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CASCATA DE COAGULAÇÃO
HEMOSTASIA Processos responsáveis por manter da fluidez do sangue e prevenir perda em caso de ruptura de vasos.
História familiar:
• Hemofilia: doença hemorrágica
Exame físico:
Primária (fase vascular e plaquetária):
Defeito na cascata de coagulação relacionado com plaquetas ou às células do baço.
• Petéquias/equimoses
• Sangramento imediatamente após trauma
• Sangramento de mucosas
• Compressão local diminui sangramento
Diagnóstico
Adesão plaquetária ao colágeno: 1ª etapa da hemostasia. Ocorre 1-3 segundos após a lesão vascular.
Adesão de proteínas de superfície das plaquetas ao colágeno.
Receptores de adesão são integrinas, que se ligam ao citoesqueleto das plaquetas.
Participa o fator de von Willebrand (FvW), produzido por células endoteliais e megacariócitos.
Função do FvW:
• Mediar a adesão das plaquetas ao subendotélio lesado:
Ponte entre receptores da plaqueta (glicoproteína Ib e IIb/IIIa) e subendotélio lesado.
• Manter os níveis plasmáticos do fator VIII:
FvW liga-se a fator VIII (proteína procoagulante) retardando a sua degradação.
o Ausência do FvW:
▪ Alteração na adesão plaquetária (fase primária da cascata de coagulação)
▪ Degradação precoce do fator VIII (fase secundária da cascata de coagulação)
Secreção plaquetária:
Proteínas contráteis alteram a forma das plaquetas após liberação do conteúdo dos grânulos:
• ADP
• PAF (fator de ativação plaquetário)
• Serotonina (vasoconstritores)
Produção de tromboxano A2 (vasoconstritor) dos fosfolípides de membrana das plaquetas.
Agregação plaquetária:
Formação do tampão plaquetário provisório, suficiente para pequenos vasos.
Agregação das plaquetas é evento de retroalimentação positiva. Mas só ocorre onde há colágeno exposto.
Técnica de Ivy:
• Insuflar uma pressão constante de 40 mmHg com o esfigmomanômetro durante o teste.
• Escolher uma região abaixo da dobra do cotovelo.
• Realizar assepsia do local e fazer três incisões, padronizadas para 1 mm.
• Acionar o cronômetro. A cada 30 segundos, absorver o sangue com um papel de filtro.
TS: drogas (AAS), doença von Willebrand, doenças congênitas ou adquiridas que alterem a função plaquetária.
Prova do laço:
Avaliação da fragilidade capilar.
• Indicado na dengue atualmente.
Técnica:
• Avaliação da pressão arterial máxima e mínima e insuflar o esfigmomanômetro até o valor médio.
• Retirar depois de 5 min em adultos e 3 min em crianças.
• Desenhar um quadrado (2,5 cm x 2,5 cm).
• Avaliar a quantidade de pontos vermelhos presentes.
• Positivo se ≥ 20 em adultos e ≥ 10 em crianças.
Thais Alves Fagundes
Fibrina:
• Formação de fibras de fibrina.
• Formadas a partir do fibrinogênio (presente inativado no plasma, síntese hepática) pela ação da trombina.
Trombina:
• Formação de trombina.
• Formada a partir da quebra da protrombina (presente no plasma), pelo complexo de protrombinase.
o Trombina e complexo de protrombinase: síntese hepática, vitamina K atua como cofator.
o Deficiência de vitamina K (desnutrição, diarreia, úlcera) interferem na cascata de coagulação.
Técnica:
• Amostra é colocada no túbulo, com cálcio, cefalina (tromboplastina parcial) e ativador de sílica.
• Medida do tempo para formação do coágulo.
• Comparar o tempo do paciente com o tempo de referência (25-35 segundos).
Thais Alves Fagundes
Técnica:
• Amostra é colocada no túbulo, com cálcio e tromboplastina.
• Medida do tempo para formação do coágulo.
• Comparar o tempo do paciente com o tempo de referência (11-13 segundos).
o Pacientes que não usam anticoagulante oral devem ser monitorados pelo valor de referência.
o Resultado expresso em segundos, juntamente com o valor do controle normal.