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HEMATOLOGIA
Hemostasia, Coagulação, Distúrbios Vasculares e Plaquetários
Sumário
Pollyana Lyra
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Pollyana Lyra
Nosso sistema hemostático é tão perfeito que temos uma sistemática de formação do
tampão e, ao mesmo tempo, outra que desfaz esse tampão. Afinal, o tampão hemostático ser-
ve para quando ocorre uma lesão e então é necessário “estancar” o sangue. E, quando não há
mais necessidade dele, ocorre a quebra de fibrina, o que chamamos de fibrinólise, e o tampão
é desfeito.
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Endotélio e Plaquetas
A hemostasia normalmente envolve a interação de componentes celulares e proteínas en-
volvidas na formação e na lise do coágulo.
O endotélio que reveste o compartimento vascular é a parede que contribui para a sua na-
tureza anticoagulante, sabia? Juro! Olha só...
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Vale lembrar:
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Tem uma outra forma de lembrar. Transforme os fatores em um ÚNICO NÚMERO: 27.910.
Olha só: os fatores são 2, 7, 9 e 10, FORMANDO O NÚMERO 27.910!
Repita aí mentalmente essa pergunta e a resposta (REPITA 6 VEZES):
Vai por mim, você faz isso e vê magia acontecer na hora da prova!
Agora vamos continuar...
Um fenômeno interno de autoativação do fator XII, entretanto, serve para um teste de labo-
ratório comum, o tempo de tromboplastina parcial ativada (PTT), usada para avaliar a integri-
dade do sistema de coagulação. Esse ensaio é útil para avaliar muitas proteínas da coagula-
ção, mas só ele não descreve a hemostasia fisiológica.
O fator VIII (fator anti-hemofilico), quando ativado a VIIIa, é um cofator para o fator IXa na
ativação do fator X. Sua ausência está associada ao distúrbio hemorrágico mais grave conhe-
cido clinicamente como hemofilia A.
O fator V tem homologia com o fator VIII. Quando ativado em fator Va, serve como cofator
para o fator Xa na ativação do fator II em trombina. O fibrinogênio é uma proteína que não é
apenas o principal substrato para a trombina, mas também a principal molécula de adesão que
atua na agregação plaquetária. Quando há degradação em trombina, forma-se um monômero
de fibrina, que se associa a outros monômeros, para formar um coágulo de fibrina que é esta-
bilizado pelo fator XIII ativado que faz ligações cruzadas com filamentos de fibrina associados.
Vejamos que, quando há deficiências dos fatores VIII e fator IX da coagulação, são distúr-
bios hemorrágicos graves que ocorrem em pacientes que sobrevivem à gestação e ao nasci-
mento. Os raros pacientes com deficiência congênita dos fatores VII, X, V e II da coagulação
em geral não apresentam estados hemorrágicos graves.
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Pronto, já temos um coágulo estável formado para o tampão hemostático. Como dissemos
antes, agora é preciso desfazer esse coágulo. Há uma série de inativadores do coágulo: plas-
minogênio, plasmina, ativador tecidual endógeno do plasminogênio. Eles são responsáveis por
clivar a fibrina, evitando uma coagulação desenfreada do coágulo.
Assim, a plasmina cliva fibrinogênio que são solúveis e denominados produtos solúveis
da degradação do fibrinogênio ou, no caso, da digestão da fibrina pela plasmina, produção de
degradação da fibrina. Isso libera um domínio dímero D-D que indica que primeiro a trombina
foi formada, em seguida, ocorreu a coagulação, o coágulo fez ligação cruzada com o fator VIIIa
e, por fim, houve formação de plasmina, que clivou o coágulo de fibrina insolúvel com ligação
cruzada. Esse é um teste confirmatório para a Coagulação Intravascular Disseminada (CID).
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Pelo resumo, você notou bem claramente que a única coisa que diferencia os dois testes é
a presença de cefalina na amostra, certo?
Nas imagens seguinte, vale para relembrar quais os fatores que são representados por
cada exame, e isso é de extrema importância!
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Há dois tipos de defeitos hereditários das proteínas da coagulação que merecem a nossa
atenção porque vivem aparecendo em provas:
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Essas proteínas são essenciais para um TTPa normal, pois nele é o fator XII que se autoa-
tiva na superfície do tubo de ensaio ou do material particulado de carga negativa no reagente,
que inicia a chamada cascata de reações proteolíticas que leva à formação de trombina in vitro.
Logo, as deficiências do fator XII e cininogênio de alto peso molecular causam um TTPa
muito longo, enquanto a deficiência de precalicreína causa um TTPa pouco prolongado.
As deficiências de fibrinogênio (I) podem prolongar o TAP e o TTPa se a concentração plas-
mática da proteína estiver suficientemente baixa. A afibrinogenemia é autossômica recessiva
que representa a ausência total de fibrinogênio e resulta em um distúrbio hemorrágico grave.
A hipofibrinogenemia é um nível de fibrinogênio abaixo do normal, porém mais brando em san-
gramento. Tanto a afibrinogenemia como a hipofibrinogenemia estão associadas a abortos
recorrentes e hemorragia antes e após o parto.
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Alguns pontos são abordados de forma específica em provas e, por isso, falaremos deles
pontualmente. Vamos lá!
Retração de Coágulo
Retração é a fase final do processo de coagulação e está diretamente ligada à atividade
normal das plaquetas. Reflete, assim, deficiência funcional plaquetária. Este teste é feito me-
dindo-se o tempo que o soro leva para aparecer após ocorrência da coagulação.
Plaquetas
Essa é a primeira hemostasia, chamada primária que citei no início da aula, nela falamos
das plaquetas. A hemostasia é composta por uma sequência de eventos integrados que englo-
bam vasos sanguíneos, plaquetas, fatores de coagulação, anticoagulantes naturais, proteínas
da fibrinólise e seus inibidores. O objetivo da hemostasia é interromper sangramentos prove-
nientes de lesão vascular.
Quando as plaquetas são ativadas, os fosfolípides carregados negativamente são expostos,
oferecendo uma superfície ideal para a associação e a interação de diversos fatores de coagu-
lação, processo que culmina na geração de trombina e de fibrina. As plaquetas contam também
com um sistema canalicular que começa na membrana plasmática e que permite o intercâmbio
de substâncias entre os compartimentos extras e intracelulares. O sistema tubular denso, prove-
niente do retículo endoplasmático, sequestra cálcio, liberando-o na ativação plaquetária.
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Prova do Laço
Essa prova consiste em determinar a fragilidade das paredes capilares e estimar a tendên-
cia à hemorragia. Ajuda a reconhecer a trombocitopenia e é muito usada para avaliação de
quadros de plaquetopenia oriundos de Dengue. Segue o método:
Inicialmente, deve-se desenhar, no antebraço, um quadrado com 2,5 cm em cada lado e
depois seguir estes passos:
1. avaliar a pressão arterial do paciente com o esfigmomanômetro;
2. insuflar novamente o esfigmomanômetro até ao valor médio entre a máxima e a mínima;
3. esperar 5 minutos com o manguito insuflado na mesma pressão;
4. depois de 5 minutos desinsuflar e retirar o manguito;
5. deixar o sangue circular por, pelo menos, 2 minutos. Por fim, deve-se avaliar a quantidade
de pontinhos vermelhos dentro do quadrado na pele para saber qual o resultado do teste.
O resultado da prova do laço é considerado positivo quando surgem mais de 20 pontinhos
vermelhos dentro do quadrado marcado na pele. Porém, um resultado com 5 a 19 petéquias já
pode indicar suspeita de fragilidade capilar.
Hemostasia Primária
A hemostasia primária é aquela que depende do bom funcionamento das plaquetas e suas
relações com o subendotélio e com fatores plasmáticos, como o fator de von Willebrand, que
leva à formação do tampão plaquetário. As doenças causadas pelos distúrbios da hemostasia
primária são as púrpuras, caracterizadas por sangramento em pele — petéquias e equimoses
— e em mucosa — gengivorragia, epistaxe, sangramento de trato gastrintestinal, hematúria ou
menorragia.
As púrpuras podem ser trombocitopênicas, causadas por redução do número de plaque-
tas, determinadas por falta de produção ou por consumo aumentado, de etiologia imunológica
ou não imunológica. Nesses pacientes, observa-se trombocitopenia do sangue periférico e o
exame da medula óssea permite distinguir os defeitos de produção daqueles causados por
aumento de consumo de plaquetas. O quadro de púrpura pode ainda não estar associado a
nenhum defeito de número ou de função de plaquetas, mas de alterações relacionadas à inte-
gridade dos vasos, isto é, as púrpuras vasculares.
Alguns pacientes apresentam sangramento aos pequenos traumas, sem que exista qual-
quer alteração das plaquetas ou de fatores de coagulação. Na verdade, o defeito reside na
parede vascular e pode ser decorrente de vasculite, como a púrpura de Henoch-Schõnlein, mal-
formações vasculares como hemangiomas e telangiectasias ou doenças do colágeno pele,
em geral, uma equimose, como as que ocorrem nas púrpuras por defeitos plaquetários ou nas
trombocitopenias.
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Às vezes, ocorrem lesões hemorrágicas sobrelevadas, que são características das púrpu-
ras associadas a vasculites. É importante ressaltar que esses pacientes não possuem altera-
ção da hemostasia que justifique o sangramento. A investigação laboratorial é normal, a não
ser pela presença de uma prova do laço positiva, eventualmente. Algumas doenças sistêmicas
acompanham-se de lesões purpúricas, que se associam ao quadro clínico geral da doença de
base, tais como lúpus eritematoso sistêmico, poliarterite nodosa, granulomatose de Wergener,
artrite reumatoide e crioglobulinemia.
Trombocitopenia é definida como a contagem de plaquetas abaixo de 150.000/fL, cifra
que é válida desde o recém-nascido até o indivíduo idoso. São muitas e diversas as causas de
trombocitopenia, de forma que o diagnóstico deve se basear em uma pesquisa sistemática
com base na anamnese, exame físico e finalmente nos testes laboratoriais.
Na avaliação laboratorial, o primeiro passo é a confirmação da trombocitopenia, detectada
pelo contador automático de células, com base na análise do esfregaço do sangue periférico,
de preferência realizado na ausência de anticoagulante.
Além da coleta inadequada da amostra, a falsa trombocitopenia pode decorrer da presença
de grumos ou de macrocitose plaquetária que não são reconhecidos pelo contador automático.
A chamada pseudotrombocitopenia é causada pela aglutinação das plaquetas in vitro, indu-
zida pelo anticoagulante EDTA de forma inespecífica, por proteínas plasmáticas, habitualmente
imunoglobulinas da classe IgG. Pode-se repetir a contagem de plaquetas no sangue colhido em
citrato de sódio como anticoagulante, para se obter a contagem real de plaquetas do paciente.
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Fonte: Scielo
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Tempo de Sangramento
A finalidade desse teste é estimar a resposta das plaquetas a uma lesão dos tecidos, a
capacidade de vaso constrição, defeitos adquiridos e congênitos de distúrbios sanguíneos.
Podemos usar os métodos abaixo:
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Pollyana Lyra
Fonte: Reddit
A doença de von Willebrand é uma doença hemorrágica que vive caindo em provas. Essa me-
rece importante atenção, ela é causada por defeitos hereditários na concentração, estrutura ou
função do fator von Willebrand. Os pacientes com essa alteração hemostática representam um
grupo heterogêneo, já que as expressões fenotípicas da doença podem variar em intensidade e
oscilar com o tempo, além de as mutações do fator von Willebrand poderem ter efeitos complexos.
Não existe teste laboratorial de triagem disponível sensível para a detecção da maioria
dos tipos de doença de von Willebrand e com baixa taxa de resultados falso-positivos. Até
há algum tempo, recomendava-se o emprego do Tempo de Sangramento (TS) e do Tempo de
Tromboplastina Parcial Ativada (iTPA). Mas são testes adequados somente para o diagnóstico
das formas graves (DVW tipo 3), apresentando-se normais nas formas leves e nas variantes da
doença de von Willebrand. O TS é um exame inespecífico e sujeito a variações operacionais.
Diferenças de pressão sanguínea aplicada, localização, direção e profundidade da incisão são
fatores que podem alterar seu resultado. Os resultados do PFA-100 têm sido demonstrados
como anormais na maior parte dos pacientes com doença de von Willebrand, mas podem
apresentar valores normais na doença de von Willebrand tipo 1 leve e moderada, e em alguns
pacientes com tipo 2. Quanto ao TTPA, somente estará prolongado nos casos com redução
suficiente do FVHI plasmático.
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O fator von Willebrand, o fator V III coagulante e o fibrinogênio são proteínas marcadoras
de fase aguda e seus níveis plasmáticos podem estar temporariamente elevados por ação do
estresse, exercícios, gestação e contraceptivos contendo estrogênios.
Zago, 2013.
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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA) A coagulação do sangue é um processo dinâmico que envolve proteínas plas-
máticas, lipídeos e íons em uma série de reações bioquímicas e enzimáticas. Quanto a esse
processo, é correto afirmar que:
a) os fatores de coagulação são cisteíno-proteases que circulam no sangue sob a forma inativa.
b) dentre os fatores de coagulação dependentes de vitamina K, pode-se citar o grupo do fibri-
nogênio, que compreende os fatores I, V, VIII e XIII.
c) o fator X, ou fator de von Willebrand, facilita a agregação plaquetária por formar ponte entre
o colágeno subendotelial e as plaquetas.
d) o plasminogênio é um inibidor fisiológico da hemostasia primária.
e) a via comum da cascata de coagulação é aquela em que o fator IIa transforma o fator I
em fibrina.
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Pollyana Lyra
Primeiro ocorre a vasoconstrição (I), em seguida, as plaquetas são acionadas para formar o
trombo (III), os fatores de coagulação (II) são chamados para fazer a reparação do vaso lecio-
nado (IV) e, no fim, ocorre a fibrinólise (V), para desfazer o coágulo.
Letra c.
003. (INÉDITA) A hemostasia normalmente não é acompanhada por, ou não está as-
sociada com:
a) polimerização de moléculas de fibrina plasmática.
b) coagulação sanguínea.
c) espasmo vascular.
d) formação de um tampão de plaquetas.
e) polimerização de lipídios.
A hemostasia primária é acionada pela ativação das plaquetas. A hemostasia secundária cor-
respondente aos fatores da coagulação, que envolve a polimeração de moléculas de fibrina
plasmática, coagulação sanguínea, espasmo vascular, formação de um tampão de plaquetas.
Exceto a polimerização de lipídios.
Letra e.
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I – correta – a hemostasia primária começa com a vasoconstrição local pelas plaquetas, ade-
são e agregação plaquetária formando um tampão plaquetário inicial.
II – correta – a hemostasia secundária é a ativação dos fatores da coagulação que no final tem
a formação de um coágulo que confere a estabilidade do coágulo.
III – correta – A trombocitopenia é a anormalidade mais comum das plaquetas e pode ocorrer
por produção diminuída, destruição por fatores imunes ou tóxicos, consumo, no caso da coagu-
lação intravascular disseminada, sequestro nas esplenomegalias e hepatomegalias ou perda.
Letra e.
a) Errada. O teste de protrombina avalia os fatores II, V, VII e X da via extrínseca e da via comum
da coagulação.
b) Errada. A coleta, o processamento e o armazenamento das amostras para testes de coagu-
lação têm grande interferência no resultado do tempo de protrombina e na relação normatiza-
da internacional. Devem ser coletadas em tudo citratados.
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007. (INÉDITA) Para que se possa verificar a hemostasia sanguínea, foram criados alguns
testes, de modo a possibilitar o isolamento do ponto da cadeia onde existe um problema fisio-
lógico. Sobre os exames de hemostasia, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O anticoagulante a ser utilizado para impedir a coagulação prévia do sangue é o citrato tris-
sódico, que não interfere nas provas de coagulação.
b) O K-TTP mede o tempo de coagulação após a ativação dos fatores de contato e permite
avaliar a via extrínseca da cascata de coagulação.
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c) O TP elevado pode indicar o uso de anticoagulantes orais e serve como parâmetro para o
uso desses anticoagulantes.
d) Pacientes hemofílicos em uso de fator VIII exógeno podem deixar de responder à terapia, o
que leva a um aumento de K-TTP, por desenvolvimento de anticorpo anti-Fator VIII.
e) Doença hepática aguda pode levar a um aumento tanto de TP quanto de K-TTP.
a) Certa. Para o estudo dos fatores da coagulação, usa-se o citrato de sódio, que não interfere
nos fatores.
b) Errada. O k-TTP é o tempo de tromboplastina parcial ativada que mede os fatores intrínse-
cos da coagulação.
c) Certa. O TP (TAP) é o tempo de protrombina que mede o fator da coagulação extrínseco
como o favor VII, ele é usado para avaliar a ação dos anticoagulantes orais, com o cálculo da
normativa internacional.
d) Certa. Pacientes hemofílicos em uso de fator VIII exógeno podem deixar de responder à
terapia, o que leva a um aumento de K-TTP, por desenvolvimento de anticorpo anti-Fator VIII.
e) Certa. Doença hepática aguda pode levar a um aumento tanto de TP quanto de K-TTP, pois
os fatores da coagulação, exceto o fator VII, são formados no fígado.
Letra b.
008. (INÉDITA) A coagulação sanguínea consiste em uma cadeia de reações que tem por
finalidade transformar o fibrinogênio em fibrina. Acerca do processo de coagulação do san-
gue, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a op-
ção correta.
I – Sempre que um excesso de trombina é formado durante o fenômeno da coagulação, existe
tendência para o aparecimento de quantidade exagerada de coágulos, podendo resultar em
uma trombose.
II – O fibrinogênio transforma-se em fibrina após a clivagem, pela trombina, dos pontos de
ligação arginina-glicina.
III – A proteína C é uma glicoproteína dependente de vitamina K, considerada importante regu-
lador fisiológico da quantidade de trombina que se forma no organismo.
A sequência correta é:
a) V, F, V.
b) F, V, V.
c) V, V, F.
d) V, V, V.
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Hemostasia, Coagulação, Distúrbios Vasculares e Plaquetários
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009. (INÉDITA) A hemostasia tem como objetivo principal manter o equilíbrio entre a hemorra-
gia e a trombose por meio dos fatores plasmáticos da coagulação, dos inibidores fisiológicos
da coagulação, dos vasos sanguíneos, do sistema fibrinolítico, dos mecanismos antifibrinolíti-
cos, das células endoteliais e das plaquetas. A respeito da hemostasia, é correto afirmar:
a) Os fatores de coagulação II, VII, IX e X são dependentes de vitamina K.
b) O fator VII é responsável pela ativação da via intrínseca da coagulação sanguínea.
c) A proteína C atua na inativação dos fatores IX e XII.
d) A a2-antiplasmina tem como função a ativação da plasmina, prevenindo a degradação sis-
têmica do fibrinogênio.
e) Na deficiência de vitamina K, o tempo de protrombina (TP) está aumentado, porém o tem-
po de tromboplastina parcial (TTP) é normal, devido à deficiência específica dos fatores II,
VII, IX e X.
010. (INÉDITA) Em relação à hemostasia e coagulação, o fator cuja deficiência não se mani-
festa clinicamente com sangramento é o(a)
a) fibrinogênio.
b) Protrombina.
c) fator anti-hemofífico A (VIII).
d) fator XII.
e) fator X
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a) Certa. As plaquetas fazem parte da hemostasia primária, não se deve esquecer que ocorre
uma vasoconstrição, adesão ao subendotélio vascular, ativação plaquetária e uma agregação
para a formação do trombo plaquetário.
b) Certa. Os precursores plaquetários são os megacariócitos.
c) Errada. As plaquetas são células anucleadas.
d) Certa. A trombopoietina, que é sintetizada no fígado, e em menor proporção, nos rins, aumen-
ta a produção de megacariócitos e a liberação das plaquetas junto aos sinusoides medulares.
Letra c.
012. (INÉDITA) O parâmetro utilizado para avaliar alterações quantitativas e qualitativas das
plaquetas é o tempo de:
a) sangramento.
b) protrombina.
c) tromboplastina parcial ativado.
d) coagulação
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As heparinas não devem ser usadas para exames hematológicos, pois podem causar interfe-
rência. O Fluoreto de sódio não é um anticoagulante, por isso não deve ser usado para esse
fim. O Citrato de Sódio é o mais indicado para ser usado nos estudos da coagulação (hemos-
tasia secundária) e da hemostasia primária.
Letra c.
014. (INÉDITA) Paciente que faz uso de anticoagulante oral (dicumarol) deve ser avaliado pe-
riodicamente, de preferência, em um mesmo laboratório, por meio do(a)
a) teste da prova do laço, que avalia a via extrínseca.
b) contagem de plaquetas.
c) tempo de protrombina (com INR), que avalia a via extrínseca da coagulação.
d) tempo de coagulação, que avalia a via extrínseca.
e) prova de retração do coágulo, que avalia a integridade das plaquetas.
015. (INÉDITA) Os quatro primeiros testes laboratoriais que podem ser solicitados para a
avaliação inicial dos pacientes com suspeita de coagulopatia incluem todas as seguintes op-
ções, EXCETO:
a) contagem de plaquetas.
b) tempo de sangramento.
c) estudos de agregação de plaquetas.
d) TP.
e) TTPa.
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016. (INÉDITA) Paciente do sexo feminino, sem antecedentes familiares e pessoais para san-
gramento, realizou estudo pré-operatório da coagulação.
TTPa – 75 segundos. Controle 34 segundos.
TP – 12 segundos. Controle 12 segundos.
Qual o provável fator deficiente?
a) X
b) V e VII
c) XII
d) II e I
e) XIII
O TTPa avalia a via intrínseca da coagulação, o fator XII é o mais provável de ser deficiente
quando tiver um aumento.
TAP avalia a via extrínseca como o valor VII.
Letra c.
Na presença de tromboplastina, a coagulação dependerá do fator II, X, V e VII, exceto fator VIII.
Letra e.
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020. (INÉDITA) Assinale a opção correta quanto às diversas análises laboratoriais relaciona-
das à coagulação.
a) Os aumentos dos tempos de protrombina, tromboplastina parcial e trombina são as causas
do aumento da capacidade de coagulação e de formação de trombos.
b) O consumo de fatores de coagulação observado em situações de coagulação intravascular
pode levar a distúrbios hemorrágicos detectáveis por testes laboratoriais.
c) A detecção laboratorial de diminuição nas concentrações de fibrinogênio e protrombina in-
dica uma alteração exclusiva da via extrínseca da coagulação.
d) O fator II de coagulação, também chamado de tromboplastina, somente se altera com o
uso de anticoagulantes orais, mantendo-se em valores normais em síndromes hemorrágicas
causadas por doenças infecciosas.
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021. (INÉDITA) O distúrbio grave mais comum associado a fibrinolisinas é a Coagulação Intra-
vascular Disseminada (CID). Nessa patologia, a tromboplastina tecidual ou substâncias des-
conhecidas com efeito semelhante são liberadas na circulação e resultam na deposição de
fibrina e de coágulos de fibrina em numerosos vasos sanguíneos de pequeno calibre, com
consequente depleção do precursor de fibrina no plasma. Sobre as fibrinolisinas, todas as afir-
mativas estão corretas, EXCETO:
a) São enzimas naturais ou adquiridas.
b) Destroem o fibrinogênio, sendo incapazes de agir sobre as fibrinas.
c) Podem ser primárias ou secundárias.
d) A fibrinolisina produzida pode ser chamada de plasmina.
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025. (INÉDITA) Estudos da coagulação são usados para triagem em exames pré-operató-
rios, como coagulograma, ou instrumentos diagnósticos. Sobre isso, considere as afirmati-
vas abaixo.
I – O tempo de protrombina (TP) é empregado para a verificação do mecanismo intrínseco da
coagulação.
II – O tempo tromboplastina parcial ativado (TTPA) é empregado para a verificação do meca-
nismo intrínseco da coagulação.
III – No Lúpus Eritematoso Sistêmico, o fenômeno “LE” pode ser visualizado sob forma de
corpos nucleares homogêneos e livres, células “LE”, que são hemácias, contendo inclusões
citoplasmáticas violáceas, homogêneas.
IV – O tempo de coagulação é utilizado na avaliação da via intrínseca da coagulação.
É correto afirmar que
a) a afirmativa I é falsa.
b) a afirmativa II é falsa.
c) a afirmativa IV é falsa.
d) a afirmativa III é verdadeira.
e) todas as afirmativas estão corretas.
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a) Certa. O tempo de sangramento medido pelo método de Duke avalia as gotas de sangue
presentes em um papel de filtro. Com valores normais de 1 a 3 minutos.
b) Errada. O tempo de protrombina é alterado nas deficiências do fator VII.
c) Errada. O TTPa avalia os fatores da via intrínseca e comum.
d) Errada. A heparina potencializa a ação da antitrombina 3.
Letra a.
a) Errada. Não se deve utilizar heparina como anticoagulante das provas de coagulação.
b) Certa. O EDTA é indicado para hemograma, e o Citrato, para os estudos da coagulação.
c) Errada. O oxalato não deve ser usado para o estudo da coagulação.
d) Errada. A heparina não deve ser usada para o hemograma e o fluoreto não é um anticoagu-
lante para ser usado nos estudos da coagulação.
Letra b.
028. (INÉDITA) A coagulação intravascular disseminada (CIVD) está associada a uma série de
patologias que podem ser divididas em agudas, subagudas e crônicas. Assinale a alternativa
que corresponde a uma característica laboratorial de CIVD.
a) Diminuição do tempo de protrombina (TP) por consumo de fatores de coagulação.
b) Diminuição da concentração de fibrinogênio.
c) Diminuição dos produtos de degradação de fibrinogênio e/ou fibrina.
d) Ausência do D-dímero.
e) Aumento do número de plaquetas.
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029. (INÉDITA) Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) é o teste de escolha para
avaliação da via intrínseca e comum da coagulação e para monitoração do uso de heparina
clássica (não fracionada). O TTPA está prolongado nas seguintes situações:
I – Nas deficiências dos fatores II, V, VIII, IX, X, XI, XII, fibrinogênio, precalicreína e quininogênio
de alto peso molecular.
II – Na presença de inibidores inespecíficos circulantes (ex.: anticoagulante lúpico).
III – Na presença de inibidores específicos (ex.: antifator VIII).
IV – Na disfibrinogenemia, Coagulação Intravascular Disseminada (CID), insuficiência hepática
e na presença de produtos de degradação de fibrina e fibrinogênio.
V – Na deficiência do fator VII da coagulação.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente I, II, III e IV são verdadeiras.
b) Somente I, II e III são verdadeiras.
c) Somente I, II e IV são verdadeiras.
d) Somente II, III e V são verdadeiras.
e) I, II, III, IV e V são verdadeiras.
I – correta – TTPa é aumentado na deficiência destes fatores: II, V, VIII, IX, X, XI, XII, fibrinogênio,
precalicreína e quininogênio de alto peso molecular.
II – correta – O anticoagulante lúpico pode aumentar TTPa sem história de sangramento.
III – correta – Ttpa está aumentada na presença de inibidores inespecíficos.
IV – correta – TTPA pode estar aumentada em todas essas condições.
V – incorreta – O fator VII da coagulação é medido pelo Tempo de Protrombina.
Letra a.
030. (INÉDITA) A avaliação laboratorial das vias da coagulação sanguínea engloba os exames
de tromboplastina parcial ativada (TTPA), que é utilizada como uma medida geral da integrida-
de da via intrínseca e comum, e o tempo de protrombina (TP) é uma medida geral da integrida-
de da via extrínseca e comum. Neste contexto, o exame de TP determina
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031. (INÉDITA) A formação de fibrina é uma das etapas cruciais no processo hemostático e a
formação deste polímero é avaliada em diversos testes de tempo de coagulação. A clivagem
na molécula de fibrinogênio que resulta na formação de fibrina monomérica é promovida pela:
a) Protrombina;
b) Tromboplastina;
c) Plasmina;
d) Trombina.
a) Errada. A protrombina, também conhecida como fator II da coagulação, é uma proteína pro-
duzida pelo fígado e, quando ativada, promove a conversão de fibrinogênio em fibrina.
b) Errada. A conversão ocorre pela ação da protrombinase ou tromboplastina ativa, que hidro-
lisa a protrombina em presença de cálcio com formação de trombina.
c) Errada. Degrada os coágulos de fibrina.
d) Certa. Quando ativada, promove a conversão de fibrinogênio em fibrina para formar a rede
de coágulo.
Letra d.
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a) Deficiências de um ou mais dos fatores que atuam na via extrínseca e comum da cascata
de coagulação podem diminuir significativamente o Tempo de Protrombina (fatores VII, V, X,
protrombina ou fibrinogênio).
b) A contagem de plaquetas é o exame utilizado para determinar a deficiência de fatores de
coagulação, especificamente fibrinogênio e fator X.
c) O tempo de protombina é utilizado para monitorar a terapêutica oral com anticoagulante e
para avaliar as vias extrínseca e comum da cascata da coagulação.
d) O tempo de tromboplastina parcial ativado avalia as vias extrínseca e comum da cascata da
coagulação.
033. (INÉDITA) Dentre os exames citados abaixo, qual está diretamente indicado para a moni-
torização de anticoagulação com cumarínicos?
a) Tempo de protrombina;
b) Tempo de trombina;
c) Tempo de tromboplastina parcial ativado;
d) Tempo de sangramento;
e) Tempo de coagulação.
034. (INÉDITA) Um paciente chega ao hospital com problemas de coagulação sanguínea. De-
pois de realizados os exames laboratoriais necessários, verificou-se que o tempo de protrom-
bina e o tempo de sangramento estão prolongados, mas o tempo de trombina está normal.
Estes resultados são indicativos de que este paciente apresenta deficiência de que fator de
coagulação?
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a) fator V
b) fator III
c) fator IX
d) fator VII
e) fator XI
O tempo de protrombina e tempo de tromboplastina ativado aumentados diz respeito a algum pro-
blema nos fatores comuns da coagulação, dentre eles o citado na questão acima é o fator V, uma vez
que o tempo de trombina está normal; portanto, fatores II e III estão dentro dos valores de referência.
Letra a.
A purpura é uma mancha na pele causada por sangramentos subcutâneos, portanto os exa-
mes relacionados com esse diagnóstico é o tempo de sangramento e a retração do coágulo.
Letra b.
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037. (2012/EEAR/LABORATÓRIO) Assinale Falso (F) ou Verdadeiro (V) nas afirmativas abai-
xo. Em seguida marque a alternativa com a sequência correta.
( ) O tempo de tromboplastina parcial é útil no diagnóstico das deficiências dos fatores da co-
agulação que participam da via intrínseca, em especial os fatores VII e XIII.
( ) O tempo de protrombina aumentado é detectado nas afecções hepáticas.
( ) O anticoagulante utilizado na coleta do material para realização dos exames de TAP e TTP
é o composto do ácido etileno diamino tetra acético.
( ) O tempo de protrombina é utilizado no diagnóstico das deficiência dos fatores da coagula-
ção que participam da via extrínseca, em especial os fatores II,V,VII e X.
a) F-F-V-F
b) F-V-F-V
c) F-F-V-V
d) V-V-F-V
Falso – O TTPa é útil no diagnóstico das deficiências dos fatores da coagulação da via in-
trínseca, XII.
Verdadeiro – O TAP é aumentado nas afecções hepáticas, assim como INR.
Falso – O anticoagulante utilizado para estudos da coagulação é o citrato de sódio.
Verdadeiro – O TAP é utilizado no diagnóstico da via extrínseca, em especial os fatores
II,V,VII e X.
Letra b.
O tempo parcial é dado pela tromboplastina. Mas também pode ser usado o TT (tempo de
trombina) para avaliação da disfibrinogenemia que é mau funcionamento ou ausência do fi-
brinogênio.
Letra d.
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O TAP está relacionado ao fator extrínseco, como fator VII e a via comum como o fator V e X.
Letra c.
O TTPa avalia os fatores da via intrínseca e comum, o único fator que não está presente nesses
citados é o fator XI.
Letra a.
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Conforme já dito, o TAP e K-TTP são avaliações dos distúrbios que podem ser causados pelos
fatores da coagulação, isso diz respeito a nossa hemostasia secundária. A maturação plaque-
tária está relacionada com a nossa hemostasia primária, portanto não envolve os fatores da
coagulação, por isso as alternativas B, D e E estão incorretas. Agora, restou a alternativa A, que
também está incorreta, pois como dito, a via extrínseca mediada pelo fator VII é avaliada pelo
TAP e o K-TTP (TTPa) é mediado pelo fator XII, que é a nossa via intrínseca, portanto a letra C
é a correta.
Letra c.
Para teste de agregação plaquetária, utilizam-se certos agregantes, dentre eles o colágeno,
ristocetina e adrenalina.
Certo.
É feita uma punção na polpa digital e de 15 em 15 segundos, é colhido esse sangue com pa-
pel-filtro até a sua completa cessação. Esse é um dos exames de estudos das plaquetas que
é feito nos laboratórios.
Certo.
044. (INÉDITA) Sobre o fator de von Willebrand, que é uma proteína fundamental na hemosta-
sia, desempenhando papéis importantes tanto na primária como na secundária, na hemosta-
sia secundária, o vWF serve como uma proteína carreadora do fator VII.
O vWF é uma proteína carreadora do fator VIII (oito), e não do fator VII (sete). Na ausência do
vWF, o fator VIII é rapidamente depurado no plasma.
Errado.
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045. (INÉDITA) Sobre o fator de von Willebrand, que é uma proteína fundamental na hemos-
tasia, desempenhando papéis importantes tanto na primária como na secundária, na hemos-
tasia primária, o vWF serve como um ligante da adesividade plaquetária que leva a plaqueta a
unir-se ao colágeno exposto nos locais de lesão vascular.
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048. (2020/EEAR/LABORATÓRIO) Qual técnica não tem por finalidade avaliar a hemostasia?
a) Grupo sanguíneo.
b) Mac Farlane.
c) Lee-White.
d) Duke.
O grupo sanguíneo não avalia a hemostasia primária, como o Mac Farlane, Lee-White e Duke,
que avaliam a hemostasia primária.
Letra a.
a) Errada. A técnica de Ivy consiste em inflar o manguito e fazer três punções no antebraço. A
cada incisão é seca em 30 segundos.
b) Certa. Anticorpo antifosfolipídeo mais comum é conhecido como anticoagulante lúpico e é
uma causa frequente de prolongamento do Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa)
em pacientes sem sangramento ou assintomáticos.
c) Errada. Não é para discernir entre a deficiência do fator da coagulação.
d) Errada. TAP via extrínseca e TTPa via intrínseca.
Letra b.
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GABARITO
1. e 37. b
2. c 38. d
3. e 39. c
4. e 40. a
5. e 41. c
6. d 42. C
7. b 43. C
8. d 44. E
9. a 45. C
10. d 46. C
11. c 47. c
12. a 48. a
13. c 49. b
14. c 50. d
15. c 51. b
16. c
17. e
18. d
19. a
20. b
21. b
22. c
23. a
24. d
25. a
26. a
27. b
28. b
29. a
30. c
31. d
32. c
33. a
34. a
35. b
36. a
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REFERÊNCIAS
FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das principais
doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais / 3. ed. – Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
ZAGO, Marco Antonio; FALCÃO, Roberto Passetto; PASQUINI, Ricardo. Tratado de Hematologia
editores associados Nelson Spector, Dimas Tadeu Covas, Eduardo Magalhães Rego. – São
Paulo: Editora Atheneu, 2013.
MCPHERSON, Richard A.; PINCUS, Matteuw R. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos
laboratoriais. 21 ed. Barueri, SP: Manole, 2012.
BURTIS, Carl A.; BRUNS, David E. Tietz fundamentos de química clínica e diagnóstico molecu-
lar. [editoria] Tradução Francisco Sandro Menezes Rodrigues. 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier,
2016.
Pollyana Lyra
Farmacêutica, Especialista em Farmacologia, Professora Universitária e Analista da Fundação Hemocentro
de Brasília.
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