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HEMOGRAMA
Alterações de hemácias
Hemácias:
Leucócitos:
Plaquetas:
As plaquetas possuem duração média na circulação sanguínea entre três e dez dias e são
fundamentais para formação dos tampões hemostáticos, que tem como função evitar a perda
sanguínea. Grandes variações nos níveis plaquetários podem gerar graves consequências,
desde hemorragias até a formação de trombos, respectivamente, devido à redução da
quantidade de plaquetas (plaquetopenia) ou ao aumento das mesmas (trombocitose),
mostrando-se assim, a importância da contagem de plaquetas e a manutenção de seus níveis.
A contagem de plaquetas pode ser feita através do método de Fônio ou através de automação.
A contagem manual, também conhecida como método de Fônio, é realizada em uma lâmina
com o esfregaço sanguíneo já corado para que, a partir dela seja possível fazer a contagem das
plaquetas levando em consideração a relação entre o número das mesmas e o número de
eritrócitos.
Após ser feiro o esfregaço sanguíneo, leva-se a lâmina até o microscópio lendo na lente de
100x com óleo de imersão.
Depois multiplica esse resultado com o RBW do paciente em milhões e divide por 1000
CP x RBW ( paciente)
1000
Princípio da técnica: contagem manual de plaquetas.
CONTAGEM DE RETICULOCITOS
Indicado para avaliar a capacidade de produção de hemácias da medula óssea e
distinguir anemia relacionada com perda sanguínea ou destruição excessiva de hemácias e
anemia por diminuição da produção de hemácias.
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Material:
Faz-se o esfregaço em lâmina, e a cora com azul de cresil brilhante, leva ao microscópio e
conta-se 10 campos. Logo após faz os seguintes cálculos:
Valor Relativo:
Nº de Reticulocitos encontrado
VR=
10
Valor Corrigido:
VR x HT ( paciente)
VC=
HT (normal )
Valor Absoluto:
VC x RBC ( milhoes)
VA =
100
Indicie de Produção:
VC
IPR=
Tempo de maturação
COAGULOGRAMA
A hemostasia secundária subdividida em via intrínseca (fatores VIII, IX e XI), extrínseca (fator
VII) e comum (X, V, protrombina e fibrinogênio), atua evitando o ressangramento, na formação
de uma rede adesiva de fibrina que consolida o trombo. Alterações que ocorram em uma
destas vias, no que concerne a deficiência de determinado fator, constituem as coagulopatias
hereditárias.
Indicações:
Tempo de Sangria – TS
O tempo de sangramento é o tempo necessário para que um pequeno corte superficial na pele
pare de sangrar. Geralmente é feito por uma lanceta padronizada no lobo auricular (Teste de
Duke), com uma incisão em torno de 1 mm de profundidade, ou na pele do antebraço (teste
de Ivy). O TS depende da hemostasia primária (plaquetas, fator de von Wille-brand), mas
também da integridade vascular cutânea. O valor normal é de 3-7min.
utiliza-se 200μL de cálcio em tubo e leva para aquecer, após coloca-se 100 μL do reagene e 100
μL da amostra sorológica do paciente para aquecer também por 3 minutos, em seguida
adiciona as bolinhas de chumbo no tudo onde encontra-se o reagente + o soro do paciente, em
seguida faz-se o disparo adicionando 100 μL de cálcio no tubo, e mede o tempo e coagulação.
Tipagem Sanguínea
Obtém-se a amostra sanguínea do paciente e a leva para ser centrifugada 5 minutos a 3000
RPM.
Após ser centrifugada coleta-se 100 μL de sangue e adiciona em um tubo com 2 ml de soro
fisiológico, e à leva para centrifuga novamente agora por 1:30 min à 3000 RPM.
Em seguida destaca-se o sobrenadante e adiciona novamente mais 2 ml de Soro fisiológico
e mais uma vez até a centrifuga por 1:30 min à 3000 RPM.
Ao todo são 3 lavagens com SF
No fim das lavagens descarta o sobrenadante, e coleta-se 50 μL e adiciona em 3 tubos
diferentes nomeados como: A, B e RH (ou D). Coloca-se as gotas dos reagentes anti-a, anti-
b e RH em seus respectivos tubos.
Por fim leva-se até a centrifuga à 3000 RPM por 15 segundos e obtemos o resultado.
*Se o tubo A e B derem negativo, ou seja, não houver aglutinação, o resultado será “O”
PCR, ASO & FR
Indicado para inflamação de fase aguda, uma proteína que é produzida no fígado.
A proteína C reativa é uma substância produzida pelo fígado que costuma ter seus níveis
aumentados quando o paciente está passando por condições como processos inflamatórios ou
processos infecciosos. Ela também pode se elevar em casos de doenças reumáticas,
traumatismos ou cânceres, ainda que o paciente não apresente sintomas.
Indicado para inflamação, para identificar a presença da toxina estreptolisina ”O” produzida
pela bactéria Streptococcus Pyogenes
Essas bactérias são responsáveis pelo desenvolvimento de diversas doenças, tais como:
Amigdalite
Escarlatina
Septicemia
Erisipela
Glomerulonefrite
Fator Reumatoide – FR
Usado para investigar a presença de doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide, febre
reumatoide, etc)
COEFICIENTE DE MULTIPLICAÇÃO
PCR: 6mg/L
FR: 8 UI/ml
ASO: 200 UI/ml
Ambos exames são feitos da mesma forma, porém, com reagentes e coeficientes
diferentes, a técnica consiste nos seguintes passos:
20 μL de amostra
20 μL de reagente (especifico)
20 μL de SF
Placa de fundo escuro
A cada vez que faz a diluição no poço, puxa 20 μL e adiciona no próximo poço;
Material:
50 μL de SF
50 μL de amostra
20 μL de reagente
É feito a partir da coleta de uma amostra de sangue, que é processada e avaliada após 1 hora
pelo laboratório com o objetivo de avaliar a velocidade com que as hemácias se separam da
parte líquida do sangue.
O valor normal do VHS no homem é até 15 mm e na mulher até 20 mm. Valores acima do valor
de referência são considerados indicativos de infecção ou inflamação, sendo então necessário
que outros exames como hemograma e dosagem da proteína C reativa (PCR) sejam realizados
para que seja possível identificar com mais precisão a causa da alteração.
Desta forma, o VHS é um exame muito sensível, pois consegue detectar facilmente uma
inflamação, porém é pouco específico, ou seja, não é capaz de indicar qual o tipo, o local ou a
gravidade da inflamação ou infecção que ocorre no corpo. Por isso, os níveis de VHS devem ser
avaliados pelo médico, que irá identificar a causa de acordo com a avaliação clínica e a
realização de outros exames, como o PCR, que também indica inflamação ou hemograma, por
exemplo.
TESTE IMUNOCROMATOGRÁFICO
O mostrador desse tipo de exame possui dois marcadores: controle (C) e teste (T). A
interpretação do resultado leva em consideração o aparecimento de linhas nos marcadores C e
T, indicando se houve ou não reação.
Exemplo de testes:
Beta HCG
HIV
Sífilis
Hepatites B e C
COLORAÇÃO DE LEISHMAN
Sua finalidade é o sistema para coloração de células em esfregaço de sangue periférico, medula
óssea ou para estudo citológico de elementos celulares colhidos por punção, raspagem ou
concentrados celulares de derrames cavitários.
PROCEDIMENTO TÉCNICO: