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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS


CURSO DE LICENCIATURA QUÍMICA
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA
PROFESSOR: DRA. MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES CAVALCANTI
LIBERATO

HEMOGLOBINA DO EMBRIÃO E DO FETO

JAMYLLE KÉVINA RODRIGUES MOREIRA

FORTALEZA – CE
2022
RESUMO
Neste trabalho analisamos os aspectos fisiológicos do desenvolvimento da
hemoglobina embrionária e fetal através dos resultados encontrados. Além de
alguns fatores genéticos que associa a anemia falciforme. 
Os estudos resultam em consequência de fatores biológicos distintos
relacionados com o desenvolvimento intra-uterino, refletindo a maturidade ou
imaturidade deste sistema.
1. INTRODUÇÃO 

Uma proteína que reside no interior das hemácias com a finalidade


transportar o oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo havendo variações
polipeptídicas nas cadeias obtendo diferentes tipos de hemoglobinas conforme sua
composição.
Produzindo hemoglobinas embrionárias denominadas de Gower 1 e 2 ou
Portland, essas chamadas Gower 1 e 2 podem desaparecer até o segundo mês de
gestação e a Hb Portland pode estender-se até o nascimento porém em quantidades
menores.
Logo após produzir a hemoglobina fetal (Hb F) predominante no feto, hoje
encontra-se apenas esse tipo de hemoglobina sendo diminuída após o nascimento.
Surgindo por volta da quinta semana de gestação e possui uma afinidade com
oxigênio facilitando sua transferência entre a mãe e o feto.
No presente trabalho serão discutidos alguns aspectos importantes de sua
composição envolvendo desde suas características análises e até sua importância
através de avaliações para determinadas doenças
2. REFERENCIAL TEÓRICO 

2.1. Hemoglobinas Embrionárias 


Gower-1 e Gower-2 compreendem uma baixa atração ao oxigênio, aderindo-
se a uma liberação acelerada de oxigênio na fase embrionária inicial. A outra
hemoglobina embrionária que é a Hb Portland, por ter a globina gama na sua
composição, possui afinidade alta com o oxigênio, obtendo sua presença
representativa na passagem do embrião para o feto. (Naoum. P e Naoum A.)

2.2. Hemoglobina Fetal


A hemoglobina Fetal, é de suma importância na fisiologia da distribuição de
oxigênio no decorrer da fase fetal que engloba o ciclo entre o terceiro mês de
gestação até o dia do nascimento. 
Ademais, nos dois primeiros períodos da gestação, os eritrócitos de embriões
humanos obtêm três diferentes tipos de hemoglobinas, são elas: Hb Gower-1 (alfa2\
epsilon2), Hb Gower-2 (zeta2\gama2) e Hb Portland. Esses três tipos são
propriamente da fase embrionária, das quais tem de rápidas alternâncias do
oxigênio com tecidos. Ademais, após o terceiro mês de gestação tornando-se
dispensáveis, já que nessa fase o feto vai necessitar de moléculas de hemoglobinas
que fazem trocas de oxigênio de forma lenta, denominado de hemoglobina é a F.
Por conseguinte as hemoglobinas embrionárias sendo substituídas pela Hb F.
(Naoum. P.).

Naoum P. define a Hemoglobina Fetal da seguinte maneira: 


Esta hemoglobina é sintetizada por um de gene
conhecido por gama, localizado no cromossomo 16, junto
com outros genes que produzem as hemoglobinas A
(gene beta) e A2 (gene delta). Quase todas as pessoas,
ao nascerem, têm 99% da Hb F substituída pela Hb A,
porque esta hemoglobina transporta e transfere o oxigênio
melhor que a Hb F.
2.3. Anemia Falciforme 

De acordo com Rahyssa Rodrigues que é autora da pesquisa e bióloga, há


muitos estudos que apontam a ligação entre Hb F e doença falciforme, dizendo ela
que: O aumento da Hb F está associado ao aumento de sobrevida das hemácias
que são os glóbulos vermelhos, aumento de sobrevida dos pacientes e a diminuição
de casos como a síndrome torácica aguda e outros. 
Por questões de evolução, pessoas com doença falciforme manifestam-se em
maior quantidade de Hb F se comparado com a população geral. Como já
mencionado, a Hb F inicialmente é produzida no terceiro mês de gestação e
predominante no organismo em relação à hemoglobina do adulto (Hb A)
estendendo-se até mais ou menos três meses depois do nascimento. O nível da Hb
F com concentração residual por volta de 1% se estabiliza. Porém, nas pessoas com
doença falciforme, a estabilidade da hemoglobina fetal acontece somente em torno
de 5 anos, além de variável sua quantidade total. Além disso, existem algumas tática
terapêuticas para que ao longo da vida haja um aumento na concentração, como,
por exemplo, o medicamento hidroxiuréia e as transfusões sanguíneas. (SALES R.
2017).
3. CONCLUSÃO 

Tendo em vista o que foi comentado, a hemoglobina fetal, portanto, consiste


num grande inibidor de polimerização. Com isso, evita a falcização do eritrócito.
Ademais, sendo possível identificar os mecanismos genéticos e que aumentam a
Hemoglobina fetal (Hb F), podem ser propostos recursos que elevem essa
hemoglobina.. 
Dentro desse contexto, também estão inseridos em questão a produção de
hemoglobinas variantes dos defeitos genéticos afetando sua estrutura molecular,
desequilibrando as proporções das globinas alfa e beta sintetizadas. Os resultados
encontrados neste estudo evidenciam a necessidade de melhor caracterização dos
perfis de hemoglobina obtidos pelos métodos clássicos e a importância de sua
caracterização molecular.
REFERÊNCIAS 

NAOUM, Paulo. Magias da Hemoglobina (Hb F). Ciências News. São José do Rio
Preto, SP. Disponível em:
https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/Artigos_cientificos/
74%20Magias%20da%20Hemoglobina%20Fetal.pdf. Acesso em: 24, Junho 2022.

NAOUM, Paulo e NAOUM, Alia F. Doenças que Elevam a Concentração da Hb


Fetal. Ciências News. São José do Rio Preto, SP. Disponível em:
https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/Artigos_cientificos/
64%20Doen%C3%A7as%20que%20elevam%20a%20Hb%20Fetal.pdf Acesso em:
24, Junho 2022.

SALES, Rahyssa. Pesquisa identifica fatores geneticos associados


hemoglobina fetal na anemia falciforme. NUPAD, 2017. Disponível em:
https://www.nupad.medicina.ufmg.br/pesquisa-identifica-fatores-geneticos-
associados-hemoglobina-fetal-na-anemia-falciforme/

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