemente (mas não exclusivamente) entre ne-
gros e pardos. No sudeste do país, a prevalência média de heterozigotos em populações mis-
tas é de cerca de 2%, podendo chegar a 6% em populações do nordeste ou em grupos selecio-
nados (como pretos e pardos). A introdução mais ampla da triagem neonatal revela que, no
país todo, nascem anualmente cerca de 200 mil heterozigotos (1:20 nascimentos) e cerca de
3.500 homozigotos. As formas com manifestações clínicas são conhecidas como doenças
falciformes, incluindo a anemia falciforme (a forma homozigótica) e as combinações com
HbC, β-talassemia ou HbD.
b) HbC: também foi introduzida pelas populações de origem africana. A prevalência de
heterozigotos é da ordem de 1%. Sua relevância clínica maior é quando se apresenta em com-
binação com a HbS, dando origem a uma forma de doença falciforme.
c) Talassemias: a prevalência média de β-talassemia no sul e sudeste é da ordem de 1%
na população geral, introduzida principalmente por grandes contingentes de imigrantes do
mediterrâneo (italianos, portugueses, espanhóis, libaneses). Na sua forma homozigótica,
esse defeito em geral origina uma doença de gravidade intensa ou moderada (talassemia
maior ou intermediária), e, quando associada ao gene da HbS, produz uma variante de doença
falciforme chamada HbS/β-talassemia. No nordeste predomina uma forma de talassemia de
origem portuguesa, que na forma homozigótica produz um quadro de talassemia intermediá-
ria. A α-talassemia sintomática é rara no Brasil.
d) Outras: numerosas anormalidades das hemoglobinas foram observadas no Brasil. São
exemplos isolados de uma ou poucas famílias, na grande maioria das vezes, sem maior sig-
nificado clínico.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 14 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IBFC/SESACRE/BIOMÉDICO/2019)
I – As alterações podem ser divididas em estruturais ou de produção.
II – A anemia falciforme é a doença hereditária causada por uma mutação de ponto no gene
da globina beta da hemoglobina, originando uma hemoglobina anormal, denominada hemo-
globina S (HbS).
III – A mutação que ocorre na anemia falciforme é devido à substituição da valina pelo ácido
glutâmico na posição 6 da cadeia beta.
IV – As Talassemias são decorrentes de mutações nos genes das globinas (alfa ou beta),
promovendo redução ou ausência de síntese de uma ou mais das cadeias de globina.
a) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
d) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 15 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Os pacientes com doença por hemoglobina H têm apenas um dos quatro genes α ativo. Como
há menor síntese de cadeias α, ocorre um excesso de cadeias não α que se tetramerizam,
formando a HbH (β4) no adulto ou Hb Bart’s (γ4) no recém-nascido.
Comentando as demais alternativas:
a) Errada. A reduzida disponibilidade de cadeias de globina α ou β, limita o número de molé-
culas completas de Hb por célula, causando microcitose e hipocromia.
c) Errada. A anemia falciforme é uma hemoglobinopatia estrutural, em que a base nitrogena-
da adenina, do códon 6 do gene da globina β, é substituída por timina. Essa mutação resulta
na substituição do resíduo glutamil na posição β6 por um resíduo valil (β6Glu→Val), tendo-se
a hemoglobina S.
d) Errada. Na beta (β)-talassemia, o excesso relativo de cadeias α causa lesão e destruição
das hemácias e eritroblastos.
Letra b.
Dentre as manifestações clínicas da doença falciforme, estão as crises aplásticas, que têm
por característica a queda acentuada dos níveis de hemoglobina, juntamente com a redução
dos níveis de reticulócitos, o que caracteriza insuficiência transitória da eritropoiese. As ca-
racterísticas peculiares do microambiente do rim (reduzidas tensões de oxigênio, pH ácido e
alta tensão osmótica) facilita a ocorrência de falcização e infarto da medula renal, levando à
hematúria e hipostenúria (inabilidade de concentrar a urina). Por isso, o rim é extremamente
suscetível a complicações em pacientes com doenças falciformes.
Comentando as demais alternativas:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 16 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
a) Errada. É causada pela substituição da base nitrogenada adenina por timina no gene da
globina β, codificando o resíduo valil na posição β6 da cadeia em substituição ao resíduo glu-
tamil (β6Glu→Val), tendo-se assim a hemoglobina S (HbS).
b) Errada. As anemias megaloblásticas são resultantes de carência de vitamina B12 e folatos.
A quantidade de folato absorvida quando se usam doses terapêuticas é geralmente suficien-
te para tratar a carência, mesmo quando há defeito de absorção.
c) Errada. As anemias ferroprivas são aquelas causadas por deficiência de ferro.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 17 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
As hemácias em foice estão presentes na doença falciforme, bem como na anemia falciforme.
Comentando as demais alternativas:
a / b) Erradas. A presença de eliptócitos ou ovalócitos ocorre na eliptocitose hereditária, na
deficiência de ferro e na anemia megaloblástica.
c) Errada. As hemácias em alvo podem estar presentes em hepatopatias, nas talassemias,
na hemoglobinopatia C, bem como em indivíduos com mutações que levem à HbC/ βTalas-
semia e HbSC.
e) Errada. A presença de bastões de Auer é patognomônica de diferenciação mieloide dos
blastos leucêmicos.
Letra d.
I – e III – Incorretas. É no braço curto do cromossomo 11 (cluster dos genes β-símiles) que
ocorre a mutação pontual (GAG → GTG) no gene da globina beta, gerando hemoglobina
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 18 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
A anemia falciforme ocorre na homozigose para o gene βs, ou seja, herdou um gene anormal
do pai e outro da mãe. É a forma mais grave das síndromes falciformes e não existe a produ-
ção de hemoglobina A (HbA), predominando a hemoglobina S (HbS). Os níveis de hemoglobi-
na A2 (HbA2) estão normais (2,5%) e há aumento variável da hemoglobina fetal, em geral em
torno de 8%, mas podendo chegar a até 25%.
Certo.
Além das “doenças falciformes” citadas pela alternativa, também pode-se incluir a hemoglo-
bina S-persistência hereditária de hemoglobina fetal (S/PHHF).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 19 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 20 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 21 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
www.grancursosonline.com.br 22 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Considerando os dados dos eritrogramas e os múltiplos aspectos que o tema suscita, julgue
o item que se segue.
Se, no sangue periférico do paciente B, for detectada a presença de numerosos drepanócitos
e de homozigose para hemoglobina S mediante exame de eletroforese de hemoglobina, então
estará caracterizado um caso de anemia falciforme.
Ótima questão para rever características do esfregaço de sangue da anemia falciforme que
apresenta a presença de drepanócitos. Pela comprovação da HbS por eletroforese de hemo-
globina, é feito o diagnóstico. Lembrando que a detecção de uma hemoglobina anormal na
eletroforese exige a confirmação da sua identidade por outro método.
Certo.
Considerando os dados dos eritrogramas e os múltiplos aspectos que o tema suscita, julgue
o item que se segue.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 23 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Na enfermidade por Hb, apenas um gene da globina alfa está ativo e, como há excesso de
cadeias não α, elas se tetramerizam formando a HbH(β4). É um tipo de quadro clínico de alfa-
-talassemia.
Errado.
Ótima questão para rever sobre anemias de produção, nas quais as talassemias se enquadram.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 24 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Nos adultos normais, cerca de 97% da hemoglobina é do tipo HbA, uma proteína composta de
dois pares de cadeias polipeptídicas, denominadas α e β (alfa2β2). A HbA2 (alfa2δ2) representa
apenas cerca de 2,5% do total de hemoglobinas em adultos normais, já que a transcrição do
gene δ é muito pouco eficiente.
Certo.
A Talessemia maior é a forma mais grave (que se denominava anemia de Cooley), dependente
de transfusões, correspondente a homozigotos ou heterozigotos compostos.
Comentando as demais alternativas:
a) Errada. Após a polimerização da hemoglobina S, em condições de baixa tensão de O2, as
hemácias têm alteração na forma (forma de foice), se tornando fragilizadas. Inclusive há libe-
ração intravascular de hemoglobina.
b) Errada. Na talassemia alfa, há redução ou ausência da síntese da cadeia de globina α.
c) Errada. A crise esplênica é uma manifestação clínica da anemia falciforme, que geralmente
torna-se menos frequente após dois anos de idade.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 25 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
e) Errada. Kernicterus é uma forma de icterícia que surge no recém-nascido com tendência
de produzir alterações neurológicas irreversíveis por impregnação da bilirrubina em áreas do
cérebro. O traço talassêmico são heterozigotos clinicamente assintomáticos para doença
falciforme.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 26 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
www.grancursosonline.com.br 27 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Nas talassemias ocorre uma alteração no código genético que caracteriza a redução ou au-
sência da síntese de um dos tipos de cadeias de globina (α ou β) que formam as hemoglobinas.
Letra c.
www.grancursosonline.com.br 28 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
vida), microcitose e hipocromia com ferro sérico normal (ou às vezes ligeiramente elevado).
Hemoglobinas: aumento da Hb A2 (3,5 a 6,0%), HbF normal ou ligeiramente elevada (< 5%).
Existe uma forma rara em que HbA2 e HbF estão elevadas no heterozigoto. δβ-talassemia: o
heterozigoto não tem aumento da HbA2, porém aumento da HbF de 5-15%.
a) Todas são incorretas.
b) Todas são corretas.
c) Apenas I, II e III são corretas.
d) Apenas I e II são corretas.
e) Apenas IV e V são corretas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 29 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Novamente uma questão para ver como pode ser cobrada o conhecimento da fisiopatologia
da anemia falciforme nas provas de concurso.
Letra b.
O teste avalia a capacidade de os glóbulos vermelhos incorporarem água em seu interior, sem
que ocorra a lise da célula. Para esse teste, é observado aumento da resistência globular na
anemia ferropriva, assim como na talassemia, e há uma diminuição dessa resistência na es-
ferocitose hereditária e esferocitose associada a anemias hemolíticas autoimunes.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 30 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Uma questão de nível fácil, que traz revisão dos conceitos básicos de anemias correlacionan-
do cada termo com o seu significado.
Letra b.
A contagem de reticulócitos indica como está a produção de hemácias pela medula óssea. O
paciente anêmico com a contagem de reticulócitos normal ou reduzida, mostra que o orga-
nismo não está respondendo bem ao quadro de anemia. Quer dizer que não está produzindo
mais hemácias para reverter o quadro, tratando-se de uma anemia hipoproliferatiava.
O RDW indica a variação do tamanho das hemácias e, na anemia ferropriva, pode aparecer
alterado ou normal. Quando a anemia está instalada por algum tempo, haverá predominância
de hemácias microcíticas e o RDW pode não ter alteração. A talassemia é uma anemia hemo-
lítica que exige maior produção da medula óssea e haverá reticulocitose. Os reticulócitos são
ligeiramente maiores que as hemácias, aparecendo no esfregaço corado por Leishman como
macrócitos policromatófilos, o que leva a um maior RDW.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 31 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
Tanto na anemia ferropriva como nas talassemias produzem microcitose e hipocromia A con-
fusão mais comum está entre a talassemia heterozigótica e a confirmação é obtida pela do-
sagem normal de ferro sérico e níveis elevados de HbA2 (4-5%).
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 32 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
O paciente com traço falcêmico apresenta tanto a HbA (hemoglobina do adulto) quanto a
HbS. Esse paciente é portador da alteração de um dos dois genes que codifica a globina β.
Pessoas que são heterozigotos (AS) para esse tipo de mutação terão em torno de 50% de
HbA e 50% de HbS. O indivíduo AA é aquele sem qualquer alteração nos genes que codificam
a hemoglobina tendo a maior porcentagem de HbA (> 90%) na placa de eletroforese. Para
o portador de hemoglobinopatia C (AC), a eletroforese vai mostrar uma banda de migração
mais lenta que a HbA. Na anemia falciforme, os dois genes β carregam a alteração (SS), na
eletroforese não é possível ver a HbA, predominando a produção de HbS, com HbA2 normal e
HbF com aumento variável.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 33 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
GABARITO
1. b
2. b
3. d
4. a
5. d
6. d
7. C
8. c
9. d
10. b
11. d
12. C
13. E
14. b
15. E
16. C
17. d
18. d
19. d
20. b
21. c
22. b
23. d
24. b
25. c
26. b
27. b
28. c
29. e
30. c
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 34 de 36
HEMATOLOGIA
Hemoglobinopatias
Pollyana Lyra
REFERÊNCIAS
VERRASTRO, Therezinha; et all. Hematologia e hemoterapia. São
http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v29n3/v29n3a06.pdf.
http://www.orlandopereira.com.br/clipping/Interpreta%C3%A7%C3%A3º%20do%20Leuco-
grama.pdf.
Pollyana Lyra
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 35 de 36
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LAISE DUANNE GOMES DA SILVA - 04137187517, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.